I don't wanna hear you moan.
[Esse capítulo contem cenas de sexo explícito e linguagem imprópria.]
•••
- Aqui é onde nós treinamos. - disse Cole assim que abriu a porta do campo de treinamento dando visão do local à Zoe.
- Porque isso é tão embaixo? - questionou curiosa passando pela porta. Cole a seguiu depois de trancar a mesma.
- Porque aqui nós podemos nos matar e ninguém vai ouvir. Apesar de que, lá em cima também não, porém, é uma questão de segurança, talvez. - explicou indo até o tatame e tirou os tênis. - Vem pra cá. - a chamou com a cabeça e tirou a camisa jogando-a num canto.
- Então é aqui que eu vou aprender a bater e a atirar? - Cole pôde sentir uma faísca de animação em sua voz, que o fez rir e negar com a cabeça.
- Você vai aprender a se defender, e a ver que força e altura não são absolutamente nada perto de técnica.
Zoe caminhou em direção à Cole, ajeitando o short e o top, ambos pretos, em seu corpo. Eles começaram com os treinamentos básicos, aprender a chutar, a socar, aprender onde bater e onde chutar. Ficaram por algumas horas naquilo, até que Zoe pediu para pararem, pois já estava cansada demais pra continuar.
- Você precisa se alimentar melhor, e começar a se exercitar mais, ou nossos treinamentos vão demorar muito mais pra acabar. - explicou, abaixando-se para pegar os tênis e a camisa, enquanto Zoe calçava seus chinelos.
- Eu sei, eu vou dar um jeito nisso.
- Você é super tranquila, está levando essa situação super de boa, chega a ser estranho. - comentou intrigado e ela riu nasalado, mas sem nenhum ânimo.
- É uma troca de favores, certo? Eu já passei por coisa muito pior que isso, você pode ter certeza. - disse calma e caminhou em direção a porta.
Cole deu de ombros apenas assentindo e a acompanhou.
- Amanhã cedo nós treinamos de novo, ok? Quero você pronta às oito da manhã. - ditou enquanto saíam do campo e caminharam até o elevador.
Zoe e Cole se separaram quando chegaram em seus quartos. Ele tomou um banho rápido e logo se arrumou. Precisava comprar umas coisas. O aniversário de Trinity estava próximo, e mesmo não indo vê-la, fazia questão de comprar seus presentes para mandar que alguém entregasse.
Cole saiu em direção ao shopping com uma escolta de dois seguranças a paisana, que logo se afastaram um pouco dele ao chegarem ao local.
Comprou algumas coisas para si, comeu, e entrou em no mínimo em umas cinco lojas, atrás do presente perfeito para Trinity. Já estava dentro daquele shopping a no mínimo duas horas, seu seguranças haviam ido guardar as sacolas, e agora ele andava sozinho pelos corredores de lojas de brinquedos.
O olhar de alguém queimava a nuca de Cole, à no mínimo uns quinze minutos, mas todas as vezes em que ele se virava para trás na intenção de encontrar quem estava provavelmente o seguindo, a pessoa sumia.
Encarou uma vitrine e seu corpo gelou ao ver o reflexo denunciando quem estava o seguindo esse tempo todo.
Os cabelos dela agora estavam pouca coisa abaixo dos seios, os olhos com a mesma maquiagem escura de sempre, e as roupas curtas que ele incentivou durante todo o tempo deles juntos.
Cole adentrou uma loja de roupa mista, e parou por um tempo em meio as araras. Escolheu umas três peças de roupas aleatoriamente e seguiu em direção ao provador. Ele ainda conseguia sentir o olhar dela queimando em suas costas, sabia que ela iria atrás. E ele viu que estava certo ao vê-la passar em frente ao seu provador, entrando no que estava ao lado, através de uma fresta que ele havia deixado ao fechar a porta.
O que ela queria? Por que ela estava o seguindo?
Respirou fundo durante um tempo, e então, como sempre, agiu por impulso.
Cole saiu de seu provador de supetão e adentrou o que estava ao seu lado esquerdo, dando de cara com ela com a bochecha encostada na "parede", aparentemente tentando ouvir alguma coisa.
A segurou pelo braço e a puxou contra seu corpo com força, logo a prensando contra o espelho. Seus olhos verdes estavam arregalados, e sua boca entreaberta denunciando a respiração ofegante.
- O que você está fazendo aqui? - questionou pausadamente trincando o maxilar e segurou o pescoço dela, forçando sua cabeça contra o espelho.
Ela sorriu e ele pôde sentir todos os músculos do seu corpo enrijecerem. Desgraçada. Ela continuava linda, não havia mudado absolutamente nada. Foi tolo em achar que ela sentiria medo com seu ato, e não tesão.
- O que você quer, Lili? - questionou sem tirar os olhos dos dela e trincou ainda mais o maxilar ao sentir suas mãos passarem pelos seus braços.
- Eu senti sua falta. - ela sussurrou num tom rouco, tom esse que ela sabia que o deixava louco. - Eu queria te ver, mas não sabia como te procurar depois de tudo o que aconteceu. - Cole respirou fundo, negando com a cabeça e afrouxou os dedos em seu pescoço.
As mãos de Lili subiram para o pescoço de Cole, puxando-o mais para perto. Ele desceu as mãos para a cintura dela e apoiou sua testa na dela.
Como ele sentia falta daquela mulher, do sorriso, do cheiro, do toque. Era impressionante como ele que não se deixava atingir por nada, nem ninguém, mas estava sempre na palma da mão dela.
- O que você quer? - sussurrou sem abrir os olhos ao sentir o polegar dela passar pelo seu lábio inferior o puxando pra baixo.
- Eu quero que você me foda. Eu tô morrendo de saudade de te sentir dentro de mim. - sussurrou contra os lábios dele, e ele travou, sentindo seu corpo inteiro arrepiar.
- Filha da puta. - rosnou num tom praticamente inaudível. - Você tá maluca? Você foi embora, disse que tinha acabado tudo e agora vem com essa? - questionou cego de raiva e segurou o cabelo dela na altura da nuca a virando de costas para si, forçando-a repousar a bochecha no espelho e encostou os lábios em seu ouvido. - Você tá pensando que eu sou babaca, Lili? - a raiva tomava conta de seu corpo, assim como a vontade de fodê-la ali mesmo.
- Transar comigo nunca foi um problema pra você. - suas mãos escorregaram pelo espelho e logo foram pras laterais do corpo de Cole. Ela o puxou pra mais perto, fazendo com que seu quadril prensasse ainda mais em sua bunda.
Aquela bunda, que porra...
- O que aconteceu com o Cole que fode qualquer uma sem precisar sentir nada? - questionou num tom de deboche. Cole forçou ainda mais seu rosto contra o espelho, se controlando para não enfiar a cara dela no mesmo.
- Você continua a mesma piranha de sempre, não é? - riu negando com a cabeça e apertou a bunda dela com a mão livre, por baixo do tecido de seu vestido.
- Pra você eu sou a maior e melhor piranha desse mundo. - sussurrou num gemido e afastou as pernas.
Cole Sprouse:
Trinquei o maxilar sentindo meu pau começando a dar sinal de vida dentro da minha roupa. Respirei fundo e encarei o corpo dela, o jeito como ela estava completamente entregue a mim. E eu sabia que se eu não fodesse ela ali mesmo, dentro do provador daquela loja, talvez eu nunca mais tivesse outra oportunidade.
- Não me nega, Cole... Eu tô tão cansada de ser fodida por caras que não sabem me tocar como você. - sussurrou num tom decepcionado e eu senti meu corpo inteiro ferver de ódio. - Eu sei que você está com raiva... - a voz dela soou rouca e eu a encarei pelo espelho, trincando o maxilar com tanta força que poderia quebrá-lo a qualquer momento. - Desforra essa raiva dentro de mim, Cole...
Aquilo foi a gota pra mim. Ela pode ter fodido a minha vida, mas eu ainda sou homem, e ela estava ali implorando pra ser fodida por mim.
Afastei a calcinha dela pro lado e passei meus dedos por sua buceta o mais lento que pude, conseguindo senti-la quente e molhada. Sorri afundando meu rosto no pescoço dela e passei meus lábios por toda a extensão do mesmo, ouvindo-a gemer meu nome em um tom de súplica. Ela me olha por cima do ombro como podia e forçava os dedos contra o espelho, mordendo o lábio inferior, claramente tentando se controlar.
- Não quero te ouvir gemer. - disse posicionando dois de meus dedos em sua entrada. - Não quero que sejamos pegos, então seja a boa piranha que você é e sinta prazer em silêncio. - disse em um sussurro rouco e sem pensar duas vezes a penetrei sem aviso prévio.
Num ato desesperado, Lili levou sua mão a boca abafando um gemido que provavelmente sairia alto e nos entregaria. Assim que comecei a movimentar meus dedos dentro dela, a senti começar a rebolar lentamente, me incentivando a estimulá-la no ritmo em que ela rebolava. Fechei os olhos brevemente imaginando como seria estar dentro dela de novo, e senti meu pau latejar por dentro da minha roupa, fazendo meu corpo arrepiar por inteiro.
Não demorou muito para que eu encontrasse seu ponto de prazer, a fazendo se derramar em meus dedos. Os tirei de dentro dela e os levei a sua boca, a fazendo provar de seu próprio gosto, enquanto eu tratava de abrir minha calça, revelando meu pau já extremamente duro.
- Como eu senti falta de você... - ela sussurrou em um gemido me fazendo sorrir satisfeito.
Passei os dentes por seu pescoço e segurei na base do meu pau o passando por suas entradas. Lili levantou seus braços os levando para trás de seu corpo e fincou suas unhas em meu pescoço.
Fechei os olhos vagarosamente, mordendo meu lábio inferior reprimindo qualquer som que pudesse sair de minha boca enquanto a penetrava lentamente, podendo sentir cada pedaço dela. Cada pedaço que eu senti tanta falta.
A medida que me movimentava dentro dela, eu sentia seu corpo estremecer em minhas mãos, totalmente entregue a mim. Escorreguei minha mão pelo meio da barriga dela por cima de seu vestido, e adentrei sua calcinha levando minha mão a sua buceta. Escorreguei meus dedos pro seu clitóris e comecei a estimulá-lo de acordo com meus movimentos dentro dela.
Passei a aumentar a velocidade de minhas estocadas quando minhas veias começaram a engrossar indicando meu orgasmo.
Senti Lili tremer brutalmente em meus braços, e logo seu líquido se misturou ao meu.
Nossas respirações estavam desreguladas, nossos corpos suados e trêmulos de prazer.
Era bom tê-la de volta.
[Chegou o momento tão esperado, apresento-lhes: Lili Reinhart, a dona do coração do Cole, e a que estraçalha e reconstrói o mesmo.
Estava escutando Back to december da Taylor Swift e nossa, é a música tema dos dois.]
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