(OOO) ━━ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗭𝗘𝗥𝗢: Prólogo.
ALIHANAMAZAKI olhava para o teto branco do hospital com seus olhos bem arregalados, com uma gaze branca enrolada em sua cabeça.
- Você tem certeza que essa garota é superdotada? Ela nem consegue falar, Clara. - Uma das médicas dizia a outra, perto da pequena menina.
- Aqueles telefones que tem nas estradas, certo? Porém, aonde ela sofreu o acidente, este telefone não estava funcionando, os fios estavam fora do lugar, ela os conectou e pediu ajuda. - Clara, a mulher de pele branca com sardas, e cabelos ruivos, dizia quase desesperada para a sua colega acreditar. - Mais o relatório da polícia! Ela praticamente resolveu um caso de desaparecimento relacionado ao pai dela.
- É o pai dela, ela podia ter pistas de onde ele estava.
- Esse é o problema, não era uma pista, ela disse totalmente certo aonde o pai dela fugiu. Ela é superdotada, de jeito nenhum pode ir para um orfanato normal, eu vou resolver para onde ela irá ir. - A médica se virou para Alihanamazaki.
- Isso pode muito bem ser um desperdício, mas se você diz. - Anna, a outra médica, de cabelos castanhos e pele negra e olhos castanhos claros, deu de ombros, se virando para atender outras pessoas.
- Olá, meu anjinho... - Clara foi na frente da garota, se abaixando na frente da menina sentada no banco do hospital, a mesma, apenas olhou para a mulher, com olhos perturbados. - Você deu uma instrução muito boa para a polícia achar seu pai, me diz, você também fez uma instrução para seu pai vir a caminho do hospital, não?
Alihanamazaki olhou para ela, piscando os seus olhos, que ainda continham lembranças do sangue exuberante que saia da barriga de seu pai, ela nem sabia como ele havia conseguido fugir.
- Você é muito inteligente, tenho certeza que entende isso. Você não pode ir a um orfanato normal, eu sei um lugar que você pode ir, você vai crescer saudável e bem melhor lá, ok? - Alihanamaki apenas assentiu. - Você ver algo no seu olho, meu amor?
Mais uma vez ela assentiu.
A médica pegou seu dedo e abaixou a parte de baixo do olho da Mizoshima, ela havia a medicado, porém, o corpo magro da garota era estranho demais, não era normal, e como ela suspeitava, estava branco até demais, os socorristas da ambulância alertaram isso.
Porém, os médicos focaram em outras coisas e se esqueceram disso.
- Você precisa comer, ok? Vou terminar sua ficha enquanto você come. - Clara dizia um pouco acuada, após ver que a menina estava anêmica, Alihanamazaki apenas assentiu.
- Olha, essas roupas aqui são da minha irmãzinha. Mas ela cresceu, entende? Então ela não vai usar mais, mas elas servem em você, você pode usar elas a vontade, tudo bem? - Claro mostrava, duas sacolas com várias roupas, variam de vestidos, saias, até que Alihanamazaki viu uma boina branca, e imediatamente a pegou.
Ela pegou e a balançou.
- B-...Boi...na. - Ela dizia com visível dificuldade, e Clara sorriu feliz.
- Boina! Isso, então quer dizer que você consegue falar, talvez você tenha Afasia... Algo ruim deve ter acontecido com você para isso, mas tudo bem, ok? Afasia passa com o tempo, mas pode voltar em alguns surtos, mas vai ficar tudo bem, um amigo meu vai te buscar, e você vai para um orfanato, o nome dele é, 𝗪𝗮𝗺𝗺𝘆'𝘀. - Ela fez um carinho na cabeça da garota.
- Este orfanato é um lugar para crianças superdotadas, vai ser bom para você. Você com certeza não vai me ver mais, mas tudo bem, isso vai ser importante para você. Agora, vamos se trocar? - A mulher se levantou da frente da garota, a direcionando para o banheiro.
Ela se trocou colocando uma saia branca junto de uma blusa verde.
- Está perfeita, você é linda. - Clara colocou a boina nela, a ajeitando. - Prontinho, vamos lá fora esperar? Quem vai te buscar já está chegando.
A ruiva a levou para a frente do hospital, Clara arrumou tudo para a garota.
Uma pequena mala de couro marrom, com roupas, acessórios e adornos pessoais.
- Se comporte, tudo bem? Lá você com certeza vai ter muitos amigos, e com o tempo você vai aprender a falar direitinho, talvez até tenha um amigo que te ensine lá! - Ela se abaixou na altura da garota e sorriu, acariciando sua bochecha. - Você vai ser grande, ok?
Alihanamazaki olhou a ela, e assentiu.
- Mas... Você precisa de um pseudônimo... Maki, ok? Maki, você vai atender e chamar por Maki.
Clara se levantou, vendo um carro branco chegar, ela olhou a garota e sorriu, levantando a mão e acenando tchau.
- Olá, Clara.
- Olá, Roger.
O homem havia abaixado o vidro para falar com ela, ele desceu do carro e abriu a porta de trás.
- Pode ir, Maki. - Ela tentou empurrar ela colocando a mão nas costas da mesma.
Maki segurou a manga do jaleco branco da mulher mais velha ali.
- M...ma...mãe. - Ela olhou para a mesma quase implorando para não ir, Clara arregalou os olhos.
Aquele foi o mais próximo que ela teve de sentir amor de uma mãe em todos os 6 anos de sua vida.
- Oh... - Clara sorriu com tristeza a ela, mas a direcionou até dentro do carro. - Talvez um dia você me encontre denovo, ok? Esse é o meu desafio pra você, me encontrar, quando você sair de lá.
A ruiva beijou sua testa, e Roger fechou a porta do carro.
- Espero que você não esteja errada.
- E eu já estive alguma vez?
Ela o questionou, e se virou para dentro do hospital novamente.
Maki olhou com tristeza o jeito que a mulher nem se virou para atrás, mas ela não deveria ter colocado tanta esperança.
Maki olhou para o orfanato, havia um grande quintal na frente da casa, os portões grandes.
- Por aqui, faremos um pequeno teste, ok? - Roger direcionava a menina para dentro da casa, ela podia ouvir algumas crianças falando, mas ele levou ela por um corredor que as mesmas não pudessem a ouvir ou ver. - Watari, aqui está, está é Maki.
- Oh, olá, Maki, obrigada, Roger. - O homem apelidado "Watari" se direcionou a ela. - Venha cá, querida.
Ela foi até ele, havia um quadro grande na frente dela, talvez do tamanho da estrutura do da Monalisa, com várias peças de quebra-cabeça brancas.
- Você terá que montar este quebra cabeça, eu voltarei daqui a pouco apo você ter terminado ele. - Watari saiu da sala junto de Roger, apenas com essas explicações.
Maki olhou para as peças, e as pegou, colocando uma a uma no lugar sem nenhuma dificuldade.
- B...Bran..Branco. - Ela olhava para a peça em sua mão, falando com dificuldade sua cor.
A garota não teve nenhuma dificuldade em montar as peças, as pondo em seu devido lugar, aquilo era muito fácil para a ela.
As suas habilidades de dedução eram muito boas, porém o seu foco realmente era estratégias, ela não aguentava mais sua vida com seu pai.
O seu meio de fugir da casa de seu pai foi irritando ele e fazendo o mesmo levar ela a um hospital, já que a casa dos mesmos ficava no meio do mato, não tinha caminhos, só seu pai sabia.
Maki, primeiro, já irritava seu pai com sua dificuldade de fala, então uma vez, a que fez ela conseguir fugir, ela simplesmente não fez esforço para responder ele.
Ela entrou no quarto de mesmo, e vasculhou, deixou de propósito uma foto de sua mãe fora da gaveta no chão, e fez a mesma ficar entreaberta.
Então, ele vendo aquilo, questionou ela, a mesma não respondeu, ela apenas ficou desenhando na folha que estava em seu colo.
Ele pegou e amassou a folha, jogando na cara dela, e bêbado do jeito que estava, como ela havia planejado, quebrou a garrafa na cabeça dela.
Ela caiu no chão, e chorou, chorou muito, ela não planejou seu pai sofrendo um acidente de carro e fugindo, a deixando pra morrer.
Porém, nas estradas mais desertas tem telefones fixos, orelhões, no meio do mato, perto das ruas da estrada, ainda estavam em processo de teste, mas ela achou um, ela havia visto em um jornal este projeto.
Então, ligou os fios do próprio, e ligou para a ambulância, e após isso, a polícia teve que interrogar ela.
Ela não conseguia falar, então escreveu e desenhou tudo que havia planejado.
Já que ela não conseguia falar, teve que escrever como Shakespeare e desenhar como Van Gogh.
- A...Aca...bei. - Ela se levantou, e bateu na porta, a mesma se abriu, Watari entrando na sala e indo até a mesa.
Passaram se apenas quatro minutos e 37 segundos eu seu cronômetro, foi um tempo recorde que ela consegui montar o quadro.
- Incrível, Maki. Pode pegar suas coisas e entrar pela porta no fim do corredor, você vai chegar a sala do orfanato, suba as escadas, e entre na penúltima porta no fim do corredor, seu quarto está pronto, deixei algumas coisas lá que talvez você goste.
A mesma o olhou, e assentiu, se curvando em agradecimento.
Maki nasceu no Japão, viveu lá até os seus quatro anos, sabia japonês, mas teve que vir a Inglaterra, que era onde ficava Wammy's por questão da morte de sua mãe.
E seu pai morava em Winchester, na Inglaterra, a guarda foi passada a ele, com a mãe morta e o pai preso, ela não tinha mais parentes, então a solução era o orfanato.
Haviam algumas crianças no orfanato, em torno de 10 a 15.
Ela subiu as escadas normalmente, algumas crianças a viram e seguiram ela até lá em cima.
- Olá? Você deve ser a nova garota que ouvindo falar, prazer. Eu sou Linda! - a menina estendeu a mão a ela.
Maki apertou a mão dela.
- E o seu nome?
Maki olhou a ela mexendo a boca, e pegou um papel em seu bolso.
- Maki? Um nome incrível! Vamos lá! Vou te levar a seu quarto.
Maki não passou despercebida pelas crianças espertas no orfanato, nem mesmo pelo garoto de cabelos de neve na biblioteca, que brincava com seus robôs.
Talvez realmente fosse lá, onde ela se tornaria grande.
Espero que tenham gostado do PRÓLOGO!
Quero conseguir fazer capítulos grande, com no mínimo 1200-1300 palavras! Não se esqueçam de votar e comentar, isso me motiva a escrever mais!
🫶🏼.
(1707 palavras.)
Roupa que a Maki estava usando.
(Eu espero que vocês gostem do estilo dela a partir daqui.)
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