Capítulo 13
🥀𝙰𝚓𝚞𝚍𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚘𝚜 𝚟𝚊𝚖𝚙𝚒𝚛𝚘𝚜
Ao amanhecer, eu não vi mais o Giwook, soltei um suspiro e resolvi me levantar, segui ao meu banheiro para escovar meus dentes e pentear meus cabelos e assim que terminei vesti um casaco quente de moletom, uma calça jeans e um coturno, estava muito frio, e a neve estava a cair no lado de fora. Então resolvi colocar um cachecol sobre meu pescoço, desci as escadas da casa vendo que só estava eu no ambiente. Bom pensando eu que estava, nem tanto Giwook poderia estar invisível, caminhei a cozinha vendo que não tinha ninguém, meu pai devia ter ido cedo para o trabalho, o que eu achei estranho. Nem se quer havia deixado para mim o café da manhã.
— pai? Giwook?
Caminhei devagar novamente para o lado de fora, e não tinha nada, apenas a neve e o carro de meu pai. O que eu estranhei, por que era o carro dele. Se estava ali sinal que meu pai estava em casa. Caminhei pro segundo andar vendo que ele não estava no quarto, novamente me encontrava confuso, só se ele foi na viatura.
— Seoho?
Olhei para trás vendo o Giwook, ele estava com uma sacola nas mãos, e pelo cheirinho era pão quentinho que ele havia trazido.
— onde estava? Achei que não veria você!
— perdão, você estava dormindo tão bem que eu não quis te acordar. Estava procurando seu pai?
— mais ou menos. Achei estranhando o carro dele lá fora.
— ah, ele foi com o seu diretor direto para delegacia. Eu pelo menos vi os dois seguindo.
— estranho. Será que eles vão fazer algum acordo para ver se mantém o infeliz longe da cela?
— pode ser que ele tente. Mas seu pai não vai permitir.
— penso eu nisso né Giwook. O que trouxe?
— comprei uns pães e uma geleia para você tomar café.
— obrigado.
Peguei os pães da mão dele e segui para a cozinha sorrindo, já esquentando o líquido preto e me sentando na cadeira para rechear os pães com a geleia de amendoim. Giwook colocou a caneca na mesa para mim, eu até que não estava achando ruim a presença dele ali comigo, e parei para perceber que ele estava bem mais elegante vestido nas nossas roupas atuais, ele estava com um casaco fino, ele não sente frio mesmo, uma calça preta que eu nunca usei, e seus cabelos estavam amarrados em um rabo simples e a outra parte solta.
— devia cortar seus cabelos. Vai ficar menos ogro.
— eu não sou ogro. E acha? Eu gosto dele comprido.
— só dei a minha opinião.
— hum, eu acho que devo ouvir aquele seu amigo. Não é?
— quais deles? Dongju não é pro seu bico. Ele gosta de pessoas mais duronas. Onde ele pode fazer de gato e sapato.
— eu estou de olhos é no outro gêmeo. Ele é tão lindo.
— Myeong? Céus!
— ah, nem vem. Vai saber se nós dois não se completa.
— nisso não posso negar. Mas como vai namorar ele se eu nem posso falar sobre vocês?
— hum, eu dou meus pulinhos. Não se preocupe.
Porque será que eu não tinha gostado daquela fala dele, acabei negando e tomando meu belo café da manhã. Assim que terminei de comer e de deixar tudo organizado seguimos caminhando até a casa dos vampiros. Eu confesso que não estava nenhum pouco animado voltar aquele lugar. Mas toda vez que me lembrava do rosto do Keonhee me sentia atraído para lá. Parecia que eu e ele tínhamos algo muito estranho. E não tinha como negar o que eu sentia, assim que pisei na casa, as memórias da noite anterior vieram com tudo na minha cabeça, me senti enjoado e minha respiração acelerou. Mas como um piscar de olhos tudo que eu sentia sumiu quando um soprar de vento veio no meu rosto me fazendo fechar os olhos automaticamente.
— bom dia Seoho.
— Keonhee? Bom dia.
Abri meus olhos vendo o vampiro na minha frente, e não me pergunte porquê cargas d’água eu estou sorrindo.
— então você cumpriu com sua palavra.
— e tinha como não fazer? Sabendo que um vampiro estava comigo o tempo inteiro?!
— hum, vendo por esse ângulo, não. Como está se sentindo?
— retirando a parte que eu estou com dor no corpo e que quase sou morto dentro do meu chuveiro. É, eu estou bem.
Keonhee me olhou confuso, olhei o Giwook a procura de você fala e eu só escuto, e graças a meu bom Deus ele entendeu meu olhar.
— meio que o Seoho está sendo perseguido por alguém. E esse alguém está querendo matar ele.
— o que? E por que motivo?
— eu não sei. Não sabemos bem ao certo disso.
— eu já venho sofrendo com isso dês que eu cheguei aqui. Mas de certa forma eu não sei bem o que realmente está acontecendo.
— entendo. Estamos com um problema então. Acho que devemos ficar de olhos abertos no Seoho.
— está bem.
Nessa hora eu já nem podia argumentar, eu ir contra a palavras dele era como se eu dissesse me mate de uma vez. E eu por incrível que pareça gosto de viver. Assim que a conversa entre os dois ao meu lado acabou Leedo veio descendo as escadas, eu não ia muito com a cara dele dês do momento que minha mente lembra dos dentes dele furando a minha pele, e pelo visto ele não estava nem aí porque seu sorriso estava a mostrar a sede que ele estava só em me ver.
— olha, nosso aperitivo voltou.
— como assim nosso?
Fiquei um pouco confuso com a pergunta retórica de Keonhee sobre aquela fala dele, Leedo pareceu não dar bola e se aproximava de mim, eu com medo do que vinha daquele homem de quase dois metros comecei a recoar para trás. Porém ágil como um piscar dos olhos ele já estava atrás de mim puxando o meu cachecol. Eu ia segurar e impedir seu ato e tentar fugir o quanto antes, não tive sucesso , sua mão me segurou pelo punho esquerdo e a outra mão dele segurou minha cintura quando meus gemidos de dor ecoavam com suas presas cravando sobre minha pele exposta por causa do bendito moletom não ter capuz.
— Leedo! Basta agora!
Ele me soltou fazendo cair sobre o assoalho, e resmungou algo que eu não consegui entender para Keonhee. O maior se aproximou de mim tocando em meus braços.
— Seoho, você está bem? Fala comigo.
Eu apenas acenei com a cabeça, estava com dor na garganta devido ela ter ficado seca. E parecia que Giwook lia minha mente porque em instantes a água já estava na minha frente. Eu bebi o líquido com a ajuda dele .
— obrigado. Eu odeio esse vampiro.
Resmungo com a voz manhosa, Keonhee desnecessariamente me pegou sobre seus braços me erguendo do chão. Fiquei mais vermelho do que pimenta ele me largou no sofá velho deles que me fez espirrar por conta do pó.
— está se sentindo bem? O Leedo te machucou?
— estou bem. Não se preocupe. E eu quero ele longe de mim.
— bla, bla, bla. Eu te mordi e ponto final.
— já não dissemos Leedo que sangue humano não é para beber. Eles estão de paz com nós.
—e outra coisa. Eu não sou sua bolsa de sangue não!
Eu discutindo meus direitos na casa, já que estava com três ao meu favor.
— o baixinho, se eu fosse você, não cantava nada viu.
— me deixa em paz!
Gritei já alterado, o que foi bom que os que me defendiam conseguiram por limites nos dois vampiros. Assim que o silêncio permaneceu Youngjo caminhou até mim, se abaixando a minha frente.
— Seoho, precisamos começar. Mas por onde?
— acho que primeiro, tinham que ver essa casa. Quem vive no ano atual agora, acha que ela vai ser invadida por sem terras. E vocês são lindos de mais para serem chamados assim.
— gostei do lindos.
— de nada Hwanwoong, o que pensaram?
— nós temos dinheiro.
— o tempo das bolinhas nas calcinhas? Meu querido o dinheiro precisa ser atualizado para comprar essa casa de volta. E já vou dizer isso aqui custa muito caro.
— mas se o nosso dinheiro não funciona o que vamos fazer?
Nesse segundo eu não soube o que responder, sentado no sofá velho deles eu fiquei a pensar.
— ah, vamos na imobiliária, dizemos que essa casa é de um parente distante e que um de vocês é herdeiro dela e quer ela de volta. Nem tanto vocês tem aparência de jovens novos.
— acho que pode ser eu. Eu era o dono daqui.
Olhei o Keonhee meio em choque, não esperava ele dizer que era o dono da casa, e ainda mais, eu iria com ele.
— isso te incomodou Seoho?
Pra que esse sorriso cara, e esse tom de voz provocador.
— não, está ótimo. Então vamos resolver esse problema então.
Ele pegou minha mão e me juntou ao seu corpo, de certa forma aquilo me pegou desprevenido e sentir o gelado do corpo dele contra a minha pele gelada era de arrepiar.
— feche os olhos e segure a minha cintura.
Concordei fechando meus olhos e abraçando ele, quando me senti estranho, abri meus olhos e já estávamos na frente da imobiliária. Eu fiquei pasmo e um pouco assustado. Mas acabei rindo por saber que nem de carro precisaria por conta dos poderes. Entramos no ambiente e eu indiquei para que ele começasse a mentira. E ele foi ótimo, dizendo que a casa era de um parente muito antigo, e que eu era amigo dele da escola na antiga cidade que eu morava. Ele estava lendo minha mente tenho certeza. Mas fiquei em choque com o comentário seguinte antes de assinar os papéis.
— eu jurei que o senhor namorava o jovem, ele é filho de policial aí fica difícil.
— hum, eu não acho difícil, além do mais eu quero namorar ele. Mas o mesmo se faz de cu doce.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top