ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ( 𝟎𝟎 ). BOLOS DESPERDIÇADOS

⋆.ೃ࿔*:𓇼' P R O L O G O ˚˖𓍢ִ໋🌷͙֒
౨ৎ : bolos desperdiçados
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Nari respirou fundo enquanto cortava calmamente - pelo menos era isso que ela pensava que estava fazendo - os morangos, para que pudesse usá-los para decorar o bolo. Ela já havia feito a massa que estava assando no forno e o recheio do mesmo sabor, sabendo que este era um dos bolos que Jun-Hee mais amava que a garota fizesse.

Ela estava fervendo de raiva. Ela havia perdido todas as economias dela, a situação com sua mãe também não estava nada boa, já que a mulher estava trabalhando horas a mais no emprego para conseguir pagar todas as contas. E lá estava ela, tentando se acalmar fazendo suas coisas preferidas. Bolos.

Ela nunca gostou daquele namorado da amiga, sempre achou que ele não era boa coisa, e ela teve certeza quando ele simplesmente influenciou a todos, inclusive a namorada, a gastar todos os seus dinheiro naquele jogo desgraçado. E pra piorar: Ele abandonou Jun-Hee grávida, está que agora era para estar em alguma clínica fazendo alguns exames, fazia mais de seis meses, a garota tentava ligar para ele, e ele desligava.

Sim, ele desligava. Ele nem ao menos tinha a decência de fingir que a ligação não havia caído para ele. Mas pelo menos ele estava longe da garota. Nari só achava que ele era um grande babaca e idiota por simplesmente perder alguém como Jun-Hee.

Ela suspirou enquanto tirava o bolo do forno, deixando-o esfriar para que ela pudesse colocar o recheio e decorar. Assim que ela foi guardar os morangos na geladeira, os olhos dela caíram em uma foto dela com sua mãe e Mirae. Ela sentia muita falta da garota.

Havia se passado três anos, e a garota não apareceu em nenhum momento, estava desaparecida. Ela nem conseguiu se despedir do pai dela, que morreu dois meses depois da garota desaparecer, provavelmente de preocupação.

Ela suspirou, guardando os morangos na geladeira e deixando a porta se fechar fortemente atrás de si.

A garota Hae colocou dois pedaços grandes de bolo em um recipiente, em seguida pegando um iogurte de morango e colocando-os na sacola antes de se dirigir para fora de casa. Ela iria encontrar Jun-Hee agora, que provavelmente estava saindo da clínica após ter feito os exames, mas algo nela a preocupou. Ela mandou mensagens para Jun-Hee e ela não respondeu nenhuma. A garota sempre respondia suas mensagens.

E foi com esse pensamento, que ela acelerou os passos até o metrô, colocando as mãos no joelho assim que chegou ao lugar. Por Deus, ela não era nada boa em corridas, na verdade ela não era nem péssima nisso, ela era horrível.

Ela normalmente não fazia muitos exercícios, já que achava que não precisava. Como ele tinha genética magra e não precisava emagrecer, ela tomou aquilo como um sinal para ela nem ao menos fazer uma caminhada. Mas agora ela estava vendo o quanto essa escolha havia sido ruim.

Se recompondo ela desceu as escadas rapidamente ao destino dela, onde normalmente ela esperaria Jun-Hee após os exames que ela fazia, quando ela não podia ir.

Longos minutos se passaram e ela agarrou o celular, checando o horário. Sua boca se abriu quando ela notou que passou meia hora e nem sinal da garota. O que havia acontecido?

Ela se levantou, pronta para ir embora até um homem aparecer e questionar:

— Posso me sentar aqui?

— Sim, sim, o banco não é meu de qualquer forma.— Ela respondeu, respirando fundo para manter a calma. Ela sabia que não deveria ser grosseira, mas ela estava muito preocupada com Jun-Hee para se importar no momento.

— Você tem um minuto?

— Senhor, a minha mãe acredita em Deus, então não se preocupe, eu conheço a palavra. — ela respondeu, um pouco impaciente, ela só queria poder ir embora logo, mas ele a estava enrolando.

Normalmente ela não era estressada assim - ou talvez ela fosse e só não quisesse admitir - mas ela estava tão preocupada com a garota Kim que ela não conseguia pensar direito. Ela já havia perdido alguém muito importante antes, Mirae, ela não poderia perder mais ninguém agora.

- Oh não, não é isso. - ele disse, abrindo sua maleta, fazendo Nari franzir o cenho, encarando aquilo confusa, mas todo o dinheiro que havia ali a fez arregalar minimamente os olhos, enquanto ele agarrava dois cartões, um azul e um vermelho. - Você quer jogar um jogo comigo?

Ela encarou o rosto dele e a maleta. O que aconteceria se ela simplesmente aceitasse, e quando ele finalmente baixasse a guarda ela agarrasse a maleta e saísse correndo? Bem, ela logo descartou a ideia. Ela era um horror correndo, além disso, ela não era uma ladra.

— Como funciona?

— Você escolhe um dos cartões e se você conseguir virar o meu, você vence e leva 100, 000 wons, se eu vencer, você me deve 100, 000 wons.

— Esquece, eu não tenho dinheiro. — Ela respondeu, quase dando as costas, mas ele rapidamente a impediu:

— Você pode me pagar com o seu corpo!

— Você é algum tipo de pervertido ou algo assim?

— O que? Não! Eu estava querendo dizer que a cada vez que você perdesse eu lhe daria um tapa no rosto.

Ela encarou os cartões e a maleta. Suspirando e assentindo enquanto agarrava o cartão azul. Ela ganharia aquele dinheiro e ajudaria Jun-Hee e sua mãe a comprar algumas coisas.

Nari sorriu vitoriosa, 700, 000 wons em sua mão. Ela havia levado alguns tapas, mas não era nada comparado às vezes em que ela havia ganhado. Mas seu olhar rapidamente retornou ao cartão que foi entregue a ele.

“Você pode ganhar muito dinheiro com jogos assim.”

Foi o que o homem burro - forma que ela apelidou ele por praticamente dar dinheiro de graça para as pessoas - disse enquanto a entregava aquele cartão com formas geométricas na parte de trás dele, e do outro lado havia um número.

O que havia de ruim em jogar alguns jogos como aquele, provavelmente de criança, e ganhar muito dinheiro? E dependendo da quantia do prêmio ela ainda poderia até comprar uma casa nova para ela e para mãe, e até convidar Jun-Hee para morar junto.

Isso parecia um bom plano. Ela ligaria para o número mais tarde, mas naquele momento ela tinha que achar Jun-Hee, entregar o bolo, dizer para onde iria e que logo voltaria, avisar sua mãe, pedir para a mulher cuidar de sua melhor amiga e aí sim ir para aquele jogo esquisito.

Ela andou por todos os lugares que ela achou que a garota Kim estaria, ela até mesmo foi até a clínica, se arrependendo ao não achar a garota em lugar algum. Ela nunca andou tanto em sua vida como naquele dia, e ainda por cima, para continuar sem respostas alguma, e quando ela finalmente chegou em casa, ela observou o celular dela aptar "estou bem." foi a única mensagem que Jun-Hee mandou pra ela.

Ela suspirou, chateada. Era só isso? Nada mais. Ela sumiu por horas, depois apareceu e depois sumiu por horas de novo. E Nari ainda ficou esperando por mais respostas que nem uma idiota pelo resto da noite.

Ela estava totalmente sozinha em casa, já que a mãe dela estava trabalhando de tarde e de noite, cobrindo horas a mais para poder juntar dinheiro para a faculdade de Nari e isso a fazia se sentir culpada, já que as vendas de bolo dela estava sendo um fracasso ultimamente, ela não estava quase conseguindo ver nada com a nova confeitaria aberta na esquina da casa dela.

Ela suspirou, agarrando o cartão e discando o número deles em seu celular, enquanto esperava alguns longos minutos.

Oi, qual o motivo da sua ligação?

— Aquele homem burro me entregou um cartão hoje de tarde, me dizendo para ligar para vocês.

Você quer participar do jogo?

— Sim, eu quero participar do jogo.

Por favor, informe seu nome completo e sua data de nascimento.

Nari suspirou, parando em uma rua deserta enquanto o vento batia em seu rosto, e ela se amaldiçoou por ter saído de casa neste horário e com este frio. Ela se arrependia profundamente e estava quase dando meia volta e voltando para casa quando uma van parou bem em frente dela.

A van era totalmente preta e Nari franziu o cenho. Por que tudo aquilo? O lugar era deserto e para piorar, não dava para ver nada de dentro da van, e o pressentimento que ela tinha só piorou quando a janela baixou e revelou uma pessoa com uniforme rosa e uma máscara geométrica, e os seus instintos gritavam para ela sair correndo dali.

Imagina ser sequestrada com seu casaco rosa com tema de morango? Não, ela não queria isso. Já pensou se os sequestradores a matassem e manchassem todo seu casaco favorito com sangue? Isso seria uma morte burra e ela se julgaria eternamente por isso.

— Nari? — a pessoa a chamou e ela julgou ser homem ou até uma mulher usando modificador de voz.

— Sim. — ela confirmou, sua expressão se tornando dura enquanto ela tentava de alguma forma não parecer uma vítima fácil.

— Qual a senha?

— Batatinha frita 1, 2, 3.

A porta da van foi aberta e ela agarrou alguma coragem dentro de si enquanto entrava relutante, franzindo o cenho enquanto observava todas as pessoas dormindo, quem dormiria com um desconhecido dirigindo e sem saberem para onde iriam? Um click foi ouvido em seguida quando a porta se fechou atrás dela, como se fosse uma trava de segurança.

Os olhos da garota se arregalaram enquanto ela tentava de alguma forma abrir, se assustando quando uma fumaça branca invadia o carro, fazendo-a tentar chutar as portas, se amaldiçoando por estar nessa situação e ter que desgastar os tênis mais novos que ela tinha, no qual ela substituiu os cadarços por uma fita de cetim rosa. Mas isso apenas a fez cair no chão mais rápido, ficando inconsciente em seguida.

Talvez o homem não fosse o burro, e sim ela.

⤷‧₊𖥻 NOTAS ! ★

꒰ ׅ ࣪ ⊹ Oioii! O que acharam?

꒰ ׅ ࣪ ⊹ Eu não gostei muito desse capítulo, mas como tem gente pedindo muito e eu tô ansiosa pra começar a fic já estou publicando! Ele ainda não foi revisado, então se tiver algum erro por favor revelem e me desculpem, algum dia eu volto pra revisar todos os capítulos certinho.

꒰ ׅ ࣪ ⊹ Uma coisa que eu esqueci de avisar é que essa fanfic está interligada com a fanfic da Saebyeok, então a Mirae é a protagonista de lá, e vocês receberam um grande spoiler dela (desculpa).

꒰ ׅ ࣪ ⊹ Muito obrigado a todos que comentaram, votaram e salvaram em listas de leitura, eu tô muito feliz com isso!

꒰ ׅ ࣪ ⊹ Por favor, se você estiver gostando desta história votem e se puder comentem, isso é muito importante para que a história possa fluir!!

꒰ ׅ ࣪ ⊹ Espero que tenham gostado, beijos, Agui 💗

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