O que?

LILI REINHART.

Acordei com meu celular alertando uma chamada do facetime e quase pulei da cama com o susto. Eu havia literalmente dormindo no meio de KJ e Hailey, e os dois praticamente meu acorrentaram a eles enquanto dormíamos. Praticamente travei uma batalha com os dois para conseguir sair da cama. Quando consegui, os dois se mexeram e se abraçaram, não deixando nenhum espaço pra mim. Ótimo, eu não conseguiria dormir novamente.

Achei meu celular embolado em meu casaco, em cima da minha bolsa que estava no chão e o peguei, saindo quarto rapidamente. Era Skylyyn. Atendi a chamada com um enorme sorriso no rosto.

- Oi princesa, que saudade! - Falei assim que a vi. Ela estava aparentemente sentada no balanço de seu quarto e estava sozinha.

- Oi Alylynn!! - Sky falou com um sorrisão, e eu como sempre, gargalhei por conta do apelido que ela havia me dado. - Como você está? Tô com saudades. Colelynn tá com você? - Ela disparou a falar e eu continuei rindo andando pelo corredor.

- Eu estou bem meu amor, e você? - Falei enquanto descia as escadas. - Acho que ele está dormindo. - Falei olhando ao redor e não encontrei Cole pela sala, por sorte. Me joguei no sofá e dei mais uma olhada geral, a casa estava uma zona.

- Poxa, eu queria falar com vocês dois juntinhos. - Ela fez biquinho e eu quase me derreti com tamanha fofura. - Mas tudo bem. - Ela sacudiu os ombrinhos e pareceu levantar do balanço. - Ah, eu estou bem! - Ela riu e eu a acompanhei.

- Mas me diz, o que você queria falar com a gente? - Falei abraçando os joelhos.

- É que as férias de verão estão chegando, e eu queria muito muito que você viesse pra cá, eu estou com saudades de brincar de bonecas. - Por algum motivo, ao ouvir aquilo, meus olhos se encheram de lágrimas quase que involuntariamente. É incrível como nós duas nos apegamos muito mais falando por facetime e telefone, que quando estávamos juntas.

- Vai ser bem difícil eu ir para aí agora, mas eu tive uma ideia! - Falei sorrindo e a primeira coisa que veio na minha cabeça foi levá-la para Disney. - O que você acha de combinarmos um dia e passarmos um fim de semana na Disney? - Falei sem conseguir conter a animação.

- Eu acho ótimo! - Ela deu um pulo. - É claro que eu quero! É claro! Vou falar com a mamãe agora mesmo! - Ela disse rindo, gritando e pulando pelo quarto e eu gargalhava abertamente.

- Então fale com ela, e pede pra assim que ela puder me ligar, pra gente conversar sobre isso ok? - Falei sorrindo e ela assentiu freneticamente.

- Tchau Alylynn, eu vou lá falar com ela. Te amo muito, tchau! - Ela praticamente gritava sem conseguir conter a animação, e desligou a chamada antes mesmo que eu pudesse responder.

Fiquei rindo e olhando pro celular durante um longo tempo. As imagens da festa ontem começaram a voltar na minha cabeça, principalmente o momento na piscina, onde Nate e eu nos beijamos.

- Você tem um sorriso maravilhoso! - Ele disse sorrindo e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Eu só estou rindo graças a você.. - Falei apoiando os cotovelos para trás na borda da piscina. - E olha quem fala... essas covinhas deixam seu sorriso ainda mais bonito. - Confessei. - Nate se aproximou e nossos lábios estavam a pouquíssimos centímetros de distância. - Nate... - Falei desviando o olhar dos lábios dele. - eu.. eu estou meio que ficando com o Justin. - Falei a verdade e mordi meu lábio inferior.

- Ficando... Não é namorando... Vocês tem algum compromisso sério, além do "ficar"? - Ele falou fazendo aspas no ar e em seguida colocou os braços ao meu redor me puxando para perto.

- Não... Mas eu queria te avisar, pra depois você não achar que eu sou uma qualquer ou sei lá. - Falei olhando nos olhos dele.

- Eu conheço você bem Lili, você pode achar que não, mas eu conheço, e sei que você não é uma qualquer. - Ele sorriu mostrando as covinhas e eu me perdi completamente no sorriso dele.

Nate me puxou um pouco mais para perto pela cintura e logo levou a mão livre até minha nuca, juntando nossos lábios em seguida.

O alerta de e-mail do meu celular chamou minha atenção, me fazendo volta a realidade. Encarei o celular por alguns segundos e o desbloqueei, era o e-mail que o Robert da Hollywood Session, disse que me enviaria com, dia horário, e tudo mais sobre a audição, e teste. E para o meu pânico, era hoje a noite.

Levantei-me apressadamente do sofá a procura de Johnson e Nate, para que pudéssemos adiantar a gravação de Best Mistake e eu pudesse ir logo para casa, para conseguir pensar no que fazer, mas tudo o que eu encontrei foi uma garota loira, bem encorpada que por coincidência ou sacanagem do destino estava vestindo aparentemente apenas a blusa que Cole estava ontem a noite.

- Bom dia! - Ela falou sorrindo e caminhou em direção a cozinha.

- Bom dia... - Respondi correspondendo o sorriso.

Saí da sala e subi as escadas correndo. Quando estava no último degrau trombei com alguém e quase caí da escada, se não fosse por suas mãos segurarem minha cintura firmemente. Levantei a cabeça procurando encontrar o meu salvador, e me deparei com um Cole de cara amassada e olhos arregalados.

- Está querendo se matar? - Ele falou me colocando praticamente no colo e me afastando da escada.

- Não, só estou procurando o Johnson. - Falei brevemente.

- Acho que ele ainda está dormindo. - Cole se aproximou e eu senti meu corpo estremecer.

- Eu vou acordá-lo. - Me afastei. - Acabei de receber um e-mail importante, e vou precisar adiantar as coisas da música. - Expliquei.

- Você vai ficar fugindo de mim? - Ele se aproximou mais e eu dei dois passos pra trás que fizeram com que eu batesse as costas na parede e eu não tivesse pra onde ir. Ele se aproximou ainda mais e levou as mãos na minha cintura, me deixando desnorteada com seu toque e perfume. - Você sabe que a gente precisa conversar. - Ele falou roçando os lábios nos meus e eu fechei os olhos involuntariamente. Eu odiava esse efeito dele sobre mim, eu perdia a razão e as forças.

- Nós não temos mais nada para conversar, Cole. - Falei com certa dificuldade e respirei fundo tentando controlar minhas emoções e tentando me manter em pé, já que minhas pernas estavam completamente moles.

- Baby... - Ele sussurrou com a voz rouca em meu ouvido e meu coração acelerou tanto que chegou a doer dentro do peito.

- Cole, por favor. Chega! Nós não temos mais o que conversar, me deixa. - Disse tentando me afastar dele.

- Lili, eu te amo. - Ele falou olhando dentro dos meus olhos e eu senti como se alguém estivesse apertando meu coração entre as unhas e o fazendo sangrar até perder a vida.

- Cole? - Uma voz feminina me trouxe de onde eu estava, dentro dos olhos dele, completamente perdida. - Amor? - Pera aí, amor e Cole na mesma frase?

Cole olhou para onde vinha a voz e eu me afastei dele entendendo tudo. Ele estava ali dizendo que me amava mais já havia até trocado a figurinha. Sacudi a cabeça negativamente, sem nem me preocupar em esconder a decepção e dor que estava sentindo.

- Você nunca vai mudar. - Ri sem ânimo e me afastei dele, indo em direção ao quarto do KJ.

Entrei no quarto de KJ e me deparei com ele e Hailey ainda dormindo, me sentei no pé da cama e abracei meus joelhos, enfiando a cara no mesmo e comecei a chorar baixinho. Eu parecia uma criança perdida, chorando de soluçar e tentando conter o barulho. Tudo o que eu queria era poder ser forte o suficiente para cortar ele de vez da minha vida, mas eu não conseguia.

Me assustei com o barulho da porta se abrindo e escondi o rosto tentando secá-lo, o mais rápido que consegui. Quando levantei o rosto vi Johnson me olhando, com um sorriso triste, como se fosse um pai que encontrasse a filha que havia acabado de fugir depois de uma briga. Ele estendeu a mão e eu a peguei me levantando, e assim que fiquei de pé ele me abraçou apertado, e aquilo foi a deixa pra eu começar a chorar ainda mais.

- Vem, vamos lá pra fora se não você vai acordar esses dois. - Johnson falou me tirando do quarto e eu apenas assenti.

Ficamos em frente a porta do KJ, comigo chorando feito uma idiota por volta de uns cinco minutos, em completo silêncio. Eu fui me acalmando aos poucos e Johnson apenas me abraçava e afagava meus cabelos. Me afastei dele gentilmente, respirei fundo e sequei o rosto com o dorso das mãos.

- Já vamos lá gravar? - Falei fungando.

- Antes eu tenho que te contar uma novidade. - Ele falou sorrindo e terminou de secar meu rosto.

- Que novidade? - Funguei novamente e apalpei os bolsos do meu short jeans atrás de um cigarro, e não encontrei.

- Você vai pra Digifest com a gente! - Johnson falou animado e eu o olhei incrédula. - E mais! Você não estava ensaiando Best Mistake com o Nate esse tempo todo atoa, só pra gravar um cover, você vai se apresentar junto com ele! - Johnson falou e eu dei um berro e pulei em cima dele o abraçando e morrendo de rir.

- Meu Deus Johnson, isso é de mais!! - Falei rindo e desci do colo dele. - Obrigada, sério! muito obrigada! - Falei colando as mãos no cabelo tentando conter o riso.

- Não me agradeça... Isso foi ideia do Cole. - Ele riu sem graça e eu gelei ao saber daquilo.

- Ah... sim... eu... eu vou... agradecer, hm.. a ele depois. - Falei sem jeito.

- Eu tenho mais uma proposta, bem louca por sinal, que também foi ideia do Cole, pra te fazer... - Johnson falou coçando a cabeça e eu tombei a cabeça de lado esperando resposta. - O que você acha de gravarmos um clipe pra sua música? Mas tem que ser essa semana e o mais rápido possível, pra lançarmos o clipe no primeiro dia da Digifest em NY. - Ele falou rápido demais. Eu franzi o cenho tentando entender se ele estava cantando ou falando comigo. - O que me diz? Ah, e você precisa dar um nome ao seu single. - Ele disse rindo.

- Pera aí, você tá brincando né? Isso é muita coisa pra minha cabeça processar! - Eu falei rindo e tremendo, de nervoso e animação.

- Não, claro que não, isso é muito sério. - Ele riu e bagunçou meu cabelo.

- A música já tem nome... See a little light... - Falei sem conseguir disfarçar o orgulho na voz. - E quanto ao clipe, é claro que eu aceito!

- Então ok, eu vou falar com o Bryant, avisar ao Cole e amanhã mesmo a gente resolve as coisas do clipe e se possível, já começamos a gravar amanhã.

- Ok, claro, claro! - Falei rindo e o abracei de novo. - Ah, só uma coisa, eu preciso ser rápida no estúdio hoje, tenho uma coisa extremamente importante pra fazer. - Expliquei calmamente.

- Sem problemas! Vai indo pro estúdio que eu vou indo chamar o Nate. - Johnson falou já se afastando.

- Ok John, obrigada! - Sorri e corri em direção ao estúdio.

Eu preciso de um psicólogo, ou preciso situar minha vida, porque minha felicidade passa de 0 a 100 numa fração de segundos.

[...]

Sai da casa de Johnson assim que terminamos de gravar a música e fui direto pra casa. Eu estava extremamente nervosa, a ponto de não ter conseguido almoçar direito ou tomar banho calmamente. Aquele era o meu primeiro teste pra uma coisa importante, uma coisa que eu sempre quis fazer, e eu queria muito passar.

Olhei o endereço em meu e-mail diversas vezes para ter certeza de que estava indo para o lugar certo, que era no centro de Hollywood. Cheguei com mais ou menos uma hora de antecedência, e depois de ser atendida por uma espécie de recepcionista e passar para uma sala privada onde tinham apenas mais duas meninas, fiquei sentada brincando com os dedos, em completo silêncio, tentando conter o nervosismo.

Depois de mais ou menos meia hora, uma mulher ruiva de meia idade, muito bem conservada, diga-se de passagem, adentrou a pequena sala e posicionou-se a nossa frente.

- Olá meninas, eu me chamo Aghata. - Ela disse sorridente e nós a respondemos com um "oi" uníssono. - Eu estou aqui para instruir vocês antes do teste. - Ela disse ainda sorrindo e ajeitou uns papeis em suas mãos. - Como vocês sabem, vocês três estão aqui para fazer o teste para a protagonista do filme.

Pera ai! Protagonista? Ninguém me disse isso. Eu vou ter um ataque de pânico. Calma, Lili, calma! Respira.

- Sendo assim, vocês tem um pequeno script para seguir no teste. - Ela falou caminhando pela sala e nos entregou algumas folhas. - Vocês terão que interpretar três cenas, que são dívidas nos tópicos de drama e comédia, duas de drama que girarão em torno de perda e traição, e a de comédia que girará em torno de uma situação escolar. - Ela explicou enquanto eu folheava os papéis.

Ótimo! Cena um, a protagonista perde o pai, cena dois, a protagonista encontra o namorado a traindo com a melhor amiga dela, cena três, a protagonista passa vergonha na frente do menino que ela gosta na escola. Mas olha só se a minha vida não está virando filme!

- Alguma dúvida? - Aghata perguntou simpática. Nós sacudimos nossas cabeças em negação e ela assentiu. - Então queiram me acompanhar. - falou e saiu calmamente.

As meninas levantaram a seguindo e eu fui logo atrás, me tremendo dos pés a cabeça.

Eu assisti a encenação das duas meninas e fiquei boquiaberta, elas eram realmente muito, muito boas. E isso me deixou ainda mais assustada, insegura e apavorada.

Meu corpo inteiro estremeceu quando ouvi uma voz grave chamar por meu nome e sobrenome. Eu estava tão nervosa que o sotaque ao pronunciar meu nome nem soou engraçado. Me levantei da cadeira onde eu antes estava esperando, ajeitei minha bolsa em meu ombro e apertei os papéis em minhas mãos, como se aquilo fosse espantar todo meu nervoso.

- Pode começar, senhorita Medeiros. - O dono da voz grave falou e eu tremi ainda mais. Respirei fundo e assenti.

[...]

Eu saí do local da audição completamente sobrecarregada. Meu corpo inteiro tremia e eu mal conseguia dirigir. Chorar em uma cena, absorver as emoções da situação, sendo ela difícil e triste já é uma coisa difícil e complicada na atuação, mas quando se trata de algo que você passou a pouco tempo atrás é no mínimo torturante. Ainda mais que eu apenas reproduzi minhas reações aos acontecimentos em duas das cenas.

Estacionei o carro em frente a uma cafeteria, para tomar um ar e respirar um pouco, afinal eu já estava a um tempo dirigindo e continuava tremendo. Então para evitar qualquer acidente resolvi parar. Abri as janelas do carro e desliguei o ar condicionado, recostei a minha cabeça no encosto do banco e respirei fundo diversas vezes. Puxei minha bolsa para o meu colo e a revirei até encontrar meus cigarros, quando eu o ia acender, meus olhos bateram na vitrine de uma pet shop, onde tinha um filhotinho lindo que estava aparentemente triste encarando o nada. Joguei o cigarro e o isqueiro dentro da bolsa e peguei a mesma, saindo do carro e o travando.

Esperei que as janelas se fechassem e fui até a loja. Fiquei um longo tempo encarando aquele filhotinho pelo lado de fora da loja. Não sei porque, mas aquele bichinho só me fazia lembrar de uma pessoa. Cole. Não por ser um cachorro igual a ele, mas pelo olhar de criança. Por mais infeliz que ele havia sido comigo, e provavelmente eu com ele, eu o devia um agradecimento. Afinal, mesmo depois de tudo, ele não deixou de me apoiar com a música. Então me bateu uma ideia. Cole agora morava numa casa absurdamente grande com os meninos, porque não dar aquela fofura pra ele?

Cole Grier:

Estava deitado na cama encarando o teto, tentando lembrar das merdas que eu havia feito na noite anterior, enquanto Stassie tomava banho. Eu definitivamente precisava ficar preso em uma jaula pra parar de fazer merda, pelo menos um pouco. Respirei fundo e minha cabeça doeu ainda mais por conta da ressaca.

Eu sinceramente não vou reclamar de ter dormido com uma mulher dessas, ela é linda, engraçada, tem um corpo que puta que pariu, mas, ela não é a Lili. Esse é o grande problema, ela não é a Lili, eu fiz merda de novo, e não sei como consertar.

Meu celular tocou me assustando, fazendo com que eu desse um pulo da cama. Levantei e o peguei em cima da mesa do computador, e meu coração praticamente parou. Era Lili.

- Alô? - Atendi com a voz meio trêmula.

- Cole? Eu estou aqui fora, em frente à sua casa, você pode descer? - Lili falou e deu uma risada, o que eu sinceramente não entendi.

- Claro, claro, to descendo. - Falei já saindo do quarto e desliguei o celular o enfiando no bolso da bermuda.

Sai de casa e quase cai por cima do Dylan no jardim, que sei lá por quê diabos, que estava abaixando calçando o tênis no meio da droga da grama. Sai pela frente da casa e encontrei Lili encostada em seu carro, com uma bolinha de pelos nos braços, o que mesmo de longe, dava para ver que era o filhote de um cachorro.

- Ei! - Ela falou sorrindo meio sem graça. - Hm.. Eu vim te agradecer... Pelo negócio da Digi e do clipe.

- Não.. Está tudo bem, não precisa agradecer. - Falei passando a mão pelo cabelo.

- Mas eu quero, e resolvi te dar um presente. - Ela falou e esticou o filhotinho que estava nos braços dela dormindo.

- É sério isso? - Falei rindo igual criança e peguei o cachorrinho.

- Sim, é sério. - Ela sorriu e eu me perdi por um momento no sorriso dela, mas logo fui trazido de volta à realidade com o som do celular de Lili tocando. - Só um minuto. - Ela falou pegando o celular e se afastou um pouco.

Lili ria ao celular e parecia querer se controlar para não gritar, e para não pular também, já que ela andava de um lado para o outro extremamente agitada. Eu estava com o filhote num dos braços e brincava com ele enquanto ele mordia meus dedos. Lili guardou o celular e começou a pular e gritar, rindo e chorando, tudo ao mesmo tempo, literalmente no meio da rua. A encarei e ri da espontaneidade dela e me aproximei.

- O que aconteceu? - Perguntei rindo.

- Eu passei!! Eu passei no teste!! - Ela pulou em meu colo e eu a segurei rindo, mas quase caindo no chão e por pouco o cachorro não voou longe.

- Parabéns!! - Falei rindo e a coloquei no chão, a abraçando apertado em seguida. - Eu estou muito orgulhoso de você! - Beijei a testa dela. - Mas que teste? - Ri.

- Depois eu te falo, agora eu tenho que ir, beijo! - Lili falou e saiu praticamente correndo.

- Ela é louca! - Ri e olhei pro cachorrinho. - Temos que pensar em um nome pra você... - Falei olhando e comecei a rir porque estava esperando resposta de um cachorro. - Pode ser algo que tenha a ver com o mar... Já que os olhos dela me lembram o mar... - Mordi o lábio e o filhote mordeu meu dedo. - Ai! - Falei sacudindo a mão que ele havia mordido. Ele deu um latido fino e eu ri sacudindo a cabeça em negação. - Malibu. Igual a praia. Esse é o seu nome. - Falei e ri, e ele latiu outra vez.

Entrei em casa e numa fração de segundos surgiu gente até do bueiro pra ver o cachorro e o tiraram de mim, sem a minha permissão. Revirei os olhos e bufei subindo as escadas, indo em direção ao meu quarto.

Encontrei Stassie deitada em minha cama, vestida com a própria roupa e mexendo no celular.

- Awn, você voltou. - Ela falou sorrindo e eu me sentei na cama, pronto pra perguntar o que diabos eu tinha feito na noite anterior. - Eu nunca imaginei que você faria isso... Ainda mais assim do nada. - A olhei sem entender e ela segurou minha mão. - Nunca imaginei que você pediria para namorar comigo! Ainda mais assim, logo na primeira vez que ficamos! - Ela me abraçou e eu arregalei os olhos e me afastei rapidamente.

- O QUE? - Engoli em seco.

- É... Ontem quando subimos pro quarto, você me pediu em namoro e eu aceitei. - Ela disse dando um sorriso exagerado. - Você não lembra?

- Hm, é... Hm... Mas é claro, claro que eu lembro. - Falei quase engasgando com a minha língua.

PUTA. QUE. PARIU.

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historinha bem mal contada essa da bree, né não.......

se não me engano faltam uns 10 capítulos pra sarah ser desmascarada

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