ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ: 𝟐𝟓

P.v S/n Kugisaki.

  Abri um dos olhos preguiçosamente enquanto o meu despertador ainda ecoava pelos meus ouvidos, e com a mão esquerda, peguei o meu aparelho telefônico e deslisei o polegar para a direita, desligando o despertador e devolvendo ao ambiente, de porta fechada, o silêncio daquele final de madrugada.

  Me sentei em minha cama com preguiça e, relutando contra o meu sono persistente, levantei-me e me direcionei ao banheiro do meu quarto. Liguei a luz do mesmo, fazendo com que os meus olhos ficassem levemente irritados com a iluminação "repentina".

  Me olhei no espelho do meu banheiro e suspirei fundo, eu havia descansado cem por cento no fim de semana, no qual eu o aproveitei, mal mexendo em meu celular, com a presença de meu pai que finalmente acabou chegando. Já com o meu dia programado em minha mente, fechei a porta do meu banheiro enquanto revisava cada passo que eu iria seguir no dia, desde o caminho para a escola, até os horários que terei que seguir na mesma.

  Tirei minha blusa de pijama, na qual até dias atrás Keisuke usava a mesma apenas como uma camiseta de seu cotidiano, e a coloquei no cesto de roupas sujas, quase cheio, debaixo da minha pia do banheiro. Assim que acabei de me despir, me direcionei ao box do meu banheiro, no qual o vidro tinha a película escura, e logo comecei o meu banho matinal.

(Pequeno Quebra Tempo)

 

   Desci as escadas com pressa, enquanto conversava brevemente com Keisuke, apenas para convencer o moreno de ir ao colégio em uma segunda feira.

— Cuidado com os degraus, querida._ Ouvi a voz de meu pai da cozinha, o que me fez olhar rapidamente em direção à ele, vendo-o usar a parte interna de seu terno de trabalho.

— Vai ir na empresa?_ Perguntei parando no último degrau da escada, enquanto o olhava.

— Uhum..._ Tomou um gole de seu café preto.
— Reunião com a minha equipe e com o CEO da empresa._ Colocou a sua xícara, de vidro transparente, no pires sobre a mesa.

— Ah..._ Murmurei desligando brevemente a tela do meu celular, enquanto deixava minha bolsa escolar no chão ao lado da escada.
— Me leva no colégio?_ Perguntei com um sorrisinho no rosto enquanto me sentava em sua frente.

— O Baji não vem te buscar?_ Tomei um pequeno susto com a voz de minha mãe adentrando na cozinha.

— Eh..._ Senti minhas bochechas ferverem.

— Baji? Quem é Baji?_ Perguntou o meu pai confuso.

— O na..._ Rapidamente eu a interrompi.

— Um amigo meu!_ Falei mais alto que sua voz.

— Amigo? Não foi o que pareceu..._ Murmurou sua última frase enquanto se sentava na mesa ao lado do meu pai.

— Quem é esse garoto?_ Perguntou o meu pai mais uma vez.
— É de escola?_ Olhou para mim.

— É... ele é do terceiro._ Falei olhando para o mais velho, enquanto desviava o meu olhar, de vez em quando, para a mulher ao seu lado.
— Foi ele quem me deu as saias._ Ele abriu a boca ao lembrar, de certa vez, em que minha mãe acabou sitando "o amigo da S/n..."

— Ele vem buscar ela todos os dias de moto para levar na escola, mesmo não morando tão perto daqui, acredita?_ Minha mãe falou olhando para o meu pai, que se servia um pouco mais de café em sua xícara quase vazia, enquanto tinha o seu rosto apoiado em seu punho, no qual estava apoiado sobre a mesa do café.

— Sério?_ Ele levantou as sobrancelhas surpreso.
— Ele tem carteira?_ Olhou para mim.

— Tem, eu já vi._ Falei ao me lembrar, de uma das vezes em que o moreno acabou me mostrando sua carteira apenas para me assegurar que estava "segura em suas mãos".

— Ele é o motivo de ela não ficar tão sozinha depois que Akemi se mudou._ Falou minha mãe pegando sua xicara de café.
— Eu até pensei que estavam namorando._ Falou andes de tomar hm gole de seu café.

Mamãe..._ Eu a repreendi murmurando seu apelido.

— O que?_ Deu um sorrisinho.

— Bom... se a sua mãe o conhece e você também, eu acho justo eu conhecer seu amigo também, certo?_ Olhei para o meu pai com um sorrisinho amarelo.

— Claro..._ Falei totalmente sem graça.

— Toma o seu café da manhã, daqui a pouco estamos saindo._ Falou meu pai apontando para mim antes de tomar mais um gole de seu café.

  Pegando duas panquecas, nas quais minha mãe se prontificou a fazer assim, desde que programou o seu despertador à tocar mais cedo que o normal. Peguei o pote mel e despejei uma pequena quantidade encima das mesmas, então, assim que fechei o mesmo, peguei o meu telefone que estava sobre a mesa e rapidamente desbloqueei o mesmo.

  Mandei uma rapida mensagem à Keisuke, na qual foi digitada pela minha mão esquerda debaixo da mesa, um tanto quanto escondida da visão de meus pais.


 

Vendo que minha mensagem rapidamente foi vista, bloqueei a tela do meu celular e o deixei encima da mesa. Levei minha mão até o meu garfo, no qual eu havia acabado de pagar para mim, quando de repente uma encurtada de notificações começaram a chegar para mim.

  Olhei disfarçadamente para os meus pais, nos quais pareceram não ligar muito para isso enquanto continuavam a tomar café da manhã, enquanto conversavam sobre as empresas que ambos trabalhavam, e peguei novamente o meu celular, desbloqueando o mesmo e vendo as notificações de Keisuke em minha tela.

  Segurei o riso, então, apertando os meus lábios um contra o outro, lhe enviei uma rapida mensagem.

  Desliguei, mais uma vez a tela do meu celular, e comecei a comer minhas panquecas que havia colocado para mim mesma comer. Ignorando mais uma onde de notificações vindas do meu celular, apenas continuei a comer as panquecas, nas quais não eram tão grandes, até que deixasse apenas um pouco do mel sujo sobre o prato.

— Acabou?_ Perguntou o meu pai.

— Uhum..._ Murmurei enquanto ainda mastigava os últimos pedaços, nos quais eu havia posto a pouco tempo em minha boca, enquanto me levantava da mesa.

— Pode deixar na mesa, eu já vou desocupa-la._ Falou minha mãe comigo.

  Acendi com a cabeça e, pegando apenas o meu celular, sai da cozinha em direção à sala. Me sentei no sofá e desbloqueei mais uma vez o meu celular.

  Rapidamente comecei a digitar respostas à ele, enquanto via pela minha visão periférica o meu pai subindo as escadas, provavelmente indo escovar os dentes no seu banheiro, enquanto murmurava para que eu pudesse pegar minhas coisas.


  Não demorou muito para que eu recebesse uma breve resposta de Baji com as minhas mensagens, que eu havia acabado de lhe mandar, enquanto eu me levantava do sofá e me direcionava ao pé da escada. Lendo a sua pergunta, soltei um pequeno risinho enquanto lhe digitava uma pequena resposta.

  Lendo a sua última, e vaga, mensagem do garoto, neguei com a cabeça sorrindo enquanto desligava a tela do meu celular e pegava minha bolsa escolar do chão, na qual estava ao lado do pé da escada.

— Pai! Eu 'tô indo 'pro carro!_ Griei em direção ao segundo andar, avisando o mais velho que se encontrava no andar de cima.

As chaves estão no chaveiro perto da porta!_ Após ouvir sua resposta, concordei com a cabeça me afastando da escada.










Oioi:)

A história finalmente está acabando!!! A antiga versão tinha exatos 32 capítulos, contando com as notas finais e os dois capítulos extras. Mas calma, a história pode ter uns 5 ou 6 capítulos a mais do que a versão anterior (obs: isso é um chute, pode haver menos ou mais capítulos a mais que isso, mas que haverá, haverá.)

Bem, capítulos saiu de madrugada, mas eu me empolguei um pouco por conta da inspiração que acabei tendo repentinamente KAKSAKAKKA
Bem, foi isso por hoje, perdão pelos erros ortográficos ou qualquer coisa do tipo:]

Tchauzinho <3

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top