Capítulo 16


🥀𝚂𝚒𝚕𝚎̂𝚗𝚌𝚒𝚘 𝚌𝚘𝚖𝚙𝚛𝚊𝚍𝚘


— não sei dizer. Mas concerteza não são poucas notas.

Ouvir as palavras de Giwook me sentei sobre a minha cama, estava a pensar em que deveras tinha sobre aquela maleta, ainda mais, quem havia dado a ele. São duas perguntas que eu precisaria virar um detetive super bom para saber desses detalhes. Ao menos que eu já juntasse as peças. Fora onde me surpreendi, meus lábios abrindo com o choque me fazendo encarar o vampiro a minha frente.

— será que esse dinheiro é o diretor que entregou ao meu pai?

— olha, de dez chances essa pode ser a primeira. Mas pode ser que não. Que ele tenha tirado do banco e posto ali. Tem muitas dúvidas ainda de pé.

— pelo visto terei que esperar que essa resposta chegue o quanto antes. — Suspirei fundo, deixei o aparelho sobre o criado ao meu lado, me deitei na cama me cobrindo até o pescoço e fechando meus olhos.— boa noite Gi.

— boa noite Seoho.

Sua presença ainda se mantinha em meu quarto, porém como incrível que pareça eu já não sentia ele como um encômodo, até parecia que me trazia paz. Não demorei para que meu corpo pesasse e eu caísse no sono.

Mas o meu acordar não fora um dos mais normais possíveis. Gritos ecoaram do andar de baixo, e eu sabia bem que vozes eram aquelas. Franzi meu cenho e olhei para a porta que brutalmente fora aberta.

— tu vai me contar agora a fofoca, eu tive  a noite mais ruim da minha vida por conta de suas palavras que me deixaram louco.

Grita Dongmyeong, cocei meus olhos com uma careta de quem comeu e não gostou, porém estava a me deixar tão fofo. E juro tenho ódio disso. Mais do que você imagina.

— não tem aula hoje?— perguntei vendo a cara de infeliz dele.

— tem, por que? Anda Seoho vai.

— se acalma apressado. Cadê o Ju?

— está no carro dos meus pais lá em baixo.

— perfeito — me ergo da cama e caminho em direção ao meu roupeiro.— eu vou na escola com vocês. São tantas coisas a conversar que vai ser até pouco tempo.

— oh, e você está bem com tudo isso? Sabe, ir a escola?

— estou sim. Não se preocupe.

Abri um sorriso confiante a ele, segui a caminhar para meu banheiro e pude fazer as minhas higienes, eu de cabeça não estava pronto nem se quer para respirar. Porém eu estava de pé e me arrumando, sinal que eu precisava tomar um ponto inicial a minha vida. Assim que terminei, e já estava vestido para ir a escola, descemos as escadas, e por incrível que pareça meu pai não estava em casa, devia ser por isso que Dongmyeong entrou gritando.

— você viu meu pai?

Ele me encarou, parecia estar pensando em como responder.

— eu vi sim assim que cheguei ele estava embarcando no carro do nosso diretor. Agora por que ele estava no carro dele eu não sei.

Novamente a crise de ansiedade apita em meu peito, será que as minhas paranóias estavam começando a se ligar, suspirei pesado dando de ombros.

— de certa forma eu não quero nem imaginar que seja. Por que se minhas teorias estiverem corretas eu não sei o que faço com meu pai.

— que teorias? Seoho descobriu algo?

Olhei ele, soltei um suspiro e entrei no carro, abri um sorriso forçado, apenas para esconder a verdade que eu sentia em meu interior, que já estava virado numa salada de fruta. Eram tantas as ideias, tantas coisas que minha mente estava tentando juntar, que se eu expressasse eu não teria como fugir.

— bom dia Seoho, como se sente?

— bom dia senhor Yunho, Bom dia senhor Mingi. Estou bem.

— que maravilha. Que bom saber que está voltando a escola.

— eu me sinto bem em voltar. — outra mentira que eu falei, porém era preciso, só não queria ficar em casa,e como ainda estava livre do serviço seria mais prático de mostrar os vampiros para meus amigos. Claro que eu estou com um pé atrás, dessa tremenda loucura de mostrar eles para os outros, porém me sinto um covarde ou mais para um inútil, quando penso que estou enganando eles. Que me deram total apoio até aqui. Então de todas as hipóteses eu prefiro mostrar a eles do que esconder.

Assim que o caminho terminou, chegamos na cadeia, quer dizer escola. Entramos no ambiente e olhares são direcionados a nós. Sabe quando você se arrepia, sentindo que coisa ruim vinha pela frente, bem mais do que já passei, era notório os olhares de nojo, como não perceber quando era virado até o rosto num revira de olhos e cochichos estranhos. Agora o por que disso estar rolando nos corredores com seres que eu nem sei quem são era o que estava me assustando, os gêmeos ao meu lado estavam confusos também, porém sou parado por um dedo com uma unha comprida em tom rosa bebê, bem patricinha. Subi para seu rosto confuso, quem sabe por que eu nunca vi essa garota na minha vida, ou melhor na escola dês do dia que entrei.

— você não era para estar aqui. E sim na cadeia seu estrupador. — sabe a gana e raiva na voz dela vindo com uma onda de deboche. Foi assim sua alto pronúncia ao dizer que eu sou o vilão da escola. Agora como isso chegou ali — você é nojento, nunca mais toque no corpo do meu Jay. — ah, então a praga tem nome, e está fazendo me de vilão, por que ele está fazendo isso sendo que ele não devia estar na escola e sim no juizado de menor. — nojento.

— já falou tudo que tinha? Obrigado. Não se preocupe, pode pegar seu Jay e enfiar no lugar mais sujo seu. E suma da minha presença.

Calada se retirou da minha frente, ou eu forcei ela sair, já estou no limite de um ataque de pânico, comecei a caminhar, e a cada passo parecia a câmera lenta ao meu redor, todos me julgando e me condenando por algo que a história estava completamente diferente, passei reto de minha sala, sabia que o refeitório estaria vazio sem ninguém lá. Será melhor para mim pensar direito. Assim que abri as portas, eu senti o alívio, o peso e o choro, sentei sobre um dos bancos, lentamente desabei sobre a mesa afogando aquela angústia sobre meus braços. Sinto um toque de mão em meu ombro e a presença de outro ao meu lado, era os gêmeos ali, me dando total apoio numa coisa que eu sou a vítima, mas virei o vilão. 

— eu não entendo esse canalha. Por que ele está espalhando a escola toda que você é o estrupador sendo que você foi a vítima?!

— sabe quando você está com uma leve desconfiança que. Que seu pai está aceitando propina para abafar o caso?!

— Seoho, o que está querendo dizer?

Senti um leve espanto na voz de Dongju, aquilo me arrepiou também, por que mesmo que eu quisesse dizer ao meu cérebro que eu estou maluco, e que não é nada do que estou pensando, vinha as verdades que eu queria acreditar.

— eu não tenho certeza, são palavras fortes a serem ditas. O problema é que sinto isso. E por sentir isso que me deixa maluco.

— eu calma. Vai ver seja apenas algo de sua cabeça...

A frase dele foi interrompida, quando a porta abriu e uma risada nojenta ecoou no local, senti o meu corpo gelar, eu ainda estava assustado de tudo, e ouvir o meu terro ali era a pior coisa que eu podia ouvir e ver. Direcionei a minha visão a ele. Tão prepotente, um arrogante que exala poder. Ele tinha o sorriso de uma vitória sobre o rosto, como sabia que ia me por no chão.

— como é bom te rever Seoho. Achei que eu tinha que invadir sua casa e terminar o que eu comecei.  — juro que o ódio me dominou nessa hora, por um impulso tão grande agilidade que nunca vi, ergui da cadeira e me aproximei dele metendo o soco, fora tão desejado que fiz ele cair no chão de minha força.

— seu desgraçado. Acha mesmo que venceu? Acha mesmo que está por cima seu monte de bosta. Sua capivara ambulante. Porco do mato.

Seus amigos iam vir para cima de mim, mas os gêmeos foram rápidos ao meus olhos já estavam empurrando aquele dois metros para longe de mim, porém eles são mais fortes que os dois, e já estavam prendendo seus braços para trás deitando seus corpos sobre as mesas do refeitório.

— você bate bem para um boiolinha como você. Sabe o que fazemos com bichinhas como você e seus amigos Seoho? Nós se diverte vendo vocês geme do e chorando, enquanto partimos para suas entradinhas e fizemos delas um buraco arrombado. — novamente dou um soco, porém ele segurou meu pulso — não encosta no meu rosto seu merda— desferiu o soco no meu rosto, porém não podia sequer levar o rosto ao outro lado já que ainda segurava meu pulso, sinto um gosto metálico na boca e cuspo sobre o chão branco do refeitório.— dessa vez será em conjunto, nós três vamos sentir o gostinho dos bebês da escola. Como será que é o gemidos de dor dos gêmeos em Seoho?

Nessa hora meus olhos estavam abertos em espanto, ele não ia fazer isso com os meninos, não ia meter eles nessa briga, ouvi os gritos dos dois se desesperando enquanto eles tentavam com uma mão só soltar as calças dos dois, eu ia pra cima deles, impedir aquele ato que eu passei, mas sou jogado na outra mesa. Fiquei com meu rosto colado sobre o objeto, me desesperando a falta de ar vindo junto, uma crise de asma, bem nesse momento, sinto ele descer as minhas calças porém não sinto mais nada. Apenas ouço barulhos de osso se quebrando. Os gritos dos meninos pareciam estar longe de mais.

Quando me virei para ver, no meu estado de choque caindo no chão com as vestes expondo tudo que era para no expor vi a minha salvação quebrando o braço de Jay. Giwook socava com gosto, ele estava com seus olhos vermelhos sangue, e isso mostrava a fúria que ele estava sentindo, os meninos me abraçaram, eu ouvia a voz deles pedindo para me acalmar, mas não consigo responder. Uma dor que vocês não tem noção, uma pontada no meu pulmão foi a certeza que eu havia parado de respirar. Minha visão pesou onde tudo foi sumindo e somente meu nome eu fui ouvindo, será que eu finalmente morri.

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