꧁ঔৣ 𝕰𝖚 𝕼𝖚𝖊𝖗𝖔 ঔৣ꧂

Amorinhas batemos 6K 🎉 🎉

Muito obrigada a todos vocês….

Boa leitura..

. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•

꧁✞ Autora ✞꧂

Vulcão, era assim que Jungkook sentia seu corpo, era como se seu interior estivesse em chamas pronto para entrar em erupção, os beijos, os toques quentes, as palavras grosseiras e objetivas eram como o material magnético se movendo prestes a se expelindo pelo vulcão que seu corpo se torna perto de Jimin.

A chegada de Mirhay justo naquela hora, naquela maldita hora em que se deixou levar por seus desejos, o deixou em pânico.

-Como você entra no meu quarto sem bater sua loca, se ele estivesse pelado?

-Como se seus brinquedinhos se incomodassem de ter plateia, e essa casa também é minha Park.

-Eu sei, minha querida, mas meu espaço pessoal não, você devia ter batido.

-Jimin para de drama.

-Não é drama caralho, eu te contei tudo sobre ele na mensagem, expliquei que…

-Aquele lá em cima é o tal Jungkook, nossa eu não sabia, achei que ele já estaria na casa dos seus amigos.

Enquanto na sala Jimin e Mir discutiam, no quarto Jungkook andava de um lado ao outro do cômodo movimentando e esfregando suas mãos uma na outra, ele podia ouvir a conversa dos dois. Sua mente conturbada e sensível só pensava em uma coisa.

-Minha culpa.. Minha culpa… como posso ser tão…

Seus olhos lacrimejavam e ardiam pela velha sensação de pânico se instalando, seu peito pulava a cada batida descompassada de seu coração.

Dor, suas mãos davam pequenos sinais das velhas manchas cor de chocolate em sua pele, queima, rasga, tortura, tentando se livrar disso arrumou a cama o que não foi de ajuda ja que só de olhar pra ela as imagens e sensações quentes vinham em sua mente.

-Jimin..

Pensando em seu ponto de paz fechou os olhos e sentiu egoísmo. - Isso é pecado, ser egoísta e desejar alguem do mesmo sexo, é pecado. Esse pensamento borbulhava em sua cabeça.

-Respira, tenha calma.

Seu peito agitado subia e descia ofegante.

-Se controle.

Não funcionava, ele queria evitar pensar no mais velhos, queria tentar a todo custo não fazer o loiro pecar, em sua cabeça confusa já era errado tocar em outro homem da forma que fez, e o fato de Jimin ter uma esposa era mil vezes pior.

Bem no fundo ele sabia que tudo que foi obrigado, forçado a acreditar era tóxico e errado,  sabia que sua visão do mundo era muito mais verdade do que a que seu pai ensinava. E mesmo que Amanda tenha dito que ele devesse viver como  bem entendesse ele não conseguia, a voz de seu progenitor ainda ecoava em sua cabeça, as dores dos tapas, socos ainda o faziam sofrer, ainda o faziam ver as malditas manchas.

Sufocado pela própria consciência, Jeon não percebeu que suas unhas arranhavam sua pele a rasgando, nem tão pouco percebeu a chegada de Jimin.

-Jungkook, o que você..?

Jimin vendo os braços e as mãos do menor todos machucados correu até ele, mas se surpreendeu ao ver o moreno se afastando assustado.

-Anjo, o que foi.

-Não me toca.

-Me deixa te ajudar.

-Não, não , eu te faço mal, te faço pecar, se sujar.

-Hooo, não anjo.

O mais velho queria abraçar o menor, cuidar, secar cada lágrima com beijos, mas sabia que lidar com Jeon nessas horas era delicado.

-Me perdoe Jimin, me perdoe.

O moreno cobrava se arranhava, fazendo Jimin pela primeira vez em anos sentir seu próprio coração estilhaçar, não suportava mais ver o menor no estado então outra vez não se importou com o espaço pessoal do outro, foi até ele e abraçou.

Seus braços foram arranhados, beliscados e mordidos, mas nada fez com que Jimin o soltasse.

-Meu anjo, ca…

-PARA DE ME CHAMAR ASSIM, você..

A calma de Jimin estava no fim, se tentar ser carinhoso com o menor não estava funcionando ele faria a única coisa que sabia que funcionava. Seguro o menor pelos pulsos e o jogou na cama sentando sobre a pelvis do menor, os pulsos foram para sobre a cabeça do mais novo que teve o rosto preso com a outra mão do loiro.

-CHEGA, Jungkook.

Na porta Mirhay olhava tudo sem saber o que fazer, agora se sentia culpada pelo estado deplorável que o garoto se encontrava.

-ME LARGA, SAI… VOCÊ É CASADO, SUA MULHER TÁ BEM ALI, ME SOLTAAAA.

Era a primeira vez que o outro não o ouvia de imediato, vendo o estado do menor que não parava de chutar o ar com as pernas, segurou o pescoço dele e o beijou, teve dificuldade já que o outro não parava quieto.

Quando se afastou sentiu o outro levemente melhor, tocando seu rosto com delicadeza limpou as lágrimas que insistiam em cair.

-É uma mentira.

Como um calmante injetado diretamente em suas veias ele parou, seus olhos úmidos se concentraram no homem sobre si.

-Você tá mentindo.

-Ele ta falando a verdade.

A mulher se fez notar, sua voz mansa transmitia para o menor tranquilidade e verdade, seus olhos voltaram para Jimin.

-Eu te explico, mas se acalme anjo, por favor.

Se tinha uma coisa que Jimin odeia em sua vida é a curiosidade, pessoas perguntando e especulando sua vida o causam enjoos, mas agora teria que explicar para o menor já que queria o menor para si.

Na sala e com uma xícara de chá preparada pela mulher de cabelos curtos Jungkook estava mais calmo, ainda tremia e sentia dores, mas nada que não suportasse.

-Ji, vou deixar vocês a sós, essa conversa cabe apenas a vocês.

-Obrigado, e me desculpa por ter gritado.

-Tudo bem, me desculpe também não deveria ter entrado assim no seu quarto, e não se preocupe vou dormir em um hotel ou na casa da Jenny, então levem o tempo que precisar. E Jungkook, me perdoe por causar essa crise, e outra coisa.

Ela parou já com a porta aberta pra sair.

-Mesmo que esse escroto diga que é um monstro cruel comedor de inocentes, não acredite, ele tem suas peculiaridades mas é uma boa pessoa, essa casca aí toda mandona não passa disso, de uma casaca.

Park sorrio, pois era isso mesmo.

-Está melhor?

-Não, estou confuso na verdade.

-Lembra que te disse que não sou quem você pensa?

-Era disso que estava falando?

-Digamos que também, mas não é só isso.

-Te mais coisa?

-Tem sim, mas deixa eu te explicar sobre meu casamento primeiro, assim talvez sua cabecinha entenda a outra parte.

Os dedos nervosos do menor batucavam sobre a xícara em sua mão, os olhos curiosos se prendiam ainda mais na fase do outro.

-Eu casei cedo, bem cedo, pra ser mais exato uma semana depois que fiz meus dezoito anos.

-Você ama ela?

-Não me interrompa , espere eu terminar, se ainda tiver dúvidas responderei a todas, anjo.

Jeon pode sentir a destra quente do outro em seu rosto fazendo ele fechar os olhos por um instante.

-Naquela vez em sua casa você me perguntou se eu não sentia nojo de ter beijado você por ser um homem, acho que você já percebeu qual minha resposta. E foi por essa falta de "nojo" que eu e Mirhay fomos forçados a nos casar. Aos nove anos de idade eu vivia em um inferno em casa, meus pais brigavam por tudo, meu pai era apenas isso um homem com título de progenitor, a briga maior entre eles era porque minha mãe não concordava com a ideia de me pôr em um colégio cristão. Segundo meu pai eu era afeminado demais porque minha mãe não era firme o suficiente, mas até aí tudo bem eram apenas brigas por causa de um garotinho que não gostava de futebol nem de videogames. No ano seguinte encontrei minha mãe chorando ela não me disse nada, mas eu sabia que meu pai tinha batido nela, eu podia ver as marcas. Isso se levou por um tempo ainda, ela apanhava e se calava, ainda aos dez anos conheci um garoto seis anos mais velho que eu, ele era legal e me ajudou várias vezes quando me viu chorando no banheiro da escola.

Jungkook escutava tudo com atenção, mas a imagem que ele tinha não batia com a do garoto chorão que contava.

-Eu nunca tive muitos amigos, mas aquele garoto era diferente, sombrio, enérgico, centrado, não se importava com o que as pessoas falavam ou achavam dele. Enquanto minha casa era um inferno que consumia toda minha alegria, na escola e na praça da cidade ele me devolvia um pouco do que era me roubado. Com o tempo a amizade dele não me interessava e eu queria mais, eu sempre o via entrar em carros diferentes e de luxo e achava estranho até ver ele beijando um homem dentro de um desses carros olhando direto pra mim. Continuei a ser amigo dele, mas aos doze anos eu não sabia me controlar, minha casa queimava com a descoberta da traição vinda da minha mãe acabei caindo de casa pra não ver eles brigando, e no impulso acabei na casa desse amigo, nervoso e desabafando nos braços dele acabei beijando ele, eu sabia em alguns meses ele faria a maioria idade e queria aproveitar.  Nos meses seguintes as carícias e beijos continuaram, ele era meu visio, me tratava bem, me dava presentes e eu gostava mesmo sabendo que ele saia com homens bem mais velhos que ele. Um dia fui pego por meu pai, ele me viu beijando o garoto um dia antes do aniversário dele, nesse dia eu apanhei igual um vira lata que rouba carne, eu chorava tanto e gritava pela minha mãe mas ela não vinha, pela primeira vez ele não me salvou. No fim da noite quando ele cansou de me bater eu descobri que ela tinha ido embora com seu amante e me deixado pra trás. Depois disso e outras coisas a mais acabei me afastando do garoto, fiquei com raiva se minha mãe, meu pai fez uma lavagem na minha cabeça que hoje sei que não deveria ter acreditado. Algumas coisas aconteceram e aos dezesseis voltei a me encontrar com o menino que já era homem, e não sei como acabamos mantendo contato aos poucos ele me ensinou e apresentou um mundo diferente, mas isso fica pra outra hora. Meu pai notou minha mudança e arranjou meu noivado sem que eu e Mir soubéssemos, as dezessete noivamos, mas ela gostava de outra fruta, em resumo acabamos por achar melhor aceitar o casamento assim ela vivia a vida dela e eu a minha com ótimos álibis. E no fim de tudo somos apenas bons amigos que acobertam tudo um do outro. 

Silêncio, era isso que vinha do mais novo, o líquido calmante em sua xícara já tinha se resfriado, para no tempo e em seus pensamentos Jungkook organizava e digeria tudo que ouviu.

De certa maneira suas histórias eram parecidas, sua mãe morreu a de Jimin o abandonou, seu pai um carrasco pregador das boas novas o de Jimin um abusador pior ainda pois além do filho batia na esposa também, tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo. -Como ele superou, como é tão forte? Esse pensamento na cabeça do menor tamborilava.

O que nenhum deles sabe é que são bem mais parecidos do que pensam.

-Jungkook?

O loiro tirou a xícara das mãos alheias, acariciou com cuidado para não assustar e causar outra crise 

-Jungkook, tudo bem, conseguiu entender, entendeu que meu casamento é fachada e o porquê disso?

-Sua história é parecida com a minha, por isso você me ajuda desse jeito, por pena e medo que eu seja forçado a viver com você, escondido?

Não, Jimin não queria passar essa impressão ao mais novo, não era nada daquilo que ele estava pensando.

-Não meu anjo, na verdade, por mais errado que seja desde o primeiro instante me senti atraído pelo seu jeito.

Os dedos grossos de Park se emaranhavam nos fios negros e sedosos.

-Como?

Com os olhos fechados e inebriado pelo toque quente do seu salvador, Jungkook mantinha uma pergunta em sua mente.

-Como o que Jungkook?

-Como passou por tudo isso, como ?

-Eu disse, um amigo me ensinou coisas que me ajudaram.

-O que ele te ensinou?

Ali estava a brecha, Jungkook um anjo curioso e Jimin um demônio astuto, se aproximou lentamente encostando sua bochecha na do menor, e com um sorriso no rosto segurou ainda mais firme os fios da nuca alheia fazendo o outro abrir seus olhos e soltar um pequeno gemido.

-Quer mesmo saber?

Um leve raspar de dentes foi feito no pescoço de Jeon, arrepiado ele apenas assentiu o que não foi de agrado do mais velho, outro puxão em seu cabelo mas agora com mais brutalidade.

-Onwww!

-Palavras Jungkook.

-Eu quero.

-Só me responda uma coisa, posso tocar seu corpo e prender suas mãos?

Nem Jimin acreditava em seus autocontrole, ele sabe que ter a permissão do outro era importante, sem ela nada feito, a regra de sua verdadeira vida era clara SSC* sempre antes de tudo.

-Pode.

-Tenha certeza disso, está bem pra que eu te mostre?

-O senhor estará comigo então ficarei bem.

O alimento do fogo é a gasolina, e aquela maldita palavra na boca desenhada de Jungkook era a gasolina que fazia Jimin queimar ainda mais pelo menor. Com rosto próximo usou seus dentes para puxar os lábios vermelhos de calor do outro.

-Fala mais uma vez, me chame de senhor mais uma vez.

Jungkook por sua vez sentia todo seu corpo se anestesiar com o toque das mãos firmes, não sabia explicar como ou o porquê dessa vontade enorme de obedecer a Park, só sabia que uma onda eletrizante e satisfatória tomava conta de seu corpo toda a vez que Jimin o elogiava por seus bom comportamento.

-Senhor.

Tomado pelo desejo e a excitação do calor erradiando de ambos os corpos, Jimin segurou a mandíbula do mais novo com força e posse,  seus dentes foram de encontro aos lábios inferiores do outro os puxando podendo sentir a musculatura ranger.

-Dois meses me segurando e mesmo assim terei que ir com calma, agradeça a Amanda por isso. Que por mim eu iria te fuder até que as únicas marcas e lágrimas em seu corpo fossem apenas minhas.

As bocas voltaram a se mover, Jimin usava sua boca e seus dentes para deixar claro que agora a única dor que o menor sentiria seria a do prazer. Park sabia que não poderia apresentar a essência do bdsm de cara pro menor, então teria que se conter e voltar algumas casas até que o menor estivesse pronto pra algo maior, ou até que ele implorasse por mais.

E por mais que não o agradasse ter calma na hora da foda, naquele momento ele foi.

-Anjo, você ja fodeu ou foi fodido por alguém antes?

Para Jungkook isso era embaraçador, mas para o outro era preciso.

-Me responda, eu quero saber, aquele seu namoradinho da adolescência deu pra você ou pelo menos te …

-N-N-não, nunca.

O sorriso largo nos lábios do loiro eram inconfundíveis.

Satisfação!

A destra do maior foi direto para o caralho já duro do menor.

-Ohhh…

-Nem uma chupada?

-Oh.. -nã-não, não.

Se aproximou do ouvido de Jungkook e lambeu o local causando outra onda de tesão em seus corpos.

-Então hoje vou mostrar como superei tudo e de quebra vou te deixar fuder minha boca.

Outro beijo quente e desejoso foi dado.

-Mas não serei bonzinho com você nas próximas vezes.

. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•

Amores e amorinhas batemos 6k 🎉 1k a mais em 2 dias 🌼.

Vocês gostam de coisas erradas né?

Obrigada pelo carinho mais uma vez.

Beijinhos de arco-íris e até a próxima. 💋 🌈 💙

*SSC: - Safe, sane and consensual. A mais comum e conhecida no meio BDSM. Ela orienta os praticantes a planejarem e viverem suas práticas levando em conta e tendo como referência a sanidade, a segurança e a consensualidade dos participantes.

-Sã, segundo o BDSM Wiki, quer dizer que as “atividades devem acontecer num estado de espírito são e sensível”, sabendo a diferença entre fantasia (papel) e realidade (humanidade para além do BDSM).

-Segura, enfatiza que medidas têm que ser tomadas para prevenir riscos à saúde física e mental.

-Consensual, significa que os praticantes consentiram com a atividade e estavam num estado mental em que podiam consentir (ver Consentimento no BDSM e as condições para que ele exista). “Ao invés de nos focar em palavras e gestos respeitosos, podemos pensar em respeito como um compromisso geral para segurança e prazer mútuos”.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top