# 𝐭𝐰𝐨
Oi, gente, vocês estão bem?
Troquei a capa, gostaram? Achei essa com mais “vida” que a anterior KKKKKKKKKKK.
Eu fiquei muito feliz que algumas pessoas receberam essa fic tão bem, tô extremamente animada pra desenvolver! Mas me digam aqui, o que acharam do capítulo passado? Eu sinceramente pensei que a [Nome] me pareceu bem bobinha, por mais que eu não quisesse passar essa visão dela, acabou fluindo sozinho, mas eu paro pra pensar que ela tem seus motivos pra ter ficado tão ansiosa daquele jeito quando imediatamente pensou no Mitsuya no momento que viu o Hakkai. Nesse capítulo vocês começam a entender ela melhor, e ao longo dos capítulos futuros, também.
Venho me acostumando a escrever a narração em primeira pessoa, é até legal e foge um pouco da minha zona de conforto, confesso que até ficou mais fácil demonstrar naturalmente o que os personagens sentem de verdade. Eu espero conseguir dar a personalidade que eu quero pra essa protagonista, já que na minha visão ela merece o mundo, assim como o Takashi.
Queria avisar também que terão alguns novos gatilhos que não mencionei na introdução por ter surgido novas ideias bem depois que publiquei o primeiro capítulo, algumas até tiradas de filmes e séries, mas podem ter certeza que irei deixar o aviso no início dos capítulos pra preparar vocês antes de começarem a leitura, e caso não se sintam confortáveis também.
Bom, fiquem com o capítulo, não esqueçam de votar e comentar. Me perdoem qualquer erro ortográfico que eu não tenha visto. Boa leitura!
W: Consumo de bebidas alcoólicas.
[Nome]
— Bom te ver, [Nome] — sua voz calma e profunda ecoou em meus tímpanos.
Eu não soube nem se deveria respondê-lo. Ao mesmo tempo que eu via o próprio Takashi em minha frente, eu também não o reconhecia. Ele por acaso… Ficou mais alto? Estava me sentindo tão minúscula perto dele que nem mesmo soube como agir, não só pelas nossas diferenças de altura, seu olhar estava mais intimidante.
Vê-lo aqui, agora, me trazia conforto e angústia em uma intensidade idêntica, eu sequer sabia se estava feliz em vê-lo.
— Oi — foi a primeira coisa que consegui dizer — É… Bom te ver, também.
As orbes lilás continuavam brilhantes como na sua adolescência, mas com um toque mais peculiar e… Menos inocente. Não que ele fosse quando nos conhecemos, já que eu tinha em mente que ele teve que crescer bem mais cedo do que nossos amigos, além do mais, era um fato que tínhamos em comum.
Ele parecia bem, mas eu não sabia se isso era totalmente verdade. Takashi gostava de mostrar que era capaz de se aguentar de pé em meio a um tiroteio, contudo, ele nunca tinha sucesso tentando me fazer acreditar que ele estava tranquilo, que nada estava preocupando-o vinte e quatro horas por dia. Talvez fosse pela nossa espécie de conexão no passado, entretanto, eu podia até me considerar privilegiada por isso, de certa forma.
— Porra, mas que caras são essas? Eu não esperava essa reação — a voz de Mikey chicoteou nossas entradas audíveis, roubando completamente toda a atenção.
— O que você quer dizer com isso? — ousei perguntar, mesmo não tendo certeza se queria ouvir a resposta.
Meus amigos trocaram olhares discretos como se estivessem escondendo algo que eu não deveria saber, Akkun parecia o único, além de mim, que não sabia o que estava acontecendo, sendo até era compreensível pelo motivo dele preferir fazer companhia para mim do que para eles, segundo as próprias palavras dele. Consegui enxergar a culpa corroer nos olhos dele mais uma vez, já que o arroxeado bem em nossa frente era o que estávamos tentando deslembrar, até então.
A fisionomia em meu rosto prosseguiu confusa, e então, ousei firmar minha atenção em Takashi novamente, percebendo agora que ele parecia… Sem graça? Triste? Decepcionado? Não sabia muito bem ler o sentimento que seu rosto estava expondo neste instante, todavia, ele não parecia muito confortável na situação em que se encontrava.
— Ah, vai… Conta pra ela — a garota que estava com Mikey disse, alargando seu sorriso — Eu gostaria de uma explicação no lugar dela.
O que ela disse conseguiu me deixar ainda mais aflita, e tudo o que eu soube fazer foi olhar para o loiro, assim como os outros também fizeram, como se automaticamente dessem a responsabilidade toda para ele revelar o tão sagrado motivo de todo esse suspense.
Mikey, por sua vez, suspirou pesadamente, mordendo o próprio lábio inferior antes de começar a falar.
— Imaginei que a volta do Takashi fosse te fazer feliz… Ele queria te contar antes, mas dei a brilhante ideia de fazermos uma surpresa. Só que… O Hakkai acabou esbarrando em você e foi o que acabou preocupando a gente, porque sabíamos que você desconfiaria — explicou — Convencemos o Taka a não te encontrar pessoalmente e foi o real motivo de insistirmos tanto que você viesse, já que… Você também foi a que mais sofreu quando… Enfim, você sabe. Então… Surpresa? — um sorriso invadiu seus lábios, mas era evidente que era por nervosismo.
Agora, tudo o que meu rosto mostrava era indignação. Óbvio que eu queria ver Takashi de novo um dia, mas desse jeito foi um pouco… Demais. Eu nem tive tempo de processar tantas informações que meu cérebro recebeu agora, como se eu acabasse de descobrir que estava em um programa de pegadinhas, mas não, nada daqui era um tipo de brincadeira. Takashi Mitsuya estava em minha frente, em carne e osso.
Ele não parecia muito contente quando eu finalmente soube do motivo dele estar aqui, sobretudo pela parte que nosso querido amigo, Mikey, citou sobre ele ter pensado em entrar em contato comigo para me avisar antes de decidirem fazer essa “surpresa”. Conhecendo Takashi, eu tinha em mente que precisaram ficar no pé dele até que cedesse.
— Seria melhor deixar os dois sozinhos — Baji sugeriu — Eles precisam conversar.
Realmente precisamos. Porém, eu não tinha certeza se era um bom momento para isso.
O moreno nos estendeu duas garrafas de vidro depois de arrancar as tampas com o abridor, era possível ver o conteúdo azul dentro destas, nós dois pegamos quase ao mesmo tempo. Takashi guardou de volta no bolso o baseado que segurava, seguidamente parecendo me esperar para seguirmos o mesmo caminho. Yuzuha tocou meu ombro como uma forma de tentar me tranquilizar, e então, finalmente decidi segui-lo, mantendo uma pequena distância quando me coloquei ao seu lado.
Nossos pés descalços vagavam pela areia fria da praia, enquanto o que se era audível, além de vozes abafadas das conversas dos visitantes no local e as ondas do mar, a música A My Worst, Blackbear saía da caixa de som de algum carro, mas não era nem um pouco desagradável. Pelo contrário do silêncio entre nós dois que, sim, era o que eu poderia ser considerado perturbador pra caralho.
— Takashi.
— [Nome].
Nos encaramos imediatamente quando percebemos que decidimos falar ao mesmo tempo. Não consegui esconder um pouco da surpresa criada em minha face, enquanto o garoto ao meu lado continuou impassível, parecendo me dar a oportunidade de falar primeiro, não se importando se sua vez chegasse depois de mim.
— Pode falar — eu disse.
— Não, não. Você primeiro — responde.
Liberei um riso nasal, reorientando o olhar para conseguir me concentrar mentalmente nas primeiras palavras que meus lábios pudessem proferir, tendo em vista que se eu fizesse isso olhando diretamente para ele, seria capaz até mesmo de acabar gaguejando. Dei um gole na bebida que eu segurava, passando a língua entre meus lábios para que o resquício do líquido alcoólico fosse juntamente ingerido.
— Eu realmente fui pega de surpresa quando te vi aqui hoje. Não esperava que isso fosse acontecer tão cedo, sinceramente.
O silêncio permaneceu, por um segundo achei que eu tivesse dito alguma besteira, por outro lado pensava que não era nada além da verdade. Faz mais ou menos dois anos e alguns meses que não o vejo, infelizmente esse afastamento foi por obra nossa. Eu acreditava, sim, que, assim como eu, ele nunca quis que isso acontecesse.
Takashi, apesar de ser um cara que muitas pessoas o considerasse tão agradável, também poderia ser nosso pior pesadelo. Definitivamente, sempre era melhor tê-lo como um amigo do que um inimigo.
Descobri isso da pior forma possível.
— Nem eu — enfim responde, mas ainda parecendo pacífico demais para aprofundar essa conversa — Eu ainda quis te procurar, mesmo tendo a possibilidade de você não gostar, eu ainda quis. Mas mesmo assim, não foi minha intenção te deixar desconfortável.
De repente, minhas sobrancelhas se ergueram, e finalmente tomei coragem para colocar meus olhos nele mais uma vez. A imagem do rapaz de cabelos roxos diante de meus olhos, bebendo de sua própria garrafa, fez com que a nostalgia transbordasse em meu peito, agora relembrando das traquinagens que ele participava com os meninos. O grupo recebeu o título de Toman, formando uma espécie de gangue no colegial, a qual Mikey quem liderava. Até hoje, eles ainda participavam, mas de uma forma mais discreta. Não só a inteligência deles evoluiu, como suas cautelas também.
Agora, olhando para Takashi… Via alguém que, ao mesmo tempo parecia outra pessoa, ainda é o mesmo garoto que eu conheci lá atrás, com meus treze anos de idade. Seus cabelos roxos estavam cortados no estilo mullet, mas a cor combinava com suas orbes lilás e penetrantes, mesmo que não existisse mais vida em seu olhar, ainda mantinha uma imagem reconfortante. Além disso, ele tinha novas tatuagens visíveis pelos braços, locais do corpo que eram disponibilizados ao meu campo de visão, contando com os piercing na sobrancelha esquerda e nas orelhas, com brincos prateados acrescentados. Um garoto problema, que poderia facilmente virar minha vida de cabeça para baixo, de novo. E o pior de tudo: totalmente meu tipo.
Nós ainda tínhamos uma história, assuntos inacabados. Não tinha como apagar o passado com uma borracha, posto que nunca existiu um lápis para desenhar o script de nossos episódios. Sempre foi com uma caneta permanente, que nunca deixaria a tinta sair. Porque não tinha como tudo aquilo desaparecer.
— Tá achando que eu não tô feliz em te ver? — arqueio uma sobrancelha, deixando um sorriso sarcástico surgir em meus lábios.
— Sei lá, [Nome], sua reação me fez pensar o contrário de algo bom — ele olhou para mim, parecendo tentar ler o que meus olhos diziam.
Paramos de caminhar quando encontramos uma árvore com um tronco sem economização de espaço, não hesitamos em nos encostar, deixando nosso campo de visão concentrado no movimento repetitivo do mar.
O detalhe dele estar preocupado com o que eu pensava em relação a sua presença foi imprevisível. Ele sempre pareceu ter certeza de que eu nunca pensaria o pior de sua pessoa, talvez suas ações o fizessem pensar que isso acabasse contribuindo em pensamentos malignos, mas ainda sim, ele continuava o mesmo. Bom, pelo menos é o que eu cogito agora, eu poderia estar errada, sim… Mas preferia continuar me enganando, se ele realmente tivesse mudado para pior.
— Não era pra eu estar aqui — comento — Eu quis ir embora imediatamente quando vi o Hakkai… Porque eu não sabia se estava pronta pra encarar uma parte do meu passado.
— Acredito que te forçariam a vir.
— Você não é o único.
— Estaria sozinha em casa se não cedesse ao convite?
Essa pergunta me pareceu um pouco pessoal, contudo, não contive um risinho fraco, engolindo mais um pouco da bebida antes de decidir respondê-lo.
— Sim, sozinha. Debaixo da minha coberta bem quentinha.
— Em outra ocasião… Teria me convidado pra te fazer companhia.
Sua resposta quase me fez engasgar, a pontada foi como um pressionar forte contra uma parede de cimento, mas não me causou dor. Foi um estímulo até convidativo. Isso me mostrou que ele ainda se sente na liberdade de falar comigo com tanta intimidade, que ainda consegue me deixar sem palavras tão facilmente, e isso me fazia ter vontade de arrancar meus próprios cabelos.
— Se bem que não seria a primeira vez que estaríamos debaixo de uma coberta juntos.
Cerrei minhas sobrancelhas, encarando-o imediatamente. O desgraçado tinha um sorriso quase brincalhão no rosto, entretanto, antes que eu deixasse esse detalhe me desestabilizar, levei minha destra até sua testa e empurrei levemente sua cabeça para trás, fazendo-a cambalear um pouco ao mesmo tempo que alguns fios voaram ao seu rosto. Ambos deixamos escapar uma risada juntos, como se essa intimidade nunca tivesse desaparecido entre nós dois.
De certa forma, ainda existia, mas com algumas regras desta vez. Nós dois sabíamos disso sem precisarmos citar sobre.
Embora ele colocasse um tom adocicado e brincalhão em sua fala, não deixava de ser verdade. Takashi e eu tínhamos preciosas lembranças que jamais esqueceremos, além dele ter sido o primeiro cara que beijei, também foi o primeiro que compartilhei momentos intrínsecos. Éramos imaturos e jovens demais… Mas foi uma experiência que jamais faria nos arrependermos, não para mim, ao menos.
Não podia dizer que o que tínhamos merecia ser intitulado de relacionamento, mesmo que nosso envolvimento fosse de longa data, ainda ficávamos com outras pessoas. Nunca teve algo definitivo, até porque nenhum dos dois decidiu tocar no assunto uma vez que fosse. Nós apenas deixamos tudo seguir conforme a dança, por mais que isso acabasse me machucando, também.
Meu olhar varre a praia até conseguir enxergar a figura de Mikey sentado na areia com aquela mesma garota, esta que nem mesmo soube o nome ainda. Os braços do loiro rodeavam os ombros dela, o busto dele pressionado ao dorso da mais baixa, os olhos aparentemente fixos no mar, dando a entender que estavam observando as ondas enquanto apenas aproveitavam a companhia um do outro.
Embora não a conhecesse, tinha que admitir que ela era só mais uma prova de que Mikey tinha um ótimo gosto para mulheres. O garoto sempre demonstrou ser exigente até demais com suas escolhas, então não é como se ele saísse para festas universitárias para realmente pegar várias garotas e levar à sua cama. Durante nosso tempo de amizade, percebi que ele só esteve acompanhado de garotas naturalmente lindas.
A cor brilhante dos fios capilares tinham um tom castanho com exceção de mechas levemente loiras espalhadas pelo cabelo sedoso, a pele parecia livre de qualquer imperfeição, embora as olheiras abaixo de suas íris esverdeadas, com um raso toque de mel, que consegui reparar antes, fossem evidentes, e com o belo detalhe da pinta no canto de seu olho direito, o óculos que usava conseguia deixá-la ainda mais atraente.
Enfim, compreensivelmente, dentro — ou quem sabe acima — dos padrões do Sano.
— Conhece ela? — ouso perguntar, sem desviar meus olhos do casal.
— É a Arya — ele demora um pouco para responder, provavelmente para tentar prestar atenção na direção que eu olhava — Uma pessoa legal.
— Imagino — meu olhar se volta para ele — Se conhecem desde quando?
— Algumas semanas — ele dá de ombros — Foi graças ao Mikey que tive oportunidade de conhecê-la.
— Entendi.
O silêncio, agora, mais confortável foi a única presença do nosso lado, além dos sons dos líquidos descendo por nossas gargantas, aparentemente, ele não queria falar de tudo neste momento. As dúvidas mais básicas foram tiradas de nossas cabeças, enquanto outras bem maiores prosseguiram martelando em meu cérebro, talvez no dele também. Mas obviamente, nenhum dos dois ousaria perguntar nada agora, podíamos até nos conhecer por anos, mas o afastamento que nossa relação sofreu fez com que voltássemos a ser apenas estranhos.
Olhei para Takashi, percebendo que ele já estava olhando para mim, mas mesmo assim, ele não desfez o contato visual. Isso me trouxe lembranças que não tive persuasão se gostaria de pensar novamente, eu sentia que parte do nosso passado continuava aqui com leves resquícios, porém, com mudanças gigantescas.
Seu olhar continuava perigosamente atraente, tive receio de que pudesse ser uma porta aberta para me machucar novamente. Devido a forma que ele olhava para mim agora, parecia esperar uma iniciativa, na qual nem mesmo ele tomaria.
— Já tá amanhecendo — quebro o silêncio, antes que ele sequer cogitasse proferir uma palavra — Isso significa que tenho que voltar pro dormitório.
— Você tem?
— Eu quero — corrijo — Boa noite, Takashi.
Eu me afastei do tronco da árvore para iniciar meu caminho.
— Vai sozinha? — ele pergunta, bem no momento que dei meu primeiro passo, mas é motivo suficiente para me fazer virar a cabeça para encará-lo.
— Algumas coisas não mudam — sorri minimamente, relembrando-o de seu costume de fazer perguntas, antes que eu voltasse pra casa, quando se preocupava — Eu vim com o Akkun.
Sua postura pareceu vacilar levemente com minha resposta, aparentemente pensativo. Preferi não me aprofundar tanto no que ele poderia estar pensando agora, afinal, não é legal deduzir coisas.
— Entendi — ele leva a garrafa até seus lábios, continuando a ingerir a bebida, que aos poucos se aproximava do fim.
Eu ainda fixava seu rosto por meros segundos esperando que ele ainda me dissesse algo, contudo, não se passou de um silêncio consideravelmente irritante, sendo assim, eu suspirei fraco antes de decidir sair dali, definitivamente agora.
— Tchau, Takashi — me despeço, virando de costas para ele.
— Tchau.
Eu rumei de volta ao ponto de encontro, me sentindo um pouco exausta com a mistura de emoções que meu coração foi vítima em uma única madrugada, mas acho que essa poderia ser a graça, afinal de contas. Talvez estivessem até rindo quando se lembrassem da cara que fiz ao ver Takashi, mas não tem problema, já que eu pressentia que um dia me juntaria a essas risadas.
Eu bebi o restante da bebida com certa pressa durante minha caminhada, conseguindo finalizar até finalmente chegar até eles, recebi todo o foco repentinamente. Os olhares curiosos me questionavam em silêncio sobre o que aconteceu, quase me senti mal em decepcioná-los, mas eu sorri minimamente, deixando a garrafa vazia dentro de uma das sacolas que, provavelmente, deixaram ali para ser o lixo.
— Eu tô cansada e só quero minha cama agora.
— O quê?! Mas vocês… — Mikey nem mesmo termina a frase, esperando que eu entendesse o que ele quer dizer.
— Nós conversamos — dou de ombros — Era o que iríamos fazer. Ou esperavam que eu chegasse aqui segurando a mãozinha dele? — um sorriso sarcástico se faz presente em meus lábios, enquanto balançava minha cabeça lentamente em negação.
— Na verdade… Esperávamos que você não voltasse — Chifuyu disse, sorrindo minimamente — Porque até onde nos lembramos, vocês costumavam sumir como se esquecessem da nossa existência.
— Não temos mais dezesseis anos, Fuyu — argumento — Enfim… Eu preciso mesmo dormir agora, tem problema de me levar pro dormitório agora, Akkun?
— Lógico que não! Tá maluca?! — estala a língua, jogando na areia a ponta do cigarro que terminava de fumar — Vamos.
Eu me despedi dos meus amigos antes de seguir o ruivo até seu carro, bocejando quando senti o sono começar a ter seus estímulos aguçados, indicando que eu realmente precisava ir para a cama. Mesmo sendo fim de semana, eu sabia que dormir tarde não era a melhor opção se eu quisesse continuar mantendo meu horário de sono regulado, mas um grupo de amigos apocalípticos me arrastando para festas, era como se me organizar fosse um pouco em vão.
Sentei no banco do passageiro da caminhonete, aguardando o garoto ir para o seu lugar como motorista, o que não demorou muito. Não conversamos muito depois que ele deu partida, já que foi evidente como eu estava começando a cair de sono durante o caminho, mesmo que eu não me importasse de conversar, ele pareceu não querer incomodar. Sequer perguntou sobre o que eu e Takashi conversamos.
Akkun entrou em uma vaga em uma das vagas disponíveis do estacionamento da universidade, não demorando até que eu pegasse minhas coisas e saísse do veículo, seguindo até o prédio dos dormitórios. Ele se despediu de mim com um beijo na testa quando chegamos no corredor que dava entrada aos elevadores, os quais levavam para os dormitórios femininos e masculinos.
Estava tudo em um silêncio absoluto, não tive certeza se era por todos já estarem dormindo ou se também demorariam para voltar, assim como minha colega de quarto. Tirei o longo vestido preto com alças finas que disponibilizava a visão de minhas coxas graças às fendas e o guardei com um cabide em meu armário, vestindo uma camiseta maior do que meu tamanho ideal, mas tão confortável. Conectei meu celular ao carregador e o deixei na cômoda, imaginando que talvez tivesse algumas mensagens para responder, porém veria isso mais tarde, quando estivesse menos sonolenta.
Assim que me enfiei debaixo de meu edredom aconchegante, me permiti pensar no ocorrido da praia, não durando tanto tempo, pois graças ao meu cansaço em excesso foi questão de segundos até eu adormecer.
O som de batidas, um tanto violentas, na porta acaba me fazendo acordar no outro dia, e o que comprovou que a tarde havia começado foram os leves resquícios da luz do sol passando pelas frestas da janela. Olhei um pouco à frente da minha cama, não tendo nenhum sinal de Yuzuha, mas não demorei para deduzir onde ela estava. Me levantei com uma leve dificuldade irritante pelo sono ainda implorando para que eu voltasse para o meu colchão confortável, eu nem mesmo sabia que horas era e simplesmente alguém batia na minha porta e me forçava a sair da cama só para descobrir o que eu teria que escutar.
Girei a maçaneta e a puxei por dentro, dando de cara com o casal, Keisuke e Chifuyu.
— O que estão fazendo aqui? — coço meus olhos, na falha tentativa de expulsar o sono, resultando no pouco de glitter grudar em meus dedos.
— Te tirando da cama, pelo visto — Baji responde, como sempre tão brincalhão, sem esperar minha permissão para entrar — Você ainda tava dormindo? Precisamos começar a organizar seus horários.
— Eu voltei pra cá às cinco da manhã, porque vocês não me deixavam ir embora — rebato, fechando a porta depois que Chifuyu entra e se senta na cama de Yuzuha.
— Você sabe bem o porquê — cerra os olhos.
— Ainda não é justificativa. O Takashi voltou e isso é ótimo, mas eu pareci uma imbecil quando eu nem soube o que dizer na frente dele.
Meus passos se direcionaram ao meu guarda-roupa, imaginando que teria que escolher uma roupa para dar o fora desse dormitório graças aos indivíduos que me acordaram. Uma blusa preta de alça fina que dava uma mínima visibilidade e um short jeans branco, não me esquecendo da peça íntima.
— O Hakkai tá organizando uma resenha — Chifuyu comenta — E… Ele conta com a presença de todo mundo.
— Não me sinto tão próxima dele quanto antes — encaro os dois garotos sentados na cama — Mas se ele quer que eu vá, eu não vou recusar. Sinto saudade.
— É raro você aceitar de primeira assim. Algum bicho te mordeu? — Baji brinca, deixando seus dentes aparecerem devido ao seu sorriso largo.
— Como eu disse antes: sinto saudade. Nos afastamos com o tempo graças aquele rolo todo que aconteceu com o Takashi — suspiro — Com nós dois, na verdade… Eu tava mais envolvida nisso do que gostaríamos.
— Não vamos lembrar disso — Chifuyu disse, não tendo mais a expressão serena no rosto — Não precisamos lembrar.
Ele tem razão. Não precisamos lembrar, mas é impossível esquecer. Nunca quis que chegássemos a tal ponto, porém a merda estava feita. Não tinha o que consertar.
— Vou tomar banho.
Iniciei passos rumo ao banheiro presente no dormitório, fechando a porta ao chegar no cômodo, prendi o cabelo em um coque firme para não molhar as madeixas, aproveitando para pegar minha escova de dente junto da pasta, deixei as roupas no mármore da pia antes de começar a retirar minha camiseta e a calcinha, jogando-a no cesto de roupa suja posteriormente. Prossegui meu caminho até o chuveiro, ligando-o e aguardando a temperatura esquentar para que eu pudesse deixar os músculos de meu corpo mais relaxados. Aparentemente, além de ter acordado de um sono tão gostoso, meu corpo inteiro estava fodido, provavelmente por ter dormido na posição errada.
Fiquei um bom tempo somente deixando a água escorrer por toda a minha pele arrepiada, permitindo que meus pensamentos vagassem como um filme da minha vida agora que, acidentalmente, recordei dos episódios desagradáveis que eu e Takashi tínhamos protagonizado. Nós fomos tão longe e incapazes de encontrar um limite, mas não é como se dois adolescentes fossem pensar em fazer a coisa certa o tempo todo.
Procurávamos adrenalina para a nossa vida como dois imaturos, sequer atingimos o pico de nos importarmos com as consequências do mundo real. Por mais que, já sofrendo com nossas próprias atitudes e decisões naquela fase, nós não queríamos parar.
Sacudi a cabeça levemente, jogando um pouco de água em meu rosto ao encher minha mão graças à concha, decidindo não enrolar mais um minuto e começar meu banho de uma vez, desligando o chuveiro apenas quando me encontrava completamente limpa e com os dentes escovados. Puxei a toalha do recipiente e guardei a escova e a pasta de volta no lugar que estavam, passando o tecido áspero por minha pele para expulsar as gotículas de água deslizantes. Me vesti com as mesmas peças que eu trouxe, liberando meus fios do coque seguidamente. Por fim, pendurei a toalha novamente no gancho próximo do box de vidro.
Keisuke e Chifuyu continuavam sentados na cama de Yuzuha quando retornei ao quarto, ambos decidiram me ajudar a arrumar a cama para que fosse mais rápido. Calcei meus tênis brancos e procurei por uma blusa fina, avistando o tecido preto de algodão do sobretudo em tamanho médio, optei por vesti-la, e com meu celular em mãos, finalmente saímos.
Só no momento atual, pude ver a hora marcando duas da tarde. Eu havia dormido bastante, embora desejasse ter prolongado a duração do sono.
— Vamos na cantina, você ainda não comeu nada — Baji sugere.
— E você esperava que eu fosse pra onde? — pergunto, simples.
— Não é como se você já não tivesse saído de casa sem comer.
Keisuke não estava errado, entretanto, eu também não sairia sem comer hoje. Mesmo que eu tenha bebido só um pouco na noite passada, eu ainda sentia o álcool derretendo meus órgãos. Já foi a fase em que eu realmente adorava sair para beber e usar todo o tipo de droga que me ofereciam, fase esta que foi a pior de minha vida. Odiava quando decidiam carregar o peso de minhas consequências junto comigo, mas meus amigos nunca se importaram de colocar os pés nos trilhos quando eu estava desmoronando, era evidente o quão próxima da morte eu ficava conforme meus dias se passavam.
Peguei apenas uma bandeja para mim, o casal havia afirmado que já tomaram café da manhã antes de aparecerem em meu dormitório. Aproveitei para pegar um pedaço grande de bolo de iogurte e alguns farelos de prestígio por cima, acompanhado de uma maçã e um brownie de chocolate, e para beber apenas uma garrafa pequena de água.
Não foi difícil encontrar uma mesa para nos sentarmos, devido a cantina que não estava tão lotada. Mesmo com a conversa levemente animada de meus dois amigos, eu consegui comer tranquilamente, dividindo o brownie com Chifuyu quando ele tentou me roubar um pedaço, ofereci para Baji também, mas ele recusou com a justificativa que não é fã de doces. Poderia até ser verdade, visto que eu mal o via comendo algum.
Decidi jogar no lixo os restos que sobraram em minha bandeja quando me senti satisfeita, levando apenas a minha garrafa de água para poder beber depois. Parei para pensar logo em seguida que eles nem mesmo me alertaram para onde iríamos, só apareceram para me tirar às pressas da cama.
— E pra onde a gente vai?
— Na casa do Mikey. Ele quer maratonar aquela série maluca de zumbi — Baji responde, não escondendo a careta em seu rosto.
— The Walking Dead? Ele não já assistiu isso… Sei lá, umas três vezes? — questiono, conseguindo ter breves memórias do loiro assistindo a série pelo celular algumas vezes, quando estávamos no horário de intervalo das aulas.
— E você acha que ele cansa? Eu só aceitei porque ele me prometeu que maratonaria Skins comigo — Chifuyu justifica, me arrancando uma risada.
— Ele sabe convencer alguém quando quer — comento — Vou levar um cupcake pra ele, então.
Rolei meu olhar até a base de cupcakes com seus inúmeros sabores, me fazendo ter um pouco dúvida de qual pegar até optar pelo de baunilha com granulados coloridos espalhados pelo chantilly. Não duvido que ele ficaria feliz em receber um doce meu, tendo em vista que de todos nós ele é o que mais gosta de açúcar, dificilmente recusa um quando é oferecido para ele. Deixei o pote plastificado dentro de um saco amarronzado e enrolei para mantê-lo fechado, e sem mais delongas, finalmente caminhamos para fora da cantina, nos distanciando do campus e encontrando as motos estacionadas do outro lado da rua.
Baji me deu um dos capacetes, o qual não perdi tempo de colocar e montar na garupa depois que ele fez o mesmo, mas não ligou o motor até que seu namorado também ligasse a própria moto. O moreno saiu do lugar logo em seguida, o trajeto não demorou mais que dez minutos até nos encontrarmos em frente ao prédio do apartamento do Sano, deixando as motos estacionadas em frente, próxima das outras motos e carros, eu me coloquei no chão e tirei o capacete, observando os dois garotos fazerem o mesmo e colocar as chaves em seus bolsos.
Nossa entrada foi liberada sem cerimônias, aparentemente o porteiro já esperava a nossa chegada, o que me levou a deduzir que Mikey avisou-o, sendo assim, nos direcionamos ao elevador e apertei o botão para nos dar a abertura das portas, e assim que fizeram, entramos e Keisuke aproveitou estar mais próximo dos botões, pressionando o dedo no número seis, este que apontava o andar exato que Mikey mora.
Uma conversa aleatória inicia entre nós três durante a subida ao sexto, dando tempo suficiente de nos arrancar algumas risadinhas pelas gracinhas do moreno, antes das porta se abrirem para que pudéssemos passar, tomando rumo ao 1002. Não perdi tempo ao apertar o botão do interfone.
— Eu não tenho dinheiro — a voz brincalhona de Mikey sai abafadamente pelo aparelho comunicativo parafusado na parede.
— Nós temos um cupcake pro dono do apê. Não é grande coisa, mas… — respondo, entrando na onda de sua pirraça.
— Dependendo do sabor do cupcake deixo vocês entrarem.
Chifuyu revirou os olhos enquanto sorria pela gracinha de nosso amigo, Baji não segurou a risadinha fraca, eu sabia que ambos estavam pensando em como o loiro nunca mudava, contando que tivesse amadurecido alguns traços e atitudes, ainda é o mesmo Manjiro adolescente e pirracento que ama tirar nossa com a nossa cara. Nos acostumamos tanto que até acharíamos estranho caso ele passasse um dia todo sem fazer qualquer piadinha idiota.
— Baunilha — decido responder logo — Com granulado.
Não demorou até que a porta fosse destravada, permitindo nossa entrada no apartamento, adentrei depois de Baji, enquanto Chifuyu se encarregou de fechar a porta, visto que foi o último a colocar os pés para dentro da moradia. Mikey estava nos esperando bem no curto hall de entrada, ou melhor dizendo, esperando pelo cupcake que eu tinha em mão especialmente para ele. Seu sorriso alargou quando viu que eu carregava em minha destra, me fazendo erguer o saco quase que de forma automática, o mais alto não hesitou em pegar e rapidamente me puxar para um abraço após, qual foi retribuído por mim.
— É fofo você sempre se lembrar de mim quando vê algum doce — o Sano comenta, afastando-se enquanto já enfiava a mão para dentro, pegando o doce — Obrigado, linda.
— De nada — eu sorri mais largamente.
Os dois garotos cumprimentaram Mikey com um toque de mãos, logo aproveitamos para tirar nossos sapatos nos dando um conforto maior. Mikey nos acompanhou até a sala, onde podíamos ter visibilidade de todo o nosso grupo completo esparramado em quase todo canto do cômodo, tendo até mesmo um colchão no chão, provavelmente no caso de querermos deitar, e alguns deles já estavam levando esse motivo em consideração.
Bom… Quase todo o grupo completo, na verdade. Não vi Takashi e Hakkai naquele meio, e sinceramente, eu já esperava não vê-los por aqui, embora Yuzuha estivesse.
Porém, havia percebido depois de analisar todos presentes no aposento que, Akkun e Takuya também estavam, me tirando um sorriso largo. Os dois conversavam entre si no meio de todo mundo, alguns com seus parceiros entrando em um assunto entre eles. A maioria dos meninos dividia um baseado, me fazendo pensar que a ideia havia sido do ruivo tatuado ao lado do outro loiro. Os dois sorriram quando notaram minha presença.
Não tardei em cumprimentar cada um ali, por fim acenando para a mesma garota que vi acompanhando Mikey na praia enquanto me sentava do lado de Takuya no acolchoado, me recordando que seu nome é Arya. Ela retribuiu o aceno amigavelmente, sorrindo de canto. O Sano foi para perto dela, oferecendo um pedaço do cupcake, o qual recebeu uma mordida pequena da garota antes dele fazer o mesmo, sujando um pouco seus lábios com o chantilly, mas foi limpo com a língua do loiro.
— Por que não apareceu ontem? — pergunto à Takuya, que me encara quando percebe que é com ele que eu falo.
— Eu tava cansado — dá de ombros — Uma cliente marcou horário um pouco tarde no estúdio e você sabe que dificilmente recuso um bom dinheiro. Não aguentei nem cinco minutos com os olhos abertos quando cheguei em casa.
— Ser tatuador tem suas desvantagens — sorri minimamente.
— Eu até gosto.
— Vou colocar a série, gente — Mikey avisa, fazendo todos os presentes da sala avistarem sua figura.
O silêncio reinou no cômodo por alguns minutos, consideravelmente longos, até Kazutora dar início aos seus comentários previsíveis sobre como o protagonista foi burro de entrar montado em um cavalo em meio tumulto de zumbis, resultando no pobre animal devorado pelas criaturas repugnantes. Logo depois disso, o silêncio permaneceu até surgir a primeira cena sexual entre um homem e uma mulher, chegando ao plot twist que nos deixou completamente chocados, exceto Mikey, quando a história deu a entender que era a mulher do protagonista, e pior, o cara era o melhor amigo dele.
Foi o suficiente para a revolta dos meninos, inclusive do Sano, que parecia extremamente insatisfeito assistindo essa cena mais uma vez, já que o motivo por trás não era nem um pouco agradável. Isso arrancou uma risada minha e das meninas, achando todo aquele discurso de ódio dos rapazes para os personagens completamente hilário.
Algumas vezes dávamos pausas para ir ao banheiro ou até preparar um lanche para ninguém passar mal, mas ainda assim conseguimos alcançar a segunda temporada. Finalmente decidimos parar quando vimos a hora, que já marcava perto das dez e meia da noite. Não era exatamente o horário que tínhamos que estar na casa de Hakkai, mas acho que demorar muito em um domingo, bem pertinho de uma segunda-feira nos esperando por aulas, não é a melhor opção.
— Vocês tão levando biquíni? — Emma pergunta, enquanto ajeita a alça de sua bolsa no ombro.
— Eu não vou nadar — respondo, calçando meus tênis — Eu nem sabia que a casa do Hakkai tem piscina.
— Qualquer coisa entra com roupa. O Hakkai com certeza vai te emprestar pelo menos uma camiseta dele depois — Inui disse, enquanto vasculha os próprios bolsos, provavelmente à procura de suas chaves.
Peguei meu celular quando escutei o som de minha notificação, desbloqueando com a minha digital para ver de qual aplicativo vinha, vendo a logo do Instagram na barra, cliquei sem hesitar, visualizando a foto que fui marcada no storie de Yuzuha, ela foi tirada entre mim e as meninas na festa anterior. Eu sorri, realmente tendo gosto pela fotografia cheia de alegria, e obviamente, não pensei duas vezes em salvar e repostar, adicionando aos meus destaques posteriormente.
Enquanto a conversa rolava entre meus amigos se preparando para sair, cliquei no pequeno coração que indicava novas notificações no aplicativo. Repentinamente, minhas sobrancelhas se ergueram juntas em uma intensidade leve, já que apenas duas delas ganharam meu foco total, ignorando completamente os usuários que curtiram as fotos de meu perfil aberto.
@ttakkashi._ começou a seguir você.
@hakkaishibba começou a seguir você.
E aí, pessoal, o que acharam do capítulo?
Caso não tenham me seguido no meu novo perfil do Instagram, é @blluebarrygirl. Criei a conta na intenção de interagir com vocês, abrir caixinhas de perguntas, surtar sobre minhas/outras fanfics/livros e notificar quando um capítulo novo for publicado aqui na plataforma. Não me sinto muito à vontade fazendo isso na minha principal, então se tiverem vontade conversar comigo ou tirar alguma dúvida, estarei disposta a me comunicar com vocês, e claro, retribuir o follow.
Mais uma coisa, tenho planos de atualizar essa fic toda semana com prazo de até quintas-feiras às 18hrs ou 20hrs, hoje estou postando nesse horário porque minha ansiedade é uma miserável que não me deixa em paz. Caso não tenha atualização na semana é porque algum imprevisto aconteceu, então peço gentilmente que apenas aguardem e não cobrem.
Espero que tenham gostado do capítulo, novamente peço perdão caso eu não tenha visto algum erro ortográfico. Não esqueçam de votar e dar o feedback pra eu saber o que acharam, isso me ajuda demais em relação a minha animação e motivação. Agradeço muito por estarem acompanhando essa nova jornada da fic do nosso querido Takashi. ♡
Até o próximo capítulo!
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