51.

OLIVIA JONES
Los Angeles

Eu estava trancada no quarto, porque Aaron havia me jogado aqui.

Acabei machucando meu braço com a força e a rapidez que ele segurou para subir as escadas.

Ele me disse para ficar quieta.

Eu andava de um lado para o outro sem entender, mas quando eu ouço a porta ser destrancada vou para o mais longe que consigo, e fico encostada no canto.

Assim que a porta se abre, não deu nem tempo de raciocinar, Aaron já veio até mim me puxando.

— Vem rápido. — ele me puxa até fora do quarto, mas quando percebi que ele estava com a arma na outra mão eu quase paraliso.

Desci as escadas com Aaron me puxando com brutalidade, passamos pelo corredor e ele entra na primeira porta que vê, e me empurra para dentro.

Assim que ele me solta, vejo o mesmo fechar a porta, e logo em seguida me olha.

— Fica quieta. — ele fala e se aproxima um passo à frente. — Me obedeça que vai ficar tudo bem. — o mesmo tenta passar a mão em minha bochecha.

— Oque está acontecendo? — falo tentando me afastar mas Aaron segura meu ante braço.

— Vai ficar tudo bem. — ele passa sua mão em meu rosto e eu me assusto ao seu toque gelado. — Eu prometo que não vou deixar você, nunca. — Aaron fixa seus olhos nos meus e seu olhar me assusta.

Ele me solta, e eu suspiro aliviada por ele ter me soltado.

Aaron vai até e parece tentar escutar algo através dela, com o ouvido rente a porta.

— Vem. — Aaron me puxa me deixando a sua frente, mas quando ele passa seu braço por minha frente me perdendo a seu corpo e aponta a arma em minha cabeça, minha respiração falha.

— Não. — tento me afastar e me soltar dele. — Por favor, não faz isso. — Aaron me segura com força.

— Vai ficar tudo bem. — ele sussurra em meu ouvido. — Nada vai te acontece. — o mesmo me dá impulso para frente me fazendo dar um passo até a porta. — Abre a porta. — Aaron me ordena a e assim eu faço.

Abro a porta devagar e assim do passagem para o corredor.

Aaron me força a andar, ele caminha comigo devagar com a arma apontada em minha cabeça ainda me prendendo a seu corpo.

Assim que passamos pela cozinha, paramos na sala, mas eu paraliso assim que vejo ele subir as escadas.

Vinnie estava lá.

— Chama ele. — Aaron sussurra em meu ouvido, mas eu não obedeço. — Chama ele porra. — o mesmo sussurra em meu ouvido precisando a arma em minha cabeça.

Com um pouco de resistência, com medo de Aaron fazer algum mal a Vinnie, eu resisto um pouco a chamá-lo.

Mas eu tive que chamar.

— Vinnie. — falo já sentindo uma lágrima escorrer em minha bochecha. — Me ajuda. — digo com a voz falha, em sinal de que estava chorando.

Vinnie me olha incrédulo, parecia em pânico.

— Desçam devagar, com as mãos ao meu ver. — Aaron fala logo os mesmos obedecem, só depois que vim reparar que Devy e Cloe também estavam ali.

Fiquei tão focada em olhar Vinnie, que não reparei nas outras duas garotas presentes no local.

— Aaron por favor. — Devy fala assim que para a nossa frente com uma certa distância. — Pelo bem de todos e principalmente de Olívia. — sinto Aaron apertar seu braço a minha volta o deixando mais firme. — Solta ela. — Devy olha fixo para seu irmão.

— Cala a boca. — Aaron fala alterado. — Olha só. — o mesmo parece olhar para alguém, mas eu não sei para quem, por ele estar por trás de mim. — Eu sabia que você iria contar.

— Eu não ia ficar calda sabendo oque você está fazendo. — Cloe se pronuncia me fazendo a olhar.

Mas logo volto a olhar Vinnie, que me olhava dos pés a cabeça preocupado, e vejo seu punho se fechar olhando meu braço com as marcas roxas por Aaron ter apertado.

— Eu sei. — Aaron fala e ouço o mesmo ri. — Por isso eu contei a você. — eu de imediato olho para Cloe.

— Como assim? — Devy questiona desça vez, já eu sinto o braço de Aaron me apertar cada vez mais.

Aquilo estava quase me sufocando.

E aquela arma em minha cabeça só piorava tudo.

— Eu sabia que ela irá contá-lo. — ele estava falando de Vinnie. — E foi parte do meu plano. — Aaron sabia que Cloe iria contar a Vinnie oque sabia.

Foi tudo parte do plano dele, trazer Vinnie até ele.

Naquele memento eu me desespero.

— Eu queria que você trouxesse ele ate mim. — eu olho para Vinnie, e tento sinalizar com o olhar para que ele vá embora, mas ele nega. — E eu possa tirar ele do meu caminho de uma vez. — assim que Aaron fala, sinto a arma ser retirada de nunca cabeça.

Vejo a mesma ser apontada na direção de Vinnie.

— Não. — falo o mais alto que consigo. — Porfavor. — as lágrimas escorriam em meu rosto. — Não faz isso. — seguro o barco de Aaron que me envolvia para tentar fazê-lo parar, mas ele continua com a arma apontada na direção de Vinnie.

Vejo cloe se mexer, e Aaron rapidamente aponta a arma para ela.

— Eu não vou deixar você fazer nada a ele. — Cloe para a frente de Vinnie, como se fosse uma barreira.

— Então os dois morrem. — fecho meus olhos com força, ouço o gatilho ser levemente precisado, mas não ouço disparo.

Abro meus olhos lentamente, e olho para Vinnie que também me olhava.

Olho para a mão de Aaron que apontava a arma.

Devy segurava seu punho.

— A mamãe não iria gostar de saber oque se tornou. — Devy fixa seus olhos nos de Aaron profundamente.

— A mamãe morreu. — eles pareciam ler a alma um do outro. — Ela me deixou sem saber oque fazer. — vejo a voz de Aaron falhar.

— Ela não teve culpa. — Devy parece saber exatamente oque Aaron quer ouvir. — Ela não queria morrer. — Sinto Aaron apertar mais o braço a minha volta, quase me sufocando. — Mas foi inevitável.

— Solta. — Aaron grita, mas Devy continua falando.

Aquilo estava mexendo com Aaron.

— Lembra oque ela disse? — parecia que eles sentiam a alma um do outro só pelo jeito que se olhavam. — Irmãos se escutam. — Devy fala com firmeza.

Um silêncio momentânea paira no local, eu olho para Vinnie pedindo socorro e vejo o mesmo dar um pequeno passo para frente.

Ele parece sussurrar um "vai ficar tudo bem." e eu apenas volto a olhar Devy.

— Então porfavor me escuta e solta ela. — a mão livre de Devy se põe em cima da mão de Aaron que estava em volta a meu corpo. — E você sabe que não quer fazer mal a Olívia. — sinto Devy tentar tirar o braço de Aaron de minha volta. — Então você precisa soltá-la.

Um silêncio surge no local, os dois se olham, eu olho Vinnie, mas assim que sinto Aaron colocar mais força em volta de mim volto a olhar Devy.

— Cala a porra da sua boca. — assim que Aaron grita, ele tenta puxar a mão que Devy segurava que havia a arma.

Mas Devy continua a puxando.

Aaron puxa a arma até seu corpo, e mesmo assim Devy não solta seu punho.

Eles acabam entrando em uma briga corporal, mas Aaron não me solta em momento alguma.

Devy puxa de um lado, Aaron de outro.

Eu tentava me soltar.

Devy e Aaron estavam muito perto, a arma entre eles, mas Cloe nem Vinnie ousaram se mexer.

Estávamos eu, Devy e Aaron juntos, Devy e Aaron brigando pela arma e eu apenas tentando me soltar.

Mas eu paraliso e tudo parece estar em câmera lenta quando ouço a arma ser disparada.

Parece que tudo estava devagar.

Olho para Vinnie e Cloe, que nos olhavam boquiabertos, olho os dois dos pés a cabeça, procurando algo.

Mas assim que não acho olho para onde eu estava, descendo meu olhar até minha perna.

Havia sangue escorrendo em minha perna.

Mas não era meu.

Olho para a perna de Devy que estava a perto a minha, e vejo o sangue escorrer em sua perna.

Ela havia tomado um tiro.

Ela me olha de voltar, e logo sinto sua mão se apoiar em meu ombro.

Sinto o braço de Aaron ser retirado de minha volta, e logo Devy perde um pouco da força na perna e cai de leve no chão.

— Devy. — falo angustiada indo até a mesma segurando sua cabeça para tentar mantê-la acordada.

— clique em votar, por favor ! 🗳—

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top