ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 𝟐𝟏
P.v S/n Kugisaki.
Abri os olhos assustada pelo som estridente do meu despertador do celular, o que me fez sentar na cama enquanto o pegava e desligava na mesma hora. Esfregando um olho enquanto abaixava a iluminação da tela do meu celular, bocejei ainda com sono enquanto desbloquava o telefone.
Assim que meu celular foi desbloqueado pela minha digital, acabou entrando no chat com o meu pai que estava aberto desde ontem à noite, já que era este horário em que estávamos conversando.
Abri um sorrisinho no rosto, assim que reli as últimas mensagens que acabamos trocando, antes de eu me despedir e dizer que estava indo dormir para ir na aula no dia seguinte. Me levantei um pouco mais animada e, em seguida, me direcionei às pressas ao banheiro do meu quarto, onde eu fiz minhas higienes matinais antes de começar à me arrumar.
(Breve Quebra Tempo)
P.v Keisuke Baji.
Uma semana, havia se passado uma semana desde que havia parado de usar os meus vícios. Atrás da escola, matando o primeiro horário de aula, Kazutora, Chifuyu e eu estávamos de pé debaixo de umas das grandes árvores do colégio.
— Eu disse que iria pegar ela cara..._ Eu ouvia Kazutora e Chifuyu conversando entre si, enquanto dividiam um cigarro eletrônico, que apenas pelo cheiro eu já sabia que era de melancia.
O estresse me consumia à três dias, nos quais os novos métodos de manter minha mente longe dos cigarros, haviam parado de funcionar de vez. Apenas de lembrar do gosto horrível de café em minha boca, no qual havia tomado, de maneira desesperada de acabar com tudo isso, nesta manhã assim que cheguei na cozinha e vi que minha mãe havia acabado de fazer o chá de café.
— Eu nunca duvidei de você..._ Suspirei fundo enquanto fechava os olhos e me desencostava do tronco da árvore.
— Keisuke?_ Ouvi a voz de Matsuno me chamar, assim que comecei a dar passos me afastando dos dois.
— A onde você vai cara?_ Kazutora perguntou enquanto eu apenas continuava à andar.
— Vou voltar para a minha sala._ Falei seco sem olhar para trás.
— Não vai ficar até o final do horário?_ Chifuyu perguntou.
— Só me deixem em paz._ Bufei passando pela porta que dava acesso àquela pequena área isolada, na qual dava acesso à porta dos fundos do refeitório perto da cantina.
Andando em passos preguiçosos pela cantina, eu torcia mentalmente para que nenhum supervisor me pegasse fora de sala sem o cartão de passe livre do meu professor, afinal de contas, eu finalmente estava livre da detenção.
Mascando aquele chiclete, que já estava sem gosto algum em minha boca, a minha única vontade naquele momento era pegar qualquer cigarro que visse em minha frente e usa-lo até o final, se fosse possível, até a última tragada. Subindo as escadas da escola, cheguei no segundo andar em que dava acesso às salas dos primeiros anos. Ainda em passos preguiçosos, continuei à subir as escadas enquanto sentia o meu corpo tremer enquanto vinha um pequeno calafrio.
— Keisuke?_ Olhei para cima e, mesmo com a garota contra os raios solares que passavam da janela atrás de si, eu à reconheci no mesmo instante.
— Kugisaki..._ Ela desceu os degraus e parou ao meu lado.
— 'Tá tudo bem?_ Perguntou a mais nova, na qual segurava o cartão de passe livre de seu professor, junto com uma garra d'água térmica colorida.
— De boa, só...entendendo do porque fumantes e cachaceiros não largam os seus vícios tão fácil._ Ri nasalmente enquanto desviava o meu olhar dela, que me olhava extremamente preocupada.
— Quer ir embora mais cedo? Você 'tá com o passe livre? Eu te levo na direção..._ Sorri pegando em seu ombro e olhando novamente em seu rosto.
— Relaxa gata, eu vou ficar bem._ Ela ainda me olhava preocupada.
— Vamos na direção, você não 'tá bem._ Ela pegou em meu braço e tentou me puxar para descer as escadas, mas me mantive estático e, por impulso, puxei a garota em minha direção e, com minha mão livre, segurei sua cintura.
— Eu disse: relaxa gata._ Lhe dei uma piscadela, o que fez com que as bochechas da garota ganhasse uma coloração levemente avermelhada.
— É abstinência de cigarro, se a direção souber, vai contatar com a minha mãe. Ela não sabe que eu fumo. Bom, fumava pelo menos._ Eu a soltei enquanto desviava o olhar.
— Você...realmente levou aquilo à sério?_ Olhei para ela e lhe dei um sorriso.
— Valeu um beijo seu, estou sofrendo com as consequências, mas eu não me arrependo nem um pouco._ Lhe dei uma piscadela.
— Vou para a minha sala, preocupa comigo não linda, eu vou ficar bem por você._ Dito isso, me virei para frente e voltei a subir as escadas em direção ao próximo andar.
(Quebra Tempo)
Eu jogava meu material de qualquer jeito dentro da minha bolsa, sem me importar se algo poderia amassar ou se quebrar dentro da mesma. A única coisa que eu queria naquele momento era ir embora, me deitar em minha cama e rezar para que essas sensações de abstinência sumam magicamente.
— Keisuke, vai ir no basquete hoje?_ Matsuno perguntou parando em meu lado.
— Não._ Disse seco enquanto pegava meu estojo e apenas o "socava" dentro da minha bolsa.
— Não vai querer ir nem no shopping à noite? Posso chamar umas gatinhas 'pra gente ir pro cinema._ Kazutora chegou do meu outro lado.
— Vão só vocês._ Disse seco mais uma vez enquanto pegava meu telefone e meus fones de ouvido.
— O que, que tem de errado com você cara?_ Matsuno pegou em meu ombro, no qual eu apenas desviei querendo distância.
— Me deixem em paz hoje, vão se divertir, quero ficar só._ Falei me virando para os dois e, em seguida, apenas dei as costas e segui o meu caminho para fora da sala de aula.
Descendo as escadas às pressas, logo cheguei no térreo, no qual eu segui, na mesma velocidade, o caminho em direção à saída da escola. Andando pelos corredores já vazios do local, antes mesmo que eu pudesse colocar os meus fones de ouvido nos meus ouvidos, fui surpreendido por alguém pular em minhas costas.
— O que é isso?!_ Perguntei tentando olhar para trás, enquanto aqueles braços se agarravam em meu pescoço, enquanto suas pernas se agarravam ao meu tronco para não cair.
— Me leve para fora de cavalinho, meu metaleiro falsificado._ Soltei um sorrisinho de lado assim que ouvi a sua voz.
— Metaleiro falsificado?_ Perguntei agarrando a parte debaixo de suas coxas e logo as subindo, apenas para ter mais estabilidade antes de começar à andar.
— Você tem o cabelo grande igual um metaleiro, mas não escuta metal._ Voltei a andar enquanto eu tinha Kugisaki em minhas costas.
— Quem te disse que eu não ouço metal?_ Perguntei enquanto chegávamos na parte externa da escola.
— Você escuta?_ Perguntou ela.
— Não._ Me direcionei até o estacionamento, enquanto eu a via mexer em seu celular.
— Então._ Disse com convicção.
— Quer carona 'pra casa?_ Eu pude ouvi-la suspirar pesado.
— Quero._ Ela soltou suas pernas, deixando apenas eu segurando-as para não cair.
— Pena que mamãe volta tarde hoje._ Falou balançando levemente suas perninhas, enquanto eu me direcionava até minha moto.
— Por quê?_ Perguntei assim que estávamos próximos do meu veículo.
— Eu não te contei?_ Parei em frente a mesma e, repentinamente, S/n desceu das minhas costas.
— Papai chega amanhã em Tóquio, ele finalmente finalizou a viajem dele._ Agora isso explicava toda a animação da garota.
— Sério? Que bom!_ De repente, ela pulou em minha direção, me abraçando repentinamente de alegria.
— Ele chega de manhã, então minha mãe 'tá passando o dia no escritório 'pra conseguir passar o dia todo amanhã com ele._ Ela se afastou.
— Quer compainha lá em casa?_ Entreguei meu capacete à ela.
— Sua mãe não se importa?_ Perguntou piscando freneticamente para mim.
— Em primeiro lugar, ela não está em casa. Em segundo lugar, mesmo se ela estivesse, ela não se importaria muito com isso e..._ Tirei minhas chaves do bolso.
— Em último lugar..._ Coloquei as mesmas na ignição enquanto olhava para a mais nova.
— Eu já disse 'pra você que isso me assusta?_ Me referi aos seus olhos.
— O quê? Isso?_ Começou a piscar freneticamente enquanto ficava nas pontas dos pés e se proximava de mim.
— Sai fora!_ Ela riu enquanto eu subia em minha moto.
— Sobe logo antes que eu te deixe aqui nesse estacionamento._ Falei tirando minha mochila das costas e colocando-a na parte da frente do meu corpo.
— Você não teria coragem mesmo._ Falou subindo na garupa, enquanto usava os meus ombros de apoio.
— Você não sabe._ Falei enquanto sentia ela se arrumar atrás de mim.
— Não Keisuke, eu sei._ Ela falou levando suas mãos para a o meu abdômen antes de me abraçar.
Dei um sorrisinho e, em seguida, liguei a moto enquanto eu levantava o "pezinho" da mesma. Não demorou muito para que eu pudesse acelerar com tudo aquela moto pesada, enquanto sentia os braços de minha garota me apertar por susto ou medo de cair.
Oioi:)
Capítulo meio broxa, mas lembrem-se, antes de uma foda, sempre vem as preliminares. Então apenas aguardem, a melhor parte está proxima.
Foi isso per hoje, este capítulo foi postado assim que eu acordei, pois eu escrevi ele de madrugada e, obviamente, 90% de vocês estão dormindo às 03:05 da manhã, certo? Certo.
Perdão pelos erros ortográficos e tentarei postar o próximo capítulo o mais rápido possível, já que minhas provas estão no final(to com o cu na mão, provavelmente tô de recuperação em tudo por ter faltado d+ no primeiro bimestre)
Tchauzinho<3
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