29.
OLIVIA JONES
Los Angeles
Vinnie logo abre a porta, depois de alguns segundos que toquei a campainha.
— Olivia? — ele me olha estranho, talvez pelo horário que eu estava ali.
— Oi. — falo meio nervosa. — Eu só queria saber oque você queria falar comigo quando você foi até minha porta mais cedo. — questiono tentando evitar contato direto com seus olhos.
Não sei porque, mas preferi evitar o olhar fixo.
— Você veio até aqui a essa hora por isso? — ele cruza os braços e me encara.
— Sim. — falo e lembro que estou com o meu pijama, e logo tento cobrir cruzando os braços em frente ao meu corpo.
— Eu só queria te dizer algumas coisas sobre os meus amigos que você vai conhecer sexta à noite. — Vinnie da de ombros.
— Era só isso mesmo? — questiona com a esperança de que ele negue.
Eu esperava que ele disse-se que não era só isso, mas eu não sabia oque eu queria que ele disse-se em seguida.
— Sim. — do um suprido quando Vinnie fala.
— Então, desculpa atrapalhar. — falo fitando o chão. — Boa noite. — falo me virando para voltar a meu apartamento, mas Vinnie me chama.
— Olivia. — ele me chama e eu viro para o encarrar. — Não quer entrar? — ele me questiona olhando fixo nos meus olhos.
Seria louco de minha parte dizer que eu quero entrar? Talvez.
— Eu não posso. — por mais que eu queira, eu não posso. — Tenho trabalho daqui a algumas horas. — falo o encarando de volta.
Reparei que ele estava sem camisa, com uma calça moletom preta e sua cueca box branca com a barra a mostra escrito Calvin klein.
Vejo que o mesmo olha pra o chão assim que eu nego, e eu apenas me viro um pouco relutante para voltar a meu apartamento.
Eu queria, mas não podia.
Entro em meu apartamento calmamente, mas assim que fecho a porta uma vontade enorme de voltar lá e entrar naquele apartamento, e fazer só oque Deus sabe, me invade.
Seguro a maçaneta com certa força, pensando se volto lá ou não.
Mas não fui.
Me afasto da porta e volto para meu quarto, eu preciso dormir, tenho que ir trabalhar.
Lembro que amanhã é sexta, o dia em que iria a esse tal jantar fingindo ser a namorada de Vinnie.
Oque me faz relembrar que meu foco era fazer esse favor e nunca mais falar com Vinnie.
Era oque eu pretendia, só não sabia se era oque eu queria.
Entro no meu quarto e tento dormir, mas eu não consigo de maneira nenhuma.
Fico me remexendo na cama, já percebi que vou trabalhar com sono.
✗ — Corte de tempo !
Eu estava no trabalho, e não, eu não havia dormido ainda, eu não consegui.
Estava organizando as coisas da nova coleção com algumas pessoas, e garças a Deus Cloe não estava na minha equipe.
— Bom eu pensei em tones de amarelo e laranja. — falo mostrando alguns desenhos no painel. — Tons quentes. — falo e vejo Markel levantar a mão e logo indico para que ele fale.
— Eu acho incrível. — ele fala e todos da mesa concordam. — Essa planeta de cores quentes combina com o verão.
Fico feliz em saber que a equipe toda concorda comigo.
— Ótimo. — falo e passo para o próximo slide no painel.
E assim continuo a reunião, dando ideias, recebendo ideas e validando opniões.
A reunião foi tranquila, até porque a maioria sempre concorda, e quem não concorda tenta dar uma opinião.
Já estava no meu horário de largar, confesso que precisava urgentemente de café agora.
Vou até minha mesa pegando meus itens, e logo me despeço de algumas pessoas e vou até o elevador descendo até o térreo.
Saio da empresa indo até meu carro, mas logo paro ao ver Vinnie encostado nele.
— Oque faz aqui? — questiono me aproximando. — De novo. — do ênfase, até porque não é a primeira vez que ele vem aqui.
— Vamos tomar um café. — ele fala e se aproxima dando alguns passos para frente.
— De novo? — questiono e percebo que o mesmo olha minhas bochechas, estranho.
— Tenho que te contar sobre meus amigos. — ele fala e se afasta.
— Eu vim de carro. — falo pois vi que ele também veio de carro.
— Eu sei. — ele assente. — Você vai no seu, e eu no meu. — confesso que não gostei disso. — Mesma cafeteria de ontem. — ele entra no seu carro e logo da partida.
Eu ainda estava parada pensando, mas logo entro em meu carro, e sigo na direção da cafeteria.
Ainda bem que minha memória é boa.
Assim que chego, estaciono e desço do carro, e vejo Vinnie parado escoltado em seu carro.
— Que cavalheiro. — falo me aproximando dele. — Ficou me esperando. — digo e logo entramos na cafeteria.
Nos sentamos na mesma mesa do outro dia, Vinnie não deu uma palavra, mas percebi que ele olhava minhas bochechas.
— Porque está olhando minhas bochechas dessa maneira? — questiono deixando um sorriso escapar pela forma em que ele olhava fixo as minhas bochechas.
— Você tem covinhas. — falo e eu o olho com a cabeça inclinada. — E ficam mais a mostra quando você sorri. — Vinnie fala me olhando fixo nos olhos.
Eu não tive reação, ninguém nunca comentou sobre minhas covinhas, nem eu mesma falo muito delas.
Vinnie foi o primeiro em anos a reparar, se não o primeiro que comentou comigo sobre elas.
— Bom dia. — a mesma atendente que nos atendeu da última vez aparece. — Oque desejam?
— Um café gelado, por favor. — falo e logo ela anota e olha para Vinnie.
— O mesmo. — ele da de ombros e logo ela sai.
— Porque você sempre pede o mesmo? — questiono a falta de criatividade de Vinnie.
— Quero saber se você tem bom gosto. — ele fala e tenta não me olhar muito.
— Então, sobre seus amigos? — pergunto, já que foi para isso que ele me chamou para tomar um café, pela segunda vez.
— Eles podem ser um pouco evasivos. — ele fala e coloca suas mãos sob a mesa. — Eu nunca apresentei ninguém a eles, então eles provavelmente não vão acreditar que você é minha namorada. — ele coça sua nuca. Ele parecia nervoso com isso.
— Então oque devo fazer se eles duvidarem? — pergunto, vai que Vinnie tenha alguma ideia.
— Nada. — eles fala simples. — Provavelmente eles vão pedir para que nós prevemos que realmente namoramos, mas não precisa fazer oque eles dizem se não quiser. — Vinnie me indica, me deixando curiosa.
— Que tipo de coisas eles podem pedir? — pergunto curiosa, não passa nada em minha mente sobre oque eles podem pedir.
— Um beijo nosso talvez. — Vinnie fala e eu fico sem reação.
Um beijo?
Confesso que fico nervosa de pensar em beijar Vinnie, mas tento não demonstrar que fiquei nervosa
Ficamos em silêncio, um silêncio constrangedor, Vinnie não deu mais uma palavra, muito menos eu.
Ficamos em silêncio até o momento em que os pedido chegaram.
— clique em votar, por favor ! 🗳—
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