17.Obrigações
I know nobody knows
Where it comes and where it goes
I know it's everybody's sin
You got to lose to know how to win
Seu amanhecer estava longe de ser agradável. Acordou bem cansada e claramente desesperada devido ao fato de sua mente não deixar o demônio de lado e, para completar, ele já estava de pé.
— Bom dia, minha dama. Dormiu bem? — Ao se sentar, ainda esfregando os olhos, se deparou com o loiro apenas de toalha enrolada no quadril e os longos cabelos lavados e postos em um dos lados do ombro.
"Que inferno, esse demônio é tão... bonito." — Ainda abraçando seus joelhos, você desviou o olhar.
— Sim, o que temos para hoje? — Desconversou. Suas costas estavam acabadas, apesar do sofá ser macio, não era uma cama, e você sempre foi tratada como uma princesa.
— Vejamos, você é meu contrato, minha dama, então vamos passar bastante tempo juntos. Hoje me acompanhará na sala dos pedidos.
— E o que seria isso? — Ele riu por sua pergunta.
— Nada demais, apenas um local onde os outros vêm me vender suas almas em troca de miséria. — Ele sorriu com tanta naturalidade que até soava como uma brincadeira. — Afinal, o dinheiro é isso, não é mesmo?
O demônio tinha razão e você concordou enquanto se levantava.
— Vou mandar uma serva lhe ajudar com os...
— Não. Quero ficar sozinha, apenas te verei no café da manhã. Ou será que você vai surtar com esse pequeno pedido? — Ironizou enquanto o demônio sorria de leve.
— Fique bem bonita, minha dama, apesar de que nua seria perfeito. — Sem dizer uma palavra, você passou por ele, indo até o banheiro, pouco se importando com o fato de que tal forma de agir o deixava ainda mais interessado em você.
[...]
Era inacreditável a quantidade de seres humanos sem bom senso, segundo a sua opinião. Douma estava sentado na mão direita do Buda em uma almofada vermelha típica, e a principal diferença é que esse Buda ficava no chão. Para piorar, você estava no colo dele. Quando o demônio exigiu a sua presença, você até cogitou a hipótese de negar assim que viu o local onde ficaria.
"Tem que se acostumar com minha presença, querida washi no miko, se não como vai sentar em mim?"
Ele havia sussurrado em seu ouvido, te deixando constrangida. Respirando fundo, você sentou no colo dele, tendo a cintura presa, enquanto ele escutava os pedidos, apoiando a cabeça em seu ombro e, de vez em quando, desviava o olhar para o seu busto coberto. Ele sabia o quanto seus seios são macios e o quanto queria estar deitado ali. As horas foram se passando e, com a chegada do almoço, você se levantou, se espreguiçando de leve, e ele sorriu com o leque em mãos.
— Se quiser, posso fazer uma massagem. Pelo visto, o sofá não foi confortável — disse ele, enfiando a destra pela barra do seu vestido e alcançando seu tornozelo direito.
— Não tem um pingo de vergonha, não é mesmo? Estamos em público e, mesmo que não estivéssemos, a resposta seria não.
Você se pôs a andar para longe. Já conhecia as redondezas do castelo, então iria para a cozinha. Porém, só chegou ao primeiro corredor, sendo interceptada por ele. Suas costas bateram na parede com o demônio à sua frente, sorrindo tranquilamente. O indicador esquerdo curvado deixou um rastro frio em seu rosto, e o olhar dele te deu vontade de desviar, mas sabia que, se o fizesse, seria como afirmar que estava nas mãos dele.
— Vamos comer juntos. Ainda tenho muito trabalho por hoje. — Ele te ofereceu a esquerda e você aceitou. Assim, seguiram para a sala de jantar, onde cinco mulheres estavam terminando de pôr a mesa. Ao se aproximar, Douma te soltou, sentando na cabeceira da mesa e tendo os ombros afagados. Ele queria ver sua reação. Os leques foram entregues a uma mulher de fios escuros, enquanto outra servia vinho.
Você mal se sentou ao lado dele quando elas te serviram também e encararam seu rosto bonito. Douma fez com que uma se aproximasse mais e sussurrou algo, fazendo com que ela risse e depois saísse do local.
— Deixe os leques nos meus aposentos, Suki, e mande que limpem ao redor da terma. Acho que aquela grama não é aparada há muito tempo. — As mulheres saíram e você continuou comendo tranquilamente, sem se importar com ele, que só te olhava de canto, mantendo aquela mesma expressão falsa.
— Minha dama deveria agir como elas.
— Se queria uma delas, não devia ter se casado comigo. — A aliança em seu dedo chegava a reluzir.
Ele riu de leve.
— E se eu te disser que não foi minha escolha? — Nesse momento, você parou de comer, tocou na taça com água pela primeira vez e bebeu lentamente.
— Então é duplamente arrogante e desprovido de inteligência por aceitar algo que não queria e, ainda por cima, não saber conduzir a situação. — Você se levantou, deixando o guardanapo de tecido ao lado do prato. — Com licença, estou satisfeita. — Era mentira, porém faria a refeição mais tarde e sozinha.
— Você deveria ser mais gentil comigo, minha dama. — O ambiente começou a ficar frio e sua respiração pesou. — Até parece que gosta de ser torturada!
Aquilo foi o cúmulo de se ouvir. Você simplesmente inclinou a cabeça para o lado e resolveu agir falsamente como ele faz ao longo de cada momento:
— Ah, eu amo ser torturada. Sentir o gelo praticamente quebrar a minha pele enquanto a queima, minha respiração dolorida ao ponto de eu desejar morrer. Acima de tudo, as lágrimas que ardem enquanto meus olhos parecem de vidro. Me pede por gentileza quando não sabe o que é isso. Sinceramente, cresça, Douma. Você não é um bebê para conseguir tudo o que quer, então aprenda a lidar com a rejeição que eu tanto te ofereço.
E assim caminhou até a porta. Ao tentar abrir, notou que a maçaneta estava congelada.
— Onde pensa que vai? Não acabamos, meu bem.
O demônio se aproximou de ti, te virando lentamente, olhando-a de cima a baixo, conferindo seu semblante que lutava para não demonstrar que estava assustada. Os dedos percorreram seu rosto, passando por seu pescoço, pelo meio de seu decote e finalmente se firmando em sua cintura. O peso dele te prensava na porta e sua pele arrepiava.
— Posso lhe fornecer as mais diversas sensações, basta que escolha, minha dama. — Sussurrou, para então olhar em seus olhos: — E me rejeitar tão severamente não é bom para um começo de casamento.
— Aposto que torturar aquela que seria desposada também não. Você escolheu isso, Douma, então aprenda a lidar com ela.
Na porta larga, o gelo começava a se formar, vindo pelos quatro cantos e formando uma moldura ao seu redor. Apesar da sensação fria que te fazia querer encolher, você não o fez, manteve a postura, encarando o olhar singelo dele que estava prestes a te transformar em uma linda pintura de gelo, sendo eternizada como a Vênus dele. No entanto, um barulho de algo caindo no chão chamou a atenção do loiro, que regrediu com seus feitos.
— Que bom que atrapalhei, digo, uma verdadeira pena. — A voz masculina vinha do canto, e foi o suficiente para que você desse um chute entre as pernas do demônio e abrisse as portas.
— Quanto mais você tentar, maior será o meu ódio, seu demônio maldito. — E assim se pôs a andar, se preocuparia com o que ocorreria quando Douma viesse atrás de você depois. Já estava presa naquele local mesmo, então faria as coisas à sua maneira.
Novamente, as palavras de Nefira vieram à sua mente e desejou ir vê-la, mas sabia que não conseguiria, principalmente depois de ter atingido o loiro. Assim, foi para a biblioteca, abriu o local e suspirou ao adentrar, as lembranças vívidas de quando encontrou o moreno dos olhos profundos que te deixava tão inerte. A pilha de livros estava sobre a mesa do jeitinho que deixou, e sem perder tempo foi até ela, se sentando e lendo calmamente. Tinha pesquisas a fazer e era cômodo não ser interrompida.
— Essa escuridão toda me atrapalha bastante. — Pensou enquanto andava pela biblioteca, vendo as janelas enormes e as abrindo para que entrasse um pouco de ar. Depois de puxar as cortinas, acendeu a lareira com o pouco de fluido e madeira que ainda havia no local e se sentou no tapete, lendo lentamente.
Sn passou parte da tarde naquele interesse, andando pelos lados sempre que precisava pegar um livro. Até mesmo papéis e pena tinteiro não escaparam de suas mãos hábeis, que transcreviam cada informação que achava interessante. Por volta das quatro da tarde, batidas soaram à porta e você pronunciou um curto "Entre" de aceitação, não se importando em virar para conferir quem era, apenas ouviu os sons ao seu redor.
— O lorde ordenou que lhe trouxéssemos o almoço. A senhora precisa se alimentar. — A voz conhecida por ti não se surpreendeu quando você não virou.
— Deixe sobre a mesa, já irei. — Apenas informou, notando que após cumprirem ainda sentia a presença de uma delas na sala. — Querem mais alguma coisa?
Ao se virar, deparou-se com Nala de pé e ao lado dela a mesma moça que levou os leques de Douma.
— A senhora deveria tratá-lo melhor. Os boatos correm e as servas estão indignadas. — A loira comentou e você se aproximou da mesa, deixando o livro sobre a poltrona. Pegou um pouco d'água e tomou.
— Sabe, não me surpreende que você não entenda como me sinto, mesmo sendo uma mulher. E ao invés de procurar compreender meus motivos, está aqui se humilhando para um demônio. — Desviou o olhar para Suki. — A vida de um casal só diz respeito a ele, não é mesmo? Afinal, não vi ninguém vir ao meu socorro quando o demônio desgraçado me torturou. Agora, é só rejeitá-lo que saem em defesa? Francamente. — Você deixou a taça sobre a mesa e as encarou: — Gostando ou não das minhas atitudes, eu sou a lady Fubuki e dona daquele demônio. Agora saiam. — Mesmo que as palavras parecessem intragáveis em sua boca, agiu da forma como foi criada, nunca aceitando ser questionada pela casa.
A morena te olhou mais uma vez antes de observar a loira sair com raiva.
— Quer algo?
— Posso falar? — Te perguntou em tom baixo, fazendo com que revirasse os olhos.
— Seja breve.
— Estou aqui há mais tempo que as outras e nunca vi o lorde dar tanta atenção para alguém desde que se divorciou da lady Kotoa. Eu não sei como ele se porta com a milady, mas conversarei com as outras a respeito. Não é certo questionarem aquela que o lorde escolheu como esposa.
Sua sobrancelha arqueou, são poucas as mulheres que falam com você sem se espantar pela visão que possuem de Douma.
— Espere um pouco, me conte como foi o casamento dele ou está proibida de falar? — Ofereceu a cadeira para ela se sentar, e a mesma aceitou.
— Não. O lorde nunca foi contra as palavras a respeito de sua ex-esposa. Ouso dizer que ele foi muito feliz naquela época. — Você se serviu e a incentivou a continuar: — Naquela época, o lorde não fazia a menor ideia de que a lady estava aqui. Quando Kotoa foi resgatada, eu tinha dez anos e nunca me esqueci. O rosto dela estava tão inchado que era impossível de reconhecer sua face. No dia em questão, o lorde estava em uma reunião com a corte e a lady entrou no paraíso suplicando por ajuda e um pouco de água para seu filho. Quem a encontrou foi a senhora Nobuki, nos chamando para ajudar. Mesmo caída e desmaiada por conta do frio intenso, ela não soltou o bebê.
— E como Douma se encaixa nisso tudo?
— Simples, ele só conheceu a senhora Kotoa uma semana depois através do choro de seu filho. Apesar do rosto inchado, dava para ver seu belo rosto e seu sorriso genuíno por seu filho estar bem, enquanto era amamentado por uma ama de leite, visto que o que ela passou suspendeu o leite por cerca de doze dias depois que chegou aqui e entendeu que estava segura. Era como se todo o temor e desespero que ela não pôde demonstrar viesse à tona de uma vez. Kotoa é uma mulher muito forte, pois até o seu corpo estava coberto de hematomas, indicando que ela apanhou muito e que provavelmente nem durante sua gravidez escapou dos abusos. Alyssia relatou tudo ao lorde Douma e ele não só permitiu que lady Kotoa ficasse como pediu para ser informado assim que ela estivesse melhor. Não tardou a se apaixonar.
Você riu.
— Ele é um demônio e seres desse nível não se apaixonam.
— Pode até ser, senhora, mas o sentimento que ele possuía por ela foi bem real. O lorde se encantou tanto que se aproximou aos poucos e foi um custo para a lady entender que aqui nenhum homem lhe faria mal ou a tocaria sem sua devida permissão. A dama carregava todos os traumas de sua vida consigo e em uma bagagem extensa, mas meu senhor foi muito paciente e, em menos de dois anos, se casaram. Logo chegou ao ouvido da lady que o clã ao qual ela pertencia após o casamento foi completamente extinto e, alguns anos depois do casamento com o lorde Fubuki, ela pediu o divórcio. Meu mestre nunca superou o fato de que foi rejeitado e agora a senhora está aqui.
Seu suspiro saiu um pouco incômodo pelo fato de realmente não ter a mesma opção que Kotoa, se bem que não sabia se seria capaz de dar um olho em troca da própria liberdade.
— Infelizmente. — Sorriu amargo, e Suki se levantou.
— Sei que não pediu meu conselho, mas... Por favor, lady, tome cuidado com o que deseja e, acima de tudo, tente se entender com o lorde. Ele costuma ser muito desagradável quando é severamente contrariado.
Por um minuto lhe ocorreu que não era a única a saber da natureza dele, e antes que ela pudesse sair, segurou em seu braço com calma.
— Espere, Suki. Ele já castigou alguma de vocês? — Sua pergunta saiu um pouco exaltada.
— O quê?! — Ela pigarreou, retornando ao normal: — Não, o lorde nunca foi sequer descortês conosco, mas... — desviou o olhar — Estamos preocupadas com a senhora. Parece ser uma boa pessoa e merece ser feliz. — Ela olhou em seus olhos. — E Nala não é uma pessoa adequada para estar ao lado de um demônio tão poderoso, pois a personalidade dela se parece muito com a dele.
Você respirou fundo e, por um momento, sentiu a raiva lhe dominar. Se essas palavras saíam dos lábios de um ser que aparentava apenas querer o seu bem, isso significa que a loira estava a aprontar.
— Senhora, sei que já falei demais, mas quero lhe pedir desculpas. Nós nunca ignoramos o seu sofrimento. Muitas sequer sabem o que aconteceu com você, e as poucas como eu que são conscientes foram impedidas por ele. Por isso, todas as vezes que pudemos, estávamos lá, mesmo que não nos conhecesse.
Sn fechou os olhos, relembrando de alguns momentos. Como, por exemplo, quando vieram ajudá-la no banho ou quando responderam as perguntas que fez sem problema algum, e até mesmo os banquetes aos quais o próprio Douma afirmou não ter pedido para serem preparados. Assim, se sentiu mal por julgar as mulheres que pouco conhecia, achando que sempre estava sozinha nesse enorme e frio palácio. Em um movimento rápido, você segurou nas mãos dela e sorriu sem mostrar os dentes, porém, passando a verdade através de seu toque.
— Obrigada por entender e me desculpe por não as compreender.
— Não preciso disso, senhora. Depois de lady Kotoa, a senhora foi a única mulher compassiva e ao mesmo tempo indomável que conseguiu ter o contrato, e só por isso já nos inspira.
Ah, pobre Suki, mal sabe ela que você não teve sequer escolha, mesmo que não houvesse ido até o palácio sozinha naquela noite derradeira. Douma iria até você, afinal ele te escolheu.
— Faça um favor para mim, Suki. — A morena assentiu. — Peça que levem um pouco dessa comida e essas pilhas de livros que selecionei para o quarto, e reúna todas as moças da casa, inclusive Nala, no salão dos pedidos, e depois volte aqui.
Ela foi em direção a cumprir sua ordem, enquanto você manteve um livro em mãos, sentando-se no recamier para ler:
— Nefelins — sussurrou.
— O Conto dos Humanos Entre as Espécies — o subtítulo chamava sua atenção, e avançou algumas páginas para ler:
"Dizem que o pior crime que tanto uma criatura do céu quanto do inferno pode cometer é justamente deixar um descendente.
Um humano uma vez se apaixonou sem saber que se tratava de um anjo. Um demônio, com inveja, tomou-lhe a escolhida, engravidando-a à força. Dessa experiência, se quebrou um coração e deu-se a vida a um novo ser, incontrolável entre ambos os mundos.
Aqui nasceu o primeiro acordo entre as três espécies, onde tornava-se proibido cruzar linhagens e perder a pureza de sangue, mas eu sei que isso nunca foi respeitado, afinal de contas, sou um deles."
Hanâmi – 17A.N
Quanto mais você lia, mais aumentava a sua curiosidade. No entanto, batidas soaram à porta:
— Senhora, já estão todas no salão. Após o seu comunicado, levaremos os livros e a comida. — Você se levantou, fechando o livro e o apertando no peito, caminhando para fora da biblioteca. Andaram até a sala onde notou todos os olhares em ti enquanto passava pela fileira de mulheres que, contando com você e Suki, chegava a um total de dezesseis. O buda estava à sua frente e a almofada vermelha bem disposta; você não pensou duas vezes em se sentar ali, assumindo para si mesma que era muito confortável.
— Senhoras, peço desculpa por tirá-las de suas funções, mas só quero deixar um aviso bem claro. — Seu olhar foi para Nala e assim continuou: — Só existe uma senhora Fubuki aqui, e essa mulher sou eu, Sn Fubuki. Não admito que reles concubinas passem ordens que não forem designadas por mim ou pelo senhor Fubuki. Não precisam ter medo ou se sentirem acuadas. Caso alguém utilize de falácias para tentar obrigá-las a algo, saibam que, se ocorrer, aquela que causar problema se verá comigo. — Você se levantou, notando que Nala baixava o olhar. Sua intenção nunca foi humilhar ou menosprezar outra pessoa, entretanto, precisava deixar sua posição bem clara. — Bom, é isso. Mais uma vez, me desculpem pelo inconveniente.
Ao passar por elas, viu o semblante de cada uma. A maioria possuía um sorriso de admiração e aquelas que não o expressavam com os lábios, o efeito permanecia no olhar.
Você acabava de fazer aliadas sem saber que Douma assistia a tudo com os olhos vidrados. O demônio adorou vê-la no comando e, acima de tudo, naquele trono que tanto fazia questão de ostentar.
"Sua mulher é bem interessante. Pelo visto, acertou outra vez. Só não falhe, querido." A voz de Daki ecoou. Você não tinha como vê-los ou sequer tinha ciência de que era observada por parte da corte.
' Até que aquele bastardo fez um bom trabalho.' Douma se referiu a Kaigaku e sorriu maliciosamente.
"Agora só resta engravidá-la para o mestre renascer, né!" Gyutaro comentou.
'Gyutaro-kun, assim seria fácil demais. Sn tem que cumprir com o contrato dela direitinho.' O loiro parecia uma criança contemplando seu adorado brinquedo enquanto os outros reviravam os olhos. No fundo, Douma se via extremamente interessado em você e certamente te faria sentir o mesmo, só precisava encontrar os meios corretos.
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Pré-revisado
Aqui vai um spoiler: a História de Hanâmi será contada no próximo livro ♡
Música: Dream on - Aerosmith
https://youtu.be/R6H58swdugE
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