tema: foi escolha minha

seguinte, os próximos imagines desse livro serão de ecolhas minhas. o livro já está fechado, eu apenas vou fechá-lo em 200 capítulos que é o limite;

outra coisa, eu tive uma recaída da depressão essa semana. então, por esse motivo acabei não postando nada. alguns imagines atrasaram, até porque eu saí da minha rotina totalmente. já estou em processo de reorganização, então peço a compreensão de vocês;

também peço desculpas pelo sumiço, mas enfim, estou no processo de volta. espero estar 100% até o dia da maratona. amo vocês, agradeço desde já a compreensão de todas.

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Narradora point of view

Era amor...

― Eu acho que deveríamos passar o Natal fazendo cookies e decorar a árvore ― você disse animada.

― E eu acho que a primeira coisa que deveríamos colocar é o visco ― Raphael diz sorrindo.

― Você não precisa de um visco para ganhar um beijo, amor.

O jogador sorriu, então iniciou um beijo lento e carinhoso. Aquele momento podia ser eternizado e, de certa forma, foi eternizado no seu coração.

― Eu acho que tem algo queimando ― Raphael te olhou.

Você apenas arregalou os olhos e correu para a cozinha; os cookies haviam queimado. O jogador cruzou os braços e encostou no batente da porta te observando com um sorriso nos lábios.

Não importava os cookies queimados, ele te olhava com tanto amor que em alguns momentos vocês esqueciam desse detalhe.

― E agora?

― Agora nos compramos na padaria ― ele soltou uma risada ― Vamos fazer apenas o que dá certo.

― Definitivamente somos péssimos na cozinha ― você disse e ele riu.

― Então, o que quer fazer?

― Encomendar a ceia de Natal ― ele assentiu.

Vocês organizaram a casa em cada detalhe, era nítida a empolgação de vocês dois. As luzinhas espalhadas, até mesmo com direito a gorrinho de papai Noel.

― Você terá que me ajudar a colocar a estrela.

Ele riu, então te pegou no colo e você colocou a estrela na árvore. Raphael abriu um sorriso ao ver a casa toda arrumada, era o sonho dele passar o Natal assim.

― Ficou linda a árvore, amor ― seus olhos brilharam.

― Vem cá ― Raphael te chamou.

Você foi na direção dele, então ele abriu um sorriso e olhou para cima. O seu olhar acompanhou o dele e um sorriso surgiu nos seus lábios; era um visco.

― Acho que a senhorita me deve algo ― ele repousou as mãos na sua cintura.

Um riso saiu dos seus lábios, então você deu um selinho que acabou se transformando em beijo.

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Tornou dor...

― Rapha ― você suspirou.

― Eu estou cansado, vou subir e tomar banho ― o jogador deixou um beijinho na sua testa.

Há meses vocês não estavam bem, parecia que o relacionamento estava mergulhado no meio do caos. Seu medo era que isso não fosse resolvido, mas levando em consideração a monotonia de tudo, era provável que não haveria resolução.

Então você apenas suspirou, então subiu para o quarto. Era necessário deixar claro quais eram as intenções da conversa.

A última mala foi fechada por você, assim que Raphael saiu do banho a expressão de surpresava transpareceu no rosto dele.

― Você vai viajar? ― ele perguntou confuso.

― Não ― você encarou os olhos castanhos dele ― Eu quero entender o que vem acontecendo nesses últimos meses, Raphael.

― Está tudo normal ― ele te olhou.

― Não está, há meses trás estávamos felizes com o Natal e agora parecemos dois desconhecidos dividindo a mesma casa ― você engoliu o choro ― Apenas me diga que isso não é coisa da minha cabeça para que possamos resolver.

― Eu só não sei ― ele suspirou ― Eu também não entendo como o nosso relacionamento se tornou isso. Eu queria te dar uma resposta, eu queria resolver os problemas, mas eu nem sei quais são.

― Por que isso está acontecendo?

― Não dá para culpar a rotina ― ele te olhou ― Nos dois não estamos no mesmo ritmo, parece que de uma hora para outra se tornou uma relação de amizade.

― Amigos que dividem a mesma casa ― você soltou uma risada amarga ― Eu não quero isso, Rapha. Nós precisamos resolver isso.

― Como?

― Você ainda me ama? ― o medo da resposta te fez vacilar durante a fala.

― Amo ― algo te dizia que não tinha segurança nisso ― Mas eu não sei.

― O que você não sabe?

― Se isso é suficiente ― lágrimas caíram na mesma hora ― Eu sinto que não consigo te entregar o meu melhor, que a culpa é minha. Eu me sinto mal de estar te colocando no meio dessa situação, eu não acho justo.

― Você esteve comigo durante o meu caos, Rapha. Eu quero estar com você, quero que você se abra comigo; vamos passar por isso juntos.

― Não ― ele negou com a cabeça ― Eu te amo muito. Não é justo que você tente me ajudar, enquanto perde esse amor lindo que tem dentro de você. É justo que você entregue esse sentimento tão lindo para outra pessoa.

― Como? ― você se aproximou ― Entregar o amor que eu sinto por você para outra pessoa? Raphael, eu nunca vou conseguir fazer isso. O meu amor é seu.

― Assim como o meu é seu ― mais lágrimas caíram ― Mas eu preciso ser justo, eu não posso e não vou te prender no relacionamento em que eu não possa te dar o meu melhor.

As palavras demoraram para sortir efeito em você...

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E o tempo curou...

Havia se passado um ano desde que seu relacionamento havia acabado. Demorou para você entender tudo que havia acontecido. Se afastar de Raphael te causou um caos completo.

Era como se tivessem tirado seu coração e até ar chegou a faltar. Com o tempo, você foi aceitando que ele não voltaria. Com o auxílio da terapia, você entendeu que o seu mundo era seu.

O amor que Raphael te mandou entregar para outro nunca foi mexido; era dele. Você entendeu que aquele sentimento era único e exclusivo dele.

Você não teve notícias do jogador. E talvez fosse melhor assim, então lidar com tudo foi um pouco confuso. Mas agora você estava bem, mesmo de longe torcia para ele também estivesse.

A música tocava ao fundo e um sorriso surgiu nos seus lábios. O lugar que você havia saído para jantar era confortável e com show ao vivo. Não estava acompanhada, apenas aproveitou o dia para si.

Quando a saudade apertar, lembra que a gente já foi amor exagerado, mas era amor...

Algumas lágrimas se formaram e o seu sorriso estremeceu.

Não desfiz o teu encanto eu devia me recompor?

E algumas lágrimas caíram. Seu término ainda era algo sensível para você, mesmo que de forma implícita.

Enquanto do outro lado da cidade o jogador se questionava se deveria ir atrás de você, ele tinha medo de que você tivesse cumprido com o pedido dele. O amor dele estava reservado para você.

Um suspiro saiu dos lábios dele, então ele resolveu levantar-se e ir até o seu apartamento. Não houve um dia de paz desde que ele terminou com você. Mas ao mesmo tempo ele conseguiu lidar com a confusão dentro de si.

Em um trajeto rápido, ele chegou até o seu apartamento. O porteiro havia informado que você não estava, o medo da rejeição atormentou o jogador. Ele esperou na portaria até ver o seu carro.

Um sorriso surgiu nos lábios dele assim que ele te viu, enquanto a surpresa transpareceu no seu rosto.

― Raphael?

― Nós podemos conversar? ― o jogador coçou a nuca.

notas da autora:

eu gostei do imagine, achei bem justo KKKKKKKK. falando sério, eu espero mesmo que vocês engajem a maratona que está por vir.

e falando nisso, gostaram do imagine? e sim, eu já sei que vão me pedir uma aprte 2, agora se terá é outra história rs...