07.
VINNIE HACKER
Los Angeles
Assim que a morena, no caso minha vizinha sai de minha porta, fecho a mesma.
Como alguém em anos conseguiu vir para esse prédio e me enfrentar desse jeito?
Isso nunca aconteceu.
Eu poderia ligar para meu pai e resolver isso, tirar ela do prédio seria fácil.
Mas por algum motivo eu não quero, ela me tira do tédio, ter uma pessoa que tenha coragem de vir até mim e reclamar de algo é raro.
Assim que fecho a porta, volto para o quarto onde estava cloe.
— Quem era? — cloe me questiona vindo ate mim mas eu desvio do seu abraço.
— Minha vizinha. — falo simples.
— Oque ela queria? — a mesma pergunta tentando me abraçar, e eu me esquivo mais uma vez.
— Pedir que façamos menos barulho. — falo e pego meu celular para ver a hora.
— Que ridícula. — Cloe fala em tom de revolta. — Vem volta aqui, vamos mostrar para ela quem manda nesse prédio. — a mesma tenta me puxar até a cama mas eu a afasto de mim.
— Não estou mais no clima, veste sua roupa. — falo apontando para as roupas da garota espelhadas pelo chão do quarto.
— Oque? — Cloe questiona sem entender
— Veste a sua roupa logo porra. — falo grosso com a mesma.
As vezes é inevitável que eu saia grosso e arrogante, eu juro que já tentei não ser assim, mas não consegui a acabo sendo assim espontaneamente sem perceber.
— Mas eu não posso dormi aqui? — a mesma agarra meu pescoço.
— Eu te levo para casa. — falo tentando tirar seus braços de meu pescoço.
— Mas eu quero dormi aqui com você. — a mesma insiste.
— Me deixa exclarecer uma coisa. — falo e seguro o rosto da mesma fixando seus olhos no meu. — Ninguém dorme na mesma cama que eu. — falo para a mesma e logo me afasto soltando seu rosto.
— Então onde eu vou dormir? — ela questiona e se joga na cama.
— Você fica aí, eu vou dormir na sala. — falo e pego meu celular.
— Mas eu já disse, eu quero dormir com você. — a mesma insiste, e minha paciência já tinha ido embora.
— Para de encher o saco. — falo e saio do quarto fechado a porta com força fazendo um barulho e tanto.
Cloe pode ser uma gostosa, mas é muito chata e insistente. Eu tenho que cortar laços com ela.
Não é só porque ela trabalha com minha mãe que eu devo ficar junto a ela, por mais que minha mãe a adore e queria ela como nora.
Eu não sou o tipo de cara que namora, muito menos meninas como Cloe, quero dizer, irritantes.
Vou em direção ao sofá e me jogo no mesmo, e olho para o teto e penso no que a vizinha veio fazer aqui.
Ela é bem corajosa de vir até aqui, com certeza não sabe o poder que tenho nesse prédio, e se souber, a coragem ainda é maior.
Me pego pensando na roupa que ela usava, se ela dormisse do meu lado com aqui, na verdade a última coisa que faríamos era dormir.
Porque estou pensando isso? não, tenho que parar.
Ela é uma inoportuna, que acha que manda em alguma coisa aqui, mas ela não manda em nada.
Quem manda aqui sou eu.
Vou por ela no seu devido lugar, seja por bem ou por mal, e mal quero dizer no sentindo de tirá-la do prédio se for preciso.
Ninguém se mete no meu caminho, muito menos atrapalha uma transa minha.
Acabo lembrando do corpo da mesma naquela roupa extremamente curta, sua roupa com decote em seus seios...
Mas que merda eu tô pensando?
Não posso ver uma garota nova que já quero.
Tenho que parar com isso.
É melhor ir dormir, mas eu lembro que esqueci de trazer meu travesseiro de um lençol.
Não estou nem a fim de ir até o quarto e Cloe insistir em dormir comigo, vou acabar dormindo sem mesmo.
Me ajeito no sofá tentando ficar confortável, e assim adormeço.
✗ — Corte no tempo !
— Cloe. — chamo a atenção da mesma que estava deitada em minha cama.
— Oi amor. — a mesma fala assim que me vê.
— Não me chame assim. — repreendo a mesma. — Você tem que ir, já são 3 da tarde, você já dormi-o de mais aqui. — falo tentando fazer com que a garota vá embora.
Ela dorme feito pedra.
E de onde saiu esse "amor"? Não temos definitivamente nada, só quero uma transa rápida, mas ela parece querer algo mais.
Tenho que parar com isso antes que ela crie mais expectativas.
Mesmo que eu gostasse dela, não conseguiria demonstrar.
Eu não sei demonstrar oque sinto, não consigo.
Eu até acho que seria impossível eu conseguir tem uma relação com alguém, seria extremamente frustrante para a outra pessoa eu não conseguir demonstrar, nem ao menos um "eu te amo" eu consigo disser sinceramente.
— Anda logo. — falo e saio do quarto esperando a mesma sair para poder ir embora.
Eu vou para a cozinha, e depois de alguns minutos, Cloe aparece onde eu estava e me abraça por trás.
E eu tiro seus barcos em volta de mim.
— Acabou. — falo simples.
— Oque? — Cloe me olha confusa.
— Seja lá oque temos, e se é que temos alguma coisa, acabou. — falo seco para a mesma. — Nós nunca mais vamos transar, me esquece. — falo e a mesma sorri.
— Não, você só está bravo. — a mesma nega me olhando profundamente nos olhos.
— Não estou bravo, sei bem oque estou falando. — falo firme, e sinto meu sangue ferver, minha paciência é muito curta para certas atitudes dela. — Acabou. — falo firme.
— Não acabou não. — ela exclama. — Você não está pensando direito, eu vou embora e quando você estiver mais calmo me liga. — a mesma fala sem antes me deixar contestar algo e sai de meu apartamento rapidamente.
Ela não entendeu, então vai ter que ser na marra, a ignorada até ela perceber que falei sério.
— clique em votar, por favor ! 🗳—
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