❀ Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 7 ❀
Kɪᴍ Nᴀʀɪ
Não estou acreditando que me declarei mesmo, e dessa forma, ainda estou nervosa e em choque. Depois daquela cena entrei no carro e vim correndo para casa deixando Jungkook pra trás.
Na manhã seguinte, acordei já disposta achar alguma forma de cancelar aquela aposta, nunca achei que fosse me apaixonar depois do Seojun, me fechei tanto para o amor que nunca imaginei que ia me apaixonar novamente, e ainda por uma pessoa que humilhei muito.
— Aishi, o que eu faço. — Estou revoltada, porque não sei o que fazer.
— Eu tinha que ter falado isso, fui tão impulsiva. — Falei levantando da cama.
Fui para o banheiro fiz minhas higienes e fui tomar meu café para ir ao colégio. Depois que tomei o café peguei minhas coisas e fui chamar o Jungkook, já que ele começou a ir comigo.
— Querida, Jungkook saiu mais cedo hoje. — Sua mãe fala ao me ver parada em sua porta.
— Achei que ele tinha te avisado. — Sorriu simples.
— Não, ele não avisou. — Suspirei.
— Não tem problema, tô saindo, beijos. — Me despedi e fui para o meu carro.
(....)
Cheguei nesse inferno e fui direto pra sala, chegando lá olhei para mesa do JK e ele estava la sentando com a Dayane, tentei chegar perto mais ele me olhou de uma forma que achei melhor não ir até ele, me senti péssima.
— Oii Amiga! — Anne chegou animada.
— Oi! — Sorri desanimada.
— Esta tudo bem? — Perguntou.
— Está sim, só tô com dor de cabeça, não se preocupe. — Falei.
— Tudo bem. — Sorriu.
— Que horas você foi embora ontem, eu estava tão animada que nem percebi. Yoongi me pediu em namoro e eu esqueci do mundo. — Sorriu abrindo sua mochila.
— Não acredito! — Sorri animada por ela.
— Parabéns, apesar dele ser um chato, eu fico feliz por você. — Brinquei e ela mostrou a língua.
As aulas passaram rápido, na saída tentei falar com ele, porém o mesmo saiu tão rápido que quando fui chamar, ele já estava longe.
— Aishi. — Bufei frustada, entrei dentro do carro e fui para o shopping, eu precisava comprar para descontar minha frustração.
(.....)
Passei a maior parte da tarde comprando o que eu nem precisava, estava tão frustada por ter feito essa aposta e ter me apaixonado por ele. Estava disposta a conquistar aquele coração e depois terminar tudo, mas quem acabou se apaixonando fui eu. O que eu faço, ele nem olha pra mim, agora vou perder a aposta e ainda vou ficar gostando desse idiota.
— Nossa está tarde, preciso ir embora agora. — Peguei minhas compras coloquei no carro e fui pra mansão. Chegando lá guardei o carro e entrei dentro de casa, ao entrar dei de cara com o Jungkook.
— Oi, podemos conversar? — Ele perguntou.
— Tentei fazer isso, mas você me ignorou a manhã toda. — Bufei.
— Espera um minuto, eu vou guardar minhas compras. — Falei subindo para meu quarto, deixei tudo em cima da cama e desci.
— Pronto. — Falei olhando pra ele.
— Vem comigo. — Me puxou pra casa dos fundos.
— Meus pais não estão em casa, podemos conversar melhor aqui. — Disse ele entrando na casa me puxando junto.
— Você falou sério? — Perguntou ele.
— Sobre oque? — Me fiz de desentendida.
— Você está mesmo gostando de mim? — Perguntou me olhando.
— Pra que você quer saber, olha eu não estava pensando direito. — Falei me levantando.
— Por favor, me diz se é verdade. — Pediu pegando em meu pulso.
— Sim, é verdade. — Suspirei.
— Mais eu vou tentar te esq.....— Ele me interrompeu.
— Eu também estou gostando de você Nari. — Disse rápido.
— O-Oque? — Não acredito que eu havia conseguido.
— Eu me apaixonei por você desdo primeiro dia que te vi. — Disse sincero.
— Mesmo você me maltratando e me humilhando, eu não consegui impedir esse sentimento. — Se levantou e parou em minha frente.
— Eu gosto muito de você Nari. — Tocou em meu rosto.
— É sério mesmo? — Perguntei ainda sem acreditar que depois de tudo que eu fiz, ele ainda gosta de mim.
— Sim, muito sério. — Disse chegando perto do meu rosto.
— Meu Deus. — Depois disso ele me beijou, pegou em minha cintura e conduziu o nosso primeiro beijo.
Ele é um garoto extraordinário e eu uma simples garota arrogante que por causa de uma aposta vai quebrar seu coração. Não sei o que fazer, se eu contar agora ele não vai acreditar em mim, e se eu contar depois será pior, o que faço meu Deus.
Jᴇᴏɴ Jᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ
Isso que está acontecendo é tudo muito novo pra mim, nunca havia me apaixonado assim por alguém, mesmo ela me maltratando, eu nunca conseguia odiar ela, pelo contrário, eu só me apaixonava.
Ela acabou se declarando pra mim ontem a noite e eu ignorei ela o dia todo hoje, porque precisava ter certeza todos meus verdadeiros sentimentos, e realmente estou louco por ela.
— Eu quero que você seja minha. — Falei ao olhar em seus olhos.
— Você quer sair comigo? — Falei e por um breve momento senti ela hesitar.
— Eu....Eu quero. — Sorriu deixando um selinho demorado em meus lábios.
— Kook, eu preciso ir pra casa. — Se levantou.
— Eu te levo até a porta, nossa falei como se a gente morasse longe um do outro. — Brinquei e ela riu.
— Amanhã podemos assistir alguma coisa juntinhos? — Perguntei.
— Sim, lógico que podemos. — Falou me abraçando.
— Até amanhã. — Finalizou me beijando, e foi o segundo beijo que demos essa noite. Me deu boa noite e foi embora.
— Aí meu coração. — Coloquei a mão no peito sorrindo.
— Posso amar e agora tenho até mais vontade de lutar pela minha vida. — Falei indo para o quarto.
(.....)
Na manhã seguinte levantei cedo e fui fazer minhas higienes, hoje estou me sentindo muito bem, meu humor está ótimo. Ao fazer minhas higienes, tomei um banho, me troquei e fui tomar café da manhã.
— Bom dia família. — Falei beijando o rosto da minha mãe.
— Tô com fome. — Falei me sentando na mesa.
— Tá estranho. — A mais velha disse para o meu pai.
— Porque tá feliz filho? — Perguntou curiosa.
— Nada demais mãe. — Sorri tentando mudar de assunto.
— Vi que está se dando bem com a senhorita Nari. — Meu pai disse desconfiado.
— E sabe, ontem eu acho que vi vocês se beijando aqui na porta de casa. — Joguei tudo o leite que estava tomando pra fora.
— É essa reação só me confirmou. — Riu do meu desespero.
— Você beijou a senhorita Nari, meu Deus eu vou ser demitida. — Mamãe disse preocupada.
— Pai seu linguarudo. — Mostrei a língua rindo.
— Sim, a gente se beijou, o que que tem, eu gosto dela e ela disse que gosta de mim, não vi problema em beijar a garota que eu gosto. — Mordi um pedaço do meu pão.
— E mãe para com isso, a senhora não será demitida jamais, eu posso me responsabilizar por isso caso a senhora quiser. — Falei sorrindo.
— Não precisa filho, se isso se tornar algo mais frequente, você precisa pedir essa menina em namoro, não quero que meu filho magoe o coração dessa garota. — Falou seria.
— Isso você nem precisa se preocupar. Estou indo para o colégio, até mais tarde. — Sorri pegando minha mochila saindo da casa, ao chegar no portão o carro da Nari saiu da garagem.
— Quer carona gatinho? — Perguntou sorrindo.
— Eu quero sim gatinha. — Sorri entrando no carro.
— Posso? — Perguntei perto dos seus lábios
— Deve. — Depois disso a Beijei.
(....)
Chegando no nosso destino, eu fui atrás da Daya. Combinei com a Nari, que não iríamos contar pra ninguém sobre a gente por enquanto, não queremos ir tão rápido.
— Jeon! O Jimin e eu estávamos querendo ir ao cinema sábado, você topa? — Perguntou.
— Bora, tô com saudades do meu melhor amigo. — Respondi.
— Combinamos o horário depois. — Abri minha mochila e peguei o caderno.
As primeiras aulas passou rápido, quando deu o primeiro sinal fomos comer alguma coisa.
— O que vai fazer hoje a tarde? — Perguntou ela.
— Não sei, vou ficar em casa mesmo, e você? — Respondi perguntando logo em seguida.
— Acho que vou fazer uma bela faxina na minha casa. — Disse se levantando.
— Já volto, vou ao banheiro. — Disse saindo.
Uns minutos depois vi Nari e Suho entrando na cantina e de relance vi eles discutir, fiquei observando quando ele pegou o braço dela, foi aí que meu sangue ferveu, quando eu fui levanta ela me olhou rápido e fez um sinal com a mão pra mim não ir até lá, então permaneci do jeito que eu estava. Minutos depois ela soltou a mão dele e saiu deixando o mesmo parado lá, ao me levantar novamente pra ir até ela, ele me encarou como se eu fosse a sua presa.
(.......)
As aulas acabaram e como de costume fui até o lugar combinado com a garota, entretando ela não estava lá, acabei indo sozinha mesmo. Chegando em casa me troquei, almocei e fui até a mansão ver se eu achava o Jin, precisava falar com ele.
— Oi mamãe. — Beijei seu rosto ao ver ela limpando a cozinha.
— Oi meu filho, como foi a aula? — Perguntou.
— Normal, o Jin está por aí? — Perguntei.
— É o Jin mesmo que você quer ver mesmo? — Pergunta rindo.
— Ele chegou da faculdade e subiu para seu quarto, vou chamar ele. — Disse ela parando seu serviço.
— Pode deixar que eu chamo mãe. — Sorri saindo da cozinha indo pro andar de cima, cheguei na sua porta e bati.
— Entra. — Escutei sua voz.
— E aí Jin. — Sorri entrando.
— Posso falar com você? — Perguntei.
— Claro, senta aí. — Disse levantando da cama e sentando.
— É sobre o meu tratamento, estive pensando e eu quero começar logo. — Falei.
— Jura? Nossa você não sabe como fico feliz em ouvir isso. — Sorriu.
— Vou providenciar tudo que você precisa, Karoll vai me ajudar. — Sorriu.
— O que fez você mudar de ideia? — Perguntou curioso.
— Acho que encontrei um motivo para viver. — Sorri envergonhado.
— É ela não é? — Perguntou se referindo a sua irmã.
— Sim, estou apaixonado por ela, então quero muito lutar agora. — Sorri mais uma vez.
— Vai dar tudo certo meu amigo. — Diz.
— Fico feliz em saber que está apaixonado pela minha irma, ela viveu um momento muito complicado anos atrás, nunca imaginei que aquele coração ia se apaixonar novamente. — Sorriu.
— Posso saber o que aconteceu? — Perguntei curioso.
— Acho que ela devia contar isso, mas conhecendo a irmã que eu tenho, ela nunca vai te contar. — Diz me olhando.
— A quatro anos atrás minha irmã começou a sair com um antigo colega do colégio, ele chamava Seojun, ela tinha apenas 15 anos quando começou a gostar dele, e ele estava com quase 18 anos, minha irmã era muito carinhosa e cuidadosa e esse garoto sabendo disso se aproveitou da bondade dela. Nesse meio tempo ele a machucou de todas as formas possíveis e a fez se tornar a pior pessoa do mundo, ele a drogou e abusou dela sexualmente, ele negou até a morte mais os exames comprovou que ela havia sido abusada, ele então recebeu um mandato de prisão, porém ele sumiu e nunca encontramos e apartir do momento que ele sumiu ela virou o próprio diabo, acho que era pra também não lembrar disso tudo que aconteceu com ela. — Finalizou triste.
— Eu não sabia. — Falei baixinho.
— Espero que depois disso que eu te contei, você não abandone ela. — Sorriu.
— Cuida da minha irmã. — Disse por fim.
— Eu vou cuidar. — Prometo que ela não vai sofrer mais.
Continua?
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Fiquei com dó da Nari! 🥺
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Vai em paz Marília, e as outras quatro vítimas que estava com ela também 🕊️🖤
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