❀ Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 1 ❀
Jᴇᴏɴ Jᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ
Sᴇᴏᴜʟ, Cᴏʀᴇɪᴀ ᴅᴏ Sᴜʟ.
Sᴇɢᴜɴᴅᴀ-ғᴇɪʀᴀ, Dɪᴀ 01 ᴅᴇ Mᴀʀᴄ̧ᴏ.
Hoje o dia não amanheceu muito bom para mim, para quem não sabe tenho um câncer no estômago, faz mais ou menos três anos que sei sobre essa doença. Preciso de um tratamento urgente, meu tempo de vida está se esgotando, porém nossa condição de vida não está dando para pagar, faz um mês que minha mãe perdeu o emprego, não estamos conseguindo nem manter nossa casa, então acabei desistindo de vez disso tudo, e estou me entregando aos poucos a morte.
Hoje por exemplo acordei me sentindo muito mal, ontem depois que cheguei do colégio fui direto para cama, meu corpo está morrendo aos poucos, tudo que como, está indo pra fora com muita facilidade, o que não me ajuda em nada já que preciso que meu estômago seja forte, é irônico.
Me levantei com uma certa dificuldade, meu corpo está fraco demais, tento não tacar tudo para fora, porém é difícil. Estou sentado no chão só esperando sair tudo de dentro de mim.
— Não aguento mais essa vida. — Falei limpando os lábios com as costas da palma da minha mão.
— Só quero morrer logo. — Me levantei e voltei para o quarto.
— Bom dia, meu filho. — Mamãe diz entrando em meu quarto.
— Vomitou novamente? — Perguntou.
— Sim mãe. — Respondi suspirando.
— Não aguento mais tudo isso, já estou farto. — Passei a mão em meus cabelos.
— Preciso fazer algo por você meu amor. — Diz me olhando.
— Vi no jornal hoje cedo que tem uma família super rica contratando uma funcionária doméstica. — Completou sorrindo.
— Mãe, não precisa se sacrificar por mim. — Falei pegando em suas mãos.
— Vou morrer logo. — Falei sincero.
— Pare de falar isso garoto, você não vai morrer. — Falou minha progenitora me dando um tapa leve.
— Meu filho, preciso fazer isso, você é meu bem mais precioso. — Disse me abraçando.
— Eu te amo mamãe. — Falei fungando em seu ombro.
— Também te amo meu bebe. — Beijou meu rosto e me olhou.
— Você é tão lindo meu amor, você não sabe o quanto quero que você seja feliz. — Olhei em seus olhos e pude ver o brilho das suas palavras.
— Irei conseguir esse trabalho, e irei conseguir por você. — Falou confiante.
— Tudo bem, só não se sacrifique tanto por mim, por favor. — Pedi sorrindo.
— Boa sorte! — Falei dando-lhe um beijo no rosto.
— Obrigado! — Me deu um beijo e saiu, aproveitei que ela saiu, e corri para o banheiro, precisava tomar um banho urgente, antes que meu melhor amigo resolvesse aparecer.
(.......)
Kɪᴍ Nᴀʀɪ
Mᴀɴsᴀ̃ᴏ Kɪᴍ
Depois de uma noite vamos que se dizer agitada, me levantei cansada, porém precisava fazer minhas higienes matinais e tomar um banho precisava correr para o colégio. Depois que tomei um belo banho, desci pra tomar meu lindo e saudável café da amanhã.
— Bom dia Mamãe e Papai. — Falei dando-lhe um beijo no rosto de cada um.
— Bom dia, minha menina! — Papai respondeu sorrindo.
— Dormiu bem? — Perguntou tomando um gole de seu café.
— Hoje teremos entrevistas para contratarmos a nova funcionária. — Minha mãe comentou.
— Jura? Mais gente insuportável nessa casa. — Bufei.
— Não aguento mais olhar pra casa desses que estão aqui já. — Revirei os olhos.
— Para de ser chata maninha. — Meu irmão apareceu pra infernizar minha vida.
— Jin Oppa, você poderia parar de ser insuportável de manhã, que saco. — Olhei em sua direção foi aí que começou a batalha de quem fazia a melhor cara feia.
— Você já se olhou no espelho irmãzinha. — Ele adora me provocar, porém hoje estou animada demais pra cair na pilha dele.
— Bom hoje estou muito feliz e nada tira minha paz, muito menos você. — Soltei um sorriso ironico.
— Papai, o senhor pode liberar mais um cartão pra mim? — Perguntei.
— Mais um? O que você faz com tanto cartão? — Perguntou tirando os olhos do jornal.
— O senhor sabe como é, as meninas da elite tem muitos cartões, preciso ser melhor que elas. — Responde fazendo bico.
— Mimada! — Ouso meu irmão mais uma vez.
— Não se intrometa. — Fiz cara feia.
— Tudo bem! — Meu pai diz pegando a carteira, tirou seu cartão Black e me entregou.
— Te amo papis. — Levantei e beijei seu rosto.
— Família estou indo para o colégio, até mais tarde. — Me despedi deles e fui em direção ao meu carro, quando fui abrir a porta do carro, senti alguém cutucar meu braço.
— Licença, é aqui a entrevista para funcionária doméstica? — Perguntou a senhora com aparecia não muito velha.
— Sim, é aqui mesmo. — Falei olhando ela dos pés a cabeça.
— E você é quem? — Perguntei.
— Perdão, meu nome é Jeon Yumi. — Se curvou.
— É só bater na porta que logo alguém irá te atender. — Falei com cara de nojo.
— Obrigado senhorita. — Diz sorrindo saindo de perto de mim.
— Mais gente pobre. — Sorri debochada e sai com meu carro.
Jᴇᴏɴ Jᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ
Dɪᴀs ᴅᴇᴘᴏɪs, Dɪᴀ 24 ᴅᴇ Mᴀʀᴄ̧ᴏ.
Cᴀsᴀ ᴅᴏs Jᴇᴏɴ's
Faz alguns dias que minha mãe começou a trabalhar naquela mansão super chique que ela havia comentado, como já havia falado, não gostaria que ela se matasse por minha causa, vou morrer mesmo, não tem necessidade disso.
Me amaldiçoei por estar pensando nisso agora cedo, preciso urgentemente descer para ir para o colégio. Peguei minha bolsa no flash e desci.
— Mãe, tô indo. — Falei ao chegar na cozinha.
— Você está bem pra ir hoje? — Perguntou me olhando.
— Sim, estou mãe. — Falei dando um beijo em seu rosto.
— Até mais tarde. — Por fim falei saindo, quando fui fechar a porta, dei de cara com o Jimin.
— E aí cara! — O cretino falou me dando um breve abraço.
— E aí! — Sorri empurrando essa melação pra lá.
— Você está bem? — Perguntou, ele é é o único dos meus amigos que sabe sobre meu câncer.
— Estou sim. — Responde.
— Então bora! — Sorriu e saiu andando.
— Hoje vai ser um novo dia. — Me abraçou pelo pescoço e saiu andando comigo.
— Está alegre porquê? — Perguntei.
— Nada demais. — Respondeu.
— Sei! — Falei dando um sorriso nasal e o empurrando de novo.
— Já falei pra você que meu negócio é outro, deixa a noona saber que você anda querendo me beijar. — Falei e ele riu.
Fomos o caminho todo zoando e dando peteleco na cabeça um do outro. Sabe o Jimin é o único amigo que confio e claro sem dúvidas a minha noona. Chegamos no colégio e fomos para nossa sala, confesso que essa escola é um tédio, mas preciso esquecer meus problemas e talvez aqui seja o meu único refúgio.
(.....)
O dia passou muito devagar, quando acabou as aulas não fiquei enrolando na porta não, fui correndo pra casa. Chegando la fui beliscar uma maçã já que não estava com fome, quando fui pegar a fruta vi o remédio de pressão da minha mãe em cima da mesa.
— Aish merda, ela esqueceu. — Falei bufando.
— Vou levar! — Me levantei.
Peguei o remédio e o endereço que ela havia deixado e fui em direção a tal mansão, chegando lá toquei a campanhia.
— Nossa que demora. — Ninguém atendeu, quando ia tocar de novo uma moça abriu a porta.
— O que foi saco? — Perguntou me olhando brava.
— Me desculpa incomodar. — Sorri.
— Precisava entregar um remédio pra minha mãe, será que posso falar com ela? — Perguntei sorrindo novamente vendo ela me olhar dos pés a cabeça.
— Quem é sua mãe garoto? — Me olhou como se tivesse com nojo de mim, que garota ignorante.
— É a Senhora Jeon. — Responde.
— Hum entendi, Pode entrar. — Me deu permissão para entrar em sua casa.
— Filho o que faz aqui? — Minha mãe veio em minha direção.
— Mãe, a senhora esqueceu seu remédio de pressão. — Entreguei em suas mãos.
— Não precisava trazer aqui, você sabe disso. — Ela sorriu.
— Vejo que conheceu meu filho senhorita Kim. — Minha mãe disse olhando para moça que me atendeu.
— Não me interessa conhecer seu filho. — Respondeu bufando, saindo logo em seguida.
— Não ligue! — Assenti.
— Vai pra casa, te vejo mais tarde. — Minha mae falou me levando até a porta.
— Até mais tarde, mãe. — Beijei seu rosto e fui embora. Depois que sai daquela mansão fui andando até em casa e acabei trombando com o Yoongi, ele é um amigo de infância que guardo em minha memória até hoje.
— E aí cara, o que está fazendo por aqui? — Perguntou vindo até mim.
— Yoongi, quanto tempo! — Sorri quando o ele chegou perto de mim.
— Minha mãe trabalha aqui nesse condomínio de gente rica. — Brinquei.
— Vim entregar um remédio pra ela, e você o que faz aqui? — Perguntei.
— Estou morando aqui, minha família conseguiu melhorar de vida irmão. — Respondeu animado.
— Nossa fico feliz, foi bom rever você, porém agora preciso ir. — Estendi minha mão.
— Vamos combinar de sair com os meninos já que estou de volta. — Diz se referindo aos meus outros cincos amigos.
— Claro, só combinar e me chamar. — me animei.
Apertei sua mão e depois disso fui para minha casa, chegando lá deitei em minha cama e fiquei pensando um pouco, e por incrível que pareça aquela garota de mais cedo veio em meus pensamentos.
— Que saco, agora vou ficar pensando nessa menina arrogante. — Bufei revirando os olhos.
Continua ?
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Para quem já leu essa história, ela terá muitas mudanças assim como teve em "O Pai da Minha Filha" espero que vocês gostem!
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