☠︎︎1.5
➪não esqueça do seu votinho
Jimin olhou para seu celular, certificando que estava na casa certa. Duvidando, fitou de novo, desacreditado que aquela era a casa de Jeon. Sua hesitação era certeira, junto ao seu medo por estar tendo algum engano em relação a tudo.
Aproximou mais preciso até o portão e respirou fundo. Com o chiclete em sua boca, jogou fora. Sentia que estava fazendo o certo, contudo estava sendo sua maior loucura já feita, portanto apertou a campainha, sentindo seu receio passar por todo o seu corpo, olhando para os lados vendo uma rua vazia e deserta. Sua mão parecia suada, sentindo uma inquietação passar por seu corpo.
- Park Jimin? - O homem de roupa social, parecendo um porteiro, comunica dentro de uma pequena casa, parecendo um vigia. O garoto anuiu.
- Me mandaram um email nesse endereço. - Justificou, mas o homem parecia não querer se importar por isso, apenas abriu o portão sem encará-lo.
E imediatamente, ao perceber que o homem não iria responder, se calou. Adentrou evitando olhar em volta, mesmo que estivesse em vão. Indubitavelmente aquela área era muito espaçosa, fora do normal. A casa parecia bem mais que uma simples mansão. Tudo cheirava a luxúria e ostentação, até em curto particularidade, parecendo que tudo ao redor foi calculado por cada passo.
Por um segundo, o loiro se perguntou se Jungkook era o verdadeiro dono daquilo tudo, pois se era, não daria para acreditar nem se tivesse o comprovante. Fitou mais em volta sentindo incapaz de não observar a beleza de cada espaço. Tudo parecia milimetricamente limpo e conservado, até as árvores ao redor. Para um homem que tinha em torno de 25 anos, ter uma verdadeira mansão era de invejar qualquer indivíduo.
Seus passos firmes e destinados, com sua mente cogitando se estaria fazendo a melhor decisão, que certamente dizia seguidamente "não". Seus ombros pareciam querer encolher a cada pensamento. Agir por uma escolha não estava sendo compreensível para si, contudo continuou com sua trajetória, sem falhar ou parar. Qualquer um que via, poderia julgar facilmente sua disposição arrebatadora, porém mal sabiam que o garoto estava com sua mente entre em um pequeno colapso de incerteza e insegurança.
- Park? - Uma mulher ruiva foi em sua direção.
Ambos pararam de andar quando finalmente se aproximaram. A jovem garota estava com um leve sorriso em sua face, olhando para o garoto tranquilamente. Ela parecia ser nova e bem cuidada por seu vestimento e rosto. Seu olhar transmitia gentileza e simpatia. Sua postura delicada era admirável e bem reparadora.
- Sim, sou eu. - Proferiu com uma certa dificuldade para prosseguir por reparar tanto na jovem moça.
- Venha comigo. Eu sou a Jennie, a garota que lhe ligou mais cedo e mandou-lhe o endereço pelo e-mail.
E assim anuiu, sendo agora acompanhado por Emma até dentro da casa.
- Irei te ajudar com umas certas peculiaridades relacionadas ao senhor Jeon, para assim tudo sair perfeitamente bem, sem conflito entre dois lados. - Explicou atenciosamente.
- Você é tipo uma...guia? - Jimin parecia confuso em sua fala. A garota sorriu.
- Se quiser pensar de tal forma, tudo bem. - E pela segunda vez ela o olhou. - Mas não há do que se preocupar, eu estou apenas aqui para te orientar para que você e o senhor Jeon tenham um bom convívio.
Ao adentrar na sala, se sentiu tamanho abismado com tudo em volta. Aquilo parecia um museu moderno, parecendo estar tudo em perfeita situação. Tanto a cor da parede, até a pequena moldura, estava bem colocada, como se cada canto fosse feito especialmente para cada enfeite e até mesmo móveis. As enormes janelas em volta deixava tudo iluminado dando ar de suavidade e delicadeza no ambiente.
- Primeiro passo, Park. - Deslizou seu olhar para a garota parada em sua frente. Parou no mesmo instante abruptamente. - Não entre pela a parte da frente, senhor Jeon tem uma certa fúria quando uma pessoa que está se relacionando momentaneamente entre pela a porta principal. Antes era um pouco mais liberal, mas uma vez um garoto ousou em fazer isso justo quando estava com outras pessoas na sala, e isso acabou tornando uma de suas pequenas regras atuais. - Se sentindo surpreso, apenas balançou sua cabeça em concordância. - Irei lhe mostrar a porta que poderá entrar. Vem. - Voltou a caminhar.
Os passos de Jennie pareciam rápidos e destinados, enquanto Park parecia acompanhar a jovem ruiva. A casa era amplamente espaçosa, dando a pensar que em apenas um cômodo daria para duas famílias morar facilmente sem reclamar.
- Você irá entrar por essa porta de vidro. - Aponta um pouco distante de uma porta que parecia ser simples, se não fosse de vidro. - E irá passar por esse corredor - indicou um corredor que começava justamente onde estava a porta. - E vai caminhar até o final do corredor. Encontrará uma escada - Caminhou novamente, mas dessa vez, pelo o corredor que tinha uma janela que demonstrava ser do tamanho da parede em comprimento, iluminando cada canto.
Era notório a forma de como a casa parecia ser iluminada por onde passava. Com cores suaves e decorações que ajudavam na tranquilidade da superfície, estava sendo questionável. Cogitou por um momento qual parte da casa recebia menos luz ou menos acesso sobre.
- Essa escada dá acesso para o andar de cima. Lá você terá um banheiro específico para caso queira tomar um banho quando checar e depois para ir. O banheiro está completo, não vai faltar nada para você dentro do cômodo. - Começaram a subir a escada. - Senhor Jeon tem seu próprio quarto, mas não é lá que você irá ficar. Juntamente com o banheiro que você é livre para usar, há um quarto, na qual ambos irão se divertir quando estiverem na relação íntimas de vocês.
O corredor da parte de cima já continha uma luz artificial, mas, mesmo assim, não perdia sua claridade.
- Esse vai ser o que vocês irão ficar. - Abriu a porta dando espaço para o garoto adentrar.
A dimensão do quarto era, sem dúvida, incomparável com o seu. Tudo parecia estar em ordem. A cama no meio com lençóis branco e bem alinhados, sem uma pequena dobra. Parecia espaçosa e na parede uma lareira desligada.
- Ele irá chegar hoje de viagem. Recomendo que esteja aqui no máximo às dez horas da noite. Você irá dar a volta na casa e entrará onde lhe indiquei, mas não se preocupe, vai ter um segurança que possa te orientar. Venha com roupas simples, de preferência uma camisa e uma calça moletom. Ao entrar na casa, uma governanta irá te levar até aqui, mesmo que você agora saiba o caminho, e não saia do quarto para nada, você vai ter tudo que precisa aqui dentro. Lembre-se, senhor Park, há seguranças por cada canto da casa e fora, para que o senhor Jeon fique em certa proteção, ou seja, eles tem total permissão de algum movimento suspeito de atirar. Espero que saia bem.
Sentindo submerso de tantas informações, piscou algumas algumas vezes os olhos, cogitando se tinha arquivado todas as coisas que foram ditas desde que colocou os pés ali. Fitava a garota curiosamente inquirida qual era a profissão dela dentro da casa. Cada coisa que saia de seus lábios, demonstrava ser automático, como se soubesse o que iria falar ou já estava cansada de dizer tais palavras toda vez.
- Alguma pergunta que queira fazer? Posso te ajudar com alguma coisa, se sinta à vontade.
Suas mãos entrelaçadas uma na outra, vigiava a mulher com o seu semblante inquieto. Seus dedos pareciam brincar em um ritmo de extrema ansiedade. Sua mente parecia querer girar a qualquer momento, com seu estômago revirando junto. Muita coisa tinha que ser processada, e não eram apenas as coisas que Emma dizia, porém tudo que estara acontecendo em sua volta. Divida, acordo e conflito; tudo menos de um mês. Sua vida parecia ter mudado em questão do dia para noite.
- Posso ir ao banheiro? - Engoliu em seco.
- Claro! É aquela porta- Deslizou seu olhar para onde Emma estava apontando.
Andou apressadamente. Fechou a porta. Olhou no espelho encontrando seu rosto pálido e sem vida. Ligou a torneira limpando sua mão e no modo consequente jogou uma quantidade de água em seu rosto. Respirou profundamente fechando seus olhos por um breve segundo, apoiando suas mãos na pia e se sentindo desnorteado.
Sua consciência parecia querer brincar com seu estado, dizendo reiteradamente o quão aquilo era uma loucura. As circunstâncias em cogitar que estava na casa da pessoa que seus pais menos queriam saber, no fundo, o preocupava.
[...]
Estacionou o veículo já para o lado de dentro. Destravou a porta tirando a chave. Suas mãos parecia suar e seu nervosismo escorregava em cada veia de seu corpo. Ele ainda não estaria, cogitou. Como foi dito, era para estar até às dez da noite, ainda eram nove e meia. Fechou a porta do carro sentindo o vento bater em uma certa velocidade em seu corpo, se arrepiando pelo ar gélido.
Ao fundo parecia tudo escuro, com apenas algumas luzes no meio do jardim e campo. Em volta da casa repletas de luzes enriquecendo a beleza que era. Porém, mesmo assim, não podia sentir o medo pelo silêncio, o frio e a escuridão de longe. A única coisa notória era sua respiração regular.
Locomoveu-se cuidadosamente até o fundo, olhando em volta não vendo ninguém por perto. Mordeu seu lábio inferior ainda com a chave na mão. O fundo parecia ter luzes por toda a parte e a dimensão parecia surreal. Observou melhor algumas outras pequenas casas em volta, que pareciam ligar com a mansão, tendo um trio muito bem feitas, com todas a luzes ligadas refletindo sobre a água da piscina.
- Senhor Park? - Olhou para a porta vendo uma senhora olhando atenta. - Pode vir. - Ela abrira mais, dando um pequeno espaço para o garoto passar, e assim faz.
- Me desculpe, eu achei que tinha que esperar algum segurança...
- Venha comigo, Park. - Surpreso, Jimin enruga a testa por a senhora mostrar pouco se importar com sua justificativa antecipada. - Eu sou a governanta que Jennie mencionou. - Ela andava na frente, não se importar em encará-lo. - Me chamo Eunice e sou a que fica em vigia durante a noite. Não sou eu quem fica monitorando a segurança da casa, obviamente, mas estou à disposição para algo que queira comer na ordem do Senhor Jeon e algumas coisas do gênero. - Eles começam a subir a escada vagarosamente.
A mulher parecia ter em torno de seus 45 anos e em boa conservação. A roupa que vestia parecia mais com um uniforme. Sua postura ereto parecendo confiante em cada passo.
- Já tomou banho, senhor Park? - Para no meio do caminho, olhando-o.
- Na verdade, sim. - Anuiu.
- Lavou o cabelo? - Direcionou seu olhar para a cabeça do garoto, deixando-o um tanto desconfortável com a situação que estava passando.
- Sim, lavei meu cabelo. - Proferiu.
Ela voltou a andar
- Lembre-se, depois que vocês terminarem o que tiveram que terminar, senhor Park vai para o quarto em que dorme e você terá que ir embora. Não sei se Jennie tocou sobre esse assunto ou não, mas de qualquer modo, estou fazendo isso por precaução.
Assentindo em cada fala que saia dos lábios da mulher, o loiro a admirava um pouco mais, já que não tinha por onde olhar além de caminhar pelo o corredor que esteve mais cedo. Suas mãos pareciam criar ânimo sozinhas para começar novamente brincar uma com a outra. A casa parecia aquecida, não permitindo que um único vento frio entrasse pelas janelas.
O único som que ecoava por aquele amplo e grande espaço era apenas a voz de Eunice e os seus passos sendo um pouco mais devagar, como estava a fazer no início. Olhou para sua mão tentando se aquietar por seu pequeno nervosismo.
Ele certamente não sabia como iria ocorrer e tampouco o que fazer, mas sabia que tinha que estar lá, deitado, sentado ou em pé, pronto e entregue para ele, como desejar e ansiar. Sentia-se ridículo e inseguro, porém já estava ali, e indubitavelmente não tinha mais volta.
- Ah... - Ela para na porta. - Senhor Jeon já está lá dentro na sua espera. - Seu olhar sério com suas palavras firmes fez o garoto tomar um pequeno e grande susto. Ainda cogitava que teria mais alguns minutos antes de encará-lo face a face.
- Ele já está aí? - Indagou não conseguindo processar de primeira.
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