Capítulo 17

🥀𝙳𝚎𝚜𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚘 𝚗𝚊 𝚊𝚕𝚖𝚊

Dongju:

Ver aquela cena me deu um medo tão grande, um desespero enorme. Eu estava assustado, não só pelo fato que eu quase fui abusado sexualmente, quanto eu segurava o corpo do Seoho em desespero. Seoho estava pálido, mais queno comum dele, e não respirava mais, eu entrei num pânico, um pânico sem tamanho que eu só sabia chorar, derrepente um homem alto, mais que nós e que o outro que estava quebrando ossos a nossa frente, se aproximou de mim e de meu irmão. Sua aparência era extremamente linda, ele levou os dedos ao pescoço de Seoho e logo pediu para mim e meu irmão nos afastar de Seoho. Mas acho que por eu estar em Pânico eu grudei em Seoho negando me afastar dele.

O jovem sorriu, como podia ele sorrir naquele momento, não sei se foi para me confortar, dizendo que era para mim ter calma que ele ia ficar bem, eu não entendia aquele sorriso e nem aquele olhar, ele se abaixou e beijou os lábios do Seoho. Se ele era virgem de beijo, acabou de perder com aquele homem lindo fazendo respiração boca a boca. O corpo do Seoho deu um suspiro pesado e forte e uma crise de tosse despertou ele. Senti os meus músculos aliviarem da tensão, logo a porta do refeitório se abriu e virem policiais correndo até nós, e homem do SAMU para pegar o Seoho que mesmo tossindo ainda estava de olhos fechados.

Eles ajeitaram o mesmo antes de passar na multidão, vi meus pais ali, e corri para abraçar eles, ouvi os gritos de dor e raiva de Jay. Mas o que chocou fora ver a discussão de senhor Junseo com o diretor, o ódio que estava nos olhares. E mesmo não entendendo o motivo de tamanha irá um com o outro, eu entendia bem suas palavras.

— você disse.  Se eu aceitasse o dinheiro era para deixar o caso morto, mas você não cumpriu a regra.

— eu não tenho culpa dessas brincadeiras infantis.

— brincadeiras infantis. Toma seu dinheiro diretor. Seu filho está condenado a prisão durante quatro anos. Sem direito a visita durante dois anos a não ver do advogado.  — ele colocou uma algema nos pulsos do diretor. — está preso também, por me oferecer propina e vender meu filho pro silêncio. Agora eu estou entregando o seu a justiça.

Saiu o diretor negando, dizendo que era injustiça, se fazendo de vítima, meus pais que estava também ouvindo tudo sentiram um ódio, por que meu omma estava apertando firme o meu ombro, e ele só fazia isso quando sentia ódio. Tentei de certa forma chamar sua atenção, mas fora em vão, ele me empurra de leve para seguir o caminho, meu appa estava ajeitando o interfone da escola, eu não sei o que ele ia fazer, mas seria algo bom ou algo severo, não consigo ler sua expressão facial já que meu omma acelerou os passos.

Olhei meu irmão ao meu lado, ele estava meio assustado, porém o choque era nítido em si, fiquei um pouco confuso, por que ele estava assim sendo que já havia acabado, mas na realidade eu fiquei com sua mesma expressão quando lembrei. Quem eram os dois jovens que nos salvaram? E por que eles não estão mais aqui com a gente? Onde eles tinha ido?

Eu não ia saber nada daquelas minhas perguntas, nem tanto quem iria me responder sendo que Seoho estava sendo levado ao hospital as preças, e nós dois estamos entrando no carro do meu omma que não pensou duas vezes em dar a partida e seguir para o hospital que Seoho estava sendo levado.

— será que ele vai ficar bem? — meu irmão sussurra em meu ouvido, virei para ele negando. — o que ele tinha medo de saber era real. O pai dele aceitou a propina para manter aquilo em silêncio. Jay abusou disso fazendo o Seoho ser o vilão da história sendo que fora a maior vítima.

— o pai dele é um desalmado, e muito menos se preocupou com o filho. Seoho já sofre com essa perda a tanto tempo, essa quebra a mais em um coração já em mil pedaços não é nada de mais.

Minhas palavras saem dessa forma, mas na realidade eu estava eternamente temendo quando Seoho ouvisse a verdade nua e crua, sobre tudo o que lhe aconteceu. Já estou temendo o pior, se já não fosse tudo tão ruim assim.

Porém para mim, pisar no hospital fora um tanto mais aterrorizante, não é que eu tenha medo desse lugar, mas o espírito que habitava ali não se comportava com o meu, me causando um certo arrepio, caminhamos por um corredor, dois, três até chegar no elevador e subir para o quarto andar, era o local onde o meu melhor amigo estava internado, ele estava ferido, mas não era nada grave. Pelo menos assim dizia o médico a meu omma. Seguimos quietos atrás, Dongmyeong segurava a minha mão com força, ele estava mais assustado que eu.

Porém paramos como duas estátuas, chocado na cena que víamos nosso amigo, Seoho estava ligado a diversos aparelhos, estava na camisola do hospital e sua expressão era serena dormindo. Mas mesmo assim aquilo doeu em mim, comecei a chorar sem ao menos sentir que estava, apenas abracei o meu irmão gêmeo que me deu um pouco de conforto, já que ele estava na mesma situação que eu. Ver o meu amigo laranjinha daquela forma fora deveras doloroso. E mesmo que não quisesse olhar eu tinha que dar conforto a ele também.

— vem, vamos segurar a mão dele.

Dongmyeong puxou a minha mão, e segui em passos excitantes até a cama, um de cada lado da mesma seguramos a mão dele, estava quentinha, isso era um bom sinal. Ele estava vivo era o que me importava no momento. Ficamos ali por algumas horas quando a confusão começou, o pai do Seoho queria entrar e ver o filho, mas meu omma não deixava, jogava sobre sua face tudo que ele estava fazendo Seoho sofrer. Além do fato do suborno aceito, meu omma ofendia ele de um jeito maravilhoso de se ouvir, mas não fora gratificante quando senti os dedos de Seoho alertar a minha mão.

— Seoho? Você acordou? — eu gemia isso, temia quando ele ouvisse a verdade. Eu me odeio por ser fraco em belo chorar.

Me sentia estranho, a minha cabeça doía e meu corpo estava levemente dolorido, meus olhos foram abrindo me dando um certo desconforto ao ver a claridade da luz, porém me arrependo até o meu suspiro quando ouvi os gritos de ódio só senhor Yunho com meu pai.

— você é um nojento, repugnante. Nem sei como pode se considerar pai depois disso tudo que está acontecendo. Como pode aceitar dinheiro para calar seu filho vítima de um estrupo. Ainda mais agredido! Junseo você viu o seu filho. Você viu o estado que aquele menino chegou na minha casa? Não né! Você não viu as lágrimas de dor que ele pôs para fora. Estava tão...mas tão ocupado com seu emprego que nem sentiu a diferença até no olhar do filho.

— eu não fiz.

— cala essa merda de boca Junseo. Você sendo o exemplo dessa cidade sendo o xerife desse lugar, você mostrou ser pior que um bandido. Isso pelo visto dês de tempos já que nem a sua esposa quis ficar com você! Mostra ser o pior dos homens.

Sabe, ouvir aquilo tudo bastou para mim ter que ser socorrido novamente com o oxigênio, eu chorava horrores, a dor de saber que ele amou o dinheiro e não a mim me jogou de um um penhasco sem fim, estava sendo engolido pela escuridão, e ninguém podia me salvar, como viverei eu nesse mundo sozinho.

— você não está sozinho — ouvi um sussurro em meu ouvido, mesmo entrando em êxtase por conta de uma droga calmante eu consegui ouvir a voz do keonhee, seria capaz de eu encontrar um refúgio em alguém que já morreu a mais de cem anos?

Quando despertei de novo o quarto estava escuro, e só havia o barulho das máquinas, ao meu lado estava meu pai. Se é que eu podia chamar ele de pai, dormindo sobre a cadeira, olhei a diante estava parado sobre o canto da porta o Giwook, o mesmo estava numa pose drástica de homem valente, com seus braços cruzados e olhos maléficos vidrados sobre Junseo. Eu queria rir de sua pose, porém a masca de oxigênio não me permitia muito acesso a rir. Apenas movimentei a minha mão para ele se aproximar. Vendo ele trocar os olhares para mim se aproximou lentamente, parecia querer evitar qualquer barulho que despertasse o mesmo ao meu lado e eu não tivesse o descanso merecido.

— como se sente?

— estou melhor. Tirando a minha mente que me pertuba o resto está tudo bem.

— seu pai resolveu contratar uma psicóloga, já que ele soube hoje a tarde que você sofre de depressão.

— hum, ele vai pagar com o dinheiro que ele me vendeu? — aquilo de certa forma me machucou ao lembrar.

— não. Ele devolveu em frente a sua escola toda. Fazendo o diretor ir para a cadeia por suborno e o filho por tentar estrupar três adolescentes.

— olha, como ele é um herói — ditei irônico, e por um segundo eu vi ele rir de minha ironia.

— veja por um lado bom, você vai poder morar com quem quiser.

— olha não pense que eu irei morar com vocês por que a resposta é não. — minha voz sai em tom brincalhão. — vamos evitar eu ser uma bolsinha de sangue para o Leedo.

— falando no Leedo, ele está louquinho para lhe ver. — senti o deboche na voz, sinto uma louça vontade de dar nele.

— diga ao senhor vampiro saco sem fundo que eu não vou surgir lá tão cedo. Ao menos que o keonhee me arraste até lá.

— você sabe que ele te busca como sack de batatas né?— eu odeio esse vampiro .

— Gi, vai ver se eu estou na esquina vai!

Me virei de leve para o outro lado e sinto sua mão a massagear meu couro cabeludo, por um segundo eu pode fechar meus olhos e dormir em paz. Só não sei por quanto tempo terei paz em minha vida, agora que estou preso a vampiros e mais aos meus amigos.

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