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O canto dos pássaros invade o quarto bagunçado em uma melodia tênue.

Às faíscas de calor passam pelas paredes envidraçadas até pouco tempo cobertas, incendeiam o lugar e avisam sobre a chegada do amanhecer.

O cômodo, localizado em um dos apartamentos mais caros da cidade, possui duas paredes feitas de vidro, dando uma ampla visão do bairro nobre. As demais são cobertas pela tonalidade escura da cor preta e acompanham alguns diversos quadros espalhados ligados a notícias do mundo da música; há também uma vasta mesa de estudos, uma estante de livros e um pequeno sofá de couro.

A cama, localizada no centro do lugar, tem seus lençóis cinzas jogados no chão; os travesseiros espalhados e dois corpos desacordados ocupando a superfície macia. Mayumi e Suna se encontram em um sono profundo; exaustos demais para perceberem que não estão sozinhos no quarto do garoto.

Uma fina camada de pano cobre a parte íntima de Rintarou, que usa um braço como travesseiro e a mão livre permanece emaranhada nos longos cabelos tingidos de rosa de Mayumi; está, por outra lado, se encontra deitada de bruços, a cabeça apoiada no abdômen do moreno, enquanto o restante do lençol cobre qualquer parte do seu corpo da cintura para baixo.

Próxima à extremidade da cama, se encontra Ayla. As pontas da frente do cabelo castanho encostam nos ombros por conta do corte short bob; a coloração verde dos olhos se destaca na pele levemente bronzeada e os lábios carnudos desenham o costumeiro sorriso que sempre está presente no rosto angelical. A garota veste seu típico uniforme hospitalar, para que possa prestar os serviços voluntários para ala de deficientes no centro público, como faz todos os domingos.

As unhas pintadas por um vermelho escarlate perfuram a própria pele enquanto suas mãos estão fechadas, descontando toda a raiva que consome seu corpo ao ver aquela cena. Ela sentia que poderia explodir a qualquer momento e, realmente podia, mas não antes de matar Rintarou.

ㅡ Que merda é essa? ㅡ com um grito estridente, a pergunta foi feita e em seguida, diversos tapas foram deferidos na perna do moreno ㅡ Acorda agora, seu desgraçado!

Em um solavanco, Suna se ergue da cama com a respiração irregular. Seu peito sobe e desce em uma velocidade absurda. A frequência cardíaca descompassa e os olhos arregalados, atentos e perspicazes, percorrem todo o quarto à procura de, o que ele pensou que seria, um invasor. Porém, o que o garoto encontra é algo que considera bem pior.

Bem pior.

ㅡ Ayla? ㅡ a entonação desacreditada e surpresa se faz presente ㅡ O que vo-

ㅡ Você some o dia inteiro para foder uma vadia qualquer enquanto eu estava preocupada? ㅡ ela o interrompe, ainda gritando ㅡ Sabe quantos vezes eu te liguei e você aqui com essa...

ㅡ Mayumi, querida ㅡ a voz preguiçosa da rosada alcança os ouvidos do ex casal ㅡ Meu nome é Mayumi.

A silhueta coberta pelo lençol continua deitada sobre a cama. Agora, sua cabeça está apoiada na cabeceira, com os olhos ainda inchados de sono, os fios bagunçados e um sorriso desdenhoso nos lábios. A garota não faz menção a se levantar em nenhum momento, só assiste a cena, no mínimo hilária, daquela desconhecida berrando inúmeros xingamentos a Rintarou, enquanto o mesmo continua sentado na superfície macia, com os cotovelos apoiados nas pernas e o rosto coberto pelas mãos.

Um bocejar escapa dos seus lábios. Ela estica os braços e se espreguiça lentamente. Os olhos de Ayla se voltam em sua direção. Mais gritos. Mais gritos. E mais gritos. Agora, todos são direcionados a Mayumi, que tenta se concentrar em não rir da histérica garota.

"Que começo de domingo divertido..." ㅡ pensa.

ㅡ Ok, já chega ㅡ Suna se levanta, puxa a morena pelo braço em direção a porta do quarto ㅡ Você sabe que eu odeio escândalo e você sequer tem direito de falar alguma coisa. Terminamos, Ayla. Acabou.

ㅡ Não terminamos coisa nenhuma! ㅡ indagou desesperada ㅡ Você não deixou que eu explicasse.

ㅡ Eu peguei você transando com seu professor de Arte Moderna e acha que tem explicação? ㅡ ele ri sarcasticamente ㅡ Francamente... Você é mais cara de pau do que eu pensei.

O garoto empurrou a outra para fora, buscou uma calça moletom jogada pelo quarto e a vestiu rapidamente sobre o olhar de Mayumi, que o encarava descaradamente, ainda rindo suavemente por conta daquela situação, mas não deixando de admirar aquele corpo que estava bem na sua frente.

Ombros largos, braços fortes, tórax musculoso, abdômen cuidadosamente esculpido. As entradas para a virilha são bem marcadas, as coxas grossas e o membro ocioso. A tatuagem de raposa que cobre toda a região anterior do braço direito, hipnotiza a garota de uma maneira absurda. Ela sempre foi fã de tatuagens. Não era para menos que possuía sete espalhadas pelo corpo.

ㅡ Foi mal por isso... ㅡ o moreno diz, completamente sem jeito ㅡ Vou lá resolver e-

ㅡ Não se preocupa, gatito ㅡ ela interrompe, sorrindo ㅡ Eu não esquento com isso. Na verdade, nem ligo ㅡ deu ombros ㅡ Resolve lá suas paradas. Sem pressa.

Rintarou sorriu, aliviado.

ㅡ Aliás, ㅡ ela se moveu sobre a cama, ficando com a cabeça fora da mesma e o encarou maliciosamente ㅡ Bela bunda.

A risada alta e sincera Suna preencheu o cômodo. Por segundos, o moreno se esqueceu completamente que Ayla o esperava na sala do apartamento, completamente nervosa e afoita. E mesmo que soubesse que qualquer explicação que a garota lhe desse não o faria mudar sua decisão, ele decidiu ouvi-la.

Por isso, ele atravessa o corredor que dá acesso ao restante do andar, passa pelas portas corrediças que levam até onde Ayla se encontra. A mesma anda de um lado para o outro, enquanto roe as próprias unhas e murmura uma série de xingamento que Suna não fez questão de tentar entender. Quando olha na direção do garoto, seus olhos brilham, os lábios tremem e uma entonação chorosa se faz presente.

ㅡ Rin, por favor... E-Ele estava precisando de uma modelo para o seu novo quadro e eu aceitei convite... ㅡ as lágrimas começaram percorrer duas bochechas ㅡ Eu nunca imaginei que fosse acabar daquele jeito.

ㅡ Você só pode estar brincando ㅡ o garoto passou as mãos pelo rosto, irritado ㅡ Você pensava o quê? Que ele ia te chamar para posar nua e nada ia acontecer? Ele tem quase nossa idade, Ayla.

ㅡ E-Eu sei... Eu estava precisando de nota e pensei que isso pudesse ajudar.

ㅡ Isso o quê? Dar para ele? ㅡ disse com escárnio ㅡ Você é uma vagabunda, isso sim.

ㅡ Não fala isso, Rin ㅡ lamentou.

ㅡ Se fosse eu, você ia estar falando pior ㅡ acusou ㅡ Olha Ayla, eu aceitei muita coisa vinda de você e-

ㅡ Não haja como se fosse um namorado perfeito!

ㅡ Definitivamente não ㅡ concordou ㅡ Eu não fui e nem nunca vou ser um namorado perfeito para ninguém, até porque, eu tenho defeitos que não consigo mudar, mas nenhum deles é a infidelidade, isso eu garanto.

O silêncio entre o ex casal se fez presente. Ayla tentava controlar sua respiração, mas seu nervosismo em saber que havia perdido qualquer chance com Suna não a permitia sequer ficar sã. Eles namoraram por tanto tempo... Tinham feito tantos planos para o futuro, inclusive o casamento para assim que terminassem a faculdade, e agora, tudo seria jogado no lixo por um "simples" erro?

Os olhares de ambos se cruzaram. Era como uma súplica silenciosamente que a garota sempre fazia quando queria que Rin a perdoasse por algo, mas dessa vez, ao invés de uma expressão derrotada e uma série de beijos em seu rosto, ela recebeu a mais pura indiferença do moreno, junto a mais um pedido para que ela fosse embora.

ㅡ Foi mal interromper a... Reconciliação? ㅡ a voz, completamente hesitante, de Mayumi invadiu os tímpanos dos dois, fazendo-os direcionarem sua atenção a ela ㅡ Não sei. Foi mal de qualquer jeito. Mas eu tenho que vazar e bom... A porta está trancada.

ㅡ Você não precisa ir agora, Mayumi ㅡ Suna interviu, se aproximando da garota.

ㅡ Rin, não terminamos ainda e se ela quer ir, deixe e então, podemos conversar nova-

ㅡ Qualquer assunto sobre nós já acabou, Ayla.

ㅡ Gatito... Eu realmente tenho que ir ㅡ a rosada sussurrou para que só ele a escutasse.

O mesmo virou em sua direção, completamente contrariado e desgostoso, acenou em concordância e a guiou até a porta da frente do apartamento. A mesma sua própria saia e um dos moletons de Suna, o qual ele não se importou por saber que havia rasgado as partes de cima da roupa da garota.

Enquanto isso, Ayla os assistia de longe, sentindo-se uma figurante dentro do, que ela ainda julgava ser, seu próprio relacionamento.

ㅡ A gente se ver por aí, gatito ㅡ Mayumi disse assim que chegou ao corredor que levava aos elevadores ㅡ Depois eu te entrego o moletom.

ㅡ Relaxa... Eu meio que acabei com a sua roupa.

A mesma riu fracamente e acenou em despedida, virando-se sem dizer mais nada e seguindo seu caminho sob olhar atento de Rintarou, que logo voltou para dentro do apartamento a fim de, finalmente, se livrar de vez de Ayla.

( . . . )

ㅡ Você só pode estar me zoando ㅡ a gargalhando de Atsumu preencheu o cômodo ㅡ Realmente ela pegou vocês dois na cama? Tipo... Sério mesmo?

A pergunta feita várias vezes por todos os presentes, irritou Suna. Já estava quase escurecendo quando o moreno chegou ao apartamento dos gêmeos, onde se encontrava o restante dos seus amigos bebendo e conversando. Depois de algumas garrafas de cerveja e doses de vodka, o moreno contou todo o episódio que aconteceu nesse atípico domingo e quase imediatamente, as piadas surgiram.

Ele não sabia se considerava aquilo algo bom ou ruim, até porque, eles conseguiram tirar o peso da situação que conseguiu perturbá-lo de uma maneira absurda durante todo o dia. Impedindo que o garoto se concentrasse em resolver as diversas pendências da gravadora que pertencia a sua família, principalmente por conta das últimas palavras de Ayla ao sair do seu apartamento.

" ㅡ Isso não vai ficar assim, Rin. Não mesmo. "

ㅡ Eu já disse quatro vezes que sim, cacete ㅡ respondeu ao loiro.

ㅡ Porra... A vida do Rin parece até aqueles lances de filme americano ㅡ Oikawa comentou irônico ㅡ Bom de acompanhar, mas uma merda de participar.

ㅡ E alguém está pedindo para você participar?

ㅡ Não ㅡ deu de ombros ㅡ Eu só acompanho. Por isso torço pela sua desgraça, é um bom entretenimento.

ㅡ Puta que pariu, Toruu... ㅡ Suna apontou na direção dos acastanhado ㅡ Eu vou quebrar a sua cara.

ㅡ Antes disso, ㅡ Akaashi interviu, olhando atentamente para o próprio celular ㅡ Qual era o nome da garota que você pegou ontem?

ㅡ Ontem e hoje, né? ㅡ Iwaizumi corrigiu ㅡ Qual parte de "a gente só parou umas quatro da manhã" que você não entendeu?

ㅡ Isso é irrelevante, Iwa.

ㅡ É Mayumi, por que?

ㅡ Espera... ㅡ Akaashi se aproximou de Rintarou e mostrou a tela do seu aparelho para ele ㅡ Essa aqui?

Os olhos do garoto se voltaram para o boomerang exibido. Nele estavam presentes: Mayumi, Bokuto, Kuroo, Kenma e mais duas garotas, das quais ele lembrava vagamente. Eram as mesmas pessoas que Suna tinha visto a rosada na noite anterior. Tal postagem estava disponível em um dos diversos storys no perfil de Bokuto, que fazia cerca de vinte minutos que haviam sido adicionados.

Assim que Akaashi deixou de pressionar seu dedo na tela, um vídeo curto apareceu. Aparentemente eles estavam na fraternidade em que Rintarou conheceu a garota; todos viravam shots de, o que ele julgou ser, tequila. Logo depois, colocaram uma pastilha branca na boca e viraram outra dose, sorrindo e comemorando em seguida.

ㅡ Sim, essa mesmo ㅡ ele deu de ombros.

ㅡ Puta que pariu ㅡ o outro disse, com os olhos arregalados.

ㅡ Por que? Qual o problema?

ㅡ O Kuroo é apaixonado por ela ㅡ Akaashi disse ㅡ Merda...

ㅡ Hã? ㅡ todos os garotos se viraram na direção do Keiji.

ㅡ Ele gosta dela desde o nacional que nós ganhamos ㅡ contou, logo sua expressão se mesclando de preocupação para confusão ㅡ Espera... Você disse que não a conhecia, mas ela estudava no Inarizaki.

ㅡ Akaashi, você tem certeza do que está falando? ㅡ Suna perguntou ㅡ Eu vi o Kuroo na festa, ele estava perto dela mas com outra garota.

ㅡ Eles não tem nada, Rin. Ficaram várias vezes, mas ela nunca quis nada sério com ele ㅡ voltou para a se sentar na poltrona ㅡ Só que isso não impede ele de gostar dela, né? A Mayumi ajudou ele em uns lances aí pesados da família dele, foi assim que eles ficaram próximos.

ㅡ E você conhece ela de onde? ㅡ Osamu perguntou curioso.

ㅡ Ela é melhor amiga do Bokuto há muito tempo, muito mesmo ㅡ deu de ombros ㅡ Nunca fui próximo dela, eles tem o próprio ciclo de amigos. Mas o Kou sempre me conta sobre essa turma que ele anda.

ㅡ Porra... Será que a gente estudou com ela? ㅡ Atsumu questionou ㅡ Eu acho que ainda tenho a foto de formatura do ensino médio.

O loiro buscou seu celular, até então, esquecido em cima do balcão da cozinha e vasculhou rapidamente a própria galeria, buscando qualquer imagem que tenha sido recebida na época da formatura. Após alguns poucos minutos, encontrou o que tanto procurava; uma foto com todos os alunos da antiga turma deles, com os nomes completos embaixo, o curso e a universidade que haviam sido aprovados.

O Miya clicou duas vezes para aproximar a imagem, olhando atentamente todas as garotas que estavam nela e bingo. No canto da foto, uma garota com o cabelo curto, na altura do queixo e uma mecha rosa em sua franja. Às informações abaixo revelavam que era o mesmo nome que Suna tinha dito, além da mesma universidade que estudavam.

Mayumi Suzuki
Universidade da Califórnia - Dança

ㅡ Achei ela! ㅡ Atsumu gritou, quase como se a descoberta fosse um grande feito para o restante dos meninos.

ㅡ Puta que pariu... Você é um fofoqueiro de carteirinha ㅡ Osamu disse, meneando a cabeça negativamente para o irmão ㅡ Mas eu lembro dela.

ㅡ Fica quieto ㅡ o loiro o empurrou e mostrou a foto, ampliada no rosto de Mayumi, para os demais ㅡ Ela estudava na mesma turma que a gente.

ㅡ Como vocês lembram dela? ㅡ Suna murmurou, completamente confuso.

ㅡ Na disciplina de línguas estrangeiras, ela foi a única que escolheu espanhol além de mim ㅡ Osamu contou calmamente ㅡ Eu lembro que ela era praticamente fluente. Fiz dupla com ela e a gente sempre tirava as melhores notas.

ㅡ Putz... Verdade! ㅡ Tsumu concordou ㅡ Agora eu me toquei que quando eu namorava a Izumi, ela não gostava da Mayumi, mas não era assim que ela a chamava.

ㅡ Tinha outra Mayumi na turma que era um ano na nossa frente, não? Na turma do Kita e do Aran?

ㅡ Tinha mesmo ㅡ Rintarou concordou ㅡ Porra... Lembrei. Todo mundo chamava ela pelo sobrenome, Suzuki, para não confundir com a garota da outra sala. Por isso eu não conheci quando ela se apresentou.

ㅡ Eu estou mais perdido que cego em tiroteio, puta merda ㅡ Oikawa reclamou ㅡ No fim das contas é simples: Você pegou sua ex colega de classe e não se lembrava dela. Pronto.

O som do toque de notificação dos celulares de todos os presentes ecoaram pelo apartamento. Quatro novas mensagens e um ar de completa confusão contaminou o ambiente.

Quase em sincronia, os garotos se moveram até seus próprios aparelhos e desbloquearam, dando de cara com algo que nunca pensaram que Ayla fosse capaz de fazer. Os olhares se voltaram para Suna, que tinha um dos punhos fechado sobre a mesa, deixando as veias do seu braço saltadas, o maxilar tenso e a atenção completamente voltada para a tela digital.

Quatro fotos. Ayla havia postado quatro fotos em seu perfil no twitter. Todos eram de hoje e tinham Suna e Mayumi como protagonistas das imagens. Ambos em cima da cama, dormindo e com quase nenhuma camada de tecido os cobrindo. Não havia legenda. Mas as marcações do perfil do garoto e da rosada estavam ali.

Rintarou bufou e se levantou da cadeira com ferocidade, arremessando o celular na parede, deixando o aparelho em pedaços.

ㅡ Eu vou acabar com aquela garota! ㅡ grita, agarrando a chave do próprio carro e saindo do apartamento.

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hi sunshines!! gostaram do capítulo??

eu queria ter colocado mais coisinhas, mas ele ia ficar MUITO grande e cansativo de ler, então decidi terminar nesse ponto para na próxima att ser todinha no pensamento da Mayumi !!

o que vocês acham que vai rolar em relação as fotos que Ayla postou?? tava super em dúvida se eu colocava isso agora ou mais para frente, mas deu tudo certo e acho que vai ser até mais divertido nesse ponto história.

bom, é isso! até a próxima e beijinhos <3

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