장01
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O homem intitulado de Mael, continuou a segurar o braço da garota, o que me fez ficar com raiva.
— Não estamos em casa, controle-se, Jeon. – Jimin sussurrou em meu ouvido, olhando ao redor.
Suspirei suprimindo um rosnado.
— Mael! – Macel gritou perdendo a paciência e lhe acertou um tapa, o que o fez largar o braço da loira, essa que desviou o olhar de mim.
— Vem comigo. – Uma ruiva chamou, guiando a garota para longe dos nossos olhares um tanto invasivos.
— É ela? – Taehyung indagou olhando para onde as duas garotas foram.
— Não sei do que está falando.
— Sabe sim, todos nós sentimos aqui com essas humanas. – Ele insistiu.
Suspirei não querendo falar sobre isso, ao menos não agora.
Queria um amor companheiro como dos meus pais, a minha mãe é uma loba, o que facilitou, agora a garota loira que acabara de sair não é, pelo seu cheiro pude constar que é humana. Não sou digno de seu amor, eu sei bem disso, mas se Lune a mandou para mim, então aceitarei-a de bom grado.
— Nos dê licença, senhores. – Namjoon pediu ao se levantar da mesa e todos fizemos o mesmo, seguindo ele para fora do estabelecimento. — Eu sei o que está acontecendo. – Ele falou, olhando o poço do pequeno vilarejo.
— Somos todos alfas, você sabe que dará tudo errado daqui três luas.
Seokjin proferiu preocupado.
— O que terá em três luas? – Jimin indagou curioso.
— Nosso lado lobisomem assumirá o controle total e tomará a companheira de qualquer maneira. – Yoongi falou amargurado.
Seu pai havia feito isso com sua primeira companheira e a matou, seu lado frágil de ômega não aguentou e faleceu por tamanha brutalidade.
— Como impedimos isso? – Hoseok indagou alarmado.
— Tomamos-as agora. – Respondi ansioso. — Se o clã lua-de-neve vier, o alfa Romeo tomará todas elas, até porque todos sabemos quem é a verdadeira Besta de Gévaudan.
— Até lá, vamos apenas proteger a todos. – Namjoon aconselhou sabiamente.
Assenti e saí andando olhando ao redor.
Eu fazia parte de uma alcateia, - Lua de Sangue -, meu pai era o alfa. Eu tinha vários irmãos e somente uma irmã, éramos todos próximos, isso até Romeo trair todas as alcateias e começar a nos atacar, matando todos os machos e abusando das fêmeas, por sorte meus pais fugiram, mas meus irmãos não tiveram tanta sorte.
— Senhor. – Uma mulher de pele negra fez uma breve mesura para mim. — Eu posso ajudar em algo? – Evitou olhar em meus olhos. — Onde está a minha educação? Eu sou Sophie.
— Senhorita. – Repeti seu ato educadamente. — Estou apenas conhecendo o lugar. – Coloquei os braços para trás.
— Posso ajudá-lo, meu senhor?
— Como quiser. – Estendi um braço mostrando o caminho livre.
A garota apontava para alguns lugares e dizia o que era, ela me mostrou tudo até chegarmos ao limite do vilarejo com a floresta.
— Não podemos entrar aí. – Ela falou e pude ouvir seu batimento cardíaco aumentar.
— Por que não?
— É a floresta negra, quem ousar entrar aí será morto. – Ela anunciou.
Eu sorri por saber sobre as histórias da Besta de Gévaudan.
— Leve-me até a estalagem novamente por gentileza, senhorita. – Falei galanteador.
Ela assentiu dando meia volta.
Seokjin é o primogênito de sua família de alfas, por isso herdou o poder de seu pai.
Namjoon tornou-se alfa por vontade própria, algo como um alfa genuíno.
Taehyung virou por obrigação, já que seu irmão mais velho morreu em uma trágica batalha.
Yoongi havia matado seu pai e roubado o poder de alfa para si, não sei bem o que o motivou para tal, mas não o julgo por saber do que seu pai havia feito no passado.
Jimin tornou-se alfa após o falecimento do antigo alfa de sua alcateia, como não não teve descendentes, passou o poder para Jimin.
Hoseok era o único macho dos filhotes, então acabou herdando de seu falecido pai.
Eu não queria ser alfa, nem meu irmão mais velho Junghyun, mas quando ele morreu para aquele maldito alfa Romeo, eu tive que me tornar um e completar minha vingança.
Todos estão reunidos na estalagem para comemorar pelos supostos caçadores.
— Isso é divertido. – Jimin murmurou olhando as mulheres dançando.
Eu apenas fiquei com o olhar preso naquela loira, ela estava ao lado de uma ruiva.
Levantei-me devagar e fui até as duas.
Vi Jungkook vir em minha direção e por alguma razão desconhecida meu corpo reagiu imediatamente.
— Você gostou dele? – Minha irmã mais velha indagou olhando para ele.
— Não. – Neguei prontamente.
— Negou rápido demais. – Ela brincou.
Eu sorri sem graça e desviei o olhar de Jungkook, olhando para Mia conversando com Viollet do outro lado do local.
— Senhoritas. – Sua voz soou próxima, fazendo-me olhá-lo nos olhos. — Estou atrapalhando?
— Não, meu senhor. – Megan falou cordialmente, fazendo uma breve mesura para ele.
Eu repeti seu ato, tentando ao máximo evitar olhar em seus olhos, como se meu subconsciente soubesse que devo ser submissa.
Mas há uma parte minha que morre de medo dele.
— Desculpe interromper vocês, mas preciso da Louise. – Anya apareceu, quebrando completamente o desconforto entre nós.
— Claro. – Jungkook indicou com um sorriso simpático, mas eu sabia de alguma forma que isso era mentira.
Fiz uma breve reverência e logo saí de perto deles.
— O que houve? – Indaguei quando saímos do estabelecimento
— Mael está uma fera atrás de você.
Ela falou assustada.
— Novidade. – Revirei os olhos.
— As mocinhas não deveriam estar aqui. – Assustei-me ao ouvir a voz de Yoongi.
Quando me virei para ele, o vi fumando um charuto.
— Por que não? – Ergui minha cabeça audaciosa.
Ele riu soltando a fumaça pela boca, abaixou a cabeça olhando para os seus pés e depois ergueu, olhando-me com uma expressão séria.
— Não é seguro ficar assim. – Ele ergueu uma sobrancelha ironicamente, seu olhar preso em meus olhos o tempo todo. — Não faz ideia do que está por vir, eu não ficaria até tarde fora de casa assim. – Aproximou-se lentamente de mim. — Cuidado. – Soprou a fumaça no meu rosto e saiu.
Tossi batendo a mão para dissipar a fumaça.
— Odeio ele. – Murmurei.
— Ele é o mais intimidador. – Anya falou assustada.
— Todos são. – Rebati. — Vá na frente, eu te encontro lá. – Aconselhei.
— Tem certeza?
— Absoluta.
A verdade era que eu queria ficar sozinha, não estava afim de ficar com ninguém agora.
Anya voltou para a festa e me deixou sozinha no escuro da noite fria.
Estava sentada na neve, olhando para o vasto céu estrelado, quando alguém sentou ao meu lado.
— O que uma mocinha está fazendo sozinha aqui? – Mael indagou olhando-me, mas eu me recusei a devolver o olhar.
— Estava apreciando o céu até você chegar. – Devolvi.
Levantei-me apressada, não consegui nem tirar a neve da minha roupa.
— Isso é culpa sua. – Ele falou, agarrando o meu braço e me impedindo de andar.
— O quê?
— Fica me seduzindo como uma maldita ninfa. – Sorriu perverso, correndo o olhar pelo meu corpo coberto pelo vestido. — Grace havia ficado brava pelo ocorrido, mas ela entendeu que a culpa é sua e não minha.
— Oh, sim, sou eu que fodo todas as noites e tenho uma esposa grávida esperando por mim em casa. – Cuspi as palavras nervosa, olhando-o com todo o meu ódio. — E ainda jogo a culpa nas mulheres que estão apenas sendo elas mesmas. – Soltei-me dele. — Não sou prostituta, então não vai ganhar nada comigo.
— Mesmo? – Avançou um passo. — Eu vi que se porta como uma. – Lambeu os lábios.
Enojada com sua arrogância, acertei um tapa certeiro em sua bochecha esquerda.
— Eu. Não. Sou. – Falei firme.
— Como ousa? Puta! – Colocou a mão no lugar indicado, afastou alguns passos de mim, olhando-me com fogo nas íris castanhas. — Irei matá-la!
Esbravejou vindo em minha direção, mas parou ao ter uma espada apontada para sua garganta.
— Tente. – Yoongi falou calmo, enquanto olhava para Mael.
— Se-Senhor. – Gaguejou tremendo e não era pelo frio.
Yoongi cortou a coxa direita do homem, fazendo-o gritar a pleno pulmões.
— Toque em um único fio de cabelo dela e farei você ir para o inferno mais cedo. – Ameaçou calmamente, sem se importar com a perna sangrando do homem ou com o meu horror.
Mael colocou a mão sobre o corte e saiu mancando.
— Pensei que havia ido embora. – Eu falei sem olhá-lo.
— Eu sabia que ele estava aqui, então fiquei por precaução. – Guardou a espada. — Está machucada? – Olhei-o surpresa, mas ele não expressava nada.
— Não. – Sorri. — Obrigada.
— Não precisa agradecer, senhorita Balestrini. – Sorriu educado. — Vem, eu te levo para casa. – Colocou o capuz e seguiu em minha frente.
Corri para poder ficar ao seu lado e seguimos juntos.
Continua...
Edit feito por: Luuh_Rodriguez18
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