23, ciúmes, ciúmes, ciúmes


"NÓS DOIS SABEMOS QUE VOCÊ está bem melhor sem ele." Essas palavras ecoaram na mente de Rafe durante toda a manhã, o que prejudicou seu desempenho na reunião com os acionistas. Felizmente todos estavam empolgados demais com o novo projeto para se incomodar com a pouca destreza do garoto com as palavras... Talvez até mesmo já esperassem isso. Tudo que ele sabia é que tinha que dar um jeito de dormir direito e isso só iria acontecer se conseguisse se livrar da Claire.

Rafe entrou em casa pela porta da varanda, os passos firmes ecoando no piso enquanto seguia em direção ao burburinho que vinha do lado de fora. A cena que seus olhos capturam diante dele destrói o resto de seu possível bom humor. Claire estava reclinada em uma espreguiçadeira à beira da piscina, com seus óculos escuros, um drink na mão e aquele maldito — e minúsculo — biquíni azul. Eric mexia em algo próximo ao bar improvisado, provavelmente se arriscando a preparar as bebidas. Já sua irmã dava risada, sentada à beira da piscina com as mãos entrelaçadas a de Nicholas, claramente à vontade.

Nenhum deles se importa com sua presença.

— Que porra é essa na minha casa? — Rafe rosnou, o tom de voz cortante.

Claire ergueu os óculos para olhá-lo, sem qualquer pressa. O dia estava bonito e ela estava cercada por algumas das pessoas que ela mais amava no mundo, ela não deixaria Rafe arruinar isso.

— Um dia na piscina. Não quer se juntar a gente? — ela perguntou com um leve sorriso provocador.

— Prefiro mastigar cacos de vidro — Rafe respondeu, sua expressão endurecida.

Eric, sem perder o ritmo, apontou para o liquidificador ligado que espalhava a mistura de hortelã e abacaxi para todos os lados. Maldita tampa frouxa.

— Posso resolver pra você. Esse liquidificador é bem potente — comentou com um sorriso sarcástico.

Rafe deu um passo à frente, a irritação transparecendo em cada movimento. Pra ele pouco importava a razão, o francês não teria motivos pra piada com o nariz quebrado.

— Olha aqui, seu... — começou, mas Sarah o interrompeu, levantando-se de onde estava.

— Rafe, baixa a bola. A casa também é minha. Não estamos fazendo nada demais, só nos divertindo um pouco — disse, cruzando os braços, desafiadora.

De alguma maneira a dinâmica entre eles havia mudado um pouco depois de se despedirem do pai juntos. Foi uma coisa que os trouxe alguma paz após tudo o que haviam passado nos últimos meses. O garoto a encarou, os olhos carregados de frustração, mas engoliu todas as palavras rudes que poderia proferir na tentativa de manter uma relação amena com a irmã.

— Nosso pai está morto — ele disparou.

Sarah suspirou, o olhar cansado, mas firme. Isso não era uma coisa da qual ela queria se lembrar no momento.

— Pela segunda vez, certo? Porque ele mentiu pra gente e nos fez sofrer à toa da primeira vez — ela rebateu. — Eu já chorei tudo o que devia por ele.

A garota dá de ombros, se afastando de seu irmão que balançava a cabeça, claramente irritado. Ele odiava o fato de Sarah continuar sendo amiga da assassina do pai mas não ousou dizer isso em voz alta... Com a Wheezie longe só haviam sobrado os dois.

— Eu preciso trabalhar — disse, mais soando como um aviso.

Claire sorriu levemente, inclinando-se para frente e fazendo com que Rafe engolisse em seco. Maldito biquíni azul!

— Não vou fazer barulho, a não ser que você queira — garantiu, a voz doce, mas carregada de uma provocação silenciosa.

Porra, por que seu pau tinha que agir como se não fizesse parte de seu corpo? O garoto lança um último olhar para o grupo antes de virar as costas e desaparecer pela casa, murmurando algo que ninguém conseguiu entender. Talvez nem mesmo ele.

A tarde à beira da piscina fluía com leveza já que Rafe pareceu ter se enclausurado em seu escritório. Eric, sempre descontraído, deitado na espreguiçadeira ao lado de Claire, levou o copo de seu drink a boca enquanto observava Sarah e Nicholas com curiosidade. Os dois estavam sentados na beira da piscina.

— Então, há quanto tempo estão juntos? — perguntou com um leve sorriso.

Nicholas hesitou por um instante mas Sarah respondeu rapidamente.

— Alguns dias... Eu acho. Estamos juntos, não é? — ela disse, olhando para Nicholas, que assentiu com um sorriso.

Ele gostou de como ela havia sido rápida ao responder.

— Claro — concordou.

Eric arqueou uma sobrancelha, parecendo se divertir com a situação.

— Engraçado. Vocês se comportam como se estivessem juntos há anos.

Sarah riu, trocando um olhar cúmplice com seu então namorado. Ela voltou sua atenção a Claire, com uma expressão levemente maliciosa.

— Mas e você e a Claire? — perguntou, desviando a atenção para eles.

Claire, que bebia seu drink de abacaxi, engasgou, tossindo enquanto tentava disfarçar. Todos pareceram se divertir apreciando o constrangimento da amiga.

— O que tem a gente? — Eric continuou, claramente curioso.

— Namoraram por quanto tempo? — a loira insistiu, inclinando-se para frente um tanto ansiosa pela resposta.

Ela não sabia muito sobre a vida de Claire na França.

— Acho que um ano, por aí — Claire respondeu, tentando soar casual.

— Um ano e três meses — Eric corrigiu, sem hesitar.

Claire se virou para ele com suas sobrancelhas arqueadas, um tanto surpresa pela resposta imediata.

— Como lembra disso?

Eric deu de ombros, o sorriso no rosto.

— Eu lembro de tudo que envolve você.

Nicholas tossiu levemente, escondendo o riso enquanto Sarah trocava um olhar divertido com ele.

— E como eram as coisas? — a garota continuou, ainda mais curiosa.

— Bem, a gente era novo — Claire começa, tentando soar distante. — Meu pai ficava bem em cima.

Oui. Mas costumávamos matar a última aula para tomar milkshake na Champs-Élysées — Eric acrescentou com um sorriso nostálgico.

— Até sua mãe descobrir.

Oui.

Eles trocaram olhares por um breve momento, ambos rindo da lembrança compartilhada. Rafe, observando tudo da sacada acima, estreitou os olhos, a mandíbula tensa. Havia algo na interação que claramente o incomodava e ele odiava esse sentimento. O garoto havia decidido excluir Claire completamente de sua vida mas alguma coisa dentro de si parecia se negar a fazer isso, por mais que ele insistisse.

Eric ergue seu olhar até o de Rafe, sentindo que se aqueles olhos fossem armas ele podia se considerar um cara morto. Os dois se encaram por alguns segundos, deixando claro que não gostavam um do outro sem nem precisar pronunciar uma palavra. O francês apontou com a cabeça para Rafe.

— Qual é o problema dele? — perguntou, direto.

Claire olhou para Rafe por alguns instantes até ele sair da sacada, com uma expressão ainda mais ranzinza. A garota suspira, ajeitando os óculos de sol.

— Sou eu — respondeu simplesmente.

— Ele não gosta de você? — Eric continua, genuinamente confuso.

— Mais ou menos isso.

Sarah deu de ombros, despreocupada.

— Mas quem liga pra opinião do Rafe, certo?

— Eu definitivamente não ligo — Nicholas respondeu, levantando-se de repente e mergulhando na piscina com um salto barulhento.

Sarah pula logo atrás dele, espalhando água pelos azulejos. Eric aproveita a deixa para pegar um tubo de protetor solar, estendendo-o para Claire com um sorriso pedinte.

— Pode passar um pouco nas minhas costas? Não quero ficar todo vermelho — pediu.

A garota revirou os olhos mas pegou o tubo.

— Claro. Sabe, Eric... É bom tê-lo aqui. — admitiu.

— É bom estar aqui.

Já era noite quando todos se trocaram e caminharam até os restaurantes do píer, procurando um lugar pra jantar. Sem se importar em convidar o Rafe, é claro, já que ele não havia mais dado as caras desde o momento na sacada. O grupo se senta na mesa e folheia os cardápios, procurando o que pedir. A conversa levava um rumo descontraído até Claire deixar escapar um suspiro irritado, seguido de uma exclamação dramática:

Pour l'amour de Dieu!

Nicholas levantou os olhos do cardápio, confuso.

— O que foi agora?

A garota inclinou a cabeça na direção de uma garçonete que se aproximava, equilibrando seu bloco de anotações com destreza. Todos na mesa olharam para a jovem. O crachá dizia "Sofia".

— Essa garota não trabalhava no Hudson? — murmurou, com seu tom mais ácido.

Sarah franze as sobrancelhas, intrigada com a irritação da amiga.

— Quem é ela? — perguntou.

— Vivia socada lá em casa no quarto do seu irmão — é o que Claire responde, cruzando os braços.

Isso explicava muita coisa... Eric arqueou uma sobrancelha, estranhando toda a raiva no tom de voz da ex-namorada. Havia algo estranho entre ela e Rafe, algo que todos pareciam saber menos ele.

— Não gosta dela?

— Não, eu não gosto — Claire disparou sem hesitação.

Todos ficam em silêncio no momento em que Sofia finalmente chega à mesa, exibindo seu melhor sorriso ensaiado.

— Boa noite. Já sabem o que vão pedir? — perguntou com educação.

Claire estreitou os olhos e murmurou com desdém:

— Vergonha na cara, noção...

— Claire... — Nicholas a censura.

Eric ignorou a tensão e abriu um sorriso simpático.

— Eu gostaria de um suco de maçã, por favor.

— Hm, não temos suco de maçã.

— Uva? — ele sugeriu com naturalidade.

Ela assente.

— Certo. E vocês? — ela perguntou, virando-se para Nicholas e Sarah. Sofia já estava acostumada a ignorar a presença um tanto indesejada de Claire.

— Dois de laranja. Três, na verdade — Nicholas disse, sentindo que não seria uma boa ideia deixar sua amiga trocar mais palavras com a garçonete.

Sofia assentiu com um sorriso forçado.

— Já trago pra vocês.

Todos observam em silêncio enquanto ela se afasta.

— Garçonete desgraçada — Claire murmura, sentindo a raiva tomar conta de si.

Sarah olhou para a amiga, incrédula com sua atitude.

— Que falta de educação é essa?

— Não eram vocês que não conseguiam dormir ouvindo os gemidos dessa daí...

Eric, tentando acompanhar a conversa, franziu a testa.

— Gemidos? — questiona, sem saber exatamente o que essa palavra significava.

Claire revirou os olhos.

Gémit, Eric.

— Oh, oui.

Nicholas balançou a cabeça, claramente achando graça na situação. Era engraçado vê-la com ciúmes.

— Você precisa pegar mais leve, Claire.

— Eu devia matar ela.

Eric soltou uma gargalhada espontânea, achando que era uma piada. Mas ao olhar ao redor, percebeu que ninguém mais estava rindo. Agora era a linha seria sempre tênue enquanto se tratasse de Claire.


Sarah e os garotos levam Claire até Tannyhill quando o jantar acaba. Ela se sentia bem após o dia com os amigos, de alguma forma esses momentos consertavam um pouco do seu coração machucado. Ultimamente tudo que ela tem pensado é no quão fodido era ter que lidar com todos esses sentimentos por Rafe, mas de alguma forma, não pensava nisso enquanto estava com eles.

Claire segue em direção as escadas quando vê Rafe surgindo ao lado de uma garota loira. Era a mesma que tinha visto com ele no restaurante. Um suspiro de exasperação escapou antes que ela pudesse se conter. Será que ele estava testando novas maneiras de irrita-la?

— Era só o que me faltava. Isso aqui virou rodízio?

A garota parou de andar, franzindo o cenho.

— Hm, não entendi.

Rafe bufou, puxando a mão da garota para longe, soando um tanto impaciente.

— Não liga pra ela, a Claire não bate muito bem.

Isso não a convence e ela não sai do lugar.

— Eu sou a Hanna, por sinal — a loira abriu um sorriso forçado.

Claire cruzou os braços e lhe lançou um olhar gélido.

— Você não devia estar do outro lado da ilha?

Para sua surpresa a garota dá de ombros.

— Já entendi, não precisa se preocupar, docinho.

Hanna se afasta em silêncio até a porta de entrada e fica na ponta dos pés para beijar o canto da boca de Rafe. Claire sente que poderia vomitar ou talvez cometer outro homicídio... Um homicídio duplo! Ela consegue ver o sorriso vitorioso do garoto ao ver sua expressão arrasada. Os segundos até que Hanna finalmente saia da casa parecem infinitos.

— Perdeu a noção? — indaga, avançando em direção a ele enquanto sentia seu estômago queimar.

— O que foi agora?

— Precisava fazer isso na minha frente?

— Feche a porra dos olhos, então — o garoto rebateu, passando por ela.

— Espero que esteja feliz, satisfeito com a maneira como está lidando com tudo — gritou, liberando a raiva que havia acumulado dentro de si.

— Não, eu não estou feliz, e sabe por quê, Claire? — Rafe virou-se abruptamente, os olhos brilhando de raiva. — Porque meu pai está morto!

Ela engole em seco, a culpa apertando o peito.

— E essa é sua maneira de me punir? Enfiando a língua em qualquer garota que passa na sua frente? Trazendo elas pra casa? É isso que você quer?

Rafe deu um passo à frente, a mandíbula travada.

— Eu quero que suma da minha frente.

O lábio inferior de Claire treme enquanto o garoto lhe dava as costas pela segunda vez. Ela sentia vontade de gritar, de chorar, de sair correndo por aí até que toda essa maldita dor passasse. É difícil aprender a lidar com esses sentimentos pela primeira vez em uma situação como essa. Não havia nada de normal nisso.

— Não vire as costas pra mim, Rafe! — Claire grita, a voz embargada. — Nós somos um time!

Éramos, até você tomar decisões sem mim — ele grita em resposta, apontando seu indicador para a garota.

— Eu me arrependi do que fiz.

— Então me deixa em paz!

Ela balança a cabeça em negação.

— Eu não posso — murmura, limpando as lágrimas que ainda nem chegaram a escorrer por seu rosto. — Eu não consigo. Rafe, eu também estou sofrendo com tudo isso.

— Não estou sofrendo — ele desviou o olhar, mas a tensão na sua voz o traía.

— Então está pensando em montar um harém? — Claire disparou, cruzando os braços.

Rafe deu um sorriso amargo.

— Estou apenas me divertindo com pessoas que gostam de mim.

— Gostar de você? — zombou, a dor evidente em suas palavras. — Você acha mesmo que aquela garota estaria aqui se você não estivesse indo bem nos negócios?

— Pelo menos ela me leva em consideração!

A garota deu um passo à frente, encarando-o.

— Mas ela te amaria se você não tivesse nada?

— Ninguém me amava quando eu não tinha nada!

— Eu amava — gritou, apontando seu indicador pra ele. E nesse momento Claire viu um lapso do Rafe que ela conhecia por trás de seus olhos azuis escuros de ódio. — E eu amo.

— Você... — ele faz uma pausa, tentando entender o que havia acabado de ouvir. — Você o quê?

Claire o encara, tentando decifrar a pegadinha por trás dessa pergunta, tentando entender o que se passava na cabeça do garoto. Mas ela não viu nada além da mais pura e genuína surpresa. Rafe não esperava ouvir isso, nem agora e nem nunca, não daquela garota, não de alguma garota. Ele havia sido criado como aquele que não merecia amor e em algum momento passou a acreditar nisso.

— Eu te amo, Rafe — repete.

É o suficiente para que ele esqueça de qualquer outra coisa que pudesse rodear a sua mente.

Rafe avança em direção a Claire e a puxa pela nuca, selando seus lábios contra os dela. É doce, macio... Ele amava aquele gosto, tinha sonhado com ele por tantas noites e agora... Parecia ainda melhor. A garota fica na ponta dos pés e rodeia seus braços pelo pescoço dele, tentando de alguma forma se prender a isso. Ela não queria que acabasse. Havia certo medo de que ele se soltasse e fosse novamente para longe dela. Que todo aquele inferno começasse mais uma vez...

Claire sabia que o acontecia aqui seria temporário mas ela queria que esse intervalo de tempo durasse o máximo possível.

Os dois mantém seus lábios unidos enquanto Rafe, com suas mãos no fecho da blusa de Claire, tentava lutar sem sucesso com todas aquelas amarrações. Ele resmunga contra seus lábios, claramente irritado e frustrado. Tudo que ele mais queria agora era senti-la, era vê-la por inteiro sem essas malditas roupas.

É quase doloroso quando ele se afasta.

— Como desamarra essa merda? — pergunta.

Claire dá risada e com apenas um puxão desfaz o nó de sua blusa, que escorre por seus braços.

— Porra — Rafe xinga, não conseguindo tirar os olhos dela.

Ele estava tão duro agora que mal conseguia raciocinar. Uma pequena exclamação sai da boca de Claire quando o garoto a pega no colo, subindo com ela escada acima a procura da primeira cama que aparecesse na sua frente. Eles entram no quarto, se beijando ferozmente como se suas vidas dependessem um do outro. Tirando suas roupas como se elas pudessem queimar a sua pele.

Rafe se deita na cama, a mantendo perto dele enquanto observava a maneira que seu cabelo castanho caía sobre seu corpo. Claire sobe em seu colo, se inclinando em direção a sua boca com avidez, desejando mais do que tudo prolongar esse momento. A língua de Rafe tinha seu gosto, seu corpo tinha seu cheiro, o que a enlouquecia com os pensamentos mais sujos do mundo. Tudo que ela queria era ser dele, totalmente, da maneira que ele quisesse, do jeito que ele precisasse. Só dele.

A garota geme quando Rafe se esfrega contra ela, sentindo seu membro duro contra sua intimidade molhada. Ela tenta de alguma maneira alcançar a barra da cueca dele, sem sucesso, fazendo com que seu desejo ficasse ainda maior. Claire o queria. Não se importava com as consequências, na verdade nem conseguia pensar nelas enquanto sentia os lábios do garoto contra os seus. Contra seu pescoço, seus ombros, seu peito. Um gemido escapa da boca de Claire, o que faz com que Rafe gemesse também.

Com suas mãos Claire finalmente puxa a barra da cueca de Rafe, a atirando em algum canto do quarto. Ele sorri pra ela, aquele sorriso cúmplice que sempre davam um pro outro em situações como essa e isso de alguma maneira a faz ter certeza de que tudo estava bem, como sempre esteve, pelo menos agora. Suas mão acariciam o corpo do garoto de cima pra baixo, buscando calor, pele e contato. Beijando seu ombro e pescoço, inalando todo o seu cheiro, sentindo seu gosto em sua língua.

Rafe se ergue, tentando olha-la do melhor ângulo possível. Ele amava o corpo dela... Amava a curva da cintura, as coxas e seus peitos. Amava a bunda redonda, as clavículas salientes e as pintas em seu colo. Ele sela novamente seus lábios aos dela enquanto guia seu membro pra dentro da garota. Claire se apoia em seu peito enquanto desce até a base, arrancando gemidos uníssonos de ambos.

— Porra... — ele xinga, com a boca entreaberta.

O sangue de Claire corre até seu rosto, o deixando vermelho assim como seu colo. Rafe sorri pra ela e se ergue, encostando seus peitos, a segurando pela nuca enquanto mantinha seus rostos colados. Ele amava quando ela ficava corada e amaria ainda mais quando ficasse assim após gozar no seu pau.

Ele leva a mão livre até a bunda da garota, a ajudando com os movimentos de sobe e desce. Não havia vergonha entre eles, que mantinham seus olhos abertos e fixados um no outro. Para ambos não havia nada no mundo mais perfeito do que a imagem diante deles. Os dois gradativamente aumentam o ritmo, aumentando também o volume dos gemidos.

— Você gosta não é? De ficar no controle — Rafe provoca, com a voz entrecortada.

O rosto de Claire fica ainda mais vermelho enquanto ela assente, subindo e descendo enquanto se esfregava contra ele. Ele olha nos olhos castanhos da garota, suas pupilas dilatadas tomadas pelo prazer e pelo amor. Rafe conseguia ver agora algo que nunca havia visto antes.

— Porra... Não para — pede, a segurando ainda mais firme pela nuca.

Claire geme, tentando fazer o que ele pede por mais que suas pernas doessem. Ela aumenta o ritmo, sentindo a pressão em seu ventre aumentar a cada movimento. Os dois abafam seus gemidos contra a boca um do outro. Rafe a segura pela cintura, a mantendo firme em cima de si só para aumentar o ritmo com a ajuda de seu quadril.

— Rafe... — Claire geme, fechando os olhos.

— Olha pra mim — ele ordena e ela o obedece.

— Eu senti saudade — murmura, tentando não gozar agora. Ela queria mais, queria que isso durasse.

— Eu também... Porra, como senti saudade de você rebolando no meu pau.

Claire geme, se deleitando com sua boca suja. Ela estava tão perto agora... Suas mãos apertam violentamente os ombros de Rafe, tentando descarregar a sensação que crescia entre suas pernas.

— Rafe... — choraminga novamente, sentindo suas pernas começarem a tremer. A sensação se alastra por todo seu corpo como um grito de desespero enquanto goza nele.

Ele mal pisca enquanto a observa se contorcer em seu pau. É preciso muito auto controle para que conseguisses sair de dentro dela antes de gozar.

— Caralho... — xinga, colocando sua cabeça no espaço entre o ombro e pescoço de Claire.

A respiração descompassada dos dois aos poucos vai se alinhando. Eles se olham, muitas coisas passando na cabeça de ambos mas nada sendo dito. Rafe usa seus dedos para afastar com cuidado uma mecha de cabelo do rosto de Claire.

— Linda — é o que ele diz.

Era só isso que ele pensava em dizer pra ela há alguns dias.




O NOSSO RAIRE TA VIVOOOOOOO
(ou será que não?)
Esse ficou menor e demorou mais pra sair mas eu tô com minha ansiedade muito atacada, então não me odeiem caso eu demore pra atualizar.
Beijos.

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