📱 | Pov' Hanna Miller *₊˚

Eu e Nailea estávamos em uma cafeteria, eu estava tomando meu café espresso e Nailea estava tirando fotos pela janela para postar nos stories.

— Qual a necessidade de você postar uma foto nos stories marcando a localização? — falo achando aquilo um absurdo.

— Não sei, eu só gosto. — ela fala simples em quanto olha o celular, e eu reviro os olhos. — Para de ser chata. — Nailea fala colocando o celular em cima da mesa. — Tá, me conta tudo.

— Tudo oque? — falo sem saber oque ela queria que eu constasse.

— Sobre a reunião de ontem que você viu o Vinnie e chegou reclamando. — ele fala sorrindo.

— Aconteceu a mesma coisa de sempre, nossos pais brigaram. — falo o que era óbvio. — Mas na hora da briga, em algum momento que eu achei que iria ficar mais feia e nossos pais iriam se bater, Vinnie me colocou para trás dele. — falo e do um suspiro.

— Continua falando, eu sei que tem mais coisa. — Nai fala mandando eu dar continuidade.

— A mão dele foi na minha cintura, e eu senti uma energia passar pelo meu corpo. — falo e do um suspiro jogando minha cabeça para traz.

— Eu sabia. — ela fala convencia e rindo.

— Sabia oque? — falo olhando para ela.

— Que essa raiva de vocês, é tesão acumulado.  — ela fala e eu arregalo os olhos.

— Não, claro que não. — nego com a cabeça rapidamente. — Eu o odeio.

— Você não me engana. — Nailea fala como se tivesse certeza absoluta do que diz.

— Vamos parar com esse assunto. — falo dando um gole na minha bebida. — já está me deixando irritada.

Assim que termino a frase, me assunto com alguém parado ao pé da mesa, assim que o encaro, vejo Bryce. Rapidamente olho para Nailea que parece uma estátua.

— E ai meninas. — Bryce fala sentando ao lado de Nailea. — Como estão? — ele questiona.

— Estava bem até olhar sua cara, agora estou enjoada. — falo com um sorriso falso.

Recebendo um cutucão de Nailea por de baixo da mesa.

— Aí. — resmungo.

— Melhor agora, e você? — Nailea pergunta toda boba olhando Bryce.

— Estou bem. — ele fala sorrindo de canto para Nailea. — Você devia ser mais educada como sua amiga Hanna. — ele fala sarcástico me olhando.

— Vai se fuder hall. — falo sem paciência.

— Se for com você, eu vou agora. — ele fala com um sorriso safado, e eu percebo que Nailea ficou cabisbaixa.

— Fala logo oque você quer e vaza. — falo grossa.

— Vim convidar vocês para a festa de amanhã na casa dos Hacker. — ele fala e eu já estava negando com a cabeça. — Espero vocês lá, principalmente você Nai. — ele fala e sorri de leve para a garota ao seu lado.

— Obrigada por nos convidar, mas nós não... — fui interrompida antes de terminar minha frase.

— Obrigada pelo convite Bryce! — Nailea fala me interrompendo. — Vamos pensar. — ela fala me olhando como se quisesse conversar depois que ele ir embora.

— Ok, espero vocês lá. — Bryce fala se levantando e indo embora para uma direção contrária, se perdendo na minha visão.

— Oque foi isso? — falo sem entender.

— Eu sei que voce vai negar, mas me escuta antes. — Nailea começa a falar.

— Não. — falo firme. — Eu não vou nessa festa. — nego com a cabeça.

— Me escuta por favor! — Nailea fala quase implorando.

— Tá, fala logo. — me do por vencido.

— O Bryce disse que espera principalmente eu nessa festa, e isso é um sinal de que ele quer ficar comigo. — ela fala sorrindo.

— Nossa, que legal. — falo sarcástica. — Então vá você sozinha, problema resolvido. — falo mais sarcástica ainda.

— Eu não posso ir sozinha, não conheço ninguém lá, eu ficaria sozinha. — ela fala em tom de desespero.

— Eu não vou pisar na casa dos hacker, nem morta. — nego mais uma vez.

— Você sabe o quanto eu sou afim do Bryce. — ela fala desesperada. — Essa é minha chance, por favor Hanna. Por favor. — ela estava claramente desesperada e quase se ajoelhando no chão para súplicar.

— Eu juro que se der merda, eu te mato. — falo e ela da um grito de alegria, e todos da cafeteria olham em nossa direção.

— Opa. — ela fala colocando a mão na boca, eu do uma risada de leve.

─ ➛₊˚ Corte no tempo 📱 *₊˚ ─

O resto da tarde Nailea só sabia falar sobre essa festa, e como seria pegar bryce e bla bla bla.

Isso já começou a me irritar.

— Posso dormir na sua casa hoje? — ela questiona.

— Pode. — falo abrindo a porta do carro e ela faz o mesmo e nos duas entramos dentro do veículo.

— Eu até hoje fico admirando o se carro. — ela fala passando a mão por toda a estação da porta pelo lado de dentro.

— É só um carro Nai. — falo fazendo pouco caso e Nailea me encara.

— Não é so um carro. — ela fala eufórica. — E uma bugatti la voiture. — ela fala em tom alto. — Um carro que vale no minimo 60 milhões. — ela fala boquiaberta.

— Você pesquisou o valor do meu carro? — questiono surpresa. — Eu não sabia que era esse valor. — falo fazendo pouco caso.

— Você tem muita sorte de ter um pai que te dá literalmente qualquer coisa que você quiser. — ela fala e eu do partida no carro.

— Queria que esse dinheiro todo me trouxesse uma pessoa que me ame. — falo suspirando prestando atenção a estrada a minha frente.

— Como assim? Seu pai te ama muito. — Nailea fala, e eu acho que ela não entendeu oque eu quis dizer.

— Eu não estou falado disso. — falo e dou um suspiro. — Estou falando de uma cosia que dinheiro não compra.

— Mas o amor do seu pai não foi comprado. — Nailea fala.

— Nailea eu estou falando de outro tipo de amor. — falo sem paciência. — Eu quero uma pessoa que me ame, e que eu me sinta confortável dividindo cada momento do meu dia e que eu possa confiar, e que ame do jeitinho que sou. — falo tudo de uma vez e vejo Nailea abrir a boca varais vezes para falar algo mais não sai nada.

— Esse tipo de amor, o dinheiro não compra. — falo mas sai como um sussurro.

— Nem um tipo de amor o dinheiro compra. — Nailea finalmente fala algo. — Tá carente? — ela fala me arrancando um sorriso.

Entrei pelo enorme portão de minha casa, e estacionei o carro na garagem, com vários outros carros lá.

— Você vem aqui quase todo dia e ainda fica surpresa com tudo. — falo ao ver Nai boquiaberta.

— Toda vez que venho aqui, tem mais carros novos. — ela fala me seguindo até a entrada de casa.

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