50.
VINNIE HACKER
Los Angeles
— Desliga os faróis. — devy fala quando nos aproximamos com o carro da casa e assim eu faço.
Porque se tiver iluminação Aaron pode perceber e fugir ou até mesmo atirar.
— Mas se ele fizer isso vamos ter que ir no meio do mato no escuro. — Cloe sussurra. — E se eu for picada por uma cobra? — ela continua sussurrando.
— Porque você está falando baixo? — Devy fala em tom normal se virando no banco do carro para olhar Cloe. — Estamos longe da casa seria praticamente impossível Aaron escutar. — ela está certa.
— Daquele maluco eu não espero mais nada. — Cloe fala e da de ombros.
— Merda. — falo olhando o carro perto a casa, Aaron estava colocando algo na mala.
Eu iria sair do carro para ir atrás dele, mas Devy me impede.
— Não vai agora. — ela nega e eu a olho.
— Porque não? — questiono confuso. — É o momento perfeito. — seria mais fácil por ele estar desarmado e distraído colocando algo dentro do carro.
— Nós vamos entrar na casa pela porta dos fundos. — Devy fala, parece mais um plano. — É mais fácil e provável de achar Olívia primeiro. — eu deveria ter pensado nisso também. — Se acharmos ela sem esbarra com ele, podemos ir embora sem sufoco.
— Você pelo menos sabe como entramos pelos fundos? — Cloe fala atrás de Devy.
— É claro que sei. — Devy vira para a encarar. — Essa casa é minha, você acha que eu não saberia onde ficam as entradas da minha própria casa? — Cloe logo se encosta no banco de cara feia.
— Eu preciso de um favor. — depois de muito tempo em silêncio pensando em que não trouxemos nada para nos defender de uma pessoa armada digo algo.
— Oque seria? — Devy questiona e logo as duas garotas me olham.
— Se eu morrer... — começo a falar, mas sou interrompido por Cloe.
— Para com isso. — ela nega com os olhos assustados me olhando. — Você não vai morrer. — Cloe nega como se tivesse certeza do que fala.
— Se eu morrer, tudo oque tenho fica para a Olivia. — falo suspirando fortemente antes de continuar falando. — E digam a ela que depois do dia do nosso beijo no boliche eu fui até o apartamento dela de madrugada mas não bati na porta. — começo a contar oque eu iria falar para Olivia no jantar. — Eu fui dizer que queria ela, eu queria ela mais que tudo comigo naquele momento. — suspiro e aperto minhas mãos no volante. — Se eu morrer contém a ela que eu gosto dela. — eu estava praticamente me confessando. — Sinto por ela oque nunca senti por ninguém. — olho para as duas garotas dentro do carro e elas me olham de volta.
— Pode deixar que contaremos a ela. — Devy fala se referindo a ela e Cloe.
— Fale isso por você. — Cloe nega e da de ombros. — Eu não vou contar nada. — a olho estranho, nem em momentos assim ela deixa esse jeito dela. — Até porque você não vai morrer. — ela me olha fixo. — Você não pode. — a olho de volta.
— Ele entrou. — Devy fala apontando para a casa, que Aaron entrava.
— Vamos logo. — falo já abrindo a porta do carro. — Devy nos guia até a porta dos fundos. — falo já fora do carro e Devy e Cloe logo saem do carro também.
Entramos pelos matos que haviam ali meio abaixados, eu não entendi o porque, só acompanhei Devy.
— Aí. — Cloe fala um pouco alto atrás de mim. — Está cheio de bichos aqui. — ela passa sua mão sobre seu braço.
— Fala baixo. — sussurro para Cloe e logo Devy cutuca meu ombro.
— Calem a boca e me sigam em silêncio. — ela ordena e sai na frente rapidamente.
Começo a andar abaixado até a parte de trás da casa, Devy estava parada perto a uma porta que havia ali.
Paro atrás dela e observo, tinha um cadeado com senha.
— Você sabe a senha? — sussurro o mais baixo que consigo.
— É claro que sei. — Devy fala e assim o cadeado se destraçando a porta.
Assim que aquele cadeado se abre, uma pontada de esperança me surge.
Eu só quero sair daqui segurando a mão de Olívia e que ela se sinta segura, eu e ela juntos, é só isso que quero.
Não quero nem imaginar oque Aaron pode ter feito antes de chegarmos aqui.
— Vamos em silêncio. — Devy da as ordem olhando para Cloe. — Apenas me sigam. — ela cruza os olhares intercalando entre mim e cloe. — Vamos subir porque provavelmente ela está em um quarto la de cima. — a mesma fala e eu apenas concordo.
Ela retira o cadeado da porta, e logo gira a maçaneta devagar, tínhamos que ir devagar, mas aquilo me agoniava.
Assim que Devy abre a porta um corredor escuro com uma luz no final é aberto.
Devy caminha devagar, passamos por diversas portas mas Devy não dá a mínima para elas.
Eu não entendi, se dependesse de mim eu abriria todas essas portas atrás de Olivia.
Entramos na cozinha, que estava vazia.
Devy entra e parece observar o local.
Ela faz um sinal me chamando e eu vou até ela.
— Eles estiveram aqui a pouco tempo. — ela sussurra perto a meu ouvido. — Da para perceber porque a pizza ainda está quente.
Devy se afasta andando, eu observo o local procurando algo para se defender.
Mas não há nada, parece que ele limpou e tirou tudo daquele local, e não deixou nada.
— Temos que olhar a biblioteca e a sala. — Devy volta a meu lado e sussura de novo em meu ouvido.
Eu apenas concordo, quando do um passo à frente, sinto algo agarrar ao meu braço.
Ou melhor, alguém.
Era Cloe.
— Não vou deixar nada acontecer com você. — ela fala agarrada ao meu braço, e parecia como se fosse um deja-VU.
Por um momento eu vi Olivia ali, com as covinhas lindas que ela tem, o sorrisinho fofo que me acalma.
Mas logo caiu na real e volto a ver Cloe, e a única coisa que consigo fazer e sair andando com Cloe agarrada ao meu braço.
Mas ao decorrer que fomos andando, ela se desgruda.
— Vamos subir. — Devy sussura e logo sobe as escadas, Cloe passa a minha frente.
Assim que começo a subir as escadas, paro ao ouvir meu nome.
— Vinnie. — ouço uma voz chorosa, e paro no meio da escada, me viro para trás lentamente, e logo vejo Olivia, Aaron agarrava ela pela frente e matina a arma apontada na cabeça dela me olhando friamente. — Me ajuda. — ela estava aos prantos.
Aquele momento, ele com uma cara estranha, psicopata.
Olivia chorando com uma arma apontada na cabeça dela.
Aquilo foi angustiante só de ver.
— clique em votar, por favor ! 🗳—
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top