꧁ঔৣ 𝕰𝖓𝖌𝖆𝖓𝖆𝖉𝖔? ঔৣ꧂
Amores eu sei que tá demorando as att mas é por bons e maus motivos, os maus é que minha internet e não anda ajudando e a boa é que a titia tá trabalhando em novos projetos.
Espero que entendam.
🔞 Esse capítulo contem sexo.
⚠️ E possui possíveis gatilhos.
Leia por conta e risco.
Boa leitura meus amores ❤️
. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•
꧁✞ Autora ✞꧂
O destino é uma coisa engraçada, ele arma, manipula, puxa, empurra, tira e coloca pessoas e situações em nossa vida como bem entende, talvez não seja por mal, talvez seja apenas para nos tornar fortes ou talvez para que nossos medos sejam superados seja pelo ódio, dor, alegria, amor ou até pela decepção.
Não importa os motivos que levam seu caminho ao seu objetivo, o velho ditado se aplica muito bem aqui, ' o que é pra ser seu, será' então não pense muito no amanhã e viva o agora, pois o amanhã não pode ser tão bom quanto as memórias criadas no agora por você.
Pensando no agora e em criar boas lembranças, lembranças safadas, que Jimin tinha Jungkook totalmente amarrado em sua masmorra, o moreno tinha passado as últimas duas semanas pensando muito sobre ignorar ou não o que tinha visto no SD, ele entendia que Jimin tinha um passado e que falar dele era doloroso assim como falar do seu era, mas esperava que o loiro se abrisse.
Então resolveu ignorar, por agora.
As cordas amarradas no corpo levemente bronzeado deixavam marcas a cada movimento involuntário que o corpo do menor fazia , seu interior era preenchido por um vibrador ligado ao máximo, com a próstata sendo surrada pela vibração o menor derramava lágrimas de puro prazer. Os gemidos abafados estavam baixos e saiam com dificuldade já que sua boca estava com uma mordaça e a bola preta na cavidade bucal o impedia de aumentar o volume de sua voz.
Jimin largou a varinha que usava para açoitar as pernas, nádegas, braços e qualquer centímetro de pele aparente para seus olhos, sua calça de couro estava com o botão e zíper abertos aliviando o aperto sobre seu membro.
Os últimos dias estava deixando Jimin louco e estressado, Jin ia frequentemente ao corvo e o loiro sabia que era pra tentar ter contato então evitou ao máximo aparecer no clube, mas não teve como fugir após seu pequeno passar dois dias cheio de manha pedindo por uma cena dentro das paredes do corvo.
Quando chegaram no local Jimin se sentia como um rei, puxava Jeon pela guia da coleira que estava presa na argola de seu anel de compromisso, a admiração de todos pelo loiro era notória e ver o modo que ele caminhava de cabeça erguida exibindo seu submisso, sua posse fazia com que todos olhassem com ainda mais admiração.
Mas Jimin quase murcho quando avistou de longe os cabelos castanhos e sorriso latino de Seokjin, seu interior tremeu de raiva, seus olhos se viraram para Jeon.
Jimin enrolou a guia em sua mão e puxou com força fazendo Jungkook ficar rente ao seu rosto e iniciou um beijo molhado e quente o que fez Jin revirar os olhos e apertar o encosto de onde estava sentado.
— Seu pau está babando meu anjo, quer que eu deixe você gozar?
Os olhos negros cheios de lágrimas brilhavam, Jungkook confirmou com a cabeça vendo o sorriso maroto de seu mestre crescer.
— Então vou fazer isso com a minha boca, mas quero te ouvir gemendo por mim.
Jimin abriu a fivela que prendia a mordaça na boca do outro, Jungkook sentiu sua mandíbula agradecendo pelo alívio, a dor que sentia era boa mas cansava sua mandíbula mais que o normal. Park mordeu a pele do pescoço do menor repetindo o ato pelo ombro peitoral, mamilos, umbigo e baixo ventre até estar com sua cabeça entre as pernas do menor.
Jungkook amava a sensação que as mordidas do loiro davam em seu corpo, o fetiche de Park acabou virando o fetiche de Jeon compartilhando do mesmo prazer.
— Ah porra.
O mais novo gritou alto quando sentiu o calor da boca alheia o envolver por completo, as sugadas fortes e constantes faziam o moreno delirar e gemer alto chamando por seu senhor, não demorou até que o gozo do mais novo explodisse na boca de Park que sugou cada gota, se dirigiu até a boca fina e rosada de seu pequeno e o beijou, fazendo Jungkook experimentar de seu próprio sabor.
Jungkook achou estranho, Jimin estava mais afoito que o normal, mas ele sabia o porquê, ele também tinha visto Jin no local e assim como o bdsm ajudava nas crises de pânico ele sabia que o ato ajudava a acalmar o interior de seu amado.
— Vou te fuder agora.
Jimin esticou a mão para pegar a camisinha mas teve sua cintura presa pelas pernas do outro.
— Podemos fazer sem camisinha hoje senhor?
Antes que Jimin abrisse a boca Jungkook o puxou com as pernas fazendo o loiro se apoiar sobre as mãos ao lado do rosto do menor.
— Por favor.
Jimin levou sua mão até a entrada vermelha do mais novo e arrancou com presa o vibrador dali.
— O que você não me pede com desejo que eu não faça com prazer?
O sorriso que Jeon deu acabou no segundo seguinte quando de uma única vez Jimin o invadiu com força.
— Mais, mais… ohhh senhor.
— Porra Jungkook.
⋆❀:ཻུ۪۪⸙•.⋆
Jungkook caminhava pelo apartamento de um lado pro outro, sua ansiedade estava a mil, Jimin dava risada vendo o outro procurar pelas chaves em todos os lugares da casa.
— Anjo, o que você tanto procura?
— Minhas chaves, não sei onde coloquei essa merda.
— E o que é isso na sua mão então?
Jungkook olhou o outro e revirou os olhos bufando em seguida.
— Anjo vem aqui.
Jungkook sentou sobre as pernas do mais velho que segurou sua cintura acariciando o local.
— Vai dar tudo certo, tenha calma, você já se formou é apenas uma cerimônia.
— Eu sei Jimin-shi, é que é a primeira vez que faço algo que eu realmente quero por conta própria, e saber que consegui me deixa nervoso e enjoado.
— Será que esse enjôo não é porque eu gozei dentro de você e agora você carrega um bebê nosso?
Jimin falou cutucando a barriga do menor que fez um bico batendo no ombro do outro.
— Para de besteira Jimin, somos homens como isso seria possível?
— Sei lá, mas eu ficaria feliz de ter um filho com você.
Jeon arregalou os olhos, Jimin estava mesmo cogitando a ideia de formar uma família com ele? Jeon estava no início de uma nova vida, queria sim uma família com o loiro algum dia em um país diferente, mas não agora, não com todas as merdas acontecendo.
Jimin percebeu os olhos do outro em confusão e então olhou seu relógio.
— Acho que está na hora, vou deixar você lá primeiro.
— Mas você vai pra cerimônia né?
— Claro, não perderia isso por nada, ver meu amor se formar e garantir que terei bons cafés pelo resto da vida é o que mais quero.
— E eu achando que você me amava, mas não, só quer um barista particular.
— Aí garoto, eu tenho uma surpresa, quero te apresentar uma pessoa, na verdade a duas.
— Devo ter medo?
— Espero que não.
— Ok, estou com medo agora.
Jimin jogou o outro no sofá ficando entre as pernas dele e beijando seu rosto arrancando gargalhadas do menor.
— Eu te amo Jimin.
— Eu te amo meu pequeno anjo.
⋆❀:ཻུ۪۪⸙•.⋆
Enquanto Jungkook ajudava os colegas de curso a se arrumarem e porém as máquinas de café nos lugares, Jimin se mantinha nervoso sentado no sofá da pequena sala de estar.
— Desculpa a demora meu filho, estava terminando de tirar esses biscoitos do forno.
— Tudo bem.
— Sobre o que queria falar de tão urgente pra me dar a honra de sua visita?
— Hannah está?
— Ela já deveria ter…
A campainha tocou interrompendo mãe e filho.
— Deve ser ela, essa mania dela de esquecer as chaves ainda vai me deixar louca.
Quando a porta foi aberta a mulher mais alta e de cabelos negros entrou segurando algumas sacolas, em seu cotovelo estava preso o capacete de uma moto, as sacolas foram postas no chão e sua mão circulou a cintura da amada a puxando para um beijo molhado e barulhento.
Jimin achou graça da mulher não ter reparado sua presença ali e coçou a garganta num volume alto.
— Oh, temos visitas, me desculpe por isso, é que não resisto a sua mãe.
— Percebi.
Jimin ajudou ambas a levarem as sacolas para cozinha e observou a progenitora brigar com a companheira sobre ela ter que ter mais modos na frente de outras pessoas.
Após a mais alta delas voltar para sala após um banho rápido, os três estavam sentados na sala de estar outra vez.
— Sua mãe está radiante com sua visita.
— Eu deveria ter vindo antes, mas muita coisa andou acontecendo.
— Entendo, mas qual o motivo repentino?
— Eu queria convidar vocês pra jantar na minha casa, eu queria apresentar meu namorado a você mãe.
A mulher abriu e fechou a boca várias vezes sem dizer nada, não acreditava que seu filho queria apresentar alguém importante em sua vida pra si, ela sabia sobre o casamento de fachada, sabia da separação, eles mantinham contato por mensagens e ligações, mas esse convite a pegou em cheio.
— V-você quer que eu o conheça?
— Sim, eu prometi à senhora que recuperaria todo o tempo perdido ao seu lado, e quero que conheça ele.
— Você nunca disse o nome dele querido.
Jimin engoliu a seco e olhou para a companheira de sua mãe, não dava e não tinha mais motivos para adiar aquilo.
— Jungkook, Jeon Jungkook.
Hannah que estava distraída ao beijar a testa da amada em um gesto de apoio pelo momento de mãe e filho parou, seus olhos pretos como a noite franziu mirando ao loiro.
— Pera, você disse J…
— Jeon Jungkook.
— Esse nome..
— Sim, eu descobri a algum tempo, mas só confirmei quando vi essa foto.
Jimin tirou do seu bolso uma foto antiga onde a mulher segurava uma criança beirando os dois anos ao seu lado o pastor Jeon que na época era muito mais jovem, a mulher sorria para a criança em seus braços.
— Menino, não brinque comigo, você pode ser filho de Mery mas eu te mato se isso for uma brincadeira de mau gosto.
— Não estou brincando, esse…
Jimin pegou seu celular abrindo sua galeria em uma das muitas fotos que tinha de seu pequeno em momentos aleatórios.
—... é meu namorado e seu filho Jungkook.
— Aquele dia você ligou, você perguntou sobre o nome do meu ex-marido.
— Sim, eu queria saber, ter certeza, mas se a senhora quiser podemos fazer um exame e…
— Meu deus Mery, é meu filho.
A mulher deixava suas lágrimas escorrerem, uma mãe privada da convivência de seu filho ainda quando nem sabia falar ou entender, amedrontada, ameaçada, Hannah nunca quis ficar longe do filho, mas o ex marido não deu escolha a ela no momento em que ameaçou a vida daquela criança inocente.
— Como você descobriu meu filho?
— Esse monstro que se diz pastor passou a vida batendo no Jungkook, a alguns meses quando o conheci percebi que ele tinha crises frequentes de pânico e ansiedade sem falar no TOC leve que ele desenvolveu por conta das agressões. A um tempo atrás Jungkook foi parar no hospital com uma costela fraturada por conta das pancadas, eu o levei pra morar comigo, mas o pai dele encontrou ele no local onde ele trabalha e bateu nele na frente de todos. Eu não suportei passar dias ouvindo ele chorar e gritar enquanto dormia, então com a ajuda da minha amiga e ex mulher aceitei assumir alguns trabalhos no escritório da catedral do meu ex sogro. Eu tinha certeza que podia achar algo errado que me garantisse que ele ficaria longe do Jungkook e achei essa foto e alguns documentos como do divórcio de vocês e algumas cartas suas que nunca foram entregues.
— AQUELE DEMÔNIO, meu filho deve achar que eu o abandonei e não quero saber dele.
— Ele não sabe que a senhora está viva.
Os olhos da mulher ficaram opacos, sua respiração ficou ofegante e ela caiu sentada ao lado de sua amada.
— Ele acha que eu morri?
— Foi o que seu ex marido contou a ele, que a senhora tinha se matado e deixado eles no sofrimento da perda.
— Meu deus, como ele foi capaz de fazer isso com uma criança, com meu filho? Eu quero vê-lo agora.
— Calma, é por isso que eu vim aqui, ele está se formando no curso de barista hoje, ele está nervoso mas muito feliz, eu já adiei falar com ele sobre isso demais. Então eu só quero que me dêem algumas horas por favor, eu só preciso conversar com ele antes, tenho medo que ele tenha uma crise muito forte.
Han olhou para sua parceira procurando apoio e achou, Jimin demorou mais alguns minutos explicando tudo o que tinha acontecido com seu menor e mostrando fotos do belo homem que ele tinha se tornado.
No salão de festas onde a formatura aconteceria, Jungkook dava algumas risadas com os colegas sobre alguma piada boba que uma das mulheres tinha feito, o salão estava começando a encher, os lugares estavam sendo ocupados exceto por aqueles pré marcados anteriormente.
— Vocês conhecem aquele cara lá? Faz uns dez minutos que ele tá olhando pra cá.
O moreno que estava de costas para o local se virou, não pôde conter o sorriso ao ver aqueles lumes coloridos o fitando, o sorriso gengival e os cabelos que agora carregavam uma cor esverdeada em seus fios. Jungkook pediu licença aos colegas e foi de encontro ao tão bem conhecido por si.
— Yoon, o que faz aqui?
— Olá sweetheart, nem um abraço antes?
Min abriu os braços mantendo um bico em seus lábios como se estivesse triste, Jeon achou aquilo fofo então entrou na brincadeira e abraçou o mentolado.
Pra Yoongi aquele abraço trouxe lembranças carinhosas e quentes, fez lembrar das vezes que os dois se escondiam no laboratório para trocar algumas carícias, e se arrepende até hoje de nunca ter passado dos beijos com o mais novo.
Jungkook ao contrário do outro não sentiu nada além de conforto, não por ter sentimentos mas por querer que Min ficasse em sua vida como amigo.
— Agora sim, eu estive no seu trabalho, mas aquele seu chefe com cara de malvado me disse que você está aqui e que só ia me passar o endereço porque o cão de segurança estava junto.
— Yoongi ele tem nome.
— Tem, mas você não negou que ele é um cão de segurança.
Min balançou as sobrancelhas fazendo graça e Jeon riu daquilo.
— O que tá fazendo aqui?
— Falei que iria te contar quem fez isso comigo.
— Tem que ser agora?
— Eu tenho um compromisso daqui a pouco.
— Não podemos falar amanhã?
— Olha, meio que meu compromisso envolve outras duas pessoas e acho que vou ficar meio ocupado nos próximos dois dias, entende?
Jungkook abriu a boca quando entendeu ao que o outro se referia, olhou a hora em seu celular e depois para a entrada, não tinha sinal do loiro ainda, então Jeon pediu pra que Yoongi fosse com ele até a frente do palco onde tinha menos pessoas.
— Pode falar.
— Primeiro quero que saiba que eu não fui embora porque quis, mas porque se eu ficasse ele podia ter feito algo pra você.
— Ele?
— Seu pai, ele fez isso comigo, eu fui até ele na igreja, eu estava puto com tudo o que tinha acontecido, eu gravei uma das vezes que ele te bateu e o ameacei com aquilo, disse que se ele não parasse eu ia denunciar ele. Ele não gostou e no outro dia um grupo de garotos me bateu muito e eu fui parar no hospital, depois que descobri que meu olho ficaria assim eu acabei faltando uns dias, lembra?
Jeon ainda surpreso com tudo assentiu.
— Eu vi um dos garotos em uma loja de quadrinhos e fui bater nele, bati tanto que ele acabou me falando que foi seu pai que pagou a eles para me baterem, eu fui atrás dele quando cheguei lá no escritório, vi ele com duas mulheres mais novas, não sei dizer a idade delas, mas tinham mais de dezenove anos. Ele percebeu que eu estava lá e me ameaçou, disse que faria mal a minha mãe e a você, eu não tinha escolha sweetheart, minha mãe era muito doente e você, bem eu era louco por você, não queria que sofresse mais do que já tinha sofrido.
— Yoongi, foi por isso que você me maltratou tanto antes de ir embora?
— Me desculpe, eu fiz porque queria que você me odiasse, me batesse, fizesse algo para que quando eu fosse embora eu pudesse te esquecer. Mas você não fez, você só chorou e sorriu e isso me destruiu. Eu sei que já cheguei tarde demais pra pedir que me deixe entrar no seu coração mais uma vez, e que seus sentimentos já pertencem a outra pessoa, mas espero que não seja tarde pra te pedir e ter seu perdão. Então, você me perdoa por tudo que te fiz passar?
Tudo que foi dito era confuso para o mais novo, seu pai, agressão, mulheres, igreja, abandono, ele não entendia nada, mas sentiu que aquele em sua frente falava a verdade, Yoongi não tinha culpa assim como o moreno, ambos foram vítimas da maldade de homem que era um falso temente de Deus.
Olhar nos olhos com heterocromia era mergulhar em dois mundos de dor, pensado nisso Jungkook não pensou mais, se jogou nos braços do outro e teve sua cintura abraçada de volta.
— Eu perdoou, você não teve culpa, nós, não tivemos culpa.
Yoongi escondeu seu rosto na dobra do pescoço do menor podendo sentir aquele cheirinho de sabonete que ele ainda lembrava, Jeon sorria, sentia que uma fase ruim terminava e outra começava, não perceberam que o abraço demorou até que ouviram um pigarro.
— Atrapalho algo?
— Jimin-shi!!!
Jeon nem pensou, saiu do abraço do outro em um pulo estava nos braços de Park, o loiro apertou o menor em seus braços mas sem tirar os olhos matadores da imagem do outro ali escorado no palco, Min percebeu e não evitou em provocar, sorrindo e erguendo os sobrancelhas sugestivamente.
Jimin nunca tinha sido ciumento, ou talvez, nunca tivesse alguém pra quem ser, Seokjin o iludia com destreza com palavras doces quando dizia que ele era o único, depois dele ninguém mais tinha acertado o coração do mais velho.
Agora com Jeon e com a antiga paixão do mais novo por perto, ele não sabia muito bem como controlar esse sentimento que seu coração gritava ser ruim.
— Sweetheart, eu já estou atrasado, nos vemos depois?
— Claro, se divirta.
Yoongi se aproximou tentando dar um beijo no rosto do mais novo, mas foi impedido pela mão do loiro em seu peito, Jungkook ficou surpreso, nunca tinha visto o mais velho se comportar assim.
— Jimin, para.
Yoongi deu um passo para trás.
— Como eu disse, cão de segurança, nos vemos no café sweetheart até mais.
— O que você disse seu..
— Jimin, chega.
As duas mãos estavam espalmadas sobre o peito do maior, Jimin estava vermelho e com a respiração pesada.
— O que vocês estavam fazendo?
— Nada, ele só…
— Nada? Vocês dois agarrados não me pareceu com nada.
— Tá dizendo que eu e ele estávamos fazendo algo errado?
— Estavam?
Jungkook sentiu seu peito doer. Jimin estava realmente duvidando dele?
O mais novo apertou as mãos que começaram a coçar, fechou os olhos e respirou fundo, Jimin percebeu e voltou así, notou que estava passando dos limites com tudo aquilo, tentou segurar a mão do mais novo mas ele se afastou.
— Anjo, me desculpe é que eu fiquei incomodado com o jeito que ele te olha.
— Ele poderia me olhar da maneira que fosse, eu nunca, nunca baixaria a guarda e faria algo que te magoasse.
Jimin passou o resto da cerimônia se sentindo frustrado e nervoso, não queria brigar com o mais novo, ainda mais naquele dia e por ciúmes. Mesmo que machucasse e que despertasse seu medo, o loiro procurou se conter, ele não podia nem iria proibir o mais novo de ter contato com outras pessoas,mesmo que isso incluísse Yoongi.
Enquanto o último aluno falava seu discurso Jimin saiu de seu lugar e foi até a parte de trás do palco e ficou ali vendo todos os alunos passearem por si até que Jeon apareceu, a cintura do mais novo foi puxada e seu corpo prensado contra o tapume erguido do palco.
Jimin não esperou reação apenas juntou suas bocas adentrando com fome sua língua na cavidade alheia, o menor se entregou suspirando quando o beijo foi cessado.
— Me perdoe, não quis parecer possessivo, é que saber que ele foi sua primeira paixão me deixa…
— Ele foi minha primeira paixão, mas você é meu primeiro amor, ele meu passado e você meu presente. Você tem seu ex te cercando e mesmo assim eu estou sendo paciente esperando.
Jimin ia perguntar sobre o que ele estava esperando, mas Jungkook o beijou outra vez.
— Vamos, quero me arrumar pra conhecer minha sogra.
— Ah, sobre isso precisamos conversar.
No carro o mais novo segurava o buquê de flores que Jimin tinha lhe dado ao embarcarem no veículo, Park planejava contar tudo quando chegassem em casa, mas antes que entrassem pelo portão do condomínio ele avistou o carro de sua mãe parado à sua espera.
— Merda, eu disse para elas esperarem até às sete.
— É sua mãe ali?
— Sim, anjo eu preciso muito que você fique calmo, tudo bem?
— Sim, mas acho que vou gostar dela, você fala tanto dela, eu estava até me perguntando quando eu ia conhecer sua mãe.
Jimin suspirou e fez sinal ao porteiro para que liberasse a passagem do outro carro, no elevador Jeon estava sem graça por estar perto da sogra, Jimin e Mery se olhavam, a mulher murmurou baixo um pedido de desculpas por não ter conseguido segurar a amada por mais tempo. Hannah sorria e suava frio por estar perto do filho depois de tantos anos.
— Quer algo para beber?
— Uma água, por favor.
A menor das mulheres sorriu, Jeon virou para a outra que não parava de olhar para seu rosto.
— A senhora aceita algo?
— Pode ser uma água também, obrigada.
— Ok, Jimin me ajuda por favor?
— Sim,anjo.
Na cozinha, Jungkook arrumava os copos na bandeja colocando dentro deles rodelas de limão e laranja.
— Acho que a mulher da sua mãe não gostou de mim, ela fica me olhando sem parar, me dá um arrepio.
Jimin não sabia como abordar aquele assunto, não devia ser ele a contar, pra começar essa conversa nem deveria existir se não fosse o Jeon mais velho ter mentido tanto para o mais novo.
— Anjo, senta aqui rapidinho.
Jimin segurou a cintura macia e ergueu Jungkook o colocando sentado na piá da cozinha.
— Lembra a algumas semanas que eu estava muito ocupado depois que seu pai te bateu na última vez?
— Humm.
— Eu ainda estava casado com Mir, não porque demorou os documentos, mas porque eu quis ficar casado com ela por mais uma semana.
— Você o que?
— Eu sei que omiti isso de você, mas foi pra poder descobrir uma coisa, eu estive trabalhando no escritório do senhor Soo eu desconfiava que ele escondia algumas merdas em um cofre no escritório dele. Eu queria achar algo que nos garantisse que seu pai se mantivesse longe e eu achei.
Jungkook ouviu aquilo e se sentindo ainda mais confuso, primeiro o SD agora a demora do divórcio e alguma descoberta, o que mais Jimin escondeu?
— Eu sempre achei que seu passado era muito parecido com o meu, e isso foi algo que me fez ficar ainda mais fascinado em você, os pais abusivos e loucos pela religião, o abandono das nossas mães. E pela ironia do destino até isso nos aproximou mais ainda.
— Mas minha mãe está morta e a sua está ali na nossa sala.
Jimin beijou as mãos do outro.
— Seu pai mentiu pra você anjo, sua mãe está bem ali na nossa sala. Hannah é sua mãe, eu achei uma foto dela nos documentos na fixa de seu pai, estava junto a um monte de acusações de abuso e algumas cartas.
— Não, você..
Jungkook ficou em pé sentindo tudo girar enquanto dava risada, ele não ouviu mais nada depois de Jimin dar a entender que a outra mulher era sua mãe.
— Isso é mentira, você está mentindo e isso não tem graça.
— Eu já menti pra você antes?
Jungkook não sabia o que pensar, Park tinha escondido muitos fatos de si, mas sabia que ele nunca brincaria com algo assim, tomado por uma chuva de sentimentos ele apenas caminhou até a sala e encarou a mulher com os olhos cheios de lágrimas.
— É verdade, você realmente é minha mãe?
— Sim meu filho.
Hannah levantou tentando segurar a mão dele.
— Não encosta em mim. Você estava viva todos esses anos, você me abandonou.
— Filho me deixa explicar eu..
— NÃO ME CHAMA DE FILHO. Eu não sou seu filho, minha mãe se matou a dezesseis anos, me deixou sozinho com AQUELE MONSTRO. Você não sabe, não tem noção do que eu passei morando sobre o mesmo teto dele. Eu passei tudo sozinho, sobrevivi até onde eu pude sozinho. Sem mãe, sem seu amor sem carinho, então não venha me chamar de filho PORRA.
— Anjo, calma.
— Haha, calma, você quer que eu tenha calma?
— Anjo..
— PARA DE ME CHAMAR ASSIM, você mentiu pra mim, escondeu isso e sabe-se lá mais o que, sabia que eu sofria pela falta dela. Porque não me contou, porque?
— Você vai ter uma crise, se acalma e nos deixe te explicar, sua mãe mandou cartas todos esses anos pra você mas ele não as entregou.
— ELA NÃO É MINHA MÃE.
— Ok, mas calma por favor.
Jungkook segurou a mesinha de centro a virando com força fazendo o vidro se quebrar, fazendo as duas mulheres ali se assustarem, Mery abraça Hannah tentando acalmar suas lágrimas, não era assim que ela imaginava conhecer o companheiro de seu filho.
— Eu não quero me acalmar, eu não quero ouvir mais nada, vocês mentiram pra mim.
— Eu não menti pra você anjo, eu apenas.
— Você mentiu, escondeu saber sobre ela, escondeu que já podia estar separado a muito tempo e escondeu a porra do SD que Seokjin te mandou.
— Você viu o vídeo?
— Está preocupado? É eu vi, vi você gemendo por ele, vi você de quatro vi tudo, e mesmo assim esse idiota aqui ficou calado e seguiu no seu lado esperando que você falasse algo. Mas isso aí, esconder sobre minha mãe mentir pra mim, foi a gota.
Jungkook caminhava de um lado para o outro, sua mãe tentou se aproximar mas ele se afastava sempre assim como fazia com Jimin, o moreno calçou seus sapatos e abriu a porta.
— Onde você vai Jungkook?
— Pra longe de vocês e não me siga.
Jimin deu dois passos em direção a ele, Jungkook não sabia para onde mas queria ficar sozinho.
— Jungkook vamos conversar, não saia assim.
— Não me siga.
— Jung…
— VERMELHO. Eu disse pra não me seguir.
Jimin travou vendo o outro bater a porta, as duas mulheres estavam desnorteadas, Jimin se desculpou com ambas e tentou acalmá-las.
Vermelho, a palavra foi dita com tanta raiva que Jimin travou, dez minutos e ele ficava martelando, ele boa podia deixar o outro andando pela cidade assim.
— Vá atrás dele filho, ele estava muito nervoso, pode ser perigoso, eu vou levar Hannah pra casa, me ligue quando achar ele.
Enquanto Jimin percorria com seu carro atrás do menor, Jeon não parava de chorar ignorando todas as ligações do loiro, no caminho até o café onde trabalhava ele só se lembrou de uma pessoa.
— Kook tenta se acalmar.
— Como Hobi? Eles mentiram.
— Você tentou ouvir eles?
— Não, e nem quero.
Jackson tinha deixado os amigos usarem a sala dos funcionários, não perguntou o porquê do mais novo estar chorando apenas achou melhor que ele tivesse privacidade já que sabia dos problemas do outro.
Hoseok estava ignorando as chamadas de Park a pedido do amigo, apenas enviou uma mensagem discreta a Namjoon avisando que estava com o mais novo e que era pra avisar Jimin, mas não disse aonde estavam.
— Quer ir lá pra casa até você se acalmar?
— Não, ele vai pra lá logo.
— Então vamos sair de carro, ir ao cinema qualquer coisa que te distraia.
— Tudo bem.
Na saída do café Jungkook não podia acreditar, tudo ia de mau a pior.
— UMA ORDEM DE RESTRIÇÃO GAROTO?
— Fique longe de mim ou eu chamo a polícia pai.
Jeon mais velho rasgou o papel em suas mãos e ficou cara a cara com Jungkook, só não o tocou pois Jung e Jackson ficaram entre os dois.
— Isso não vai ficar assim, por sua causa perdi meu posto como pastor, abra bem seus olhos quando estiver andando por aí.
A vida do moreno parecia desmoronar aos poucos, ele queria ter gritado, perguntado sobre o porquê dele ter mentido sobre sua mãe, mas não conseguiu, não naquele minuto.
Pensando em ter respostas, Jungkook correu para fora do café sendo seguido pelo amigo que gritava seu nome, mas ele não ouvia, ele só queria se livrar de tudo.
Olhou para todos os lados e não viu seu progenitor, pensou em ir até sua antiga casa tirar qualquer dúvida mesmo que isso fosse arriscado.
— JUNGKOOK CUIDADO.
Jeon não viu da onde nem quando, apenas enxergou um clarão e seu corpo ser arremessado pelo ar até cair no chão ainda vendo o carro se afastar sem prestar socorro, depois disso nada além de escuridão.
— CHAMEM A AMBULÂNCIA RÁPIDO. Jungkook abras os olhos pelo amor a Deus.
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Estão bem amoras? Espero que sim!
Bem, quem me segue no IG e está no grupo de whatsapp já sabe sobre a nova obra MONEY ILLUSION que será publicada em algumas semanas, o vídeo está na mídia no começo e agora aqui embaixo também.
Beijinhos de arco-íris nos corações 💋🏳️🌈💜
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