Capítulo 4

Luke Hemmings, Los Angeles, 15 de Janeiro de 2019

Quando acordei os garotos pareciam incrivelmente animados para a noite de hoje. Eu gostava de festas mas a fixação deles não era nisso e sim em agarrar o máximo de garotas que eles conseguirem. Ainda eram meio infantis nesse aspecto mas o que mais me surpreendia é que tanto Mike quanto Crystal botavam pilha neles, o que deixava tudo mais engraçado.

- Onde está indo com isso ai? - Ash pergunta apontando pra caixa em minha mão.

- Meu apartamento novo. Graças a deus! - faço minha melhor cara de alívio.

- Sei que vai morrer de saudade de nós, Hemmings. - rebate Calum.

- Já eu acho que não. Tô doida pra sair de perto de vocês. - provoca Crystal.

Ash e Cal olham feio pra ela.

- Bom, vou levar as coisas mas chego a tempo pro horário que a gente marcou. Tchau!

O caminho até meu apartamento foi tranquilo apesar do trânsito do horário de almoço. Estava levando algumas coisas básicas e minha mala com algumas roupas, o resto eu levaria amanhã. Também teria que passar no mercado caso não quisesse morrer de fome.

Eu felizmente sabia cozinhar, talento dado graças as tentativas - que deram certo - da minha mãe de me deixar fazer o jantar. Eu gostava, era quase terapêutico. Mas infelizmente hoje não iria rolar então aproveito pra pegar comida em um restaurante.

Quando chego em meu apartamento tento fazer a maior hora possível na intenção de que quando chegasse em casa todos já tivessem saído. Aqui era como um quadro em branco, tava faltando um pouco de vida, de cor. Eu com certeza ia ter que passar em uma loja e comprar algumas decorações.

Suspiro quando vejo que ainda eram quatro da tarde e que essa história de fazer hora já estava passando dos limites. A verdade é que eu não estava animado pra sair hoje e muito menos pra ver a Angie, ela fazia meus sentidos ficarem extremamente confusos e eu ainda não sabia se isso era uma coisa muito boa ou muito ruim.

Quando deu a hora de sair eu e os meninos esperamos na frente de casa.
Angeline estava espetacular. Ela vestia um vestido preto e justo, jaqueta jeans e botas de salto. Na sua cabeça uma touca preta o que deu a ela um ar muito despojado.
Percebo que estava encarando demais quando um grandalhão chega por trás dela, Josh o namorado.

- Gente, esse é o Joshua, meu namorado. - ela apresenta.

- Podem me chamar de Josh.

Ele dá um aperto de mão em todos nós e sinto que o meu foi mais bruto, mas talvez seja só coisa da minha cabeça. O ponto é que eu não queria apanhar desse cara, definitivamente não. Esse peso na consciência não devia existir porque eu não fiz nada de errado...

- E aquela ali é quem? - pergunta Mike apontando pra garota negra com cabelos compridos parada perto do carro.

Ela era muito bonita.

- É a Nicole, minha melhor amiga. Mas peguem leve com ela, ela não gosta muito de gracinhas.

Assim que Angie fala isso ela me seca da cabeça aos pés de uma maneira tão rápida que achei que era coisa da minha cabeça. Viro a cara pro lado, deus me abençoe essa noite.

O primeiro lugar pra onde vamos era uma rua no cás, era a beira do mar e tinha vários restaurantes. Escolhemos o de frutos do mar e ficamos lá por um bom tempo, acho até que passamos da conta nos drinks.
Quando saímos de lá Angie, Josh e Nicole foram dando opiniões sobre as lojas que passavam, elas estavam fechadas mas eles garantiam que valia a pena voltar aqui.

Ao chegarmos na boate admito que a minha vontade foi pegar o carro e voltar pra casa mas eu não estava afim de ficar ouvindo três caras bêbados reclamarem no meu ouvido. Então só entrei e me sentei no bar, o que eu achei que seria mais correto. Mas estava enganado visto que Angeline fazia questão de dançar no meu campo de visão.

Reviro os olhos pela décima vez enquanto tento não olhar pra ela.

Ashton fala alguma coisa no ouvido de uma garota e se afasta. Vindo na minha direção com uma cara não muito boa.

- Luke, Luke... o que pensa que está fazendo? - ele pergunta, se sentado no banco ao meu lado.

Solto um longo suspiro e tiro os olhos da Angie.

- Eu nem sei, cara. - respondo, dando um gole na minha bebida.

- Não vá arrumar problemas, ela tem namorado.

Ele fala como se eu não soubesse disso.

- Eu sei, mas...

- Mas...?

Reflito por alguns segundos se realmente valia a pena falar aquilo.

- Você não viu o jeito que ela me olha, o jeito que ela fala comigo.

Ele dá uma risada de canto de boca e beberica o copo.

- Cara, o jeito que ela te olha é meio impossível não notar. Mas o que ela tem falado? - Ash pergunta.

- Acredita que ontem ela perguntou se eu me sentia atraído por ela?

Os olhos delem se arregalam em um gesto exagerado.

- O que?

- Isso mesmo. E ainda perguntou se eu a beijaria.

- E o que você disse? - ele pergunta.

- A verdade. - faço uma pausa. - Ela me olha tão fixamente que eu chego a ficar com medo. Não conseguia pensar em nenhuma outra resposta. Foi... estranho.

Ashton faz careta.

- Isso tá me cheirando a problema.

Acho graça.

- Ela tem namorado cara, não está cheirando a problema. Ela é um problema.

- E o que você vai fazer?

Não tinha a mínima ideia.

- Ignorar os olhares dela e ficar aqui sentado? - sugiro.

Eu não estava no clima de boate de qualquer maneira.

- Mano, aqui tá cheio de gata e você vai ficar sentado enchendo a cara?

Sim?

- Não to com paciência pra azaração agora. Prefiro ficar aqui com meu álcool. - sou sincero.

Ele se levanta fazendo uma careta de desprezo e olha pra Angie, virando o rosto pra mim em seguida.

- Hm, já vi tudo.

Observo Ashton se afastar e sumir no meio das pessoas. Meu olhar vai direto pra Angeline que dançava na frente de seu namorado, se esfregando dele. Cara ele tinha muita força de vontade!

Ela percebe que eu estou olhando e sorri de um jeito sapeca, piscando pra mim em seguida. Fecho a cara e viro pro outro lado.

- Vai se foder, Angeline! - sussurro, virando o resto de bebida em minha boca.




xxx



Pov's Angeline

A boate já havia anunciado que iria fechar e que deveríamos ir embora. Agradeço aos céus por isso, não aguentava mais ficar perto de tanta gente bêbada. Josh havia ido embora a pelo menos uma hora, seu irmão de dois anos estava com febre e sua mãe pediu para que ele voltasse, para que juntos fossem ao médico. O pequeno Antony era uma gracinha, ele enchia meu coração de sensações boas. Mais um motivo pra ficar com o Josh – minha cabeça me lembra.
A maioria das pessoas haviam saído e a música havia parado. Alguns funcionários já estavam arrumando as coisas.

- Acho melhor irmos embora. - anuncia Nicole, se levantando da mesa.

Os meninos e Crystal também se levantam. Olho para os lados e percebo que nem todos estavam aqui.

- Onde está o Luke? - eu pergunto.

Ele havia sumido tinha um tempo.

- É aquele corpo caído ali? - indaga Calum nos fazendo olhar para o outro lado do salão.

Vejo Luke encostado na parede perto do banheiro masculino. Ele estava sentado no chão com a cabeça abaixada, só dava pra identificar que era ele por causa da cabeleira loira.
Suspiro e sigo em sua direção com o resto do grupo atrás de mim. O cutuco e pelo menos ele estava consciente o suficiente pra responder.
Ele me olha, sem dizer nada.

- Luke, que merda você tem na cabeça? - pergunto.

- Nem te conto.

Reviro os olhos com sua resposta enquanto Ash aparece ao meu lado pulando com um canguru.

- Caralho, ele tá malzão. - ele diz.

- Por favor, não deixa ele vomitar no meu cabelo de novo! - Calum grita atrás do meu ouvido.

- Cal, já desligaram a música, fala baixo. - pede Michael.

Eu sinceramente não sei como esses meninos estavam em pé. Podia jurar que eles beberam todo o álcool desse lugar.

- Na verdade o som ainda tá rolando. - diz Cal.

- Que? - indago.

- Aqui, na minha cabeça. - ele explica.

Fecho a cara.

- Ah, já chega com isso. - Nicole se intromete puxando a mão de Calum.

- É, vamos todos pra casa. Agora! - concorda Crystal.

- Sim, mamãe. - os meninos respondem em uníssono, até mesmo Luke que estava praticamente morto.

Eles caem na risada enquanto eu os encarava.

- Bizarro. - Nicole sussurra.

- Nicole, leva a Crystal e os garotos pra casa. Acho que eles não tão em condições de dirigir. - eu peço, me abaixando pra ficar a altura de Luke.

- E você?

- Eu vou logo atrás com Luke, a gente não ia caber com vocês e também não posso deixar o carro dele aqui.

- Esse ai vai dar trabalho.

- É, pra caramba.

Ela vem até o meu lado e me ajuda a colocar o Luke de pé. Foi um pouco difícil mas não demoramos muito visto que ele ainda estava se conseguindo equilibrar um pouco - bem pouco.

- Simbora cambada de bêbado. Todo mundo circulando pro estacionamento. - grita Nicole.

- Quem tá bêbado aqui cara? - rebate Cal.

- Você, panaca. - Mike diz metendo um tapa na cabeça dele.

Me viro pra Luke que tinha sentado em uma das cadeiras.

- Ei, vem! A gente tem que ir.

- Eu devia ter bebido menos. – ele anuncia apontando o dedo pra mim.

- É, eu também acho viu. – dou um sorriso.

- To com vontade de vomitar. - ele literalmente sai correndo pela saída lateral da boate.

Vou atrás dele vendo que assim que ele passa pela porta ele solta um jato de vômito.

- Que nojo! - eu digo, dando meia volta.

Não estava afim de ver aquilo. Volto lá pra dentro e compro uma água, demorando no máximo um minuto. Quando volto Luke estava sentado no meio fio com a cabeça apoiada entre as pernas. Me aproximo e me sento ao seu lado, abrindo a garrafa em seguida.

- Toma, primeiro limpa a boca. - eu digo, chegando a garrafa perto de seu rosto.

Ele dá duas goladas e bochecha, em seguida cuspindo a água no chão.

- Agora pode beber.

Solto a garrafa em sua mão e ele bebe como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo

- Tá se sentindo melhor? - pergunto depois que ele larga a garrafa.

- Na verdade não.

- É por isso que eu não bebo. - me gabo.

- Nunca? - Luke pergunta olhando pra mim com uma cara extremamente fofa mas ao mesmo tempo pálida.

- Nunca! - eu garanto. - Você devia tentar.

- Pode deixar.

Ele se estica e então cai com as costas no chão. Puta que pariu, a gente tá no meio fio onde ele achou que ia encostar?

- Ê, idiota. - eu digo dando risada.

Ele resmunga enquanto tenta se levantar com um pouco de dificuldade. Não o ajudo, estava divertido ver isso.

- Não to vendo as coisas direito. - ele diz assim que se senta. - To com calor.

- Espera. Isso deve ajudar.

Pego a garrafa que ele havia deixado no espaço entre nós e a abro, molhando minha mão em seguida. Chego pra mais perto dele e coloco minha mão em seu rosto, passando água na testa e em suas bochechas. Ele estava suando frio por conta do vômito.
Luke me encara com uma expressão muito reconfortante, como se ele estivesse calmo. Tento não me distrair com o jeito que ele me olha mas era um pouco difícil.

- Você é muito bonita. - ele diz com uma voz embargada pelo álcool. - Muito mesmo.

Não consigo evitar o sorriso que surgiu no meu rosto.

- Obrigada Luke!

- Parece um... anjo. - ele funga. - Seu apelido devia ser Angel, não Angie.

- É um bom apelido.

Ele sorri e percebo que minha mão estava parada em seu queixo, quase como um carinho. Ele era tão bonito que doía meu coração. Eu queria beija-lo, mas não podia. Pigarreio e me afasto.

- É, vamos pra casa então. - digo me levantando. - Me dá sua chave, vou te levar pra casa. Mandei mensagem pra Nicole e pedi pra ela fazer um café.

- Não, eu quero ir pro meu apartamento. Aqueles garotos são insuportáveis bêbados, por favor não me deixe com eles. - ele pede como um criança birrenta.

- Tudo bem! - concordo. - A gente vai pro apartamento. Mas por favor se quiser vomitar avisa.

Ele se levanta com dificuldade e me entrega a chave do carro e de casa.

- Claro que eu aviso, aquele carro foi caro. - ele diz.

Ajudo Luke a se cambalear até o carro e ele praticamente se joga no banco de trás. Eu espero continuar minha vida sem levar um porre desses! Abro a porta e entro no banco do motorista, coloco e cinto e ligo o carro.

- Sabe, você não devia fazer isso. - Luke sussurra.

Olho pelo retrovisor e vejo que ele estava com os olhos fechados.

- O que? - indago.

- Você tem namorado, não devia ficar me olhando daquele jeito.

Meu estômago se embrulha.

- Acho que você está imaginando coisas. - tento me defender.

Ele dá uma risada meio grogue e se esparrama ainda mais nos bancos.

- Se fosse pra imaginar algo com você eu não imaginaria isso....

Suspiro mas não o respondo, somente continuo o observando pelo pequeno espelho.

- Isso é ruim. - ele diz.

Ele se remexe e em poucos segundos o ouço ressonar, parece que ele desmontou depois disso.

- É Luke, eu sei. - digo com um suspiro e arranco com o carro.

Luke dorme o caminho todo até seu apartamento, respirando fundo e com uma aparência mais cansada impossível. Ele com certeza vai acordar pior do que estava e com uma dor de cabeça do cão.
Abro a janela e deixo o ar correr pelo carro numa tentativa de tirar o cheiro de álcool e vômito do ambiente. Funcionou um pouco.
As ruas estavam calmas então não foi um percurso muito demorado. Assim que estaciono o carro na garagem do prédio eu me pergunto se o que eu estava fazendo era realmente tão ruim assim. Será?
Acordo Luke que com um pouco de dificuldade se apoia em mim para finalmente poder entrar em seu apartamento. Assim que ele entra ele se joga no sofá.

- Onde estão suas roupas? - eu pergunto.

- Mala. - é tudo o que ele diz ainda com a cara afundada na almofada.

Vou em direção ao quarto e vejo uma mala preta no chão, perto do guarda roupa. Passo alguns minutos caçando o que estava procurando e me dou por satisfeita com uma camiseta branca, um calça de moletom cinza e uma cueca preta. Agora como eu iria leva-lo pra chuveiro já é outra história.
Coloco as roupas no banheiro e aproveito pra colocar também pasta de dente em sua escova.

- Luke! - eu grito assim que chego na sala e ele dá um pulo, parecendo alarmado. - Você tem que tomar banho.

Ele me encara confuso mas vem em minha direção mesmo assim. O empurro pra dentro do banheiro.

- Sapatos. - eu digo e ele se apoia da parede pra tirar dos seus pés seu sapato social.

Ele joga no canto assim como suas meias.

- Jaqueta, relógio, celular. - continuo e ele coloca tudo em cima da pia.

- Vou fazer café pra você. Toma banho e escova os dentes porque ninguém merece cheiro de vômito. Lava o cabelo também porque você estava suando.

Dou de ombros e quando estava prestes a fechar a porta ele abre a boca.

- Sim, Angel.

Sorrio com o modo que ele me chamou.

Pego o controle do aquecedor e aumento um pouco a temperatura. Mesmo Los Angeles sendo relativamente quente, não podíamos esquecer que estávamos no ápice do inverno e que com certeza eu não gostaria que Luke passasse frio a noite toda, já não basta a ressaca.
Abro os armários da cozinha e vejo que praticamente tudo estava vazio. Encontrei um pacote de biscoitos, barrinhas de cereal, café e aveia. Já na geladeira só tinha água, gelo e ovos. Tudo bem, eu teria que improvisar. Ligo a cafeteira e faço um pouco de café, era o que eu costumava fazer pra minha irmã. Coloco uns cinco biscoitos em um pratinho, juntamente com a xícara e levo tudo pra mesa.
Foi o tempo certinho de Luke sair de dentro do banheiro. Ele me encara com um olhar distante e parecia não saber o que estava acontecendo, seu nariz estava vermelho e os olhos caídos, além de estar com o cabelo encharcado pingando em suas costas.

- Senta logo e bebe o café. – eu digo pra ele que faz careta mas se senta mesmo assim.

- Isso tá horrível. – ele reclama soltando a xícara na mesa.

- Na próxima lembra do açúcar então. – rebato.

Passo por trás dele e sigo até o banheiro, pegando a toalha que ele largou lá.

- Agora vamos secar esse cabelo. – falo e coloco a toalha em sua cabeça, esfregando para tirar no excesso de água.

- Eu to parecendo uma criança. – reclama Luke colocando a mão na cara.

Ele ficava uma gracinha com vergonha.

- Come o biscoito.

Ele abre a boca e enfia um inteiro, tomando mais um gole do café em seguida.

- Voce não precisava ter feito isso.

- Eu quis. - digo, pendurando a toalha na cadeira. - Você ia acabar morto sem mim. Sem contar que já fiz muito isso, você tinha que ver a minha irmã na época de faculdade.

Tina tem um histórico gigante de bebedeiras. Ela aprontava muito quando tava na faculdade mas mesmo assim tinha notas impecáveis.

- Ela vai casar né?

- É. Quem diria... eu tenho tanta inveja dela.

Qualquer um que conhecesse minha irmã nunca diria que ela ia se casar, pelo menos não tão cedo. A fama dela não era das melhores, mas ela finalmente havia encontrado alguém pra amar. E isso me deixava feliz.

- Queria se casar também? - indaga Luke, levantando uma de suas sobrancelhas.

- Não só isso. - faço uma pausa. -  Amar alguém daquele jeito, fazer da vida algo que realmente goste, ser mais intensa. Acho que me seguro demais, mas não sei como mudar isso.

Aproveito pra ser sincera agora, ele estava bêbado então não ia associar tudo que eu falar - eu espero.

- Ela trabalha em quê?

- No centro de preservação da fauna e da flora, ela ajuda em ONG's também. Se formou em biologia tem dois anos.

- Corajosa. - ele brinca.

Acho graça.

- Eu também acho. - concordo.

Ele beberica o resto do café fazendo careta de novo.

- Então não gosta do seu curso?

- Eu gosto. Mas não é o que eu quero fazer pelo resto da minha vida.

- O semestre acabou de começar, por que não vê algo novo?

- É, talvez. - concordo.

Não me parecia uma má ideia no final das contas. Ele se levanta ainda meio tonto.

- Se eu não lembrar de nada disso amanhã, por favor me perdoe.

Acho graça.

- Ta bom! Já pra cama Luke.

- Obrigada Angel.

Sorrio novamente. Eu havia gostado desse apelido.









~ Quero segurar seu cabelo quando você beber demais e te levar para casa quando você não puder ficar de pé. Você fez todas essas coisas por mim quando eu era metade de um homem pra você... - Best Years

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