Capítulo 26

🥀𝙱𝚎𝚕𝚊 𝚕𝚞𝚊 𝚍𝚎 𝚜𝚊𝚗𝚐𝚞𝚎

Meus olhos se abrem com um pouco de dificuldade devido a claridade do ambiente que eu me encontrava, tentando fazer a minha mente acordar lembrei do ocorrido comigo, me desesperei olhando para os lado afim de me erguer. Mas algo impediu que meu corpo se mexesse.

Meus olhos foram para as minhas mãos, estavam algemadas ao lado da Lage em que eu estava deitado, franzi as sobrancelhas tentando de certa forma entender o que eu estava deitado. Logo entendi quando olhei para cima vendo o céu azul. Eu estava sobre a mesa de sacrifício humano, mas onde era e como havia chegado ali era o que me assustava mais.

— então você despertou— ouvi a voz da mulher que estava a conversar comigo ontem, meus olhos foram para o lado esquerdo de meu corpo e ali estava ela, em um longo vestido preto, seus longos cabelos negros com mechas alaranjadas nas pontas.

— me deixa sair. Me deixa em paz— ela negava com a cabeça soando um som de seus lábios um pouco assustador.

— oh meu querido Seoho. Eu não posso fazer isso. — ela sorriu, me deixando com mais medo que estava— eu preciso do seu corpo para conseguir completar o que eu tenho que fazer.

— não! Você é louca! Me deixa em paz— mesmo eu clamando dava para sentir o peso de sua energia em mim, o que me fazia sufocar.

— doce menino inocente. Quem diria que eu encarnar me ia sobre um corpo masculino, o que você tem de tão especial Lee Seoho? Seu passado? Sua dor? Seu amor por um vampiro? — olhei espantado, como ela sabia disso, como ela sabia sobre Lee keonhee. — entendi. Você está apaixonado por ele. Keonhee fora um das minhas maiores paixões. Mas eu não podia ficar com ele. Meu destino era o matar, e assim que eu assumir seu corpo eu matarei ele também.

— não! Me solta! Deixa ele em paz! — exclamo vendo ela rir em uma gargalhada alta, parecia que minhas palavras eram piadas para ela, e até quem sabe sejam, puxo minhas pernas e meus braços, fazendo força para pelo menos tentar arrebentar as correntes de meu pulso.

— pode tentar o que quiser para ser solto, digo e repito. É impossível. Essa noite seu corpo será meu, e Lee keonhee será morto de uma vez por todas. Eu serei a rainha das raças e ninguém vai me impedir. Ninguém.

— ele vai te impedir! Eu sei que ele vai! Ele vai me achar antes de tudo isso acontecer! Eu serei salvo por ele e você vai morrer para sempre! — eu não tinha nem certeza nas minhas próprias palavras. Porém eu precisava acreditar que eu seria salvo. Keonhee não ia desistir de mim ali.

— acho tão fantástico esses seus pensamentos. Humanos pensam tão positivos, e possuem uma grande esperança no peito. Mesmo sabendo que é impossível. Ninguém vai achar você— ela se aproximou de meu corpo, sua mão gelada foi de encontrou com minha bochecha machucada, sua unha desce ao encontro da minha garganta onde ela pressiona com um pouco de força onde senti uma leve ardência e um líquido quente escorrer. — sua vida esta destinada jovem Seoho, a ser apenas um vaso de uso as minhas mãos. Uma marionete que eu vou controlar para ter o imenso poder. — sua língua passa na minha pele, e seus olhos me encaram brilhando com um vermelho de desejo e luxúria. — agora entendo por que Lee keonhee tem tanto zelo por você. Achei que ele estava apaixonado, porém é só o seu sangue que é muito valioso — eu queria achar que suas palavras eram mentiras, mas nem eu tinha certeza se um vampiro poderia me amar. E que eu poderia me machucar com aquilo. Desviei meus olhos úmidos das lágrimas que escorpião, quem sabe por que eu estou lutando contra a minha mente sobre eu amar Lee keonhee e ter a certeza que as palavras dessa vaca eram tão reais.

—quem é você? — tentei quebrar aquele assunto, ela sorriu vitoriosa, acho que o desejo dela era me fazer desistir de achar que keonhee iria me salvar, ou ela estava me fazendo desistir dele. Pensando bem já nem sei mais nada nessa poucas horas de minha vida.

— eu sou a Isis, uma Valquiria que a cem anos atrás quase teve sua vitória contra as raças. Mas por culpa do filho do rei vampiro. Cujo está vivo ainda nessa geração. Me impediu de seguir meus planos. Porém, essa noite, assim que a lua de sangue pairar sobre aquele céu, acima do Centro dessa mesa eu terei seu corpo e serei viva novamente. Serei forte e conseguirei a maldita coroa e a morte de todos. — olhei ela se afastando de mim, sua risada assustadora e o vampiro forte que lhe acompanhava, senti um peso, olhei para o céu acima de mim, seria eu morto dessa forma e meu corpo usado para matar pessoas. Eu não queria isso, eu não quero que aconteça isso. Meus amigos. Todos acharam que sou eu, mas na realidade é essa vaca, não posso permitir isso.

Novamente tento me soltar, mesmo já sabendo que era uma luta de tolo, que as correntes não iam se arrebentar e as algumas me soltar, eu precisava tentar. Sentia a dor dos objetos me cortando, até sentir uma mão em meu pescoço, meus olhos ficaram no vampiro que me encarava com odio. Lembrei dele do dia que cheguei na cidade e no dia que achei o colar. Então fora dessa forma que eles me acharam, e foi dessa forma que keonhee voltou para o mundo, era aquele maldito colar que eu carregava em meu pescoço. Era ele que fez tudo aquilo acontecer, a culpa disso tudo era deles e do maldito colar.

Não vou dizer que estou arrependido, muito pelo contrário, keonhee foi a melhor coisa em minha vida. Ele foi a minha liberdade, mas agora estava perdendo ele. Perdendo meus amigos. E o infeliz que chamo de pai.

Senti ele apertar minha garganta, eu comecei a me de bater para respirar, e as correntes me impediam de levar a mão a dele e impedir seu ato, como era terrível aquela sensação, sentia o medo bater em meu peito, o coração oscilar, meus olhos deixar as lágrimas escorrer assim que iam perdendo o fico, a única coisa que sei foi que eu achei ou pronunciei algo, eu chamei por keonhee.

Senti uma angústia, depois de sei lá quantas horas passamos dentro do avião, trocando de avião. Eu sei que estávamos na grande cidade do amor. Pelo menos era o que dizia o casal que estava atrás de nós. Eu por meu lado não queria saber dessa cidade e nem do país. Já estava entardecendo, e isso indicava que a noite logo estava chegando, precisávamos achar o maldito Castelo antes que a lua de sangue surgisse no céu.

Mas entre essas bilhões de coisas em minha mente nenhuma era terrível quanto o medo de perder ele. Seoho não era um humano pra mim, não nera uma bolsa de sangue e nem nada do tipo, o que eu sentia por aquele humano era paixão. A maldita paixão que a cento e trinta e três anos eu não sentia. Eu me apaixonei na minha vida. Mas nenhuma dessas me fazia não esquecer o ser de minha mente. E a angustia que eu sentia de saber que Isis estava com ele em suas mãos me dava um desespero.

Queria poder sentir ele. Para apenas só dessa vez eu poder achar ele. Sentir apenas um pouquinho dele. Só um pouquinho. Fecho meus olhos pensando nele, sentindo sua doce risada e sua melodia ecoar em minha mente, seu cheiro estava marcado em mim e mesmo que eu esconde sse já não conseguia mais evitar o que eu sentia por ele.

Foi nesse meu momento que sua voz estridente e fraca, agoniada por algo ecoou na minha mente, abri meus olhos brilhando como sangue.

— eu achei o seoho! — todos me olharam em choque— vamos para o castelo! Hoje mesmo trazeremos ele com a gente.

Falei confiante e todos concordaram comigo, entramos no carro alugado que estávamos pagando para ter e assim fomos para onde ele estava.

— aguenta firme meu anjo, estamos a caminho para salvar você.

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