60.

VINNIE HACKER
Los Angeles

— Vem aqui meu cachorrinho. — Olivia fala me chamando para me sentar ao lado dela no sofá. — Temos que conversar. — finalmente vamos falar sobre isso.

Olivia estava na sala, assistindo algo na tv, e eu estava apenas de passagem, até ela me chamar.

— Cachorrinho? — a olho feio sentando ao seu lado no sofá.

— Sim. — ela fala simples e sorri para mim.

— Vamos finalmente resolver esse assunto. — coloco minha mão sobre a coxa da mesma, alisando-a. — Pode falar, sou todo ouvidos. — eu estava bem animado sobre esse assunto.

— Eu pensei bastante sobre termos um filho agora. — Olivia da um suspiro antes de continuar falando. — Mas eu acho muito cedo, acabamos de nos mudar. — a olho compreensivo. — Isso não quer dizer que eu não queira. — se eu está sorrindo, não estou mais. — Mas por agora não. — eu fiquei triste, mas é uma decisão dela e eu tenho que respeitar. — Mas daqui a um mês podemos tentar.

— Eu respeito sua decisão. — falo sorrindo para a mesma. — Independente do meu querer você é quem decide. — a olho fixo. — E não importa se você quer agora ou depois, oque você escolher eu sei que vou ser muito feliz com qualquer decisão sua. — ela sorri.

Olivia retribui com um sorriso, mas logo somos interrompidos de nossa conversa com a campainha tocando.

— Quem será? — questiono alisando a coxa da mesma que logo se arrepia.

— Devy e Cloe. — Olivia fala já se levantando. — Esqueci de te avisar que elas viam. — a mesma vai até a porta, e ouso cochichos, mas ignoro.

Me aconchego no sofá e presto atenção em um programa que estava passando na tv, que logo em seguida corta para um anúncio de fraudas.

Eu mereço.

— Eai Vinnie. — Devy fala entrando na casa e logo depois vejo Cloe logo atrás.

Apenas do um sorriso para as duas.

— Tem uma piscina aqui? — Cloe fala e logo corre para o lado de fora da casa, e Devy vai atrás.

— Elas estão juntas? — questiono olhando as duas do lado de fora.

— Mais ou menos, estão ficando a um tempo. — Olivia fala enquanto fecha a porta.

— Elas tão se engolindo lá fora. — falo ao ver as duas se beijando do lado de fora perto a piscina.

— Vocês vão se engolir? — Olívia grita para as mesmas do lado de fora que parecem entrar de pressa envergonhadas.

— Tô com sede. — Cloe fala olhando Olivia.

— Tem água na cozinha. — Olivia apenas da de ombros.

— Pega lá. — Cloe fala em tom indiferente. — Você é a dona da casa. — ela da de ombros.

— Você não mudou nada não é Cloe? — Olivia olha Cloe dos pés a cabeça.

— Mudei. — ela da risada. — Mas continuo te irritando porque eu sei que você gosta. — do uma risada nasalada sem querer.

— Vem, eu pego água pra você. — Devy fala e puxa Cloe até a cozinha.

— Que fofo. — Olivia faz uma voz estranha. — A namoradinha ajudando a outra. — ela me olha e eu do risada.

Escuto a campainha tocar, e logo Olívia me olha em sinal de que era para mim atender.

Me levanto do sofá frustrado, e vou até a porta de nossa casa, e me deparo com uma pessoa que não pretendia ver hoje.

— Então, quando vem meu netinho ou netinha? — minha mãe fala cheia de sacolas em mãos

— Oque? — Olivia surge atrás de mim.

— Mãe, não é o momento. —  falo tentando fazê-la parar de falar, já que Olivia não quer ter filhos agora.

— Como não? — ela começa a entrar na casa. — Até comprei roupinhas. — a mesma fala colocando as sacolas em cima do sofá.

Eu fecho a porta, e logo recebo um olhar assustador vindo de Olívia.

— Olivia decidiu esperar, e eu respeito a decisão dela. — falo tentando amenizar a situação.

Eu pensei que Olívia iria aceitar ter filhos agora, por isso já saí falando para minha mãe que ela iria ser avó.

Mas foi muito pelo contrário.

— Então eu não vou ser vovó? — minha mãe olha com uma cara triste para Olívia.

— A Olivia tá grávida e não me contou? — Devy surge com Cloe da cozinha.

— Eu vou ser titia? — Cloe questiona animada.

— Quando você pretendia me contar? — Devy fala pressionando Olívia.

São muitas perguntas.

Todas as três começam a falar ao mesmo tempo, causando uma confuso que não dava para entender nada.

— Eu não estou grávida! — Olívia grita fazendo um silêncio pairar no local e todos se calarem e a olharem. — E pretendo não estar por enquanto. — ela da um forte suspiro e abaixa seu tom de voz. —Talvez um pouco mais pra frente. — aquela situação parecia bem estressante. — Mas agora não. — vejo Olivia respirar forte.

— Desculpa Olívia. — Devy fala cabisbaixa. — Não queria te deixar estressada. — eu iria falar a mesma coisa.

Eu deveria ter ficado quieto e não ter contado a minha mãe sobre uma coisa que não estava certa ainda, sem antes ter conversado com Olívia.

— Tudo bem. — a mesma fala e sorri para Devy. —Mas chega desse assunto. — ela me olha fundo nos olhos.

Ok, não falo mais sobre ter filhos.

— Mas eu comprei roupas de bebê. — minha mãe fala puxando uma roupinha de bebê de dentro da sacola.

— Me mostra tudo sogrinha. — Olivia fala para minha mãe que sorri com a fala da mesma.

— Olha esse sapatinho. — minha mãe entrega um par de sapatinhos

— Meu Deus. — Olivia fala olhando aqueles mini sapatinhos de bebê na palma de sua mão. — Vinnie. — ela chama a minha atenção e eu a olho. — Olha só isso. — ela fala trazendo até mim os sapatinhos de sua mão.

Ela me entrega, e eu do um sorriso ao perceber que são bem pequenos, os dois cabem na palma da minha mão.

— Eu também quero olhar roupas de bebê. — Cloe fala indo até onde Olívia estava com minha mãe.

— Ei. — Devy me chama tirando minha atenção dos sapatinhos de minha mão. — Se eu não for a madrinha do seu filho ou filha, eu juro que corto seu pau fora. — ela fala se aproximando com o dedo aprontando em meu rosto. — E você não vai poder ter mais nenhum filho. — engoli seco. — Entendeu?

— Entendi. — falo com medo tentando me afastar.

— Olha isso Devy. — Cloe chama a atenção da mesma que logo se afasta e vai para perto da loira.

Fico admirando os sapatinhos por um bom tempo, até Olivia tirá-los de minhas mãos.

A olho confusa, e logo ela se aproxima de meu ouvido.

— Quando todo mundo for embora, vamos conversar. — ela sussurra e logo se afasta me olhando de canto.

Hoje eu tenho certeza que durmo no sofá.

— Corte de tempo !

— Você disse que foi visitar Aaron. — escuto a conversa de Devy e olivia que estavam sentadas ao meu lado no sofá. — Como foi? — fingi prestar atenção na tv.

Minha mãe já tinha ido embora, e deixou as sacolas com as coisas de bebê aqui.

Já Cloe, não faço a mínima ideia de onde ela está, provavelmente em algum cômodo da casa.

— Foi bom, eu acho. — a mesma fala meio cabisbaixa. — O médico diz que ele está melhorando, mas que talvez tenha que dobrar a dosagem dos remédios dele. — me sinto mal por Devy.

— Você falou com ele? — ouço Olívia questionar, e tento não desviar o olhar da tv para disfarçar.

— Sim. — escuto a voz de Devy baixa. — Foi bem estranho. — ela quase sussurra. — Parece que ele não falava coisa com coisa. — me ajeito no sofá e olho para elas discretamente.

— Você sente falta dele? — vejo Olívia segurar a mão da mesma ao seu lado.

— Não. — Devy afirma um pouco alterada. — A maioria das lembranças com ele são ruins. — mas logo abaixa o tom. — Eu estou melhor com ele longe.  — logo ouço passo.

— Está meio tarde, é melhor irmos. — Cloe fala se apoiando só sofá e olhando Devy.

— Olivia a gente já vai. —  Devy logo levanta.

— Eu acompanho vocês. — Olivia se levanta junto com Devy, e a acompanha.

— Até mais Vinnie. — Cloe fala acenando com a mão e eu apenas retribuo com um sorriso sem mostrar os dentes.

— Cuida bem da Olívia. — Devy fala apontando uma dedo para mim.

— Pode deixar. — falo sorrindo e olho Olívia, que mal me olhou de volta.

Alguns minutos depois ouso a porta ser fechada, e logo olho, Olívia estava parada de braços cruzados me olhando com uma cara nada boa.

Não é o momento, mas ela fica linda brava.

— Você disse a sua mãe que eu estava grávida? — ela fala alterada vindo até mim.

— Não foi bem assim. — me levanto tentando me defender. — Só disse que íamos ter um filho. — coloco minhas mãos nos ombros de Olívia. — Eu reconheço meu erro... — ela me interrompe.

— Ainda bem que você reconhece seu erro. — Olívia retira minhas mãos de seus ombros. — Você deveria ter falado comigo antes. — ela começa a andar pela casa e eu a sigo. — Não sair falando que vamos ter um filho. — ela realmente está discutindo comigo? — Isso foi errado da sua parte. — ótimo, agora eu sou o errado. — Falta de paciência a sua de esperar nós conversarmos. — a mesma para apontando o dedo em meu rosto.

Paramos na cozinha, ela a minha frente discutindo comigo, e eu apenas escutando, não por muito tempo.

— Eu sei Olivia. — falo tentando não discutir. — Não precisa brigar comigo por isso. — não quero discutir com ela. — Não sou criança. — do de ombros.

— Mas age como uma. — ela volta a andar e sai da cozinha, e como sempre, eu vou atrás.

— Agora você é a errada aqui. —  falo, mas logo me arrependo.

— Eu? — ela fala em tom grosso enquanto subimos as escadas.

— Sim, você está brigando comigo sem motivo. — a sigo enquanto ela subia as escadas mas logo paramos no corredor.

— Sem motivo? Acha mesmo que vou discutir e perder tempo sem motivo? — ela grita e eu engoli seco. — Foi você que disse que iríamos ter um filho sem ao menos esperar conversarmos. — se a minha intenção não era brigar, agora não tem mais volta.

— Você está errada por gritar comigo. — falo em tom baixo, já me arrependi de ter a respondido.

— Eu estou certa, e você está errado. — ela me olha no fundo dos olhos.— Quer saber Vinnie, cansei. — ela fala andando até a porta de nosso quatro, e eu a sigo. — Já chega. — ela entra no quarto e bate a porta na minha cara.

— Corte de tempo !

Ok, eu não aguento ficar muito tempo longe dela.

E sim, eu vou pedir desculpas, mesmo não tendo culpa de nada, pelo menos no meu ponto de vista eu não tenho culpa.

Subo as escadas e vou até a porta do quarto, e logo do duas batidas e entro.

Ela estava deitada, coberta, e eu diria que ela está dormindo, mas eu sei que ela não está.

— Olivia. — a chamo mas ela não me olha. — Eu sei que você não está dormindo. — falo sorrindo um pouco. — Eu vim pedir desculpas. — me aproximo da mesma na cama. — Eu não consigo ficar brigando com você por muito tempo, sinto sua falta. — olho para a mesma na esperança de que ela fala-se algo, mas ela se manteve calada. — Tudo bem, já estou saindo. — falo na indo em direção à porta.

— Fica. — ouso a mesma dizer antes que eu saísse do quarto, e logo abro um sorriso ao me virar e ver a mesma me olhando.

Rapidamente corro até a cama e me jogo ao lado dela, me aconchegando e a abraçando trazendo seu corpo para perto do meu.

E a mesma passa seus dedos pelo meu cabelo.

— Eu te amo. — ela sussurra enquanto desliza seus dedos entre os fios dos meus cabelos. — Mas não faz mais isso. — Olivia suspira. — Vamos resolver as coisas entre nós primeiro, antes de falar aos outros. — a mesma para de acariciar meus cabelos.

— Eu prometo. — a olho ficando cara a cara com a mesma e logo nossos olhos se perdem uns nos outros, e sem pensar duas vezes junto nossos lábios.

Como é bom ter ela tão perto.

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