𐙚 ˓ ⋆🪐 ָ࣪ 𝗦𝗘𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗢𝗡𝗘, chapter five.
❝ Se algum semideus tivesse a opção de escolher entre continuar sendo um semideus ou nunca ter nascido com essa herança divina, é provável que muitos optassem por não serem semideuses. ❞
SE UM DIA OS DEUSES decidissem se disfarçar e entrar no acampamento, muitas pessoas acabariam sendo amaldiçoadas. Os semideuses, mesmo sendo filhos deles, poderiam ser considerados os maiores críticos de seus pais.
Os Deuses também não eram santos, claro. Além de não assumirem seus próprios filhos, quando o faziam, não se esforçavam para garantir seu bem-estar. Eram por si só pessoas injustas, independentemente de quem fosse seu pai, desde Zeus até Nêmesis. Nenhum Deus é verdadeiramente justo, não importa o quanto afirmem ser.
SER UM SEMIDEUS LEVANTA uma questão fundamental: qual é o peso de ser filho de um deus? Somente ao experimentar isso pessoalmente é que se pode compreender o peso de ser rejeitado, de não ser reconhecido por anos no acampamento, de perceber que seu pai ou mãe divino não se importa verdadeiramente com você. É ter que arriscar a própria vida repetidas vezes, enquanto eles permanecem indiferentes. Eles não entendem a injustiça de muitos morrerem por monstros sem terem proteção adequada. Continuam a achar que estão apenas cumprindo suas "obrigações". Poucos são os deuses que fazem o mínimo por seus filhos.
Muitos semideuses morreram e se sacrificaram em missões, e eram numerosos. Todos aqueles que pereceram seriam eternamente lembrados pelos que foram protegidos, mas... será que realmente valia a pena? Será que a morte era necessária, sabendo que nenhum dos deuses sequer lembraria de seu nome? Será que valia a pena deixar para trás sua família e amigos, tudo em vão?
SE OS DEUSES NÃO FOSSEM tão irresponsáveis, se nunca tivessem rejeitado seus filhos, se tivessem responsabilidade afetiva e se tivessem percebido que negar seus filhos eventualmente levaria à revolta... Talvez o mundo dos semideuses fosse muito diferente. Talvez houvesse mais paz, mais compreensão e menos conflitos. Os semideuses poderiam crescer com o amor e o apoio de seus pais divinos, sem sentir o peso da rejeição e do abandono. E, quem sabe, poderiam ter sido mais unidos e menos propensos a se rebelar contra os Deuses que os trouxeram ao mundo.
CALLISTA PAPANDREOU, filha de Athena, a Deusa da sabedoria, estratégia militar, justiça e das artes, era conhecida por sua personalidade única. Apesar de ser filha de Athena, muitas vezes ela se assemelhava mais aos filhos de Dionísio, compartilhando hábitos semelhantes aos dos filhos do Deus do vinho.
CLARISSE LA RUE, filha de Ares, o Deus da guerra, era reconhecida por sua natureza violenta e atitudes belicosas, que refletiam as características de seu pai. Sua reputação no acampamento era marcada pela intensidade de suas ações, e aqueles que não estavam em bons termos com ela muitas vezes enfrentavam perseguição prolongada.
A relação entre Callista e Clarisse era marcada por uma profunda antipatia mútua. A mera presença delas no mesmo local muitas vezes desencadeava semanas de fofocas e tensão no acampamento. Ambas tinham opiniões diferentes e quando ficavam juntas, as opiniões entravam em conflito e as semideusas também. O que fez que elas criassem uma certa rivalidade.
PHAETRA MYSTIKOS, filha de Hécate, a Deusa associada à magia, bruxaria, encruzilhadas, lua, fantasmas e necromancia. A semideusa era conhecida também por ser o cérebro do acampamento. Caso precisassem de uma opinião sólida ou de ideias criativas, ela sempre seria a primeira escolha.
LUKE CASTELLAN, filho de Hermes, o Deus associado como mensageiro dos deuses, além de ser o Deus do comércio, dos viajantes, dos ladrões, da diplomacia, da ginástica, da eloquência e dos rebanhos. O semideus era conhecido como o melhor espadachim do acampamento e também era encarregado de apresentar o acampamento para os recém-chegados.
Se Phaetra e Luke fossem colocados no mesmo cômodo por muito tempo, certamente surgiriam conflitos. Suas ideias divergentes e personalidades opostas levariam a desentendimentos, podendo resultar em confrontos físicos ou verbais.
HELENA LOANNOU, filha de Afrodite, a Deusa do amor, da beleza, da paixão e da fertilidade, era reconhecida por sua personalidade única no chalé 10. Apesar de ser filha da Deusa da beleza, Helena era a menos preocupada com vaidade entre suas companheiras de chalé. Além disso, ela era conhecida por sua gentileza especial com mulheres, sendo uma forma delicada de dizer que ela era lésbica.
ANGELIKI VLACHOS, filha de Apollo, o Deus do sol, da luz, da música, da poesia, da medicina, da profecia e da verdade, era também uma caçadora de Ártemis, a Deusa da caça, da natureza selvagem, da virgindade e da proteção das mulheres e gêmea de Apollo. Angeliki era reconhecida por sua forte aversão aos homens, frequentemente expressando frases como "Só podia ser um homem."
MICHAIL KARAGINNIS, filho de Ares, o Deus da guerra, era conhecido por ser o semideus mais babaca e mulherengo do chalé 5.
O CLIMA DO ACAMPAMENTO estava tenso, com a noite já instalada e as nuvens tempestuosas causando estrondos altos. O ambiente estava escuro lá fora, iluminado apenas pelos flashes dos raios que cortavam o céu.
────── Zeus não parece estar de bom humor hoje. — murmurou Annabeth, observando o lado de fora do chalé.
────── Péssimo pra ele, bom para a gente. Estava um calor horrível essa semana. — respondeu Callista, recebendo um aceno de concordância por parte da Chase.
CLARISSE ESTAVA SENTADA em frente ao chalé, imersa na chuva que caía sobre seus cachos, cada gota deixando sua marca na penumbra do crepúsculo. Seu rosto exibia uma expressão cansada, revelando o peso dos acontecimentos recentes.
Enquanto estava do lado de fora do chalé, Clarisse observava discretamente as atividades ao redor do acampamento. Entre elas, notava-se semideuses saindo sorrateiramente de seus chalés para encontros secretos, cujos propósitos só os Deuses conheciam.
Clarisse sentia-se como uma velha amargurada toda vez que testemunhava casais felizes próximos a ela. Dentro de seu círculo social, era conhecida como a "contra casal", refletindo seu desgosto por demonstrações públicas de afeto e romance.
QUANDO CLARISSE ESTAVA prestes a entrar novamente no seu chalé, avistou uma cena intrigante. Um dos seus irmãos, Michail Karaginnis, estava conversando com a pessoa que ela mais detestava no acampamento: Callista Papandreou, do lado de fora do chalé dos filhos de Athena.
Aquilo, por si só, era motivo suficiente para Clarisse perturbar a filha de Athena até que ela se cansasse.
NO DIA SEGUINTE, o clima ainda estava chuvoso, com nuvens carregadas indicando que em breve ou durante a noite choveria novamente. Desde a noite anterior, Clarisse tinha encontrado um "bom" motivo para perturbar Callista, mas para sua infelicidade, a filha de Athena havia desaparecido do acampamento ou estava dormindo.
────── Qual é, Clarisse? Não acha que já a irritou demais? Dá umas férias para a garota. — Os sermões de Phaetra nunca eram o suficiente para que La Rue parasse com qualquer coisa, nenhum sermão era efetivo.
────── Não. — Respondeu a filha de Ares, perambulando pelo acampamento, agitada.
────── Você só perturba ela, dá um tempo! Perturba outra pessoa, a garota nem se recuperou da lança ainda e você já começou de novo?
────── Parabéns, você é mais esperta do que parece. — Clarisse disse de forma irônica.
────── Ah, para.
────── Tchau, Mystikos.
𝐎𝟏 ) OLÁ MEUS AMORES!
Um capítulo bem grandinho pois
estava inspirada hoje (21/03/24) e
temos 1200 palavras 👊🏻
𝐎𝟐 ) ESSE AQUI FOI MEU
capítulo favorito de escrever até
agora e nos próximos capítulos
vamos ter um pouco mais dos
personagens secundários e das
Calisse, claro.
𝐎𝟑 ) OPINIÕES SOBRE ESSE
capítulo? Seja boas ou ruins, quero
saber o que andam achando sobre
esses novos capítulos.
𝐎𝟒 ) MARCAÇÕES:
mielnoell ๑ starsolll ๑
strawberrykkkjk ๑
wndgrimes_ ๑
sadiewife ๑
katnissevrdden ๑
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