Tema: ciúmes + fofo

pedido de iludida_pra_crl espero que goste, flor!

✎﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏

Narradora point of view

― S/a vamos jogar? ― Miguel chamou a coleguinha para jogar bola.

― Vamos, meu papai ainda vai demorar ― a garotinha sorriu.

S/n é uma garotinha de dez anos e filha do jogador Raphael Veiga. O jogador havia conseguido a guarda da garotinha há dois anos, enfim estava realizando seu sonho de ser pai.

Raphael conheceu a garotinha em uma visita dos jogadores ao orfanato, a menina era mais na dela, mas amava jogar bola.

Até então essa seria a primeira e única visita ao orfanado, porém o jogador passou a ir lá com frequência. Aos poucos foi adquirindo a confiança dela, brincavam juntos e até um toquinho especial já tinham.

A decisão de adotá-la veio como consequência, o atleta havia se apegado a garotinha e já a considerava como filha. Então não houve muito drama, o atleta entrou com uma ação para adoção.

A adaptação da garotinha foi um pouco lenta, por ser tímida e ser filha de um jogador famoso, ela teve alguns problemas para entender o universo que estava inserida.

O futebol foi responsável por ter aproximado os dois. Raphael logo agilizou para colocá-la na escolinha do Palmeiras, o espírito esportivo era algo em comum entre eles e logo já estavam desenvolvendo uma relação de pai e filha.

A questão era que a garotinha ainda não tinha feito muitos amigos ainda, então Raphael a incentivava a se enturmar mais.

Miguel é um garotinho de dez anos e que se aproximou aos poucos da garotinha, os dois jogavam na escolinha do Palmeiras e agora ele iria se mudar para o mesmo colégio que a S/n.

― S/a, me ensina a fazer essas embaixadinhas? ― Miguel sorriu ― Eu não consigo fazer por muito tempo.

― Ensino sim, meu pai que me ensinou ― a garotinha sorriu ― Vem, presta atenção.

A garotinha começou as embaixadinhas e o garotinho tentou acompanhar, mas sem sucesso.

― Deixa os joelhos meio dobrados ― S/n apontou para os joelhos do garotinho ― Fica sempre olhando pra bola.

― É impossível, S/a ― Miguel cruzou os braços.

― Não é ― ela riu ― É fácil.

Miguel tentou novamente, mas um suspiro de frustração escapou dos lábios do garotinho. S/n tentou ajudá-lo a manter o equilíbrio, mas sem sucesso.

― Dobra mais os joelhos, Miguel ― S/n orientou ― E tenta se reequilibrar enquanto a bola está no ar.

― Tá ― o garotinho assentiu.

Ninguém percebeu a presença de Raphael, o jogador abriu um sorriso ao ver sua filha empolgada, mas um sentimento novo surgiu no seu peito. Ele conhecia os pouquíssimos amigos de sua filha, mas o garotinho era novidade.

O jogador tratou logo de se aproximar de sua filha, as risadas ecoavam pelo ambiente. Era inegável que a garotinha estava se divertindo.

― Vamos, filha ― Raphael disse atraindo a atenção dos dois.

― Mas já, papai?

― Sim, o treino acabou e a senhorita tem dever de casa ― o jogador bagunçou o cabelo da pequena ― Amanhã você brinca mais.

― O Miguel pode ir em casa brincar lá? ― S/n pediu.

― Não precisa, S/a ― o garotinho se apressou em dizer ― Amanhã a gente se vê.

― É filha, amanhã vocês brincam. O Miguel deve estar cansado, a mamãe dele logo vem buscá-lo também.

― Então amanhã nos vemos no colégio? ― S/n disse animada ― É seu primeiro dia e podemos entrar juntos.

― Filha vamos logo ― Raphael pegou a mão da garotinha ― Até Miguel.

― Tchau tio ― o garotinho estendeu a mão para o jogador ― Tchau, S/a. Eu vou treinar embaixadinhas e logo vou estar no mesmo nível que você.

― Tenta a sorte ― vocês riram.

― É, vamos logo.

A garotinha estranhou o comportamento do jogador, Raphael estava com um bico nos lábios e quieto durante todo o caminho.

Assim que chegaram em casa, a garota subiu para o quarto para tomar banho e trocar de roupa.

Não demorou muito para a garotinha descer indo em direção a cozinha. Raphael estava terminando de preparar o lanche, mas o semblante sério estava estampado na cara do jogador.

― Papai, você me ajuda no dever?

― Ajudo sim ― o jogador se senta ― O garoto que estava com você hoje é seu amiguinho?

― Sim, o Miguel é muito legal ― Raphael engoliu seco.

― E vocês se conhecem há muito tempo? ― S/n olhou para ele.

― Faz pouco tempo, papai. Jogamos juntos algumas vezes, ele me ajudou a fazer amiguinhos na escolinha.

As palavras do jogador fizeram sua expressão amolecer, finalmente sua filha estava se enturmando e ele não queria atrapalhar isso.

― Que bom, filha ― o jogador forçou um sorriso ― Mas tem que ficar esperta, sabe. Os garotos não são confiáveis.

― Está com ciúmes, papai? ― S/n ergueu a sobrancelha.

― Eu? Não ― o jogador negou com a cabeça ― Só tem que ficar atenta, qualquer coisa você tem que falar para o papai, certo?

― Certo, papai ― a garota sorriu ― Mas amanhã ele pode vir em casa?

― Pode, mas só se eu puder participar das brincadeiras. Hoje você passou a tarde com ele e se esqueceu de mim ― Raphael cruzou os braços.

― Eu nunca me esqueceria de você, papai! ― ela sorriu ― Você é o melhor papai do mundo.

― Eu te amo, pequena ― o jogador deu um abraço na garotinha.

― Eu também te amo, papai ― ela sorriu.

― E avise esse tal Miguel que você só poderá namorar quando tiver quarenta anos.

Um risada saiu dos lábios da garota, Raphael fez questão de vigiar as crianças.

Notas da autora:

voltei a autializar o imagine de filhas, não sei se o capítulo ficou bom. enfim, espero que tenham gostado do retorno, vou tentar atualizar mais vezes esse livro.

Votem e comentem, beijinhos, amoras