𓏲 ָֹ⌗💀𝐑𝔸𝕐 ━ 𝔉𝔬𝔯𝔠𝔢𝔡 𝔅𝔩𝔬𝔬𝔡 ៹✦͘˖
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᭡ ࣪𖠵۰𝂅💋⌯ RAY﹆ ָ࣪ ˖
❝ ━ Pacify her. She's getting on my nerves! You don't love her! Stop lying with those words.❞
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🎭ं - - •INFORMATION• - - ं 🎭
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[ :🌷: ]. Nome do personagem: Ray.
[ :🎡: ]. Anime que se encontra: The Promised Neverland.
[ :🌟: ]. Quantidade de palavras: 4.471 palavras.
[ :🍨: ]. Dia postado: 24-08-2024.
[ :🐝: ]. Dedicado a: Pessoa que está lendo. ❤
[ :🌻: ]. Autora: Menina_Otaku_S2.
[ :☔: ]. Marcações: wtfuchiha, sofytsya, yahhkjkk e Yuki_yukyo.
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˖ 🎀 ᝬWARNING 𖦹 ˖࣪،̲Ꮺ !
Todos os direitos desse capítulo são meus. Ele foi criado conforme uma ideia minha, logo, tenho direito de proibir qualquer um que faça cópia de sua escrita ou estilo. Ou seja, NÃO PERMITO INSPIRAÇÕES OU CÓPIAS DELE!
O personagem Ray pode ter tido sua personalidade alterada por conta de seu comportamento como yandere nesse capítulo.
Contém violência física e verbal com outros personagens. Se você não gostar desse tipo de coisa... Saia imediatamente.
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𓏲 ָֹ⌗🌷.SONG THAT INSPIRED ME.🌷៹✦͘˖
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𓄹 ۬﹢ Djo ─ End Of Beginning › ᥫ᭡
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https://youtu.be/B3Z4XGAxJB0
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Caso tiver algo que não gostou no capítulo, eu sinto muito! (^._.^)ノ
E sinto muito caso houver erros de escrita!
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*˖۰ܿ◗۪ 🌹𓏲 ָֹ⌗: FORCED BLOOD ˖ ࣪🌹﹅˖࣪ . ๋࣭ 𓂅*
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A razão de estarem ali era misteriosa, porém, tudo tem o seu lado positivo. Com o quarteto formado, a vida de todos conseguia ser divertida, mesmo estando em um território muito pequeno.
Entre esse quarteto, duas crianças se destacavam, Ray e [Nome], que chegaram no mesmo dia no orfanato e não se largaram desde então. Todos sabiam do limite que o garoto colocava em relação à garota diante de outros. Emma e Norman sabiam o quão "cismado" Ray pode ser por ela, beirando a possessividade. Porém, um "cisco" invadiu o olho do rapaz, o que o deixou irado e motivado a retirá-lo, nem que fosse à força.
─ Oi, Ray!
O rapaz desviou sua atenção para olhar-te em pé, mantinha o tempo inteiro uma cara fechada até ver seu sorriso, suavizando um pouco sua feição.
─ Olá.
─ Dormiu bem? ─ O viu mexer os ombros sinalizando um "tanto faz", rindo do sinal. ─ Eu dormi muito bem!
─ Legal.
─ O que está lendo?
─ Um livro que achei na biblioteca.
─ Posso ler contigo? ─ Nem espero ele responder para já me sentar ao seu lado.
─ Adianta protestar?
─ Não.
Ray ri, levando o livro um pouco para o lado para ambos conseguirem ler. No entanto, um tempo depois, Don aproximou-se junto de Conny.
─ Olá, [Nome] e Ray.
─ Ah, oi, Don! Olá, Conny!
─ Oi, [seu apelido]! Oi, Ray! ─ A menininha sorri alegremente, agarrando mais forte seu coelhinho.
─ Oi, Conny ─ o garoto de cabelos escuros responde à mais nova, porém continua encarando Don com tensão. ─ O que vocês querem?
─ A gente veio convidar a [Nome] para brincar.
─ Eu? Mas e o Ray?
─ Ele nunca quer brincar conosco, ou quer? ─ Parecia ter sarcasmo no tom do castanho.
─ Não.
─ Eu disse...
─ Do que a gente brincará? ─ Encaro Don.
─ Vem conosco que nós te mostramos!
─ Eba! Você vai brincar conosco, não é? ─ Conny comemora, muito contente.
Olhou para Ray esperando que ele protestasse ou algo do tipo, porém, ele apenas mostra não ligar e não tenta te parar quando aceita ir com Don e Conny até a floresta nos fundos dos territórios do orfanato.
No fundo, o garoto ficou sentido com sua falta de consideração. Em curto tempo, Norman e Emma chegaram perto dele, mas sua feição não era nem um pouco simpática.
─ Olá, Ray! ─ Emma senta um pouco distante dele. ─ Por que está com essa cara?
─ Que cara?
─ Sei lá... Uma expressão de urso raivoso ─ Norman chuta o primeiro animal que vem em sua mente.
─ Urso? Parece mais um rinoceronte raivoso!
Ela tenta fazer piada para melhorar o ar, fazendo o rapaz de cabelos brancos cobrir a boca, disfarçando as risadas. O de cabelo preto, por outro lado, só rosnou e desviou o olhar.
─ Agora é sério, o que aconteceu?
─ Nada.
─ Norman, eu vi [Nome] saindo daqui com Don, acho que Conny estava junto ─ a garota pressiona os dedos abaixo do queixo pensante. ─ Espera, será?
Ela fica em silêncio, o deixando tenso e forçando olhar para eles, que se encaram com expressões maliciosas.
─ O quê? Por que está dando esse olhar?
─ Está com ciúmes dela, Ray? ─ A alaranjada sorri.
─ Quê?
─ O Don perto dela te incomoda? ─ O branquelo continuou a provocação.
─ Do que estão falando? ─ Ficou nitidamente incomodado, com seu cabelo ficando mais arrepiado e olhos estreitos.
─ Ah, não negue! Dá para ver sua alegria com ela!
─ Nem parece você mesmo.
─ Vieram aqui para ficar me amolando?
─ Só estamos brincando, não precisa ficar irritado.
─ Não estou irritado!
Obviamente, ele estava bem irritado.
─ Por que ficar tão revoltado?
─ Tsk! ─ Com cara feia, guardou seu livro no bolso dentro de sua camisa manga longa e foi embora da visão deles.
─ Ele não negou. ─ A jovem sorri.
─ Você ama provocá-lo, né, Emma?
─ É divertido!
De volta aos três amigos, seguiram caminho até chegarem em frente à floresta. Porém, antes de entrarem de verdade, Don impediu Conny e pediu para ela dar uma volta sozinha. Por alguma razão, a jovem não retrucou, só concordou e saiu rindo.
─ Por que mandou ela embora?
─ Eu queria te mostrar uma coisa a sós.
─ Ah... Então, me chamar para brincar com vocês era mentira?
─ Sim e não ─ o garoto coça a nuca rindo sem jeito.
─ O que está aprontando? ─ Cruza os braços com um olhar misterioso.
─ Me siga.
O seguiu em silêncio até o centro da floresta, uma área que raramente alguém pisava por Mama Isabella não gostar que as crianças parassem lá.
─ É aqui?
─ Se não estiver errado...
Ele fica olhando para o topo das árvores tentando encontrar alguma coisa.
─ Ali!
De repente, Don começou a escalar a árvore próxima de vocês como um filhote de urso desengonçado.
─ Precisa de uma mãozinha?
─ Não se preocupe, está tudo sob controle!
─ Você dá um passo e volta dois, tem certeza?
Escutou-o gemer de frustração, tendo que enfiar as unhas nas cascas do tronco para não cair no chão. Depois de um longo tempo, finalmente chegou até um galho mais grosso e desceu em seguida com algo em mãos, escondendo atrás de seu corpo.
─ O que é isso?
Com as bochechas rosadas de vergonha, ele retira o item atrás de si, revelando ser uma bela tulipa vermelha.
─ É... Don?
─ Eu a encontrei crescendo entre um dos arbustos da floresta, não sei como ela conseguiu sobreviver nessas condições, mas quando a vi lembrei de ti...
─ Ah, é para mim?
─ Sim, eu espero que goste.
Pegou a flor, sentindo um cheiro suave logo ao encostar. Trouxe até o nariz, sentindo a fragrância ainda mais doce, deixando escapar um sorriso espontâneo.
─ Amei, muito obrigada!
Ele retribui o sorriso. Em seguida, Don ergue a mão como se pedisse a flor de volta e assim faz, ao tê-las em mãos novamente, se aproxima de ti, afastando seu cabelo do lado direito de seu rosto e posicionando a flor para ficar presa entre sua orelha.
─ Agora, sim, ficou ainda mais linda!
─ A flor?
─ Também, mesmo perecendo de vergonha, concordou, te encarando com um olhar amistoso.
─ Awn, que graça!
Enquanto os dois mantinham posturas relaxadas e trocavam olhares amáveis um para o outro, Ray observava tudo escondido entre dois arbustos grossos há alguns metros de distância para não ser visto. Seus punhos apertavam grosseiramente e mantinha em seu rosto uma expressão mortal rangendo os dentes.
─ Maldito...
Sua fúria aumentou ao encarar a flor que entrava em harmonia com a face formosa da jovem. Jogava tanta atenção para a cena em sua frente que nem notou que seu livro havia caído do local correto dele.
─ De todas as flores, por que uma tulipa vermelha...?
Agarrou o livro e o folheou com velocidade e impaciência até chegar no capítulo das tulipas, achou sua origem, sua história, variedades, cultivo, seus benefícios e por fim o significado oculto que todas as suas cores contêm. Sua boca alcançou o chão ao deparar-se com o que aquilo representava.
─ Desejo, paixão e amor... Amor verdadeiro?
Sua face congelou completamente. Os olhos ardiam, a boca ficou entreaberta com sensação de secura e suas mãos tremiam.
─ Don... ─ Encarou-o se segurando para não voar daqueles arbustos e sufocá-lo com as mãos. ─ Desgraçado!
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De noite
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─ Quem te deu essa flor? ─ Emma questionou, afofando seu travesseiro.
─ Ah, foi o Don.
─ O Don? ─ Te olha assustada. ─ Eu jamais ia achar que era ele!
─ Achava que era quem?
─ Uma pessoa ─ sorri deitada na cama.
─ Quem é, me conta!
A garota deita virada para o lado oposto, rindo baixo.
─ Emma! ─ Tenta chamá-la, mas viu que ela não iria se deixar levar. ─ Sua chata...
Se deita na cama, ignorando o que acabará de acontecer para pegar no sono. Não demora muito tempo e isso ocorre. Logo após, Ray entra no quarto das meninas andando de fininho até [Nome].
─ Uh... ─ Murmura, levando a mão perto do rosto da garota, acariciando a bochecha dela com seu dedo indicador. ─ Não se preocupe, vou te tirar dessa enrascada que se colocou...
Com um movimento veloz, retirou a flor de sua orelha e levou consigo para fora do quarto. Em seguida, vai para o refeitório esperando Don já estar lá, sendo dito e feito.
─ Ray? ─ Ele encara surpreso por ver o outro acordado a essa hora. ─ O que está fazendo aqui?
─ Não deveria estar?
─ Não, não, é só que...
Don, sem disfarçar, tentava olhar por cima dos ombros de Ray para ver se [Nome] aparecia. Irritado, o de cabelo espetado ruge alto.
─ Paramos com essa perda de tempo. ─ Fecha a porta com força, pisando firme até chegar a dois metros do outro. ─ O que você pensa que ia conseguir envenenando a cabeça da [Nome]?
─ Do que está falando? ─ Engoliu em seco.
─ Não finja! ─ Mostrou os dentes irritadiços. Estendeu a mão e abriu, mostrando a flor.
─ Onde achou isso? ─ Os olhos arregalaram assustados.
─ Eu te vi dando isso para ela... Sabe o que uma tulipa vermelha significa?
─ É apenas uma flor, por que disso?
─ Você fez deliberadamente, sabe o que significa!
─ Claro que não, seu maluco! Qual a cisma com essa flor?
Ser chamado de "maluco" ascendeu uma chama dentro dele, soltando uma onda de adrenalina bruta que pulou em cima dele, dando um soco forte em seu rosto. Don cai para trás, colocando a mão no rosto chocado.
─ Que merda? Por que fez isso? ─ Gritou furioso.
─ Mantenha suas mãos imundas longe da minha garota! ─ Encolheu o punho, sentindo dor ao passar dos instantes em que a adrenalina abaixava.
─ Acha que pode me dar um soco e sair falando essas besteiras? ─ Sem deixar barato, o castanho levanta e dá um soco em resposta, dessa vez sendo Ray o que ficava no chão. ─ Tu não manda em mim! O que raios veio fazer aqui? Eu estava esperando outra pessoa!
─ Ela não virá.
─ Ah, e por quê?
─ Não foi ela que te mandou aquela carta. ─ Se ergue com dificuldade, limpando o sangue que escorreu de seus lábios. ─ Fui eu.
─ Você se passou pela [Nome] para me encontrar a sós?
─ Algum problema? ─ Sorriu de canto.
─ Tu é bizarro! Vou embora daqui! ─ Tenta caminhar até a saída, no entanto, antes disso, tem seu pulso agarrado.
─ Me escute, fique longe dela ou irá se arrepender.
─ Não dou ouvidos a um louco! ─ Puxou seu próprio braço de volta e foi para o dormitório dos meninos.
─ A escolha foi sua...
Com um sorriso malicioso, deixa a flor cair no chão e pisa em cima, esfregando os pés como se tentasse trucidá-la. Não resistiu e soltou uma alta gargalhada, enxergando a flor como seu pior inimigo.
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Dia Seguinte
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Logo cedo, quando acordaram, Isabella mandou todos fazerem seus testes para verem o quanto estavam aprendendo. Como sempre, ficou logo atrás de Norman e Ray, ficando só na frente de Emma e das de mais crianças.
─ Poxa, de novo fiquei atrás de vocês!
─ E tem algum mal nisso, Emma? ─ Cobre a boca rindo da maneira infantil dela.
─ Eu nunca consigo subir no pódio.
─ Eu também não, sempre fico atrás do Ray ─ olho para ele. ─ Juro que ganharei no próximo teste!
─ Mas [Nome] tu sempre diz isso. ─ Norman dá de ombros.
─ Sei, dessa vez é para valer!
Ray não aguenta e deixa uma risada fraca escapar de seus lábios antes de te encarar com um olhar sarcástico.
─ Veremos.
Norman e Emma inconscientemente levantaram mais que o normal suas pálpebras, ainda não conseguiam acreditar como o amigo conseguia ser tão frio e carinhoso do seu jeito ao mesmo tempo.
Porém, a face querida foi substituída quando viu Don vindo até vocês. Em um ato de impulso, o jovem pega sua mão com força, trazendo-te para mais perto dele.
─ Venha comigo, quero te mostrar uma coisa.
─ Mas a Mama pediu para a gente ─ não conseguiu terminar sua frase, pois ele caminhou para te afastar quanto antes.
─ Está tudo bem, depois falo com ela!
Sendo praticamente arrastada para longe, deixaram os outros dois parados em choque.
─ Ué, cadê a [Nome]? ─ Don parou entre os dois.
─ Saiu correndo com o Ray agora mesmo ─ a menina diz apontando para a direção.
─ Com o Ray...? ─ Fechou a cara na hora. ─ Está bem, obrigado.
Sem ouvir a resposta deles, o rapaz só virou as costas e saiu dali com expressão estressada.
─ O que está acontecendo aqui? De repente, todos os meninos daqui estão caindo de amores pela [Nome]? ─ Emma surta muito chocada.
─ Não faço ideia...
─ Você será o próximo?
─ Que pergunta é essa, Emma? ─ Norman se mostra espantado.
Ray te leva para fora do orfanato e continuou correndo até alcançarem a árvore que ele sempre ficava durante o dia, se sentando embaixo dela.
─ Sente-se.
Faz o que ele pede, dando um sorriso confuso para o parceiro.
─ O que ia me mostrar?
Lentamente, ele retira um livro de dentro de sua camisa e estende para pegar suas mãos.
─ Achei esse livro na biblioteca, pensei que ia gostar.
Agarrou o livro e olhou a capa, parecia um livro muito antigo por conta de sua capa mole, com apenas um título simples na capa e folhas amareladas.
─ Sobre o que é? ─ Viro o livro para ler a pequena sinopse que continha sua contracapa. ─ "Um universo fantástico que carrega um romance revolucionário entre uma jovem humana e uma misteriosa criatura que habita a mais profunda Floresta do Abismo. Até onde vai essa paixão doentia crescente?"
Ele mexe o quadril, se aproximando um pouco de ti, ficando apenas alguns poucos centímetros de distância do rosto um do outro. A sensação de estar perto de ti criava uma ansiedade enorme, mas, ao mesmo tempo, sentia um calor intenso em seu coração, podendo reparar até em sua respiração levemente ofegante.
─ É um romance?
─ Acho que é um romance sombrio. Estava escondido em um lugar bem empoeirado dos cantos da biblioteca.
─ Entendo ─ sorrio em sua direção. ─ Muito obrigada, com certeza lerei sempre que puder!
─ Fico feliz.
─ Inclusive podíamos começar agora, o que acha?
─ Ah, tudo bem por mim.
Se inclinou até deitar a cabeça no ombro dele e abriu o livro para iniciarem a leitura. Viu com o vibrar do livro que o garoto tremia.
─ Está bem?
─ Por que não estaria?
─ Sua respiração está estranha e suas mãos trêmulas...
─ Ah, não se preocupe... Não é nada sério.
─ Se diz... ─ Preferiu deixar para lá.
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Algumas horas depois
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Na hora do jantar, todas as crianças auxiliaram no preparo de suas refeições, porém, no momento em que todos se sentaram para desfrutar, Mama trouxe novidades. Na mesma noite, Conny seria enviada para fora do orfanato e viveria uma vida com sua nova família. O jantar pareceu durar uma eternidade, todos sentiriam falta daquela doce menina querida.
─ Sentirei falta da Conny, ela era um doce ─ continuo lavando a louça e passando para Ray secá-la. ─ O Don ficará tão abalado sem ela...
─ Ele supera.
─ Nossa, que tom seco.
─ Hm?
─ Não liga para ela?
─ Claro que me importo, mas foi o melhor para ela.
─ É, pensando por esse lado menos egoísta ─ virou-se de costas, observando Emma e Norman discutindo com um coelho de pelúcia nas mãos. ─ Ei, esse não é o Pequeno Bernie?
─ É o coelhinho da Conny! ─ Norman respondeu te olhando.
─ Ela deve ter esquecido! Será que é tarde? Precisamos devolver para ela! ─ Emma gritou determinada.
─ É bom irem logo, já faz um tempo que a Mama Isabella levou ela.
A dupla da louça continuou fazendo seu serviço enquanto os outros dois saíram correndo para alcançar as duas humanas femininas.
─ Espero que eles consigam ─ ouviu apenas um ruído de concordância da parte dele.
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1 semana depois
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Uma semana longa se passou com os ares estranhos. Emma e Norman se isolavam com frequência e agiam de forma estranha com os de mais. Tentou questioná-los, porém, não obteve respostas em todas as tentativas, logo, decidiu deixar de lado e passar mais tempo com seu melhor amigo.
Nesse instante, saiu correndo do quarto das meninas e foi até os dos meninos. Ray foi o único que não saiu de lá ainda.
─ O que está fazendo? ─ Me aproximo olhando por cima do ombro dele.
─ Ah! O que faz aqui?
─ Só queria ver o que estava fazendo. Não te vi no refeitório hoje de manhã!
─ Estou verificando uma coisa, está quase pronto.
─ O que é?
─ Quase lá, e... ─ Ficava tentando ver no que ele mexia enquanto ouvia barulhos de metal e engrenagens se batendo. ─ Pronto, aqui está!
Finalmente, se vira para sua direção, mostrando algo muito curioso.
─ Isso é uma câmera?
─ É.
─ De onde tirou isso?
─ Bom, juntei algumas coisas que encontrei e consegui fazê-la após ver um livro antigo sobre.
─ Que genial! ─ Aproximou-se dele, vendo o item com brilhos nos olhos. ─ Vamos utilizá-lo, por favor!
─ Em quê?
Sem dizer nada, agarrou a câmera dele e saiu correndo para fora.
─ [Nome]! Espere!
Após ser alcançada pelo mesmo, ele arrancou o item de suas mãos.
─ Pare de besteiras!
─ Ahhh, Ray! Pare de ser chato! Você fez a câmera para ficar pegando poeira? Ah, por favor!
O rapaz resistiu o máximo que pôde, no entanto, sua carinha de animal abandonado o fez engolir a raiva e entregá-la para ti.
Aquilo durou boa parte da tarde. Você queria bater foto de tudo que via, até de um simples cata-vento ou formiga. No início, Ray manteve uma cara impaciente, se soltando gradualmente durante aquelas horas.
─ Ah, o papel já está acabando.
─ Sério? ─ Ele te alcança e verifica como estavam. ─ É, só dá para tirar mais uma foto.
─ Então, tem que ser uma foto especial!
─ E o que tem em mente?
A menina ficou pensativa por alguns segundos até puxar o amigo para ficar bem próximo e colocar seu braço de um ombro até o outro. Esse simples ato fez a cara dele ser mais reluzente do que uma sirene de polícia.
─ O quê? ─ Gaguejou muito para pronunciar.
─ Tiramos uma foto nossa!
─ E precisa me puxar com essa violência? ─ A questão com certeza não era a "força bruta" utilizada.
─ Por favor! ─ Viro a câmera para tirar nossa foto, dando um largo sorriso.
─ Precisa?
[Nome] pisa de leve no pé dele, reforçando que si.
─ Uh... ─ Mesmo tendo que se fazer de forte para não demonstrar a vergonha, deixou sua cabeça com a dela.
─ Sorri!
─ Limites.
Ri deixando essa ideia de lado, só aproveitando para tirar a foto junto dele com o fundo da grande construção que passaram sua vida inteira até hoje.
─ Ficou linda, tenho certeza!
O papel sai do pequeno objeto, em poucos segundos revelando uma bonita foto de ambos.
─ Uau! Ficamos incríveis?
─ Acha mesmo?
─ Sim, somos a melhor dupla! ─ Esbravejo o abraçando.
Atordoado, devolveu o gesto de carinho, deixando um sorriso espontâneo e belo aparecer entre seus lábios.
De repente, veem Norman se aproximando e, quando chegou ao lado de vocês, disse agitado que deveriam se encontrar nesse momento em uma sala privada. E, como não podiam mais bater nenhuma foto e o dia já estar escurecendo, decidiram segui-lo.
Ao chegarem na salinha, já se encontravam Emma, Don e Gilda. E sem muitos avisos, a alaranjada e o branquelo esclarecem o que viram, admitiram tudo que descobriram sobre esse lugar e o que ocorre com as crianças mandadas embora. Todos ficaram assustados, menos Ray e Don.
Don ria nervoso enquanto tentava negar as alegações da dupla. Não queria acreditar nisso, pensando que era loucura. No entanto, Emma continuou tentando fazê-lo entender, o que não durou tanto, porque ele estava ficando alterado e a menina se sentiu acuada.
─ Se é verdade, quer dizer que a Conny está...
Um silêncio pesado pairou no ar. Como todos encaravam Don, no instante em que o mesmo ergueu o rosto e foi encarar o rapaz de cabelo preto, arregalando os olhos ao ver um sorriso sinistro e um olhar psicótico nele.
─ Ray... ─ Sem aviso, correu entre passos pesados até dar um soco no rosto dele, fazendo-o bater o corpo contra a parede. ─ SEU MALDITO!
─ Don! ─ Me meto entre Don e Ray, erguendo os braços para as laterais. ─ O que deu em você?
─ Você... FOI VOCÊ, NÃO É?
─ Do que está falando...? ─ Se fazendo de desentendido, o outro garoto coloca a mão no ombro, fazendo uma expressão confusa.
─ SEU VERME! VOU TE MATAR!
─ Ei, Don! ─ Norman o prende por trás para tentar acalmá-lo. ─ Se acalme, cara!
─ ME LARGUEM! PRENDAM ELE, ELE É O CULPADO! ─ Berrava, se sacudindo para livrar-se do aperto.
─ Do que está falando? ─ Me viro para Ray, colocando minhas mãos em seu rosto. ─ Está tudo bem?
─ Sim, só meu ombro está meio dolorido. E acho que mordi minha boca. ─ Verifica e confere que havia sangue escorrendo pelo canto de sua boca.
─ CONFESSE, CONFESSE, CONFESSE QUE A MATOU!
─ Don! ─ Emma e Gilda foram até ele para fazê-lo parar de se debater, pois estava machucando Norman.
Após um longo tempo, enquanto [Nome] cuidava de Ray, os de mais se concentravam em Don até voltar ao normal.
─ Foi você, não foi Ray? ─ Se afastou dos outros e foi até a dupla.
─ De novo essa maldita pergunta? ─ Continua sentado ao lado da garota, encarando o outro com desprezo. ─ O que quer que eu diga?
─ Conny, você mandou que ela fosse enviada, não é?
─ O que está dizendo? ─ [Nome] o encarava confusamente.
─ Há uns dias Ray me ameaçou, ele disse que se eu não obedecesse suas ordens, iria me arrepender.
─ Te ameaçou? Não entendo, por que ele te ameaçaria?
─ Ele estava com ciúmes de ti.
─ De mim?
─ É, de nós dois! Ele queria que eu ficasse longe de ti, e como não fiz isso, ele mandou Conny embora para me abalar! Ele sabia o quão importante ela era e ainda é para mim! ─ Amassa a sua própria roupa na região do peito, tentando segurar as lágrimas de angústia.
─ O que está insinuando...?
─ Estou dizendo que Ray é culpado, ele está com eles!
─ O quê? ─ [Nome] e Emma soltaram exaustadas.
─ Está louco? Ray sempre esteve conosco, se ele soubesse de algo, teria nos dito! ─ Emma protestou, indo na direção do acusador.
─ Ray é super fechado e misterioso, você não sabe de tudo na vida dele, Emma!
─ Mas conheço ele melhor que você!
─ [Nome], se afaste dele! ─ O rapaz ergueu a mão para ti. ─ Por favor.
No instante em que abriu a boca para falar, sentiu sua mão ser segurada por outra mão trêmula, mas firme.
─ Por favor, eu jamais faria nada pelas costas de vocês. Confie em mim. ─ Escutava sua voz um tanto sombria e frágil, parecendo implorar.
─Don, eu... Confio em ti.
─ Ah, [Nome]... ─ Esbanjou um sorriso de alívio.
─ Sei como é frustrante a perda de Conny, eu também adorava ela... Porém, não significa que pode botar suas frustrações e jogar toda a culpa para cima de Ray por isso.
A boca dele fica entreaberta em choque, não conseguindo crer.
─ Mas...
─ Me perdoe, não vou acreditar nisso sem provas.
Seu olhar paira por todos, vendo expressões misturadas entre perdição, confusão, choque, desconfiança e até chateação.
─ É melhor irmos dormir, está tarde e Mama pode nos pegar aqui.
Sem querer ouvir mais nada, continuou com a mão agarrada com a dele e saiu dali correndo.
─ [Nome], está bem?
─ Sim, e você Ray?
─ Sim... Obrigado por confiar em mim.
─ Eu sempre irei ─ ainda abalada, não conseguiu privá-lo de ver um sorriso em ti.
Seus espíritos se encontravam muito agitados para dormirem, então foram para a biblioteca e ficaram lendo juntos até pegarem no sono. Na ocasião, a garota foi a primeira, deitando a cabeça no colo dele, recebendo cafuné no cabelo.
─ Durma tranquila, eu não irei deixá-la ser intoxicada com esses seres desprezíveis ─ sorriu, depositando um beijo em sua cabeça.
Sua expressão contente sumiu quando se deparou com Mama Isabella na porta do lugar, carregando apenas um lampião.
─ Seu pequeno demônio, quão astuto você é.
─ E daí? Estou fazendo o que é necessário.
─ Trair a confiança de seus amigos é decepcionante, uma ação que um monstro faria.
─ Bom, somos dois então.
O ar ficava pesado cada vez mais, até Isabella soltar uma fina risada irônica e sair dali.
─ Não demore muito.
─ Tsk.
Mandou-a se ferrar mentalmente, voltando sua atenção para ti, sorrindo novamente.
❪ ─•°.-ˏˋ ♡ ˊˎ-.°•─ ❫
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🌹.
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⌦ Não terá continuação.
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Próximo Capítulo: Muzan, Kimetsu no Yaiba.
Espero que tenham gostado.
Até que gostei de fazer esse capítulo. Fazia um tempo que não fazia algo relacionado ao Ray, enfim, espero que tenha ficado bom.
Tomara que eu tenha agradado a maioria!
O próximo capítulo sairá em breve.
Prometo.❤️
Abraços com muito amor para uma pessoa linda, você mesma. 🌹❤️✨
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✨🍃🌹ƒiм!🌹🍃✨
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