Prontas pra passar um pouquinho mais de raiva????

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LILI REINHART.

Acordei com o rosto completamente inchado e minha cabeça doía de forma desesperadora. Abri os olhos lentamente e respirei fundo. Infelizmente aquilo não havia sido um pesadelo, a conversa que tive com Cole na noite passada foi real, até demais.

Sentei-me na cama e pressionei as têmporas com as pontas dos dedos, respirei fundo mais uma vez, tomando coragem para levantar da cama e fazer as malas para ir embora.

Depois de algum tempo ali sentada na cama de Cole, encarando o nada, levantei-me jogando as cobertas para o lado, peguei tudo o que precisava para fazer minhas higienes e roupas limpas. Fui em direção ao banheiro, fiz todas as minhas higienes necessárias, tomei um banho rápido e me vesti. Assim que pisei fora do banheiro com minhas coisas nas mãos, vi a porta do quarto sendo aberta e pedi mentalmente a Deus para que não fosse Cole.

- Lili? - Vi KJ colocar o rosto para dentro do quarto.

- Oi, entra. - Falei assim que notei que era ele e saí do banheiro indo em direção a minha mala.

- Você está bem? - Ele entrou no quarto e fechou a porta atrás de si, apenas assenti com a cabeça, enquanto colocava tudo que era meu dentro da mala. - Eu ouvi você chorar...'a noite inteira.. Você e o Cole brigaram? - KJ falou se aproximando.

- Me ouvindo chorando? Mais eu dormi.. - Falei fechando minha mala. - Nós... nós terminamos, KJ. - Falei me virando para ele.

- É, mas você dormiu e continuou chorando, de soluçar por sinal. - Ele me abraçou. - Eu imaginei... Por causa da Sarah, né? De novo? - Retribuí o abraço e assenti.

- Eu preciso terminar de arrumar as coisas, e ainda tenho que pegar minha passagem com Cole pra ir embora. - Falei me afastando um pouco de KJ e forcei um meio sorriso.

- Eu vou contigo, me dá só um tempo de arrumar minhas coisas, ok? - KJ falou dando um beijo em minha testa.

- Não precisa KJ, fica aí, não quero que você perca o restinho do seu fim de semana com seus amigos por minha causa. - Falei sinceramente.

- Eu vou contigo sim, - ele riu - não tô muito no clima.. - Ele deu de ombros já saindo do quarto. De fato, KJ realmente não estava no clima, havia notado isso desde o momento em que ele chegou.

Terminei de arrumar minhas coisas e deixei tudo em cima da cama, incluindo documentos, celular e fone de ouvido. Saí do quarto e andei pela casa procurando pela mãe de Cole, queria me despedir dela e agradecer pela hospitalidade, mas tudo que eu encontrei foi uma Trinity recém acordada que coçava os olhinhos andando pela casa aparentemente à procura da mãe.

- Bom dia, princesa.. - Falei andando na direção dela que de imediato esticou os braços pra mim, a pequei no colo e ela deitou o rosto em meu pescoço, voltando a dormir. Ri com a situação e me sentei com ela no sofá, acariciando seu cabelo, enquanto ela dormia.

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- Ela já acordou? - Madchën falou entrando na sala, mas ou menos vinte minutos depois que Trinity havia adormecido em meu colo.

- Sim, eu desci e acho que ela estava te procurando - Falei baixinho e sorri para ela - e como não achou, me pediu colo e dormiu aqui.. - Sorri agora olhando pra Trinity e acariciei o cabelo dela.

- Ela sempre faz isso. - Elizabeth sorriu e colocou umas sacolas em cima da mesa da cozinha. - Você está melhor? Ouvi você chorando ontem... e... Cole também. - Ela falou se aproximando de mim e sentou-se no sofá acariciando o dorso de minha mão que estava apoiado nas costas de Trinity.

- Bem... na verdade, não.. - Sorri de canto. - Mas eu acho que vai ficar... A gente precisa de um tempo, aconteceu muita coisabem um tempo muito curto. - suspirei.

- Eu espero que fique tudo bem.. - Ela falou passando a mão em meu cabelo e eu sorri.

- Obrigada Madchën, por me receber aqui e por estar sendo tão carinhosa e atenciosa comigo. - Falei sorrindo e segurei a mão dela.

- Não precisa agradecer, eu vejo nos seus olhos o quanto você ama meu filho, independente das burradas dele, e isso é o mínimo que eu posso fazer por você. - Ela sorriu.

- Obrigada, mais uma vez. - Falei sorrindo. - Agora, eu preciso falar com o Cole... Pegar minha passagem, vou ter que ir embora mais cedo. - Falei e entreguei Trinity pra ela com todo cuidado para não acordá-la.

- Tudo bem. - ela sorriu e pegou Trinity. Agradeci mentalmente por ela não ter me questionado o motivo d'eu ir embora mais cedo.

Subi as escadas em direção ao quarto de Trinity, onde Cole estava dormindo, afinal, eu precisava saber onde ele tinha enfiado minha passagem pra voltar para Los Angeles.

Parei em frente a porta do quarto e respirei fundo. Eu ainda não estava pronta pra olhar nos olhos dele depois de tudo o que aconteceu na noite anterior.

Apoiei a mão na maçaneta da porta do quarto e a girei calmamente, empurrei a porta com cuidado e adentrei o mesmo.

- Cole, eu- - perdi completamente o ar e a linha de raciocínio quando parei em frente a cama em que ele estava dormindo.

Levei as mãos ao cabelo, completamente desnorteada com que estava vendo. Cole estava dormindo na cama de Trinity, e aquele projeto asqueroso e mal sucedido de louva Deus estava dormindo sobre o peito dele.

Naquele momento toda a conversa da noite anterior invadiu a minha cabeça, me fazendo imaginar coisas que me davam nojo. A minha vontade era sair correndo dali e ir pra algum lugar onde ninguém me achasse, mas eu não conseguia me mover. Eu estava ali, estática, encarando aquela cena que talvez eu nunca esquecesse, enquanto chorava. Vendo a pessoa que eu mais amei até hoje nos braços de outra, completamente entregue e aparentemente feliz enquanto dormia, não dando a mínima importância para mim, ou para o perdão que me foi pedido na noite anterior.

Como ele havia sido capaz? Capaz de dormir com ela, em baixo do mesmo teto em que eu estava, na cama da irmã dele? Isso é nojento! Tudo o que eu sentia no momento, além da dor sufocante, era nojo. Para mim está tudo acabado. E agora, Cole Sprouse era apenas uma lembrança que só iria me trazer dor se eu tentasse relembrar.

Forcei meus pés a se moverem e sai de dentro do quarto cambaleando, e por sorte não acordei nenhum dos dois. Caminhei as pressas em direção ao quarto onde estavam minhas coisas e as peguei, descendo as escadas logo em seguida, enquanto secava o rosto e afastava os cabelos do mesmo.

- Pegou a passagem? - KJ perguntou assim que cheguei na sala, onde ele já estava esperando com as coisas dele para irmos embora.

- Não, eu vou comprar no aeroporto mesmo, eu dou um jeito. - Disse de forma rápida e procurei por Madchën com os olhos para me despedir.

- Lil, você tem certeza que não quer esperar? O pessoal vai embora amanhã a noite, talvez seja melhor irmos todos juntos... Assim você conversa com o Cole.. - KJ falou calmamente e eu me virei para olhá-lo.

- Depois do que eu vi agora, KJ, eu não tenho mais absolutamente nada pra falar com Cole, nem um bom dia. - Falei firme, já sentindo meus olhos marejarem novamente.

- Tudo bem, então vamos embora.. - KJ bateu as mãos espalmadas nos joelhos e levantou-se em seguida.

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No momento em que eu me sentei naquele avião foi quando percebi que tudo havia acabado. Eu o estava deixando mais uma vez para trás, e dessa vez a culpa não era da Sarah, nem minha, era dele. Ele havia optado por dormir com ela, ele havia optado por manter um relacionamento com ela durante tanto tempo, e ele optou por não me contar isso e depois repetir o erro.

As coisas que eu sentia eram indescritíveis, inexplicáveis. As lágrimas não pararam de rolar por meu rosto nem um só minuto, era horrível. Aquilo me sufocava, e eu não tinha com quem conversar por que sentia vergonha. Sentia vergonha de ter sido traída, vergonha de ter sido trocada, e mais vergonha por ainda amá-lo com todas as forças.

Tudo o que eu desejava no momento era poder esquecer absolutamente tudo o que havia acontecido. E era exatamente isso que eu iria fazer. Custasse o que custasse, eu apagaria ele da minha cabeça, nem que fosse apenas por alguns momentos. Aquela dor uma hora teria que diminuir para que eu pudesse seguir em frente.

- Lili? - Senti uma leve sacudida em meu ombro seguida da voz de KJ. - Lili, vamos, o avião já pousou.

- Já? - Abri os olhos preguiçosamente e encarei KJ que me encarava de cara fechada, e notei o avião praticamente vazio.

Me levantei rapidamente e puxei minha mala da parte superior do suporte de bagagem e segui KJ para fora do avião. Nós pegamos nossas bagagens, e saímos do aeroporto como se estivéssemos fugindo da policia. Eu sinceramente não estava entendendo a pressa de KJ.

- Meu filho, pra que essa pressa toda? - Falei assim que nos sentamos no banco traseiro do táxi.

- Fome! Eu estou com fome. - KJ falou emburrado e pela primeira vez em muitas horas eu ri.

- Você é um gordo mesmo! - Falei revirando os olhos e apoiei minha cabeça no vidro do carro, enquanto as ruas e palmeiras de Los Angeles passavam diante das minhas vistas. KJ apenas resmungava coisas aleatórias enquanto mexia em seu celular.

- Deu vinte e cinco dólares amigo. - O motorista do táxi falou assim que estacionou em frente a minha casa.

- Aqui! - Falei entregando trinta dólares a ele. - Pode ficar com o troco! - Disse sorrindo e saí do carro.

O motorista nos ajudou com as nossas malas e nós logos entramos em minha casa, depois de sermos quase atropelados por Hayzey, que tentava pegar Vega que corria pela casa. Eu e KJ subimos as escadas e largamos nossas malas no chão do meu quarto e nos jogamos na cama, um por cima do outro.

- Agora você já pode me dizer o que está acontecendo. - Falei deitada por cima da barriga dele. - Você está muito diferente, e até uma pessoa que só te conheceu a um dia saberia isso. - Ditei.

- Podemos comer antes? - KJ perguntou enquanto entrelaçava dos dedos nos meu cabelos.

- Já vi que é dor de cotovelo... - Suspirei e KJ riu fazendo sinal afirmativo com a cabeça. - Então, nós vamos pedir comida, e assistir A culpa é das estrelas. - Falei me levantando. - Enquanto você pede a comida, eu tomo um banho, ok? Aí depois você toma banho, e eu espero a comida.. - KJ assentiu e logo se levantou.

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Eu e KJ estávamos literalmente sentados na minha cama, agarrados com tacos e assistindo o início de a culpa é das estrelas.

- Agora, você já pode me dizer o que aconteceu... - Falei enquanto mastigava e tentava limpar o molho de minha boca com um guardanapo sem muito sucesso.

- É a Hailey... - KJ falou depois de tomar um gole do seu suco.

- O que tem ela? Pera aí, então aquelas piadinhas do Justin e dos meninos no Coachella eram verdade? - Falei unindo as sobrancelhas e tirando os olhos da tv para encará-lo.

- É, eram. Mas eles não sabem. - Ele bufou e largou seu lanche de lado e eu dei pausa no filme. - Eu gosto dela, mas... parece que ela não gosta de mim. - O olhei sorrindo de canto. Ele estava agindo como uma criança apaixonada, e aquilo era tão fofo, especialmente por ser ele.

- E você já perguntou a ela? - Cruzei os braços. - Você não pode simplesmente deduzir que ela não gosta de você.

- Não, mas quando eu conversei com ela, dizendo que queria algo mais sério... ela disse que estava confusa, que não sabia se era realmente aquilo que ela queria. - Ele falou e passou as mãos no rosto visivelmente frustrado e chateado.

- KJ, se ela gostar de você, ela vai perceber isso, e vai falar com você ou te dar algum sinal. - Falei acariciando as bochechas dele com os polegares e ele apenas assentiu me abraçando em seguida.

- Eu acho que ela gosta do Justin. - Ele falou de repente, abaixou a cabeça e seus enormes olhos castanhos ficaram marejados. Senti meu coração apertar e se partir mais do que já estava partido ao vê-lo assim.

- Ei, olha mim. - Falei levantando o rosto dele e olhando em seus olhos. - Se ela gosta dele, é porque em breve você irá ter alguém que te ame como você merece. Agora, por favor, não fica assim, ok? Eu estou aqui pra tudo! - Falei o apertando em um abraço.

KJ e eu voltamos a comer e assistir o filme, na tentativa de nos distrair, mas acabamos os dois abraçados, chorando de soluçar igual dois bebês e por volta das duas da manhã acabamos caindo no sono.

- KJ! KJ! Você ouviu isso? - Falei assustada, tentando acordar KJ, depois do barulho de coisas caindo na cozinha. E como na noite anterior a casa estava completamente vazia, a primeira coisa que passou pela minha cabeça era que tinha alguém tentando assaltar a casa.

- O que foi? - KJ falou coçando os olhos que se encontravam arregalados.

- Tem alguém aqui! - Falei me sentando na cama e puxando o cobertor pra cima da minha cabeça, fazendo um tipo de cabana.

- Eu vou lá em baixo ver o que está acontecendo, fica aqui. - KJ falou assim que nos assustamos com outro barulho de coisa quebrando na cozinha e logo saiu do quarto.

Assim que KJ saiu, eu me enrolei mais ainda no cobertor e fui atrás dele pisando na ponta dos pés. KJ estava a uns cinco passos a minha frente, com uma vassoura na mão, e também pisava na ponta do pé, quando estava quase chegando na cozinha, ele paralisou.

- QUE PORRA É ESSA? PUTA QUE PARIU! - KJ falou e eu saí correndo para ver o que era.

- Meu Deus! - Gritei e coloquei as mãos na boca. - Menino, você tem certeza que você só tem 16 anos? - Falei a primeira coisa que veio na minha cabeça, ao ver Dylan nu parado a minha frente.

- O que diabos vocês dois estão fazendo pelados na cozinha? - KJ perguntou desnorteado.

- Haley! Dylan! Vocês - falei apontando o dedo de um pro outro. - estavam transando no balcão da cozinha? Que nojo! - Falei rindo e Haley estava completamente vermelha se escondendo atrás de Dylan. - Sangue de Jesus tem poder!

- A sorte de vocês é que fomos nós dois que pegamos vocês, não o Kian. - KJ falou rindo e Dylan e Haley continuavam paralisados nos encarando.

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tadinha da lili):

a amizade da lili e do kj >>>>>>

não tenho estrutura pro dylan e a haley, mano kkkkkkkk aiai