Na manhã seguinte Elizabeth acordou com o despertador de galo que cacarejava todas as manhãs, ela levantou e foi fazer sua higiene matinal, vestiu uma t-shirt, uma calça jeans azul e sua sapatilha, ela foi a cozinha mas não estava ninguém, depois desceu, mais uma vez ninguém estava
- onde está todo mundo?- perguntou procurando em todos os cantos da casa mas pareciam que tinham saídos todos, Elizabeth pegou na maçaneta e ele  deu um grito

- apertas-te o meu nariz!- exclamou a maçaneta, Elizabeth observou assustada com o cenho franzido

- como podes falar?- Elizabeth perguntou analisando a maçaneta que tinha pequenos  olhos azuis

- eu posso dizer o que imaginares!- exclamou a maçaneta, Elizabeth deu uma pequena risada

- és muito engraçado, agora tenho de ir procurar o mágico Cartolante- Elizabeth disse cruzando os braços com um sorriso torto

- hum, então tenha um bom dia e feliz aniversário!- a maçaneta exclamou abrindo a porta, Elizabeth arregalou os olhos porque ela tinha esquecido do seu aniversário e uma maçaneta lembrou primeiro que ela

- como eu pude esquecer? A maçaneta não tem cérebro mas lembrou, tenho de avisar o mágico e a senhora Porka- Elizabeth correu para o jardim dos lírios gigantes, ao lado estava a casa da família nariz de porco, ela tocou a campainha e quem abriu era a menina Paula

- bom dia Elizabeth! Eu estava mesmo indo te chamar, tenho uma surpresa pra ti no quintal da senhora Lyna- Paula disse agarrando a menina pelo braço

- eu adoro surpresas, mas olha lá o que vais fazer!- exclamou Elizabeth toda feliz.
Depois de alguns minutos chegaram no quintal da Lyna a porta estava fechada e quando abriram

- SURPRESA!- todos gritaram em uníssono, era uma festa surpresa de aniversário, tinha vários balões coloridos, um bolo enorme, quatro mesas e estava todo mundo ali, começaram a dar os parabéns a Elizabeth, os presentes não faltavam

- obrigada a todos! Eu nunca tive uma festa enorme- Elizabeth olhava pra cima, os balões eram magníficos, as cores podiam se movimentar deixando tudo mais lindo

- pedi ajuda aos meus amigos, eu sabia que ias gostar, está aqui o meu presente!- exclamou o Cartolante entregando-lhe uma pequena caixa embrulhada, Elizabeth agradeceu e aceitou o presente, em seguida ela o pós a desembrulhar numa rapidez, era um globo de vidro com uma árvore de Natal e uma casa

- isto é lindo Cartolante,o Natal é minha festa favorita, muito obrigada!- Elizabeth o abraçou com força, o mágico estava sem ar seu rosto começou a ficar vermelho

- ops desculpe!- Elizabeth riu, a festa estava correndo tudo muito bem até que uma raposa ruiva apareceu estendendo uma tapete de cor verde fluorescente no chão, o tapete vinha da rua até dentro do quintal

- oh não!- o Cartolante disse sacudindo sua roupa e ajeitando o seu cabelo, Elizabeth estava comendo um sorvete e um pedaço caiu no tapete, ninguém viu aquilo, depois da raposa ter saído entrou o coelho cinzento de jaqueta azul, ele estava com um trompete e começou a tocar, depois entrou um rato vestido de noivo com papel na mão

- apresento-vos a Magestade Mirandela de Mirandell, cidade dos anões. Com muita honra ela vem observar a criatura ruiva de pintas no rosto!- o rato disse em uma postura de estátua com o peito levantado, todos os olhares voltaram a Elizabeth

- criatura ruiva de pintas no rosto?- Elizabeth perguntou procurando quem tinha cabelo ruivo e pintas no rosto, de repente ela lembrou que era a única com esta descrição. A rainha Mirandela entrou com o seu magnífico vestido cor de rosa claro até o chão, sua coroa era de ouro com diamantes verde claro, ela trazia na mão uma cesta coberta com uma toalha verde, ela se aproximou até a Elizabeth e pisou em algo fresco e húmido, era o gelado que tinha caído do cone, as pessoas se assustaram achando que a rainha iria dizer algo de errado, mas ela não disse nem uma palavra horrível

- então és a Elizabeth Angeline, a criança falada por muitos no Fabuloso Mundo, com pintas no rosto e cabelo ruivo, nada de anormal- ela falava andando em círculos observando a Elizabeth

- eu sou de Marte, sou marciana por isso tenho cabelo ruivo!- exclamou Elizabeth

- eu sei que não és de Marte coisa alguma, és uma criança muito má e MENTIROSA- Mirandela gritou na última frase, todos ficaram boquiabertos e começou o sussurro em conjunto

- antes eu queria conhecer a senhora, agora, estou detestando a sua presença- Elizabeth disse batendo o pé direito e cruzando os braços, todos ficaram espantados porque nunca ninguém tinha dito aquilo na cara de uma rainha, todos temiam que ela possa os banir pra longe ou mandar os prender na ilha proíbida

- nunca ninguém falou assim comigo, és uma criança mal educada e mereces uma punição!- exclamou Mirandela com raiva nos olhos

- Magestade, ela é só uma criança, não precisa lhe punir eu mesmo lhe dou o seu castigo e hoje é dia do seu aniversário...ela está nervosa e feliz- Cartolante tentou acalmar a situação, mas nada parecia mudar, Mirandela arremessou o cesto pra longe, enquanto ela se explodia de raiva a Elizabeth aproveitou para beber um batido de morango

- guardas, levem está criança para aprender a lição!- Mirandela apontou para Elizabeth, todos ficaram boquiabertos porque nunca uma criança foi castigada pela rainha

- chega Mirandela!- um senhor com barba e bigode branca apareceu flutuando numa nuvem rosa e branca

- é o mago!- o Cartolante disse a Elizabeth

- ele é mesmo careca- Elisabeth disse rindo baixo

- não é preciso todo esse ódio por causa de uma criança, ela só diz o que pensa- o mago disse descendo da nuvem, Mirandela ficou mais calma e então ela foi embora com seus funcionários medrosos

- ainda bem que o senhor apareceu, esta mulher me lembra a Hanna Beckham, a patricinha da escola!- exclamou a Elizabeth comendo mais outro gelado enorme de chocolate, o mago deu uma gargalhada

- a guerra está quase ao fim Elizabeth, só precisas completar algo...aproveitem a festa!- o mago subiu na sua nuvem e foi embora, Elizabeth lembrou que o Cartolante tinha dito o mesmo, mas ele nunca tinha dito que ela tinha que completar algo, então mais uma vez ela resolveu deixar de lado as perguntas que nunca eram respondidas de forma que ela entendia