O1 ━ CAPÍTULO O1.
────
O1 ━ EPISÓDIO O1.
O garoto suicida.

💠 ＃ ❛ São... São de graça? 𝄒 ！

◢◤◇◥◣◥◤◢◤◆◥◣◥◤◢◤◇◥◣

◢◤◇◥◣◥◤◢◤◆◥◣◥◤◢◤◇◥◣

━━ Bom dia senhor! ━━ Nari-suk falou sorrindo ao segurança do prédio, ele tinha uma caixa na sua mesa ali, ela a via atravéz da janela, e ele parecia prestes a abrir.

━━ Ah, bom dia Nari-suk! Você chegou cedo. ━━ O homem acrescentou, a garota não chegava de suas aulas na faculdade tão cedo, era apenas a noite.

━━ Eu não sei o que houve... Disseram que os professores estavam muito mal, coincidentemente todos, e não tinham substitutos. ━━ A mesma deu de ombros.

━━ Você não se incomoda? Pagar e os professores não terem substitutos, é bem caro, uma faculdade de medicina não é barata. ━━ Ele refletiu.

━━ Eu sei... Vou compensar hoje estudando no meu apartamento. Quer um saquinho de biscoitos? É de uma garota, ela me vendeu na faculdade, é caseiro, compro com ela todas as vezes. ━━ Ela se aproximou dele. ━━ É uma delícia. ━━ A mesma sussurrou.

━━ Uhm, assim desse jeito, não vou poder recusar. ━━ Ele deu breves risadinhas esfregando as mãos, denovo aceitando comida dos moradores, mas Nari-suk era a garota mais gentil que ele já havia conhecido em toda sua vida, de forma honesta.

E possivelmente, a todos os moradores dali também.

━━ Tenha uma boa tarde, e tome cuidado com tudo que você aceita! Mas os biscoitos são deliciosos! ━━ Nari-suk se foi, subindo ao elevador, ela suspirou dentro do elevador se encostando na parede. ━━ Ah... A floricultura continua tão linda.

Ela nem ligava para a mensalidade da faculdade, seus pais a pagavam tudo de longe, após terem se mudado a trabalho e falaram que só voltariam na graduação de sua filha única, o orgulho deles.

Eles nunca perceberam que aquele não era o sonho dela.

Nari-suk deixou seus pertences em seu apartamento, e foi andando pelos corredores, com uma bolsa cheia de pacote de biscoitos, era incrível, todos aceitavam.

Nari-suk era uma mulher boa demais, no olhar deles, alguns até pensavam que algum dia alguém tiraria proveito da bondade sem fim dela.

Ela finalmente chegou só terraço, vendo um garoto na borda do prédio.

Um garoto na borda do prédio?

Ela imediatamente se assustou ao ver aquilo.

━━ Ele vai pular?... ━━ Ela se aproximou lentamente do garoto, ele estava já pondo o pé na beira. ━━ Bom dia. ━━ Ele pareceu se assustar, e virou rápido para atrás.

━━ Eu sou Sun Nari-suk, você é o morador novo? ━━ A garota perguntou, e ele murmurou, ela não queria o forçar. ━━ Entendi... Aceita um pacote de biscoitos? Eu dou para todos os moradores normalmente, aquela garota ali ━━ Ela apontou para a garota que treinava balé na outra parte. ━━ Fica brava quando eu deixo ela por último.

━━ São... São de graça? ━━ O desconhecido proferiu.

━━ Oh, claro, são sim de graça. Quer um? ━━ Nari deu um passo para atrás oferecendo o saquinho. ━━ São biscoitos com gotas de chocolate, as gotas estão moles pelo calor mas a bolacha dele prevalece crocante.

Ele desceu da beira, olhando para baixo, indo pegar com vergonha e timidez.

━━ Tá fazendo caridade denovo, Nari? ━━ Lee Eun Yoo apareceu, ali na parte de cima já se sentando, perguntando.

O garoto ficou confuso.

━━ Não é caridade, Eun, eu faço para as pessoas degustarem, morar sozinha é solitário. ━━ Nari falou abaixando o saco, o garoto não conseguindo pegar.

━━ Me desculpa, você ainda tem um pra mim, né? Quer um? ━━ Eun disse oferecendo cigarro ao garoto a sua frente. ━━ Pensei que bonitões não ficassem sozinhos, talvez você seja só um idiota. ━━ Nari suspirou ouvindo as palavras de Eun Yoo.

━━ Aqui. ━━ Nari ofereceu o saquinho com biscoitos com gotas de chocolate. ━━ É seu, pode pegar. ━━ Ela deu um mínimo sorriso tentando o confortar, ele pegou lentamente, e começou a andar para ir embora dali.

━━ Não morre aqui. Só vai causar problema pra um monte de gente, morre em outro lugar. ━━ Eun disse isso e Nari arregalou os olhos como se os mesmos fossem pular para fora, a garota passou dos limites.
E ele desceu sem falar nada.

━━De preferência, que ele não morra em nenhum lugar e espere uma morte que não vá ser seu suicídio, e nem por vontade própria, Lee Eun Yoo. ━━ Nari-Suk falou por fim.

━━ Desculpa, denovo. ━━ Era incrível como Eun pedia desculpas para a garota, toda vez.

━━ Vou descer. ━━ Ela pegou um pacote de biscoitos e jogou para Eun Yoo. ━━ Beba os com leite, depois beba bastante água. Eu prezo pela sua saúde, Eun Yoo.

━━ Obrigada, Nari! ━━ A bailarina riu, e Nari balançou a cabeça.

A garota desceu as escadas indo ao seu apartamento, quando ela chegou na frente dele, encontrou o segurança olhando dentro do 1410, ou tentando.

━━ Senhor Joon? Tá tudo bem? ━━ Nari perguntou confusa, ele parecia... Estranho.

━━ Ah, Nari, oi. Eu só, estava vendo se estava tudo certo por aqui. ━━ O segurança respondeu.

━━ Oh, entendo sim. Bom... Bom trabalho, eu acho. ━━ Ela entrou no seu apartamento, era logo a frente do garoto misterioso que ela nem se deu o trabalho de perguntar o nome, o segurança a seguiu com o olhar, ate Park Ah-in passar por ali falando no telefone.

Então, ele se foi seguindo a mulher.

Mal sabia Sun Nari-Suk, que aquela seria a última semana de sua vida que ela poderia ser uma mulher emocionada normal.

866 palavras.