𓏲 ָֹ⌗🤼‍♂️𝐌𝐈𝐊𝔼𝕐 𝐗 𝐈𝐙𝐀ℕ𝔸 ━ 𝔓𝔬𝔱𝔢𝔫𝔱𝔦𝔞𝔩 𝔏𝔬𝔳𝔢𝔯𝔰 ៹✦͘˖

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᭡ ࣪𖠵۰𝂅💋⌯ MANJIRO SANO E IZANA KUROKAWA﹆ ָ࣪ ˖

❝ ━ You can be my girl, I can be your man! And we can pump this jam however you want!

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🎭ं - - •INFORMATION• - - ं 🎭

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[ :🌷: ]. Nome do personagem: Manjiro Sano e Izana Kurokawa.

[ :🎡: ]. Anime que se encontra: Tokyo Revengers.

[ :🌟: ]. Quantidade de palavras: 6.195 palavras.

[ :🍨: ]. Dia postado: 03-01-2025.

[ :🐝: ]. Dedicado a: Pessoa que está lendo. ❤

[ :🌻: ]. Autora: Menina_Otaku_S2.

[ :☔: ]. Pessoa que pediu: AkiraSatoroji.

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˖ 🎀 ᝬWARNING 𖦹 ˖࣪،̲Ꮺ !

Todos os direitos desse capítulo são meus. Ele foi criado conforme uma ideia minha, logo, tenho direito de proibir qualquer um que faça cópia de sua escrita ou estilo. Ou seja, NÃO PERMITO INSPIRAÇÕES OU CÓPIAS DELE!

Os personagens Manjiro Sano e Izana Kurokawa podem ter tido suas personalidades alteradas por conta de seu comportamento como yandere nesse capítulo.

Contém violência física e verbal com outros personagens. Se você não gostar desse tipo de coisa... Saia imediatamente.

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𓏲 ָֹ⌗🌷.SONG THAT INSPIRED ME.🌷៹✦͘˖


𓄹 ۬﹢Pitbull ft. T-Pain ─ Hey Baby › ᥫ᭡

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https://youtu.be/RAD3SQfKwVs

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Caso tiver algo que não gostou no capítulo, eu sinto muito! (^._.^)ノ

E sinto muito caso houver erros de escrita!

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*˖۰ܿ◗۪ 🌹𓏲 ָֹ⌗: POTENTIAL LOVERS ˖ ࣪🌹﹅˖࣪ . ๋࣭ 𓂅*
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─ Maldito...

Deixou seu corpo escorregar parede abaixo até cair de bunda no chão, se encolhendo como um feto. Como? Como ele poderia jogar três anos de relacionamento no lixo por uma paixão momentânea? Por que, apesar de sete anos de amizade, ela ainda foi capaz de te esfaquear pelas costas?

O mundo, não satisfeito em te fazer perder seu namorado Draken, ainda teve a pachorra de destruir sua amizade com Emma. A antiga faísca deles ainda não havia apagado? Foi por isso que fizeram o que fizeram?

Mais cacos de vidro no chão fizeram-se presentes, cobertos por diversos pedaços de papel higiênico com catarro, o que te salvavam de furar o pé descalço no pequeno quarto.

A única coisa que passava na sua cabeça... Por quê?

Estava há horas perambulando pelo quarto, buscando algo que entretece sua mente conturbada. Esse pensamento surgiu no começo da tarde e o relógio já estava chegando às dez da noite. Por que precisava doer tanto? Se tivesse sido lentamente, provavelmente doeria menos.

Seu celular não parava de tocar, porém, não era de nenhum dos dois... Deveriam estar muito ocupados aproveitando sua conexão de sanguessugas do que preocupados com o corpo moribundo cercado de caos. O item foi o próximo a voar, batendo na parede de concreto sem piedade, acompanhando por um grito de angústia e perdição.

As lástimas eram tão altas que mal conseguiu ouvir um motor potente reconhecível em qualquer canto de Tóquio. De repente, o motor cedeu e palmas soaram no lado de fora, elas persistiram por longos minutos, até finalmente pararem. E o que pensou ter se livrado, na verdade, agora estava na sua porta.

─ AAOOOOH! [Nomezinha]! Mais palmas.

Seus olhos pesavam como se tivessem contêineres amarrados em seus cílios, e por isso não tinha vontade e nem coragem de tentar se mover. Com isso, mais minutos se passam e nada de mostrar sinais de vida, se dando conta disso, o garoto aproveita de sua força e do estilo da casa, conseguindo escalar sem dificuldade do primeiro andar até o segundo, se pendurando finalmente no parapeito da janela aberta, deixando seu corpo até o abdômen exposto para quem estava dentro dela.

Seu cão que ficou na sua cama começa latir freneticamente, quase fazendo agora a figura claramente de Mikey visível.

─ Shhhh, Grego sou eu! Continuou se forçando a entrar, realizando que conseguiu após ter o corpo inteiro dentro.

Agora com esse campo de visão, conseguia ver a jovem encolhida um pouco afastada da cama, e o cachorro parando ao reconhecer o cheiro do rapaz. Mikey vai até o animal e acaricia sua cabeça com um sorriso fraco para depois ir até ti, ficando de pé ao seu lado e deixando as costas repousarem na parede.

─ Como se sente?

─ Ainda pergunta...? Não é visível? A tristeza nítida em sua fala o fez abaixar a cabeça em um grande suspiro.

─ Sim, sinto muito. Era só olhar em volta o caos que aquele quarto se encontrava.

Sem hesitar, senta seu corpo ao seu lado, ficando de pernas cruzadas e corpo inclinado para frente com as mãos segurando uma a outra. Até para ele, foi um choque o que Kenzinho e Emma fizeram, imagina para ti. Abominava traições de qualquer estilo, no entanto, imaginava que a romântica era quase tão pior quanto a de amizade, e você recebeu essas duas bombas em dobro.

No fundo, queria te consolar e dizer que tudo ficaria bem, porém não sabia como fazer essas coisas. Suas emoções pareciam travar como um cadeado, e não sabia onde encontrar a bendita chave para libertar-se. Então, sem conseguir raciocinar muito, deixou o tronco encostar na parede e te puxou para deitar a cabeça no ombro dele.

─ Fiquei preocupado.

Olhou para cima, vendo de lado o perfil dele, que permanecia impassível apesar do tom de compaixão. Sentindo todo o peso, não protestou ou questionou, só deixou a cabeça escorada ali e envolveu seus braços ao redor do tronco dele fracamente, permitindo que os soluços preenchessem o silêncio.

─ Por que não respondeu minhas mensagens?

─ Me desculpe... Eu... Quis falar, mas o choro parecia trancar sua glote e tornar tudo mais difícil para se comunicar. ─ Eu...

Te olhou de canto de olho, notando sua complicação. Com mais um suspiro, faz com que a mão direita repouse na parte de trás da cabeça da garota e acaricie suavemente.

─ Pode parar, não se esforce. Inclinou a cabeça para o lado, fazendo com que a cabeça dele repousasse junto da sua.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」  1 hora depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Após longas crises de choro e escândalo de sua parte, desceram para o andar de baixo. Mikey ficou na área da sala, sentado no sofá, te encarando fazer algo para os dois comerem.

─ Por que dessa cara?

─ Desânimo...

─ Por que desse desânimo? Comeremos algo ótimo! Sorriu tentando disfarçar a tensão, mas sua cara não se desmanchou, pelo contrário, parecia ter ficado ainda mais para baixo.

Depois disso, te deixou quieta, fazendo a comida, o que não demorou muito. Comeram ainda em silêncio, o que só deixava as coisas mais estressantes.

No fundo, bem, no fundo, Manjiro soltou fogos de artifício mentalmente pela separação dos dois. Durante esses três anos, a vontade de te arrancar dos braços de seu amigo e mantê-la sobre seus braços só crescia a cada dia que se passava. Precisava se controlar demais para sua forma possessiva não dominar. Toda hora desejava e pedia para os dois terminarem, pois logo seus sentimentos explodiriam e fariam algo que não queria.

Porém, não era egoísta ao nível de não se importar com seus sentimentos abalados agora. Vendo que não iriam se mexer se continuassem assim, ele se levantou e pegou seu pulso.

─ Vem, daremos uma volta!

Surpresa, o encarou com descrença ao ser segurada pelo pulso e arrastada para fora da casa, quase caindo pelo andar desajeitado. Ele te soltou quando estavam do lado de fora, parou há alguns metros de distância enquanto ele preparava para ligar a moto.

─ Por que devemos ir? Não quero...

─ Ficará se lamentando a noite toda? Jogou para ti um capacete, que segurou por pouco. ─ Andaremos de moto, vai te acalmar, sempre tem esse efeito em mim!

─ Mikey... Estreitou os olhos, claramente não querendo ir.

─ Oi? Te encarou de volta, esbanjando um sorriso sem ser afetado.

Sabia que não conseguiria fazê-lo mudar de ideia, e mesmo não gostando, tinha que admitir que o loiro continha razão. Há horas tentava se distrair dessas memórias, e na realidade só se afundou cada vez mais. Talvez andar de moto com ele faria as coisas se atenuarem.

─ Tudo bem... Desce as escadas da varanda e fica em pé ao lado dele. ─ Mas por que o capacete?

─ Precaução, vai que você tenta pular em movimento? Ri alto.

─ Ei! Suas bochechas ficam ruborizadas de constrangimento. ─ Não exagere!

─ Relaxa, foi só uma brincadeira, não aja tão séria.

─ Ugh, você...

─ Está esperando o quê? Sobe aí! Dá algumas batidas atrás dele, sinalizando para que se sente ali.

Bota o capacete sem dificuldades e, com um pouco de ajuda do rapaz, consegue montar na moto logo atrás dele.

─ Segure-se!

Um pouco nervosa, envolve os braços em volta da cintura dele, que por sua vez dá um sorriso genuíno ao sentir-te tão próxima. Logo após, ambos pegaram embalo com a moto e se arrancaram. Aonde iam? Não tinham ideia, no entanto, a brisa gelada batendo em suas faces e o calor aconchegante que compartilhavam pela proximidade eram mágicos.

O gosto amargo da traição ainda ecoava em sua mente, porém, por um instante, Mikey virou a cabeça para te olhar com um sorriso largo que te pegou de surpresa.

─ Quer ir mais rápido?

─ Oh, é... Ficou receosa com o convite, mas sabia que nada lhe aconteceria enquanto estivesse sendo protegida e resguardada por aqueles olhos escuros. ─ Claro!

A alegria ficou ainda mais evidente nele, e com isso, virou-se para frente e iniciou o processo para acelerar. Deu um sorriso tímido quando não estavam mais se encarando, e repousou a cabeça de lado nas costas dele. Não queria que aquilo acabasse tão cedo, não mesmo. Às vezes sentia que precisava agradecer mais por tê-lo em sua vida, já que não seria qualquer um que iria te ver ou que se empenhasse tanto para te tirar daquela situação deplorável.

─ Obrigada, Mikey...

─ Hm? O quê?

─ Eu disse, obrigada!

─ Quê? Não estou ouvindo!

─ Impossível! Estou perto do seu ouvido! Levantou a cabeça e se posicionou melhor. ─ Eu disse obrigada!

─ Ah? O quê?

─ OBRIGADAAAAAAAA!

─ QUÊÊÊÊ?

─ Ah, vai catar coquinho! Voltou a deitar a cabeça com as bochechas levemente infladas de irritação.

Obviamente que ele ouviu, ficou nítido quando suas gargalhadas mostraram-se presentes, só queria te provocar e ficar sendo ressaltado como te fazia bem para seu próprio orgulho.

Ficaram até alto da madrugada, aproveitando o tempo juntos, deixando o vento levar as preocupações e frustrações que invadiam suas mentes. No fim, perto das três da madrugada, o rapaz te deixou na sua casa e foi embora quando te viu entrar.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 4 horas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Infelizmente, não teve direito de permanecer dormindo por muito tempo, porque teve que se levantar e se arrumar rapidamente para não chegar muito atrasada. Sem querer perder mais tempo, agarrou um pêssego da fruteira, sua bolsa com os materiais e saiu trancando a porta. Desdeu as pequenas escadas e voou até o portão, e ao fechá-lo ficou surpresa ao ver Kakucho montado em uma moto quase em frente a sua casa.

─ Kakucho?

─ Até que enfim, afinal, está viva. Deu um sorriso sem graça.

─ Como assim?

─ Desde ontem, não respondeu mais nada que mandávamos, nos perguntávamos o que havia ocorrido.

─ Ah, é uma longa história... Coçou a nuca envergonhada.

─ Me conte no caminho, suba. Mexeu no acelerador da moto, provocando alguns roncos altos.

─ Sério?

─ Não está atrasada?

─ Ah, sim! Vou até ele e monto na parte traseira.

─ Segure-se firme!

─ Uhum! O abracei com firmeza.

─ Hm, vamos! Retirou o pé do chão e deixou com que a moto os levasse.

No trajeto, mantiveram-se calados até o final. Quando chegaram perto do colégio, Kakucho saiu de cima da moto e ficou em pé apoiado na mesma, enquanto você ficava sentada de lado em cima dela. Conversaram e esclareceram todos os últimos acontecidos, dessa vez o fazendo entender a razão de não ter ido à reunião da Tenjiku no dia anterior.

O rapaz explicou que Izana sentiu sua falta e ficou visivelmente incomodado e por horas reclamou como você não atendia suas ligações. Riu ao imaginar o garoto de cabelos brancos desesperado a esse ponto, no entanto, já estava bem atrasada, então pediu para falar comunicá-lo que iria até a Tenjiku essa noite sem falta.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」  Durante a noite꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Passou o resto da manhã e a tarde inteira pensando sobre o encontro com os membros da Tenjiku. Perto das cinco da tarde recebeu uma ligação de Izana indicando que deveriam se encontrar fora dos territórios da gangue, mais especificamente em uma cafeteria local. Estranhou, mas preferiu não contestar.

Duas horas depois, termina de se ajeitar e sai de casa pedindo um táxi, o que não demorou muito e logo após iniciou seu caminho.

Ao chegar no local, paga o taxista e entra na cafeteria sem enrolação, em uma mesa mais afastada de tudo, avistou Izana e Kakucho sentados um do lado do outro com roupas bem mais casuais do que seus uniformes chamativos.

─ Olá, meninos! Bota sua bolsa no canto do banco alemão e se senta de frente para os dois.

─ [Nome]! Kakucho sorriu interessado.

─ Estávamos te esperando.

─ Me desculpe pelo atraso.

Sinalizou para o garçom vir até a mesa, o que foi feito quase imediatamente.

─ Só um minuto, senhorita, daqui a pouco trarei sua bebida.

─ Minha bebida, mas eu nem... O viu dar meia-volta e ir até a mesa de bebidas. ─ Ué, que estranho...

─ Eu já havia pedido algo para ti.

─ Sério? Encarou o rapaz de cabelos brancos com surpresa.

─ Hum. Deixou a cabeça repousar nas dobras de seus dedos, tendo seus olhos ametistas encarando com intensidade os olhos [cor dos seus olhos] da jovem.

─ O que pediu?

─ Impaciente?

─ Não, não, só curiosa! Mas tudo bem, esperarei... Vejamos se me conhece.

Os olhos dele estreitam mais, um sorriso malicioso carregado dando-lhe ar de superioridade. Pende a cabeça para o lado, seus olhos brilhando em presunção.

─ Não tenha dúvidas... Seu tom arrastado e, ao mesmo tempo, ansioso conseguiu ser percebido.

Aguardaram por mais alguns minutos, e até que enfim a bebida chegou. Seus olhos arregalaram-se em surpresa ao ver sua bebida predileta na sua frente.

─ Olha, reconheço que me conhece!

─ Não tive dúvidas.

─ Muito obrigada!

─ Hoje é o Izana que está pagando, aproveite. Kakucho riu.

─ Sério?

─ Não exagere, Kakucho! O sorriso se fechou um pouco.

─ Obrigada Izana, você é demais! Sorrio sugando o líquido.

A leve carranca dele diminui ao ver a felicidade em seu olhar, suspirando levemente antes de estabelecer uma expressão neutra, dando algumas olhadas para ti ocasionalmente.

Durante as duas horas que ficaram naquela cafeteria, alguns momentos ficaram bem tensos. Em um deles, no segundo mais crítico, após declarar como se sentia pela traição de Draken cada garoto reagiu de uma forma diferente. Kakucho já sabia, então manteve-se neutro. No entanto, para Izana isso era até então desconhecido.

Sua raiva por Draken virou ódio, não entendia como aquele desgraçado pôde jogar o relacionamento contigo no lixo, algo incabível e revoltante. Como um homem que teve essa chance, esse privilégio de te ter em seus braços, te larga por alguém tão sem sal quanto Emma? Mesmo assim, poderia ser a mulher classificada como a melhor de todas, Izana nunca sonharia em te largar por ela. A aura sombria dele inundou o café, deixando Kakucho e você tensos.

Porém, não sendo o suficiente, outro momento mais crítico ocorreu quando Izana propôs que entrasse para a organização da Tenjiku, que inicialmente seria uma membra e com o tempo poderia se tornar algo além, talvez quase ao nível de Kakucho. Até aí, tudo certo, o que fez as coisas saírem dos trilhos foi sua negação. Sua resposta não foi nem um pouco do agrado dele.

Pensando em evitar conflitos, o rapaz, com a cicatriz no rosto, quis mudar de assunto e sugeriu que dessem uma volta na cidade. Todos concordaram. Izana foi ao balcão para pagar, enquanto os outros dois ficavam do lado de fora, o esperando.

─ Obrigada, Kakucho...

─ Não agradeça, só não quero mais encrenca. Soltou de uma maneira indiferente.

Quando o líder retornou, iniciaram uma caminhada calma pela cidade, observando o céu noturno repleto de flocos de neve que formavam um expansivo e belo "tapete" branco no chão.

Minutos depois passaram ao lado de uma barraca de chocolate quente. Seus olhos brilharam de desejo, o que não foi ignorado por Izana, que quase no mesmo instante andou até o vendedor e encomendou dois copos médios. Na volta, ele te entrega um enquanto fica com o outro.

─ Não precisava, mas muito obrigada Izana!

─ Pensei que desejava.

─ É... Não negarei que queria mesmo... Ri sem graça.

Ele solta uma risada fraca pelo nariz, dando um sorriso presunçoso, tomando um gole do seu chocolate. O amigo de vocês, por outro lado, ficou os encarando, revirando os olhos por suas proximidades e a satisfação que esbanjavam ao tomar o líquido quente.

Continuaram sem destino até passarem em frente a um petshop que deixava na vitrine um grande aquário cheio de peixes de diversas espécies. Pode identificar por uma breve espiada alguns Neon Tetras, Rasboras Arlequim, Coridoras, Cobrinhas Kuhli, Ampulárias e o mais importante, Bettas.

Olhou de canto para ele, reparando como seus olhos brilhavam vendo aquelas criaturas marinhas vivendo suas vidas e balançando suas nadadeiras, principalmente os peixes Bettas.

─ Aliás, como está o seu peixinho? Dou um gole no chocolate.

─ Bem, muito bem.

Ri ao notar o nível vago que ele falou, sabendo que sua concentração e interesse nos animais era bem maior do que no restante do mundo. Sorrindo, passou a observar os animais sem prestar atenção no tempo. Quando se deram conta, se encontravam sozinhos, paralisados como bobos no meio da rua pouco movimentada e iluminada.

─ Ué, cadê o Kakucho?

─ Deve ter tido algum assunto urgente que precisou tratar, quando estou ocupado, ele que cuida das responsabilidades.

─ Entendi...

Ele levanta o braço e vê o horário, se dando conta de que já estava chegando perto da meia-noite e as ruas ficavam mais perigosas a cada minuto. Não se preocupava com sua pessoa, pois sabia que conseguia vencer qualquer um que cruzasse seu trajeto, porém, tinha receio em relação a ti, sabendo como poderiam tentar algo que logo iria escalonar muito rapidamente.

─ Venha, tem um ponto de ônibus não muito distante que passará.

─ O ônibus de lá para perto da minha casa, e você?

─ Não se preocupe comigo, sei cuidar de mim mesmo.

─ Mas... Tentou protestar, mas seu pulso é agarrado e puxado por ele para caminharem.

─ Pare de enrolar, ande logo. Dava para notar irritação em seu tom de voz, felizmente, por outro lado, o seu aperto não era violento.

É arrastada por um pedaço do tempo e, no resto, tentou acompanhá-lo em passos apressados. Surpreendentemente, chegaram bem quando o ônibus estacionou no ponto. Entretanto, garotos que pareciam terem dezessete ou dezoito anos, visivelmente alterados, riam alto enquanto entravam no veículo. O semblante de Izana se fechou na hora, e o aperto em seu pulso aumentou.

─ Venha, fique perto de mim.

Ele entrou na frente de ti, entrando ainda te mantendo unida com o mesmo. Preferiu sentar nos assentos do meio, reparando que os fanfarrões ficaram todos no fundão. Inicialmente, ficou sentado na janela e você ao lado do corredor.

─ Izana, acha que eles são perigosos...?

─ Por que está perguntando isso?

─ É que... Olhou desconfortável para o grupo, os vendo rindo alto e fazendo piadas infelizes. ─ Eles parecem dodóis da cabeça...

─ Hm, não se preocupe. Cruzou os braços fechando os olhos previamente. ─ Enquanto estiver sob minha visão, nada vai te acontecer.

Às vezes achava que Kurokawa continha duas pessoas diferentes dentro de si, pois algumas vezes o via sendo o seu eu de sempre e outras agindo de forma totalmente distinta, até dando carinhoso e atenção para ti, claro, do seu jeitinho diferenciado.

De repente, passos vão se aproximando de vocês, e olhando para trás para verificarem, encontram os olhares daquele grupo se sentando no outro lado dos assentos próximos de propósito. Todos os pares de olhos caindo sobre ti.

Os olhos dele estreitaram para aqueles jovens, e de canto de olho pôde perceber o quão desconfortável e tensa aquilo te deixou. A paciência dele foi pelo ralo quando os viu sussurrando e trocando olhares, sem disfarçarem que o assunto era sobre ti.

No instante em que viu Izana fechando os punhos e começando a se erguer, sabia a confusão que iria ocorrer, então, querendo evitar mais problemas, entrelaçou os dedos com os dele, chamando sua atenção para te olhar.

─ Deixa... É inútil.

A carranca só aumentou, ficando indignado por pará-lo. Quis rebater, porém, seus olhos [cor dos seus olhos] bateram fundo em sua alma, dando a notar que só queria evitar encrenca. Dando um suspiro teimoso e frustrado, termina de se levantar.

─ Senta na janela o tom ríspido te fez se encolher um pouco.

Preferindo não contestar, arrasta o corpo até o assento antes de Izana, ele ficando agora no seu lugar. Após isso, retirou seu casaco grosso de inverno e te cobriu como um grande cobertor.

─ Não precisa, pode pegar de volta... Tentou tirar de cima de si, mas ele puxa de volta até seu pescoço. ─ Izana é sério...!

─ Cale-se e pare de insistir bufou cruzando os braços, claramente não desejando mais conversar.

Ficou um pouco chateada com o seu jeito de falar, no entanto, repensou em sua atitude e compreendeu as atitudes dele. Caso não o tivesse parado, aqueles garotos com toda certeza estariam fazendo parte de uma decoração de Halloween. E te trocar de lugar e depositar aquele casaco grande em cima de ti, foi apenas para diminuir os olhares indesejados. Pensando dessa forma, ficou calada o resto do tempo com um pequeno sorriso de constrangimento, o imaginando como um namorado protetor que algumas vezes fazia parecer-se.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 30 minutos depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Em minutos, chegaram até a parada perto da sua casa, indo o resto do caminho caminhando ao lado de rapaz, que quase colava seus corpos para ficar ao seu redor como proteção. Ele não falava nada, e por isso sabia o quão nervoso e concentrado estava.

Quando chegaram, se despediu, devolvendo seu casaco e entrando. Até ver sua porta ser fechada e ouvir ser trancada, permaneceu com os olhos fixos na maçaneta para ter certeza de que não se esqueceria.

Quando teve certeza de que não havia perigo ao redor, rosnou, coçando a cabeça agoniado. Lembrar dos olhares e dos comentários daqueles desgraçados consumia seu espírito, sua vontade de voltar lá e arrebentá-los, crescendo de maneira desproporcional. Felizmente conseguiu equilibrar sua respiração e sossegou, dando uma última olhada para a janela do quarto dela.

Deu a volta e vestiu seu casaco novamente, o trajeto inteiro olhando reto, juntando pensamentos e formulando uma ideia anormal. Sabia que não conseguiria te puxar para a Tenjiku facilmente, e por isso precisava tomar medidas drásticas, e se necessário extremas para te ter e não deixar que mais ninguém a "sequestre" novamente dele.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 4 dias depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Durante esses longos dias, seu celular não parava de explodir em mensagens dos dois traidores. Para o lamento deles, todos compraram o seu lado, muitas pessoas confrontando eles e outros escolhendo ignorá-los. As consequências finalmente bateram na porta, com a caída de ficha do tamanho do problema que causaram.

Os ignorou por completo, principalmente Emma, que parecia querer retirar toda a culpa de si para amenizar as coisas. No entanto, enquanto estava em casa preparando sua refeição de café da tarde, seu celular vibrou para notificar que havia uma mensagem pendente, e movendo a cabeça para ver quem era, sua expressão escureceu na hora ao ler o nome "Amor" com um coração vermelho ao lado, nem mesmo entrou no contato até agora para trocar de nome.

Cansada das insistências, entrou na conversa para mandar Draken parar de incomodá-la, entretanto, seus olhos bateram nas palavras "precisamos conversar". Seu sangue subiu ao ver a ousadia de suas mensagens, que pelo menos não retirou a culpa de si.

Ficou minutos criando coragem para respondê-lo, e quando o fez, por uma longa hora, discutiram até não poder mais. Entre lágrimas de ódio e tristeza, viu que Draken pediu para vê-la, pelo menos uma última vez, para que pudessem esclarecer tudo e seguirem seus caminhos. Queria negar, iria negar, mas sabia que seria bom para conseguir superar toda essa baderna e não se remoer no futuro. Então, com suas últimas vozes conscientes, permitiu que viesse na sua casa, para conversarem do lado de fora.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 Uma hora e meia depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Que estranho, pensava. Draken estava demorando mais do que o normal que costumava chegar. Vindo de moto, levava entre cinco e dez minutos para chegar, e mesmo se fosse andando entre vinte e cinco e trinta minutos, logo, atrasar uma hora e meia não era cabível. Já até começava a pensar que havia levado bolo ou que ele teria achado algo melhor para fazer.

Enquanto isso, em um beco afastado do centro da cidade, longe do tumulto, um barulho violento era emanado. No fundo daquele lugar, bloqueados por algumas montanhas de lixo, sendo rodeados de ratos e insetos do esgoto e um amplo breu, apesar de ainda não estarem próximos do fim da tarde, lá se encontrava Izana com um cano de aço sendo movido para cima e para baixo atingindo a cabeça do enorme homem com tatuagem de dragão. Apesar de múltiplos acertos, ainda mantinha consciência, o que fazia as coisas serem sentidas com mais intensidade e pioradas.

Um pouco afastado, Kakucho observava seu líder com uma expressão nunca vista antes, pensando que o mesmo havia atingido o máximo da loucura. Tinha noção do amor que sentia pela garota, mas aquilo era demais.

─ Maldito... Achou mesmo que ficaria impune? Esbravejou, continuando com o espancamento.

Izana parecia estar se afundando cada vez mais. Em sua cabeça, o loiro precisava pagar por seus crimes mais doentios, que em sua visão seria trair a confiança de sua amada, e a pior... Tentar tirá-la dele. Seu transe se tornou tão tenso ao ponto de nem conseguir pensar direito no que falaria, soltando tudo que tinha na ponta da língua.

Em situações normais, Ken conseguiria sair dessa situação ou no mínimo fugir, porém, não contava com o plano nocivo do mais velho. Há uma hora, quando se aproximava da casa dela, Izana se meteu em sua frente para distraí-lo, enquanto o amigo vinha por trás e injetava uma substância potente e perigosa conseguida através dos métodos dos irmãos Haitani. Era tão potente que em apenas dois minutos sentiu o corpo adormecer, e mesmo não perdendo as faculdades mentais, não conseguia controlar o restante. Foi aí que ambos se aproveitaram e o levaram para o beco.

Draken tentava manter um fio de esperança de sair vivo, o que parecia estar sendo cortado por cada batia recebida no crânio.

─ Kakucho, nós deveríamos ter feito isso há muito tempo! Falava de forma delirantemente alegre, olhando para o rapaz.

Ao encarar o fundo daqueles olhos ametistas, não via amor e sim desejo, uma paixão obsessiva. Oficialmente, ele alcançou seu ponto máximo e necessitava urgentemente de reciprocidade, caso contrário todos estariam em maus lençóis.

─ Me dê o canivete caminhou para ele e estendeu a mão que não estava ocupada.

O garoto tirou o canivete do bolso, porém ficou hesitante ao encarar o objeto.

─ Tem certeza de que quer isso?

─ Hm?

─ Izana, não vale a pena. Sei que a deseja, mas precisa de tudo isso?

─ Não estou entendendo... Uma veia de irritação saltou de sua testa. ─ Passe o canivete para cá.

─ Não estrague nosso plano por algo assim! Seu tom frustrado evidente.

─ Isso pode esperar, me passa isso logo! Sua voz, mostrando claro aborrecimento crescente.

O rapaz de cabelos pretos deu um passo para trás, os pulsos fechando com uma pitada de nervosismo.

─ Oh, está tentando me impedir? Dá um passo para frente. ─ Como ousa ir contra o seu rei...?

─ Izana, me escute...! Ergueu a cabeça para controlá-lo, o que descobriu rapidamente ser um erro.

Um alto barulho de metal foi produzido quando o cano alcançou o chão, com as duas mãos livres agora, o de cabelos brancos as posicionou em volta do pescoço do outro sem piedade.

─ Você é só um mero servo... Se digo para me ouvir com toda sua atenção, ouvirá... Se mandar rolar na lama, irá rolar... Então, quando mando dar o canivete, você faz o que...?

Se manteve calado, tendo mais dificuldade para respirar a cada minuto.

─ VOCÊ FAZ O QUÊ?

Sabendo que não conseguiria ter uma conversa ou impedi-lo, levanta a mão novamente com o canivete na frente dele. Com um sorriso satisfeito, o solta e pega o item.

─ Saiba onde é o seu lugar...

Tossia brutalmente tocando a parte do corpo dormente, agachado com fortes dores. E no meio disso, Izana caminha de volta para Draken que permaneceu no mesmo lugar, encarando sua aproximação com nervosismo.

─ Izana... Os dentes pontiagudos e expressão selvagem do grandão tentavam mostrar compostura, ainda, sim, o sangue no chão entregava o quão ferrado se encontrava.

Em um movimento veloz, o líder da Tenjiku se agacha ao lado dele e segura seu queixo com violência, levantando o suficiente para trocarem olhares.

─ Calado, não quero ouvir nada do que sai dessa sua boca imunda... Estreitou os olhos, sua aura ficando mais sombria. ─ Essa boca...

Com a outra mão, puxou o canivete aberto, passando-o de lado no lábio inferior por todo o comprimento dele.

─ O que ela viu em você, o que tem que eu não tenho...? Divagava consigo mesmo, suas pupilas diminuindo suavemente.

Draken entreabriu a boca para dar uma profunda puxada de ar, no entanto, o rapaz aproveitou e introduziu a ponta do canivete entre os lábios dele, o fazendo arregalar os olhos e morder aquela ponta instintivamente.

─ Em, me diz Draken... Continuou segurando-o pelo queixo, girando a mão e pressionando para frente, lhe apetecendo inserir o item mais fundo. ─ O que a fez te escolher...?

No momento que Kakucho recuperou-se, encarou as ações de seu amigo. Tinha conhecimento que era violento, agora não nesse nível, o que até nele chegava a dar calafrios. Era agoniante vê-los lutando com aquela arma branca, e lentamente via a vitória do lado de seu líder se aproximando.

─ Sabe, mesmo a amando, tenho noção que ela pode cometer erros... E por garantia, não acha justo que cuide disso? Por uns instantes, para de pressionar o objeto, seus olhos, em vez disso, cravados nos dele. ─ Às vezes, pode ser propício ajudar uma garota tola sobre seus sentimentos, as coisas podem ficar mais simples... Imagina só se vocês se resolvessem, ou pior, voltassem.

Deu algumas risadas incomuns parecendo querer aliviar o ar tenso daquele beco, o que teve o efeito totalmente contrário.

─ Não vou deixá-la cometer o mesmo erro duas vezes um sorriso belo e sinistro surgiu.

Com um profundo suspiro, o amigo do enlouquecido retira o corpo escorado da parede e caminha em direção à saída do beco.

─ Me chame quando terminar, não quero ver essa cena de filme doentia sua.

Não obteve resposta por estar muito concentrado em sua presa a frente, o que não incomodou nem um pouco o rapaz de cicatriz.

Um tempo depois, aguardando na entrada, vê Izana vindo com o casaco sendo segurado pelo antebraço, em seguida parando ao seu lado.

─ Aquele desgraçado teve coragem de sujar meu uniforme com aquele sangue asqueroso... Suspirou estressado.

─ Darei um jeito nisso comunicou, pegando a vestimenta do companheiro.

─ Ta, e também dê um jeito no corpo. Estarei ocupado agora.

─ Aonde vai?

─ Farei uma visitinha para uma pessoa, deixe meu uniforme limpo na minha sala. Acenou de costas enquanto caminhava para a direção que Kakucho sabia muito bem onde daria.

Durante o tempo em que aquela bestialidade ocorria, na casa dos Sano, Mikey tentava se manter estável para não surtar com Emma. Ele amava sua irmã, porém nunca achou que ela conseguiria esfaquear sua melhor amiga. Mesmo que amasse muito, Draken achava que manteria isso para si e não prejudicaria ninguém por puro egoísmo.

Todos os dias, desde aquele em específico, diminuíram o contato, a ignorando ou dando respostas curtas e frias. Aquilo obviamente a incomodou, e mais uma vez hoje tentava fazê-lo parar com isso e voltar ao normal do convívio deles. Tinha pena dela, não queria tratá-la assim... Mas o rancor por machucar sua confiança e ter traído e machucado [Nome] não lhe dava vontade nem de olhá-la nos olhos.

─ Mikey, está me ouvindo? Inclinou o corpo sobre a mesa, se segurando com ambos os braços.

Continuou sentado na mesa, encarando o prato de dorayaki sem o tocar, sentindo-se incomodado cada vez mais.

─ Pare de me ignorar, por favor! O que fiz para merecer isso?

─ Ainda questiona...? Levantou os olhos, a encarando com rigidez.

─ Ah, finalmente me respondeu! Puxou a cadeira e se sentou ao lado dele.

Mikey revirou os olhos, bufando com a proximidade.

─ Sei que errei, está bem? Me arrependo muito! A expressão dela suaviza, dando de ver sua vulnerabilidade. ─ Se pudesse retroceder, jamais pensaria nisso novamente!

A viu entrelaçar as mãos suadas, a cabeça cabisbaixa e os olhos trêmulos.

─ Foi um deslize, e não posso mentir que na hora não me senti bem, mas... Essa atitude me fez perder a pessoa que mais me entendia, Draken não quis manter muito contato, Takemichi e Hina me evitam ou conversam comigo por educação... Até você está me dando gelo. Só... Queria poder voltar no tempo e mudar tudo isso...

Era claro que tinha pena dela, afinal, Emma continuava sendo sua doce irmãzinha. No entanto, as lágrimas dela pareciam rasas comparadas de [Nome], o que o fez não demonstrar apoio ou compaixão.

─ Eu jamais faria isso se soubesse tudo que ia acontecer... A voz dela quebra, demonstrando sua figura desmoronada, encostando a testa nas mãos. ─ Só... Sinto muito, com todos...

Cansado de ficar dividido e de ouvir as falas soltas dela, sai da mesa e pega um pote de vidro para colocar os doces dentro.

─ Aonde vai?

─ Preciso esfriar a cabeça.

Emma sabia exatamente aonde ele iria, só queria ter certeza. No fundo, pensava que seu irmão tinha uma quedinha por sua melhor amiga, pois em uma das últimas vezes que limpou o quarto dele encontrou uma foto dos dois juntos embaixo do travesseiro. Nem ela tinha uma foto sua em todo o quarto dele, então achava justo essa preposição. Além disso, muitas vezes que estava agoniado, enraivado ou entristecido, chamava [Nome] ou para ficar com ele na casa, ou ligava para conversarem ou até mesmo pedir para ir à casa dela, o que não é comum sem ter nada por trás.

─ Demora...?

─ Não sei, não me espere. Termina de coletar os dorayakis e enfia o pote numa sacola sem marca.

Emma preferiu não protestar, sabendo que não adiantaria e que era o melhor para ele, mesmo que sendo torturante ser deixada sozinha.

Agora, novamente para os tempos atuais, se encontrava no lado de fora em frente ao seu portão, os braços cruzados aguardando impacientemente o grandão.

─ Poxa, Draken, cadê você...? Sussurrou sozinha, frustrada.

─ Oe, [Nome]!

─ Hm? Abre mais os olhos e vira a cabeça para a esquerda, avistando Mikey caminhando e erguendo uma bolsa com um pequeno sorriso vindo até ti.

─ Trouxe uns doces para a gente!

Vira o corpo inteiro dessa vez, sorrindo em resposta.

─ O que está fazendo aqui?

─ Vim fazer uma visita!

Seus olhos se arregalaram ao ouvir a última frase, aquela voz não era dele e nem vinha da reta. Virou a cabeça primeiro antes de levar o restante do corpo, agora avistando Izana com um sorriso ladino andando para ti.

─ Izana...?

─ Me desculpe por não avisar, estava passando por aqui e lembrei de ti falou, nunca abandonando o sorriso.

─ O que acha de entrarmos e comermos o que trouxe? Mikey continuou sem hesitar.

E foi aí que sua mente estalou e juntou os pedaços. Mikey e Izana, os dois querendo te encontrar e possivelmente passarão um tempo juntos. Sua mente começou a girar e a cada passo deles sentia uma fisgada violenta na cabeça. Havia um motivo para que líderes de gangue distintas não se encontravam, e agora, eles, os maiorais de duas organizações muito temidas e respeitadas, se interessavam em uma única coisa, você.

❪ ─•°.-ˏˋ ♡ ˊˎ-.°•─ ❫

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Não terá continuação
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Próximo Capítulo: Ainda não definido.

Espero que tenham gostado.
Sinceramente, esses dois já são meio transtornados, no entanto, yandere fica ainda pior. Ainda bem que é apenas uma fanfic, porque se fosse em vida real...
Tomara que eu tenha agradado a maioria!

O próximo capítulo sairá em breve. Prometo.❤️

Abraços com muito amor para uma pessoa linda, você mesma. 🌹❤️✨

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✨🍃🌹ƒiм!🌹🍃✨

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