|Capítulo 12|
P.O.V Leah Argent
Senti meu corpo bater com força contra a parede antes de cair no chão com tudo. A dor tomou conta do meu corpo e tive que respirar fundo para suportá-la.
—Que merda—murmurei enquanto tentava me sentar. Olhei em volta e vi Scott todo machucado e Allison ao seu lado, ambos me encarando.
—De onde você surgiu?—Scott perguntou com a voz cheia de dor.
—Por uma porta que não foi— respondi, levantando-me com dificuldade e passando a mão nas costas doloridas. —Scott, você tá ferrado.
—Eu sei.—ele respondeu, fechando os olhos como se para conter a dor. Notei as veias proeminentes no pescoço dele. —Allison, faz logo—ele pediu.
—Fazer o quê?—perguntei, confusa, enquanto me aproximava,Allison olhou para mim como se eu fosse uma estranha.
—Quem é ela?—ela perguntou, claramente não me reconhecendo. Eu e Scott trocamos olhares.
—Sou sua irmã/Ela é nossa irmã.— dissemos ao mesmo tempo. Allison nos olhou, desconcertada.
—Como?—ela perguntou, claramente sem entender.
—Bem—comecei a explicar— Nossos pais, vulgo Melissa e Chris, transaram e, nove meses depois, eu nasci. Leah Argent.—dei um sorriso de lado, tentando aliviar a tensão.—Scott, quando você resolver isso aí, eu vou dar um jeito de achar o pessoal.
Ao passar por uma mesa, vi uma besta em cima dela. Peguei-a, encarando Allison.
—Ei, você, morta-viva, posso levar? Deixei a minha em casa.
—Gosta de arco?—Allison olhou para mim com um sorriso
—Sim, posso levar? Vejo que você tem outro ali—digo, apontando para um arco extra.
—Pode levar, e pegue algumas flechas. Essas são de prata.
—Já gostei de você.— respondi pegando a besta e algumas flechas.—Boa transa, ou seja lá o que vocês vão fazer.—dei um aceno e saí da sala, pronta para enfrentar o que viesse a seguir. Mesmo machucada, sabia que tinha muito trabalho pela frente.
(...)
Saí do lugar percebendo que estava no campus da faculdade onde seria o jogo. Entrei no estádio lotado e comecei a andar por entre as arquibancadas. Parei de repente ao ouvir um rugido familiar. Era Scott, e o som me trouxe um sorriso de alívio. Pelo menos ele estava bem.
Enquanto caminhava, ouvi uma voz. "A jogada divina será aqui, no mundo da ilusão. Qual é a jogada final?"
Escuto uma voz me chamando, me acordando, era o treinador, e ele parecia confuso ao me ver.
—Mccall, que na verdade é uma Argent—disse o treinador, como se fosse uma revelação. Eu me virei para ele, tentando parecer calma.—Por que está segurando essa besta?—ele perguntou, olhando desconfiado para a arma que eu carregava.
—Não devo explicações para você— respondi, pronta para seguir em frente.
—Tanto faz.—o treinador não desistiu— Você é boa no lacrosse, como seu irmão? Quer entrar no time?"
—Não—respondi, sem hesitar.
—O quê? Como assim, não?—ele parecia surpreso com minha resposta.
—Quer ouvir em espanhol? No—digo, continuando meu caminho. O treinador não pareceu satisfeito e me seguiu.
—Eu faço de você meu braço direito e, quem sabe, aumento suas notas na minha matéria.—ele disse, tentando me convencer.
—Eu aceito, mas com uma condição— respondi, percebendo que poderia tirar proveito da situação.
—Qual condição?—ele perguntou, curioso.
—Coloque o Eli Hale no time,—propus, vendo a expressão surpresa no rosto dele.O treinador demorou um pouco, mas acabou concordando.
—Fechado. Seu namorado entra no time.—ele pegou uma camisa do time e jogou para mim. Peguei a camisa e notei o número 14. O treinador parecia orgulhoso.
—Faz bom uso dessa camisa. Ela foi do Lahey—disse, com um brilho nos olhos.
—Vou fazer bom uso dela—respondi com um sorriso. Coloquei a camisa sobre o ombro, sabendo que, com Eli no time, eu tinha uma vantagem extra. Tudo era uma questão de jogadas, e eu estava prestes a fazer a minha.
(...)
Aproximei-me do time e percebi que todos os meninos me olhavam em choque, como se eu estivesse fora do lugar. Um deles não perdeu tempo em tentar me desmerecer.
—Aí. Você não devia tá brincando de boneca?—ele disse, sorrindo com arrogância.
—Não devia calar a boca?—respondi, cruzando os braços. Os outros meninos riram, satisfeitos com a resposta. O mesmo garoto que falou antes, agora irritado, retrucou
—Garota? Esse time é pra meninos, não pra meninas.
—Pra meninos, é?—rebati, levantando uma sobrancelha.—Então como você explica a Kira Yukimura? Ela foi a primeira garota a jogar neste time, e olha que ela era boa. Não é verdade, treinador?— questionei olhando para ele, o treinador, que estava ao lado, confirmou com um sorriso.
—Certinha. E garotas podem jogar.—ele disse, abrindo espaço para mim.—Agora, entrem no campo e marquem um gol.
—Deixa comigo, treinador—digo pegando meu capacete e meu taco, pronta para mostrar do que uma garota era capaz. Coloquei o capacete e entrei no campo, sentindo a adrenalina e a excitação do jogo. As palavras do garoto foram esquecidas; agora eu estava focada em uma coisa: vencer.
(...)
Assim que entrei no campo, consegui marcar três gols seguidos, deixando o estádio em loucura. A multidão estava animada, mas minha celebração foi interrompida quando senti meu corpo ser jogado ao chão. Olhei para cima e vi um garoto do time adversário rindo de mim.
—O jogo não é para garotas.—ele disse, com um sorriso sarcástico.
—Mas a garota aqui acabou de marcar três gols, humilhando você e seu time de bosta!—respondi, me levantando rapidamente e encarando-o com raiva, ele me empurrou de novo.—Se liga, tampinha— disse, claramente irritado.
Eu tirei o capacete e o joguei no chão. Não aguentei e soquei o rosto dele. O impacto foi forte, e ele cambaleou para trás, surpreso com a minha reação.
—Vai se fuder, idiota!— gritei, saindo do campo e indo direto para o treinador o mesmo parecia estar do meu lado.
—Essa é minha garota. Jogou bem, Argent— disse ele, dando um tapinha no meu ombro.—E mandou bem naquele soco.
—Valeu.—respondi com um sorriso.—Eu vou tirar a roupa do jogo, já fiz o bastante por hoje.
—Fechando— ele disse, acenando com a cabeça.—Quero você como meu braço direito e, quem sabe, futura capitã do time.
—Gosto da ideia. Vou pensar bem, treinador. Se eu entrar no time, quero usar o número 24.
—O número será seu. Você merece ele— ele respondeu, com um olhar de orgulho.
Dei um sorriso sincero para o treinador. Senti que estava conquistando meu espaço e mostrando que as garotas podem jogar tão bem quanto qualquer garoto, ou até melhor.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰 ❤️
O que acharam desse capítulo???
Fiz menção de Isaac e Kira hehehe
Leah puxando o lado do Scott sendo boa no lacrosse hehehehe
Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰
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