40.

📱 | Pov' Hanna Miller *˚

Eu estava dentro do avião, pousando Los Angeles com Alex sentando ao meu lado.

Porque ele teve que vir?

Eu tentei de todas as formas possíveis para ele não vir, acabei até gritando com ele.

Mas ele não desistiu e acabou que ele está aqui.

Espero que Vinnie não o veja.

Assim que o piloto anuncia que estamos oficialmente em Los Angeles e libera nossa saída, rapidamente pego meu celular que está em meu colo e meus documentos que coloquei todos em meu bolso.

Pego meu passaporte e minha passagem, saio do avião e Alex vem logo atrás.

Entrego meu passaporte e minha passagem para o segurança e assim saio de dentro do tubo do avião.

Pego meu celular e procuro o número de Nailea, que logo me atende.

📱 | Ligação on *˚
— Nailea !

Oi Hanna, já está —
em Los Angeles?

— Sim, me manda o nome
hospital que meu pai está.

Te mandei por mensagem. —
Eu fiquei com ele aqui no hospital.
Vinnie está aqui.

— Oque Vinnie faz aí?

Vinnie que ajudou seu pai. —
Vem para cá que te explicamos tudo.

— Ok, já estou indo.

📱 | Ligação off *˚

Vinnie ajudou meu pai? Como assim?

Abro as mensagem e vejo o nome do hospital em que meu pai está.

— Vamos Alex. — chamo o mesmo para fora do aeroporto.

O mesmo me segue, e assim chamamos um táxi que logo para e eu indico para onde quero ir, ou seja, o hospital que meu pai está.

Merda.

Alex e Vinnie no mesmo lugar, Vinnie vai pensar que eu o esqueci e que estou com outra pessoa.

Foco, não é hora de pensar nisso, tenho que pensar em meu pai.

˚ Corte no tempo 📱 *˚ ─

Assim que o taxista para, eu pago e logo saio do táxi junto com Alex, Nailea me esperava na porta da frente do hospital.

— Até quem fim você chegou. — a mesma fala e me abraça. — Estão pedindo que um parente dele compareça. — a mesma fala e seu olhares param e Alex e a mesma me olha confusa.

— Te explico tudo depois. — falo a Nailea me referindo a Alex. — Me leva até meu pai porfavor. — falo e a mesma segura em minha mão e me guia por dentro do hospital.

Alex apenas me segue, ele veio o caminho todo tentando me acalmar, mas agora está calado.

Assim que entramos em um corrredor do hospital, vejo Vinnie sentando de cabeça baixa, naquele momento meu coração acelerou.

Parecia que eu conseguia ouvir cada batida de meu coração, e sinto um frio na barriga.

— Seu pai está aqui. — Nailea fala me mostrando a porta do quarto de hospital que meu pai estava.

Vinnie não tinha percebido que eu estava ali, mas quando ouvi-o Nailea me indicar o quarto de meu pai, ele me olha, nosso olhares se cruzam.

O mesmo parece congelar, ele se fixa em meus olhos, parecia que estamos nos olhando por anos, mas só foi por alguns segundos até ele perceber a presença de Alex, parece que ele ficou feliz em me ver, mas quando viu Alex sua expressão mudou.

Eu entro no quarto em que meu pai estava.

— Uma pessoa de cada vez. — Nailea fala impedindo que Alex entre comigo, e assim ela fecha a porta.

Assim que olho pra a cama vejo meu pai com alguns aparelhos ligados a ele, mas por sorte ele estava consciente.

— Pai. — falo me aproximando do mesmo.

— Minha filha querida. — o mesmo fala e seguro sua mão. — Desculpa ter estragado sua viagem.

— Voce não estragou nada, só quero que você fique bem agora. — falo e sinto uma lágrima escorrer em meu rosto. — Você é tudo que tenho como família, e oque mais ama, você não pode me deixar. — falo e vejo o mesmo derramar lágrimas.

— Se eu morrer... — o mesmo fala mas eu o interrompo.

— Não, você não pode. —  falo e derramo mais lágrimas pensando nessa possibilidade. — Voce não vai morrer. — falo e o mesmo aperta minha mão que eu segurava a sua.

— Eu prometo tentar ficar do seu lado. — o mesmo fala e sinto dor de pensar em perdê-lo. — Ainda quero ir no seu casamento, e ver meus netos. — o mesmo fala e eu o abraço, mesmo com dificuldade por ele estar deitado, ele passa seu braço por minhas costas.

Ouso alguém bater na porta e logo entra, era o médico.

— Boa tarde, você é da família? — o médico me questiona.

— Sim, sou filha dele. — falo limpando a lágrima que escorria em meu rosto.

— Bom, seu pai é um homem de sorte. — o médico fala e sorri para mim e meu pai. — Ele teve um infarto, mas não a nada que se preocupar, ele reagiu muito bem a medicação, mas precisaram ficar sob observação por uns dias. — o médico fala e anota algumas coisas nos papéis em suas mãos.

— Que bom. — falo e sorrio para meu pai. — Quandos dias em observação? — questiono para o médico.

— Talvez três dias, ou até menos. — o homem de branco fala. — Só para termos certeza de que ele está bem.

— Ok, obrigada. — falo e o médico sorri.

— Vou trazer uns papéis para você assinar depois. — o médico fala e eu apenas concordo. — Agora o paciente precisa descansar. — o médico fala e eu ia sair da sala, mas meu pai segura minha mão me impedindo de sair da sala.

— Filha. — o mesmo me chama e eu o olho. — Agradeça a Vinnie por mim, se não fosse ele, acho que nem estaria mais aqui. — o mesmo fala e eu apenas concordo.

E assim saio da sala, estava Vinnie, Nailea e Alex sentados um do lado do outro.

— Como ele está? — Alex logo nota minha presença e me questiono, fazendo Vinnie e Nailea me olharem.

— Está bem. — falo e suspiro. — Oque aconteceu? — questiono olhando para Nailea.

— Acho melhor Vinnie explicar. — Nailea fala e aponta para o loiro ao seu lado e eu o olho nos olhos, fazendo nossos olhares se fixarem.

— Eu fui te procurar achando que você tinha voltado de Nova York. — Vinnie fala e eu presto total atenção. — E acabei encontrando seu pai desmaiado em frente a sua casa, e minha única reação foi trazê-lo para o hospital o mais rápido que pude. — o mesmo fala e eu continuo o olhando.

— Muito obrigada por ajudá-lo Vinnie. — falo para o mesmo que desvia seu olhar do meu.

— Não precisa me agradecer. — Vinnie fala sem me olhar e se levanta. — Eu vou indo já que você está muito bem acompanhada. — o mesmo fala e olha para Alex, e logo em seguida sai andando pelo hospital.

— Vinnie espera. — falo indo atrás de Vinnie até fora do hospital. — Vinnie. — chamo a atenção do mesmo.

— Oque? — o mesmo vira para me olhar e vejo lágrimas escorrendo em seu rosto.

— Eu não estou com o Alex. — falo para o mesmo que suspira. — Ele veio porque quis. — falo e tento me aproximar do loiro, que da um passo para trás.

— Não precisa mentir para não me magoar. — Vinnie fala e vejo mais lágrimas em seu rosto. — Apenas confesse que seguiu em frente e acabe com meu sofrimento. — o mesmo fala e em fim comigo me aproximar.

— Eu não estou com ele. — falo e seguro a mão do mesmo. — Fica aqui comigo, o único que pode me acalmar agora é você. — falo com meu rosto rente ao seu. — Fica ao meu lado por favor. — imploro para o mesmo que suspira antes de falar.

— Eu fico. — Vinnie fala e encosta sua testa na minha, e nossos narizes ficam ponta a ponta. — Faço tudo por você. — o mesmo passa uma de suas mãos em minha bochecha a acariciando.

Estávamos tão perto, e eu me sentia tão bem de ter ele perto a mim novamente, sinto que estou pronta para escuta-ló, mas primeiro tenho que esperar meu pai ter alta.

Nossos lábios estavam a sentimentos de distância, nossos olhos se cruzando, vejo os olhos de Vinnie brilhares, estávamos quase juntando nosso lábios.

Quando estávamos quase nos beijando, Alex surge me chama, cortando todo o clima.

— Hanna. — Vinnie suspira frustrado e eu olho para Alex que estava na porta do hospital. — O médico está te chamando para assinar os papéis. — Alex fala e olha diretamente para Vinnie.

— Eu já vou. — falo para o mesmo que logo entra de volta para o hospital. — Você vem comigo? — questiono Vinnie que ainda segurava minha mão.

— Ficarei ao seu lado enquanto você quiser. — o mesmo fala e eu sorrio para o mesmo, e assim entrando juntos no hospital.

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