𝟓𝟑. 🏴𝐉𝐀𝐂𝐊 𝐆𝐑𝐄𝐀𝐋𝐈𝐒𝐇
tema: ele no Brasil
pedido de Jett_Joan espero que goste, flor!
obs: a S/n será indígena nesse imagine e por escolha minha
Your point of view
Manaus, estado do Amazonas, é o primeiro ponto de partida para as férias no Brasil. Antes de levar Jack para conhecer os outros estados, você escolheu começar pela sua terra. Estar de volta era uma sensação incrível.
Você nasceu em Manaus, se formou em relações e internacionais e conseguiu uma promoção para uma grande filial na Inglaterra. Inclusive foi lá que você conheceu o seu noivo.
Jack é um ótimo namorado, inclusive vocês estão juntos há um ano e obviamente que o inglês queria passar as férias no seu país. Então Manaus foi o primeiro lugar que você quis trazê-lo.
A programação incluía visitar o encontro das águas – Rio Negro e Solimões –, nadar com os botos, fazer trilhas e visitar uma tribo indígena. E obviamente que o jogador ficou empolgado.
― Darling, where are the bath towels? (Querida, onde estão as toalhas de banho?) ― Jack gritou.
― They're in the cupboard (Estão no armário) ― você disse de volta.
― They're not, I don't think so (Não estão, eu não estou achando).
Você suspirou e soltou um risinho. Se não fosse ajudá-lo, o turismo começaria muito tarde.
Assim que você chegou no quarto, o seu namorado estava com a toalha na mão e um sorriso travesso.
― I wanted to give you this (Eu queria te entregar isso) ― Jack entregou um colar de ametista ― To the most beautiful woman in the world and therefore my wife (Para a mulher mais linda do mundo e consequentemente a minha mulher) ― ele puxou a sua cintura.
Jack iniciou um beijo lento e carinhoso, as mãos dele apertaram a sua cintura te fazendo sorrir durante o beijo. Vocês finalizaram com selinhos e sorrisos.
― Thank you, love! You're the best boyfriend in the world (Obrigado, amor! Você é o melhor namorado do mundo) ― você deu mais um selinho nele.
― I know (Eu sei) ― ele riu.
Você negou com a cabeça e deu um tapa fraco no braço dele.
― Let's go, we're late (Vamos logo, estamos atrasados) ― você disse e ele assentiu.
Vocês desceram abraçados e foram em direção ao hall da pousada que estavam hospedados. A visita seria guiada, apesar de você conhecer o lugar como a palma da sua mão, o jogador insistiu que queria fazer o trajeto com um guia.
Até porque algumas atividades seriam inclusas no pacote. Então você apenas aceitou a sugestão.
Assim que todos estavam prontos para sair, os olhos do seu namorado brilharam ao ver a beleza. Jack adorava climas assim, as diversas fotos que ele tirou da paisagem até chegar no porto.
Vocês iriam para o encontro das águas de barco. Logo o guia parou e arrumou todos no barco, era preciso admitir que o pacote foi a melhor escolha.
― Smile, Darling (Sorria, querida) ― ele apontou a câmera no seu rosto.
Várias fotos foram tiradas e você riu em praticamente todas porque seu namorado era engraçadinho.
― I'm going to frame it and put it in my living room (Vou moldurar e colocar na minha sala) ― ele sorriu.
― I think we're getting there (Acho que estamos chegando) ― você disse e ele te deu um selinho.
― I like it here (Eu gosto daqui) ― ele suspirou animado.
― It's just that you haven't eaten the food here yet (É que você ainda não comeu as comidas daqui) ― você disse empolgada.
― I can't wait (Não vejo a hora).
Grealish te abraçou e vocês observaram a paisagem até chegar no encontro das águas. Assim que o jogador viu o rio de água preta e o rio de água barrenta correndo lado a lado sem se misturar, um semblante de surpresa tomou o rosto dele.
Ele sorria e apontava igual uma criança, sua risada ecoou ao vê-lo daquela forma. Assim que o barco parou, o guia passou as informações necessárias para nadar com os botos.
Você apenas assentiu, já sabia de tudo aquilo. Até porque nadar com os botos era algo normal para você, até porque você cresceu em uma aldeia indígena e aquele contato era algo natural.
Assim que chegaram no Rio Negro, o jogador apontou para um boto passando ao lado da plataforma onde estava o barco. Era perceptível a empolgação dele com aquilo tudo. Era o melhor lugar que ele poderia visitar.
Então enquanto todos prestavam atenção, você apenas pulou na água e um suspiro saiu dos seus lábios.
― É muito bom estar em casa ― você sorriu.
Não era segredo para ele que você sentia falta da sua terra. Enquanto você observava os botos, braços te rodearam por trás te fazendo rir.
― Do you know the legend of the pink dolphin? (Você conhece a lenda do boto cor de rosa?) ― você riu e ele te virou de frente.
― No.
― They say that the pink dolphin turns into a handsome man on the full moon, seduces women, gets them pregnant and leaves them abandoned. Then he returns to his dolphin form (Dizem que o boto cor de rosa na Lua cheia se transforma em um homem bonito, ele seduz as mulheres, engravida elas e as deixa abandonada. Então depois ele volta para a forma de boto) ― você explicou e Jack te olhou incrédulo.
― So you mean these porpoises have human children? (Então quer dizer que esses botos tem filhos humanos?) ― você assentiu ― You see, pets, my girlfriend is mine. She'll only have my children (Viu, bichinhos, a minha namorada é minha. Ela só terá filhos meus mesmo) ― Jack disse te fazendo rir.
Um boto passou pelas pernas dele e vocês soltaram uma risada. Então fizeram uma guerra de água, nadaram com os botos, parecia que só tinha vocês ali.
― Vai começar a trilha até a tribo indígena ― o guia disse.
― Come on, love! ― você puxou o jogador.
Então vocês foram na direção dos outros turistas e Jack sorria animado. Qualquer passo era um motivo para fotos. Jack ficou encantado com as árvores, com as cores e com o clima.
Manaus tinha passado por uma seca horrível, as queimadas pioraram ainda mais o clima. Essa informação partiu seu coração, então você torceu para que tudo passasse e bom, as coisas foram melhorando com o passar dos dias.
Ver tudo voltando ao "normal" te deixou um pouco aliviada. Mas esses pensamentos foram afastados assim que o guia avisou que vocês tinham chegado.
A tribo a qual você pertencia não era aberta para visitas, algumas eram, porém não necessariamente era o local que eles moram. A tribo que vocês estão visitando é a Dussana Tukana, na reserva do Tupé.
O jogador olhou encantado para tudo, obviamente que os seus olhos brilharam. O sentimento de casa tomou conta de você.
O chefe da tribo explicou sobre a história indígena tanto no Brasil – antes dos colonizadores – como também a história de Manaus. Destacando que a região Norte foi a única que preservou a cultura indígena.
Enquanto em outras regiões tiveram a cultura e comida influenciadas pelos portugueses e povos de África – trazidos para cá –, o Norte conseguiu manter ao menos 80% de suas raízes.
Você traduzia tudo para o seu namorado que ficava pasmo com cada informação. Os indígenas também exibiram os corpos pintados, assim como também pintaram o seu rosto e do jogador.
Vocês assistiram as danças típicas, Jack até participou da rosa te fazendo sorrir. Era bom, vê-lo tão animado com a sua cultura.
― Vamos almoçar por aqui? ― uma turista perguntou.
― Se todos concordarem.
Você perguntou para o seu namorado que assentiu freneticamente fazendo todos rirem. A barriga dele roncou no mesmo instante chamando a atenção de todos.
― Let's have lunch (Bora almoçar) ― vcoê o puxou para sentar junto com os demais.
Na mesa tinha pirarucu frito, tambaqui assado, tucumã, caldeirada de peixe, pirão, tucupi, farinha de Uarini, açaí e guaraná. Assim como os indígenas também apresentaram o que eles comem: formiga, tapioca – mas com uma preparação diferente e mais algumas coisas.
― Wow, that's really good (Nossa, isso está muito bom) ― Jack disse se referindo a caldeirada de peixe.
― Try the pirão (Experimenta o pirão) ― você colocou no prato dele.
Jack someu e suspirou de satisfação. Realmente a comida estava incrível, você esbanjou na caldeirada e até formiga entrou no meio.
― The best food, the best place and the best girlfriend in the world (A melhor comida, o melhor lugar e a melhor namorada do mundo) ― os olhos dele brilhavam ― Eu te amo.
― Eu te amo muito ― ele te deu um selinho.
E bom, o passeio só estava começando...
notas da autora:
gente, mil perdões pelo furo da maratona. a autora foi chamada - de última hora - para ajudar na organização de um congresso, até então eu só iria apresentar, mas acabei coordenando uma sala também. além do trabalho e etc, então por isso não consegui postar a meta.
prometo que hoje e amanhã teremos várias atualizações para compensar. o lado bom é que a melhor mesa do congresso foi a minha, era meio óbvio já que fui eu quem coordenou tudo. enfim, é isso, eu espero que tenham gostado do imagine.
inclusive, gente, eu nunca fui para Manaus e o que tiver errado é só me falar para alterar, certo? peço desculpas se fiz totalmente errado e tudo mais, mas espero que tenha ficado bom.
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