ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ: 𝟏𝟗
P.v S/n Kugisaki.
Desci da moto de Keisuke enquanto o portão automático da casa do moreno já se fechava, tirei o capacete do moreno, no qual descia de sua moto e tirava a chave da ignição.
— Sua mãe 'tá em casa?_ Perguntei descendo um pouco a minha saia, na qual ela havia subido um pouco enquanto estava na moto.
— Não, ontem ela fez plantão. Era 'pra ser o descanso dela em casa, mas me mandou mensagem falando que surgiu uma cirurgia de emergência e ela iria descansar no hospital, antes de auxiliar na cirurgia._ Ele suspirou olhando para mim.
— Coitada..._ Murmurei me sentindo mal por ela e pelo moreno da minha frente.
— Agora vamos para nossa revanche, futura perdedora._ Fez uma cara desafiadora para mim, enquanto eu o olhava fazendo careta.
— Se eu ganhar, você terá que cumprir uma prenda._ Falou o mais velho se virando em direção à porta da sua casa.
— E se eu ganhar?_ Perguntei enquanto Keisuke andava tranquilamente em direção à sua porta de casa, enquanto jogava suas chaves da moto no ar, na qual ele pegava assim que começava à cair.
— Você me faz pagar uma prenda._ Me deu uma piscadela, assim que parou em frente a sua porta, na qual ele logo digitou a senha e a porta se abriu.
— Pode deixar sua mochila aqui e vamos para o meu quarto._ Ele falou colocando sua mochila no chão do genkan, enquanto tirava os seus sapatos dos pés.
— Eu tenho certeza que deixei a janela do meu quarto fechada ontem e os gatos não entraram._ Coloquei minha mochila ao lado da dele enquanto tirava os meus sapatos.
Assim que tirei minhas sapatilhas escolares, Keisuke começou a andar em direção ao corredor de sua casa, onde eu logo comecei a segui-lo pelo pequeno corredor escuro de sua casa, no qual estava sendo iluminado apenas por uma porta, que era o quarto de Keisuke. Entrando no mesmo, o moreno foi logo afrouxando a sua gravata escolar enquanto suspirava alto.
— Quer trocar de roupa, posso te emprestar uma._ Falou enquanto tirava totalmente aquela gravata e a jogava no chão.
— Não, não, 'tá tudo bem..._ Ele tirou a parte de cima de seu uniforme, ficando apenas com a parte interna do mesmo que era parecida com a minha.
— Eu ainda tenho que te devolver aquela que você me emprestou naquele dia._ Falei meio sem graça enquanto entrava em seu quarto.
— Preocupa não, pode ficar._ Ele se virou para mim enquanto abria os botões de sua camisa, revelando, mais uma vez, seu abdômen definido para mim.
— Sua mãe não se importa de você vir aqui, não é?_ Perguntou se virando para o guarda roupa e pegando uma calça de moletom preta da Nike.
— Não, ela só..._ Por um momento, meus pensamentos voaram enquanto eu via o moreno tirar a parte de cima de seu uniforme, mostrando sua dorsal e ombros definidos.
— Pensa que você e eu temos algo._ Finalizei minha frase assim que ele virou brevemente para mim.
— E não temos?_ Revirei os olhos me virando de costas, apenas para ele ter privacidade para terminar de se trocar.
— Fica a vontade, eu só vou..._ Escutei ele fazendo um esforço, provavelmente colocando sua calça de moletom logo após tirar a do seu uniforme.
— Trocar a coberta, deve ter pelo de gato aqui._ Concordei com a cabeça e olhei para ele, que pegava as suas roupas que havia acabado de tirar e as levando até o seu banheiro do quarto.
Eu o segui até o cômodo iluminado e limpo, no qual cheirava à lavada, provavelmente por conta de algum aromatizador. O moreno jogou suas roupas sujas no cesto de roupas debaixo da pia e, em seguida, saiu de dentro dele passando por mim enquanto me dava um breve sorriso. Entrei no banheiro e liguei a luz, não iria fazer nada, apenas olhar minha aparência momentânea e arrumar algo que não estivesse do meu agrado.
(Pequeno Quebra Tempo)
Keisuke e eu estávamos no meio de uma partida no mesmo jogo de luta, no qual, dias atrás em que vim em sua casa, ganhei do garoto com a mesma personagem que estava jogando agora. O quarto estava em absoluto silêncio, pois nossa concentração, para ver que ganhava, estava maior.
No quarto era possível ouvir os sons dos botões dos controles serem precionados freneticamente, para fazerem combos de golpes fatais. O som da televisão estava baixo, o que não era incômodo para mim e nem para o moreno ao meu lado. Keisuke estava sentado na cama com as costas apoiada na cabeceira da sua cama. Enquanto à mim, eu estava de joelhos ao seu lado da cama, um pouco mais para frente, mas parto o suficiente para que eu pudesse, com um minimo de esforço, olhar para ele apenas olhando para o lado.
Vendo que minha personagem estava quase morrendo, acabei gastando o meu "super" para me poupar tempo e tirar mais vida do meu oponente. Ouvi a língua de Keisuke estalar assim que viu que, por acidente, me deixou fazer aquele golpe forte.
— Sabe que se fazer o seu super agora não vai mudar o fato de que você vai perder, não sabe?_ Olhei para ele sorridente.
— Não adianta tentar me desmotivar 'Kei, essa partida é minha._ Falei convencida e voltando a olhar para frente.
Assim que a animação do meu golpe acabou, levantei o meu quadril, ficando de joelhos sobre o colchão do moreno ao meu lado, apenas para que eu pudesse ter um pouco mais de concentração para não morrer assim que ele voltasse a me golpear.
Então, olhando para as nossas vidas, nas quais ambas estavam acabando, dei um sorrisinho e rapidamente apertei o botão de agachar enquanto segurava no botão "triângulo", então assim, pressionando aqueles dois botões quando estávamos próximos um do doutro, arranquei a cabeça do personagem de Keisuke, fazendo o famoso "brutalite" e finalizando a partida.
— Seu otário!_ Ri deixando o controle na cama enquanto comemorava olhando para Keisuke.
O moreno estava perplexo enquanto olhava para a televisão, aparentemente, ele não estava preparado para aquele golpe naquele momento.
— Eu venci seu otário._ Falei animada enquanto me sentava ao de verdade na cama seu lado, encostando as costas na cabeceira da mesma.
— Não valeu, você trapasseou._ Falou deixando o controle encima da cama.
— Trapassa?_ Perguntei vendo ele pegar o seu cigarro eletrônico.
— Não podia brutalite._ Fiz uma careta para ele.
— E desde quando você colocou regras?_ Cruzei os braços.
— Desde o momento que vi que você sabe fazer brutalite._ Ri com ironia enquanto me ajeitava em seu colchão.
— Tudo bem, o que você quer que eu faça?_ Perguntou soltando a fumaça de seus pulmões assim que deu uma tragada em seu cigarro eletrônico.
Pensei um pouco enquanto olhava para ele, no qual tinha a cabeça encostada na cabeceira de sua cama olhando para a fumaça aromatizada que sumia aos poucos no ar.
— Que você pare de usar essa coisa._ Ele olhou rapidamente para mim.
—
Você vai perder o pulmão se continuar usando isso._ Ele riu e olhou para mim.
— Preocupada com meu vício? gatinha._ Ele desceu o seu olhar, os meus olhos, por um milésimo de segundos, para os meus lábios.
— Você podia dar um tempo com esses cigarros eletrônicos, não precisa necessariamente parar de uma vez por conta de uma prenda._ Ele riu e eu olhei para frente.
— Você é hipocrita, ja usou isso comigo._Olhei para ele novamente.
— Foi uma vez, e eu não levei para o pulmão._ Peguei um dos travesseiros de sua cama e coloquei em meu colo.
— E foi você quem insistiu._ Molhei os meus lábios.
— Tudo bem... se eu paro._ Olhei novamente para o rosto do moreno.
— Mas o que eu ganho em troca?_ Molhou os lábios.
— Saúde?_ Ele riu mais uma vez pelas suas narinas e, de repente, jogou o objeto encima do colchão.
— Não, gatinha linda, o que você me dá em recompensa?_ Ergui uma sobrancelha.
— Meus parabéns?_ Ele riu mais uma vez.
— Só parabéns? Minha boca vai precisar ser ocupada para esquecer o cigarro, não vai nem me dar um chiclete?_ Sorri.
— E o que vai me garantir que você vai ou não parar de fumar isso?_ Ele sorriu, enquanto levava sua mão até o controle que estava em seu colo, no qual segundos depois foi para encima de seu colchão.
— Minha palavra já não basta?_ Perguntou tirando aquele travesseiro, que eu havia acabadode colocar no meu colo, e o jogando sobre a cama.
— E o que me garante?_ Com a mesma mão que tirou o travesseiro do meu colo, ele pegou em minha coxa direita e me puxou, me deixando sentar em seu colo.
— Ei, ei o que..._ Fui interrompida com um "shh" vindo do mais velho.
— Posso te garantir talvez com...um beijo?_ Minhas bochechas instantaneamente ferveram. Que porra é essa?!
— Um beijo?!_ Ele concordou sorrindo enquanto olhava nos meus olhos.
— Você 'tá brincando, não 'tá?_ Sorri meio sem graça.
— Eu não te coloquei no meu colo atoa, garota._ Sorriu.
— Você...vai mesmo parar?_ Ele molhou os lábios.
— Se essa for a sua vontade, sim._ Engoli a seco com tanta convicção que saiu em sua fala.
— Devo confiar?_ Suas mãos, que estavam pousadas em minhas coxas, esfregaram-se nelas lentamente de debaixo para cima.
— Eu prometo._ Sossurrou se aproximando.
— Mas...e a nossa amizade Keisuke?_ Interrompi que ele se aproximasse mais, levando minhas mãos até os seus ombros, prontas para empurra-lo a qualquer momento.
— Que se foda a nossa amizade agora..._ De repente, sua mão esquerda saiu de minha coxa e foi até minha gravata escolar, e em um ato único em me puxar em sua direção, nossos lábios se chocaram.
Arregalei os olhos, estava pronta para empurra-lo, meu coração estava acelerado de ansiedade e, claro, vergonha por saber que minha saia curta havia subido por completo assim que fui puxada para o seu colo. Porém, quando vi os olhos relaxados e fechados de Keisuke, sentindo sua mão que antes estava em minha coxa, subir para a minha cintura e me puxar mais para perto de seu corpo, senti minhas mãos e pernas ficarem bobas.
Quando menos percebi, eu me entreguei ao seu beijo com sabor de frutas vermelhas e cítricas, me fazendo já saber qual era o sabor daquele cigarro eletrônico que ele havia acabado de jogar na cama momentos antes. Senti a sua mão, que antes havia me puxado pela gravata, apalpar temporariamente minha coxa, que logo deslizou até minha bunda, apertando-a com firmeza e uma certa força, o que me fez arfar na hora durante o nosso beijo.
Até que, pela falta de oxigênio, separamos nossos lábios enquanto ofegava para recuperar o ar. Porém, fui surpreendida pelos lábios de Keisuke me roubando um selindo, antes mesmo que eu pudesse abrir os olhos e raciocinar o que havia acabado de acontecer.
— Cacete..._ Abri os olhos, sentindo o meu rosto quente, minhas bochechas fervendo e meu coração acelerado.
— Você beija bem 'pra caralho garota._ Ele falou sorridente, enquanto sentia sua mão, que antes estava em minha cintura, descer para o lado livre da minha bunda.
— Puta merda..._ Fechei brevemente os olhos, enquanto sentia suas duas mãos agarrarem com firmeza a minha bunda.
— Sua bunda é mais macia que eu imaginava._ Riu enquanto dava um tapa fraco na mesma, me deixando totalmente envergonhada sobre o seu colo.
— Agora...você não pode mais usar aquele cigarro eletrônico._ Falei enquanto me preparava para sair de cima de seu colo.
— Eu prometi, não prometi?_ Apertou minha bunda, me fazendo ir para frente e ficar perto de seu corpo.
— Acho que agora eu achei um vício melhor do que cigarros._ Molhou os lábios.
Novamente estávamos próximos um do outro, ele sorria, não parecia se importar em ter estragado nossa amizade com aquele beijo e mãos bobas, nas quais não pareciam que iriam sair da minha bunda tão cedo.
— Você estragou nossa amizade, você sabe disso, não sabe?_ Perguntei enquanto notava que estávamos próximos um do outro novamente.
— Não estraguei, apenas evoluímos._ Não pude evitar de soltar uma pequena risada com sua frase.
— Amizade colorida?_ Levei minhas mãos até os seus braços.
— É isso que você quer? Tudo bem._ Ele parecia tranquilo.
— Amizade colorida então..._ Retribui o mesmo sorriso que ele me dava.
— E com muitas cores._ Dito isso, ele aproximou novamente sua boca contra a minha.
Oioi:)
Finalmente o primeiro beijo!!!! Puta merda, eu fiz e refiz esse capítulo milhares de vezes, me perdoem se tiverem algumas frases fora do contexto, eu posso ter deixado uma ou outra escapar e apenas ter finalizado o capítulo sem notar!
Bem, oq acharam desse capítulo??
Foi isso por hj, perdão pela demora, pelos erros ortográficos e até a próxima;)
Tchauzinho<3
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