꧁ঔৣ S𝖊𝖗𝖕𝖊𝖓𝖙𝖊 ঔৣ꧂
Oi amores, demorei eu sei, mas vocês já vão saber o porquê.
Bem, este é o penúltimo capítulo de My Time 😔 e eu estava relutante em escrever pois não queria me despedir, mas nada dura pra sempre e My Time já fez um ano desde o lançamento oficial.
Agradeço a todos pelo carinho que demonstram sempre por mim e pela obra, mirei em um passatempo e acertei em uma família.
Leiam as notas finais é importante.
Capítulo com atos sexuais.
Boa leitura.
. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•
꧁✞ Autora ✞꧂
꧁ Dois mês após o julgamento ꧂
É engraçado como nos apegamos a coisas pequenas quando vivemos a dois, ou quando sabemos o humor da pessoa apenas pela maneira que ela respirar ao nosso lado, como gravamos a cor preferida, a comida que mais gosta ou quando algo está errado.
E Jimin além de um ótimo dominador é um perfeito observador, Jungkook andava estranho nas últimas duas semanas, evitava toques mas quentes mesmo depois de ter tirado o gesso de sua perna, não se trocava mais na frente do loiro nem o deixava trocar, ou , ajudar a trocar de roupa o que sempre foi algo que ambos gostavam e tinham como um momento de aproximação do casal.
Tentou se aproximar e perguntar se algo estava errado ou preocupando o menor, mas a resposta era sempre a mesma. — Estou bem, apenas preocupado com a viagem. Park não acreditava muito na resposta mas preferiu respeitar o espaço do menor como sempre fez, mesmo que isso estivesse o deixando preocupado e inseguro, o que resultou em um encontro com Namjoon em um bar no meio da semana.
O amigo tentou tranquilizar o loiro falando que o menor tinha passado por muita coisa nos últimos meses e que talvez agora estivesse finalmente descansado e tranquilo. Por alguns dias Jimin tentou acreditar nisso, aceitar o fato que Jungkook estava se acostumando com a calmaria da nova vida, que estava apenas preocupado com a viagem que fariam em alguns dias, mas algo aconteceu.
Na semana em que iriam viajar o menor ficou mais afastado fisicamente, Jimin cogitava a possibilidade de que ele estava outra vez com vergonha de suas cicatrizes, tinha medo que Jeon voltasse a ter crises e acabar se machucando como fazia meses atrás. Tinha muitas coisas para planejar para a viagem ainda, mas sua preocupação com seu pequeno era maior.
— Anjo, eu fiz chá você…?
Jungkook estava mexendo em uma pequena bolsa e segurava em suas mãos um tubo de pomada, Jimin estranhou achou que o moreno estava com dor, largou as duas xícaras de chá sobre a bancada na entrada do quarto e se aproximou do outro que fechou a bolsa rapidamente.
— O que está fazendo, está com dor?
— Na-não, estou arrumando algumas coisas pra levar.
— Quer ajuda?
— Não, já terminei.
— Hum.
Park abraçou o menor por trás, beijou abaixo da orelha do menor e o puxou mais pra si, o cheiro de amaciante e sabonete que vinham do moreno eram os preferidos do loiro. Sua mão se arrastou até o pescoço de seu amante se encaixando perfeitamente, podendo sentir os batimentos nas pontas de seus dedos, virou o rosto de seu pequeno passando sua língua sobre os lábios alheios os juntando em seguida.
Jungkook gemeu quando sentiu o músculo úmido e quente dentro de sua boca, tremeu quando Jimin o virou e puxou seus cabelos tornando o ósculo mais agressivo. As mãos quentes de Jeon seguravam os ombros largos do mais velho, e céus como amava aquele calor que estava crescendo no meio de suas pernas, teve seus lábios mordidos e sugados, sentiu a saliva quente ser espalhada por seu pescoço enquanto Jimin esfregava o caralho duro contra sua virilha.
As mãos geladas de Park desceram até acintura fina e adentraram o tecido que cobria o menor, Jungkook abriu os olhos sentindo sua pele tremer e seu corpo querer mais do toque, mas não queria estragar sua surpresa, já tinha conseguido segurar e guardar segredo por três semanas agora só tinha que esperar mais algumas horas, mas Park estava tornando aquilo cada vez mais mais difícil.
— Ji-Jimin, hooo, para.
— Eu quero mais.
Park segurou a mão do menor e a levou até seu membro rígido e dolorido fazendo ambos gemerem quando o pau do mais velho pulsou na mão do outro.
— Senti? Estou duro por você anjo.
Queria tanto ter mais, sentir Jimin dentro de dele, sentir sua pele queimando e seu pescoço com o peso de sua coleira, queria ouvir as palavras sujas saídas da boca do loiro, quase cedeu quando a mão gelada voltou a apertar seu pescoço e seu pomo de Adão ser mordido. Mas por sorte seu celular tocou.
— Não atende.
— Pode ser importante.
— Droga.
A contra gosto Jimin se afastou sentando na beira da cama, enquanto Jeon agradecia em silêncio pela chamada que agora tinha visto ser de sua sogra. Park mordia o lábio massageando seu caralho coberto pela calça enquanto mirava a bunda do moreno, odiava quem fosse que ligara, agora depois de semanas tinha Jeon em seus braços e foi interrompido.
Jungkook ouvia a mulher, mas seus olhos estavam grudados nos movimentos do loiro, seu pau queimava tentando se controlar, se despediu com dificuldade e se apressou em dar o recado da mulher quando viu o loiro levantar.
— Era sua mãe.
Jimin segurou a cintura do menor e afundou seu rosto na dobra do ombro alheio.
— E-ela, haaa, ela disse que o que você pediu está pronto que era pra você buscar.
As carícias pararam de imediato, Jimin se afastou mirando os olhos do menor.
— Ela disse o que era?
— Não.
— Ótimo.
— O que é, é pra mim?
Park arrumou seu pau ainda duro dentro das calças e trocou de camisa rindo da curiosidade que tanto amava no mais novo, sobre o ombro viu quando Jeon olhou pela gola da própria camisa e estranhou. — Ele ainda se incomoda tanto? Preferiu não perguntar.
— É pra você, mas é uma surpresa.
— É boa?
— Depende.
— Do que?
Jimin colocou seu relógio observando o moreno caminhar até a cama se deitando entre os travesseiros.
— Do contexto que vou te dar e de como você vai reagir a minha proposta.
— Me dê uma pista.
— Não.
— Porfavorzinho.
Aquela carinha de cachorrinho manhoso fazia Park querer coisas impuras com seu pequeno anjo prometido, se baixou segurando o queixo do menor e selou seus lábios.
— Não faça essa carinha para mim meu anjo, eu posso cansar de respeitar esse espaço que você pôs entre nós e socar meu pau na sua boca.
Jungkook certamente queria ter sua boca fodida pelo loiro, claro que queria, Jimin percebeu, melhor, Jimin sabia que o modo sujo e autoritário mexiam com o menor, então voltou a segurar seu pescoço olhando fundo nos olhos do outro.
— Você gostaria disso, não é? De ter meu pau batendo no seu rosto, entrando e saindo de sua boca, indo fundo na sua garganta, de sentir minha porra quente deramando no seu rosto.
— Si-sim.
Jimin lambeu a orelha do menor causando arrepios, não forçaria ele a dizer nada, nunca fez isso, mas queria provar que Jungkook era perfeito já que achava que a distância do menor era devido às cicatrizes em seu corpo.
— Sinto falta de te ouvir gemer que nem uma putinha enquanto te tenho amarrado e marco cada centímetro do seu corpo. Hoo posso gozar só de imaginar você implorando pra me ter dentro de você.
O moreno não suportava mais, estava apertando o foda-se para sua surpresa, seu corpo também não suportava mais, queria Jimin, queria se entregar ao sexo, prazer, ao corpo, aos atos de bdsm, queria se submeter ao seu mestre.
Se levantou no mesmo movimento que o mais velho se afastava, mas nunca parando de se olharem, Jimin sabia que Jeon se entregaria era visível o desejo nos olhos negros. O moreno tentou roubar um beijo mas o mais velho se afastou.
— Não sei o porquê está afastado, nem irei perguntar muito menos forçar você a algo, irei respeitar seu espaço o tempo que for.
Beijou a testa do mais novo que tremia de tesão.
— Mas se quiser e quando quiser algo de mim, vai ter que pedir com todas as palavras, entendeu?
Claro que tinha entendido, Jungkook não era bobo, viu seu mestre saindo do quarto, ficou alguns segundos ali parado tentando acalmar seu corpo que pedia por mais.
Falhou, claro que falhou, Jungkook queria sentir dor, sentir prazer, queria Park, olhou outra vez por baixo de sua camisa e respirou fundo, iria fazer aquilo de qualquer maneira. — Então porque não ser obediente e agradar seu mestre? Sabia que quando Park descobrisse, mesmo que gostasse poderia o punir, não que achasse uma má ideia, ele gostava de ser punido às vezes.
Caminhou rápido e chegou a tempo antes que Jimin fechasse a porta.
— Mestre?
Bingo, aquela voz e aquele modo de o chamar, Jimin não precisou olhar nos olhos do moreno, bastou ser chamado de mestre para saber o que Jeon queria.
— Sim Jungkook.
— Eu, eu quero brincar com o senhor.
— Você tem certeza disso? Você esteve bem afastado nos últimos dias, sabe que não é obrigado a fazer nada não é?
— Sim senhor, eu sei, eu realmente preciso do senhor.
— Prepare seus brinquedos e me espere.
— Senhor, achei que..
Park lambeu os próprios lábios sustentando aquele maldito sorriso sádico.
— Já estamos brincando meu anjo, vou buscar seu presente agora, se comporte e se limpe direitinho, volto em uma hora.
Após um pequeno beijo Park saiu, no caminho até a casa de sua mãe ficou se questionando dos motivos do mais novo para se afastar. — Será que as cicatrizes ainda são um problema? Ou será que tinha pegado muito pesado na última vez que fizeram sexo? Sabia que o outro tinha cedido por estar com tesão que provavelmente estava ali pelo tempo sem contato físico, mas queria provar mais uma vez ao mais novo que ele era perfeito, que Jimin o amava e estaria ali sempre para lembrar o quanto Jungkook era lindo e especial independente de suas marcas.
Não demorou até chegar a casa de sua progenitora, agradeceu pela ajuda da mulher enquanto admirava aquele objeto, aceitou a xícara de chá que lhe foi oferecida e ouviu Hannah dizer o quanto era feliz por saber que Jimin estava ao lado de seu filho.
— Obrigado mais uma vez mãe.
— Tudo bem, meu trabalho é pertinho, não foi nada.
— Mesmo assim obrigado, Jungkook anda tão estranho ultimamente, eu não queria deixá-lo sozinho.
— Imagino, mas filho, você sabe que o que quer fazer será apenas simbólico, certo?
— Sim, infelizmente eu sei disso, mas é algo que está na minha cabeça a algum tempo, já é agora que tudo está mais calmo, acho que já é hora.
— Vai mesmo se mudar para outro país?
— Se Jungkook aceitar e quiser sim, acho que não temos mais nada pra viver aqui, ele vem tendo algumas crises pequenas quando está no trabalho e achou melhor se afastar. Talvez em um outro país com novos rostos ele fique melhor.
— E se ele não aceitar nenhuma de suas propostas, ainda vai ficar ao lado dele?
— Eu irei respeitar as decisões dele como sempre fiz mãe, vou estar ao lado dele até quando ele me quiser lá.
Ouviu mais alguns conselhos e elogios de sua mãe e voltou para casa, mas antes acabou parando em outro lugar, pensou em agradar o menor, enfeitar o pequeno corpo com alguma fantasia fofa já que o menor tinha mostrado gosto mesmo que fora das cenas. Park andou pela loja já conhecida pelo casal, a atendente lhe mostrou inúmeras fantasias, gato Jungkook já tinha, cachorro evitaria até a morte já que lembrava da época que vivia com Seokjin.
Estava pronto para desistir e levar apenas as corda novas quando de relance enxergou o conjunto monocromático baseado em duas peças.
— Vocês teriam um sininho?
No apartamento Jungkook terminava de limpar os "brinquedos" que usavam normalmente, já que seu mestre não especificou quais seriam os atos encenados. Se preocupou com a higiene íntima mas não se importou com os pelos nas regiões, eram ralinhos, Jimin já tinha dito em algum momento que não se importava e que gostar ou não de pelos dependia apenas de Jungkook.
Separou o creme que Jimin sempre passava em seu corpo antes das práticas, se olhou no espelho após o banho, amava o modo como seus cabelos estavam grandes e ondulados, preferiu fazer uma trança simples. Totalmente nu admirava seu corpo, a decisão que tomou nessas últimas semanas para aceitar seu corpo valeu a pena, podia se olhar e se amar outra vez e não pensar demais sobre como Jimin via aquilo, mesmo que o mais velho sempre fizesse questão de falar que não se importa e que achava cada uma delas lindas só por estarem no menor.
Ouviu a porta da sala abrir e fechar, correu colocando uma das camisas de botões do mais velho, ainda não queria mostrar seu corpo. — Espera mais um pouquinho. Jungkook respirou fundo e colocou a caixa de sua coleira sobre a cama e ficou de joelhos no meio do colchão macio, sempre mantendo sua cabeça baixa. Seu mestre entrou no quarto e sentiu orgulho em ver o menor tão comportado da maneira que tinha pedido, pelo canto do olho o menor viu seu amante se abaixar em frente a mala que já estava pronta para guardar algo que não pode ver o que era.
— Você ficou lindo com essa trança.
Jimin abandonou duas sacolas sobre a poltrona próxima a janela, retirou a camisa que cobria seu tronco e se aproximou do menor tocando nos fios presos.
— Obrigado mestre.
— Antes de começarmos, tenho que perguntar algumas coisas tudo bem?
— Sim.
— Você quer algo específico ou está confortável que eu decida?
— Confio na sua escolha.
— Ótimo, está confortável e disposto para o que vamos fazer? Sabe que não é forçado a nada e que se sentir desconfortável ou quiser parar pode fazer isso a qualquer momento ?
— Sim senhor.
— Safeword?
— Vermelho.
— Perfeito vamos começar, eu trouxe um presente para você usar, me de sua coleira.
O moreno abriu a caixa onde o objeto estava entregando em seguida para o outro, Jimin retirou da sacola um pequeno sino colocando preso na argola da peça de couro, se pôs a frente de seu pequeno e prendeu o objeto no pescoço alheio tocando o pequeno objeto causando um barulho.
— Gostou?
— Sim, mas porque um sino senhor?
— Achei que combinaria com isso.
Jimin entregou a sacola para o menor e deu permissão para que o presente fosse aberto, Jungkook não sabia o que falar ao ver conjunto de biquíni com estampa de vaca, o menor sorriu, amava usar suas fantasias de gatinhos e lobinho mesmo que fora da prática petplay. Amava o fato de Jimin o conhecer tão bem a ponto de saber que esse presente o agradaria.
— Gostou?
— Sim senhor.
— Quer vestir ela pra mim?
— Eu posso?
— Claro, mas não vamos praticar petplay hoje, vamos fazer uma cena de punição e tortura sexual, se sentir confortável, pode por sua nova roupa.
Park sentou na poltrona como de costume, abriu sua calça e observou os brinquedos que estavam separados sobre a cama. — Palmatória, ele esperava por uma cena de punição? Jimin já tinha percebido que o moreno tinha gosto para os atos de repreensão, não como um brat* mas como um masoquista nato que procura prazer na dor.
Jungkook permanecia parado observando as peças de roupa em suas mãos.
— Terei que falar outra vez?
— Não mestre.
— Então tire essa roupa e vista a que eu te dei, agora Jungkook.
Ouvir seu nome na quelé timbre de voz aguda fez o menor tremer, sim, era aquilo que queria, respirou fundo pensando apenas para si mesmo. — Coragem. De frente para o outro, começou a abrir um botão de cada vez, sentia o calor dos olhos de seu senhor sobre cada centímetro de seu corpo que ficava cada vez mais aparente.
Quando chegou no botão do meio respirou fundo, Jimin percebeu a breve relutância e pensou em parar tudo achando que talvez Jeon estivesse desconfortável e se forçando. Mas quando o menor continuou e terminou de abrir os outros botões seus pensamentos explodiram, o mais novo percebeu a movimentação na poltrona e encarou seu amante, Jimin o olhava como um leão que observava sua presa.
Pode ver ele engolindo a seco, já Park não acreditava no que estava vendo. — Uma tatuagem, quando ele, será que era por isso que andava daquela forma? Mas como um bom dominador centrado que era não sairia de seu papel, ao contrário faria proveito disso.
— Vire de costas e retire o resto.
O desenho animalesco fazia a volta no corpo bronzeado, a cauda da serpente se enrolava em sua cintura passando por seu abdômen tapando o começo da grande cicatriz causada pelo atropelamento. O animal era cheio de detalhes sombreados, a técnica dava a impressão que as escamas do animal eram úmidas e que estavam se mexendo constantemente.
O tecido começou a cair quando o outro se virou de costas, o animal de cor escura e olhos vermelhos era enorme, cobria totalmente a cicatriz que vinha da parte dianteira antes as costas do menor, às presas afiadas se destacavam na boca aberta do animal.
O corpo da serpente se enrolava tapando toda a lateral do corpo de Jungkook, era lindo, Jimin achou lindo.
— Olhe para mim.
Jungkook obedeceu.
— Esse era o motivo de estar tão calado e afastado de mim?
Jeon confirmou com a cabeça mas Jimin não gostava disso então se levantou pegando a palmatória sobre a cama e acertou na lateral da coxa do outro.
— Palavras Jungkook.
— Sim senhor.
As mãos geladas percorreram o desenho arrepiando cada pelinho do corpo de seu amado, o desenho fazia toda a imagem inocente e angelical de Jungkook se quebrar, mas não o fazia perder sua áurea pura. Jimin rodeou o corpo do menor gravando cada detalhe do desenho que se misturava à pele em sua mente.
— Realmente lindo, porque não me contou?
— Queria fazer uma surpresa, senhor.
— E conseguiu.
Park pegou a fantasia da mãos do menor e se ajoelhou na frente dele o ajudando a colocar a parte de baixo do biquíni, amarrou as laterais em silêncio que torturavam o moreno, prendeu a outra parte no pescoço e amarrou e nas costas.
Jungkook tinha ficado lindo de vaquinha.
— Mestre.
— Sim Jungkook?
— O senhor não gostou, está bravo comigo por não ter contado?
— O que te leva a achar que não gostei?
— Seu silêncio.
Jimin outra vez passou a mão sobre o desenho, conseguia sentir a leve ondulação do ferimento cicatrizado, desceu até a glande vermelhinha que estava para fora da peça íntima, pressionou seu polegar ali causando um arrepio.
— Ajoelha, vou mostrar o quanto eu amei.
Jeon amava aquela visão do mais velho, ver ele com a mandíbula travada o deixava com mais tesão, antes que pudesse observar mais alguma coisa sentiu seu rosto formigar pelo tapa que recebeu, seu pau pulsou com o prazer que o ato lhe deu. Jungkook já tinha pedido para que Park o batesse no rosto, mas o mais velho sempre exitou duzentos que aquele rosto não era para isso, mas agora estava excitado demais com a nova visão que Jeon estava, então daria a ele um agrado.
— Tire minha calça.
As mãos quentes foram ágeis em retirar o tecido do mais velho, quis soltar um palavrão quando percebeu que Jimin não usava cueca, mas não fez, melhor não deu tempo de fazer. O loiro segurou com força a transa, trazendo o rosto do outro até sua virilha batendo com seu caralho no rosto do menor.
— Minha vontade é meter meu pau na sua garganta até te fazer perder a voz, mas não vou fazer isso, sabe porquê meu anjo?
Sorrindo, Jungkook lambeu as bolas do loiro.
— Porque o senhor quer me ouvir implorando pra ser fudido.
— Bom garoto, sem dúvida irei te foder com força, mas vamos usar sua surpresa pra dar mais realidade a nossa brincadeira. E já que você escondeu isso de mim, nada mais justo que você não ter o que quer.
Jimin se masturbou em frente aos olhos do menor o deixando salivando, se tinha uma punição que Jungkook não gostava na tortura sexual era não pode ter Jimin em sua boca e Park sabia muito bem disso.
Aquilo estava sem graça para Park Jimin e seu lado sádico, ele podia e iria agravar aquela cena, segurou os cabelos negros e fez com que Jungkook se arastesse de quatro até a beira da cama, deitou o peitoral do menor sobre o colchão macio enquanto escolhia qual dos três dildos escolhidos pelo menor ele usaria.
— Eu gosto desse, abra a boca.
O objeto foi colocado na boca do menor, Jimin lambuzava a entrada aparada apertada com lubrificante, tirando o objeto da boca alheia viu a saliva escorrer ali.
— Não era bem isso bem isso que você queria em sua boca não é mesmo?
— Não sen… HOOOO .
A entrada lubrificada foi invadida pelo dildo em formato de cone de uma única vez, Jimin rodava o objeto ali, tirava e colocava outra vez, Jungkook descontava seu prazer em gemidos altos e nos lençóis que se desprendiam do colchão.
— Acho que não é suficiente, esconder coisas de seu mestre é algo grave demais. Acho que seu rabinho vai gostar de mais um brinquedo dentro dele.
Dessa vez Jungkook sentiu a vibração o invadir, aquilo ardia, o objeto era menor mas vibrava fazendo seu interior se contrair. Park amava ver aquelas lágrimas escorrendo dos olhos negros, mas sabia que podia fazer melhor, então puxou o menor para o meio da cama o fazendo ficar de quatro.
— Está faltando algo, fique assim, não deixe seu quadril descer ou posso me distrair e te machucar mais do que quero.
Jungkook gostava tanto daquela palmatória de patinha, então Jimin daria a ele, pôs as mãos do menor para trás em em suas costas e ordenou que não as tirasse dali, beijou a pele marcada por tinta até chegar no ouvido sussurrando em seguida.
— Implore por mim.
Tap.
A palmatória encontrou as nádegas deixando a primeira marca vermelha na pele macia.
Tap.
A segunda marca já deixava as marcas das pequenas patinhas na pele do menor que gemia e cravava as unhas em seus braços tentando não os mexer.
Tap, tap, tap, cinco, seis, sete, a pele lisa estava marcada lindamente, Jungkook não aguentava mais, seu pau estava esmagado embaixo de si deixado ainda mais duro e com vontade, os movimentos involuntários causados pelo contato em suas nádegas.
— Se-senhor hooo, po-por favor.
— Ainda não estou ouvindo.
O maior segurou o mais novo pela lateral do corpo e o virou bruscamente sobre a cama, segurou os dois dildos e rodeou dentro dele.
— Implore direito.
— Por.. por fav-favor me foda agora, por favor senhor.
— Bom garoto.
Park retirou os objetos um de cada vez, Jungkook sentia seu interior reclamar por estar vazio, se deitou entre os travesseiros e lambuzou seu caralho com lubrificante o massageando olhando fixamente nos olhos escuros do menor.
— Seu castigo ainda não acabou, hoje você fica por cima, sente de costas para mim, quero admirar melhor essa tatuagem.
Jungkook morria de vergonha disso, sempre que tentava acabava rindo e desistindo, mas agora não era um sexo comum que podia parar apenas por estar com vergonha, o ato não era desconfortável para o fazer parar, então apenas fez o que foi mandado.
Montou sobre o loiro e encaixou o pau do maior em sua entrada, as mãos de Park seguravam firme as nádegas fazendo os movimentos serem ainda mais fortes. Os gemidos podiam ser ouvidos através das paredes finas e certamente teriam reclamações do síndico, mas nenhum dos dois se importava com aquilo.
Estocadas, apertões, tapas, gemidos e suor, ambos já estavam no limite de seus corpos, Jungkook não sentia suas pernas mas não parava de rebolar, subir e descer em Jimin que ergueu o quadril estocando mais rápido liberando todo gozo dentro do menor.
— Vira pra mim.
Jungkook ficou de frente para o outro se rindo a porra escorer da sua entrada e cair sobre o peito do mais velho, Jimin pós o outro sentado sobre seu peito para lamber os testículos do mais novo.
— Goza no meu rosto.
— Senhor?
— Não me faça repetir.
Um tapa foi dado sobre a coxa do menor que gemeu, o membro estava espremido pela calcinha estampada, enquanto Jeon se masturbava na frente de seu mestre, Jimin brincava com os mamilos sensíveis.
— Senhor, eu quero gozar.
— Você pode.
Jungkook nunca se sentiu tão em êxtase, pernas formigando, respiração rápida fazendo seu sangue ferver, ver Jimin sujo com sua porra era a coisa mais linda que podia ter visto. Jimin não estava diferente, ver as marcas nas pernas, cinturas e laterais do corpo do menor o deixavam com a sensação de trabalho bem feito.
Na cama após limpar o menor, Park estava terminando o aftercare, os cuidados pós sessão e práticas, os dedos gelados espalhavam o hidratante por toda a pele marcada pela palmatória e tinta, fazia tudo em silêncio como sempre fazia durante fez minutos, até que Jungkook absorvesse tudo que tinha acontecido.
— Você está bem, anjo?
— Melhor impossível.
— Entende que tudo que ocorreu foi uma cena e que nenhuma das punições ou tortura sexual eram reais para te reprender de verdade?
— Eu sei estou bem, de verdade.
— Ótimo, quando você fez ela?
Jimin não parava sua massagem nas costas do outro, admirava cada traço do desenho pensado em como tinha ficado lindo na pele do outro.
— Foram três idas de quatro horas no estúdio, faz umas três semanas mais ou menos que terminei, como pedi para sair do café Jackson deixava sair mais cedo e Hoseok ia comigo.
— Vocês dois são um perigo juntos.
Se virou sobre a cama encarando Jimin que logo se deitou estendendo o braço para que o menor deitasse.
— Por que uma serpente?
— Na verdade nem era para ter algum significado, eu queria apenas chegar lá e fazer qualquer coisa que cobrisse aquelas cicatrizes, mas aí eu lembrei do que você me disse.
— O que eu disse?
— Sobre como o corvo é visto como mau agouro e azar, mas que ele significava sabedoria e vitalidade e que por isso você escolheu tatuar ele em seu corpo. Então procurei algo que tivesse significado para mim, algo que mostrasse tudo que eu tive que vencer, a achei a serpente, a mamba negra. Elas são ligadas ao maligno, vistas como mau desde o início dos tempos, mas elas significam a renovação e renascimento de espírito, elas representam a coragem, a força vital e um espírito aventureiro. Eu renasci quando me aventurei nesse amor louco que sinto por você, me senti forte quando tive coragem de mudar minha vida. Eu mudei, cresci, renasci, criei coragem aprendi a viver nesses últimos meses, como uma serpente que se adapta a qualquer ambiente
— Realmente é um lindo significado e combina com você, fico feliz que tenha visto tudo isso em você, fiquei preocupado achando que estava cansado de mim.
Se virou para o mais velho roubando um selar.
— Desculpe por isso, mas era uma surpresa, na verdade eu iria mostrar na nossa primeira noite na Itália, mas eu não resisto ao meu senhor e eu nunca me cansaria de você meu amor.
No meio da madrugada Jimin outra vez estava desenhando o rosto do amado, agora estava apenas terminando os detalhes, aquele desenho era resultado de praticamente um ano observando o mais novo dormir e agora estava finalizado. Fazia mais alguns fios de cabelo caídos pelo rosto delicado, sombreava o nariz, Jimin tinha abandonado a anos a carreira de professor, tinha abandonado o gosto por desenhar, mas Jungkook tinha trazido até mesmo isso de volta a sua vida, e esse era mais um dos motivos que o fizeram ter certeza do que iria fazer.
— Deveria estar dormindo, nosso vôo sai essa noite.
— Te acordei, desculpe.
— Eu sempre sei quando você não está na cama, o que tanto faz aí sentado?
— Desenhando.
— Posso ver?
Jimin caminhou até a cama e entregou o desenho nas mãos do outro, Jeon já tinha visto outros desenhos do loiro mas se surpreendeu com tantos detalhes no retrato feito dele, não pode segurar as lágrimas ao ver o desenho.
— Anjo, o que acha de irmos morar em outro país?
— É o que?
. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•
E chegamos ao penúltimo capitulo amores 😭
Pra mim está sendo bem difícil dizer adeus, mas acho que o fim chegou na hora que tinha que chegar. Sei que muitos queriam que continuasse, mas se eu alongar mais provavelmente a história perderia o rumo.
Então é isso amores, espero que tenham gostado, beijinhos de arco-íris nos corações 💋🏳️🌈💜 e até o último capítulo de My Time.
O desenho que o Jimin fez
Brat* : Brat é um tipo de bottom focado na Disciplina. Não são submissos pois não sentem prazer em se submeter. Seu prazer consiste em provocar o Top de diversas formas, de acordo com sua personalidade, bem como impor resistência durante as sessões, mas sempre mantendo o respeito à limites do parceiro. Essa provocação já é algo esperado pelo Top, pois faz parte do jogo de disciplina, e este, então, reage à provocação “castigando o bottom” (praticando então o sadomasoquismo e/ou bondage).
Agora sim Bayyy.
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