EPÍLOGO

O enterro dela será hoje, às cinco horas da tarde. Eu ainda estava em negação, não conseguia acreditar que ela se foi para sempre. Me olhei no espelho. Eu estava um puro desastre.

As minhas vestimentas eram pretas, para representar o meu luto. Dava para ver claramente minhas olheiras, sinalizando as noites mal dormidas.

A minha aparência e humor não estavam sendo umas das melhores. Soltando o ar, peguei a chave do carro e caminhei para à porta, abrindo e descendo os lances de degraus. Nunca tinha pensado que enfrentaria uma dor tão forte como essa.

Entrei no carro, e o joguei na estrada. O estacionei e abrir a porta à fechando em seguida. No cemitério tinha vários túmulos e um em específico chamou a minha atenção. Era o que iria ser enterrada a minha estrela.

Parei ao lado dos melhores amigos delas, que também estavam uma tragédia. O padre falava palavras de consolação para quem estava no velório.

Eu era grato à tudo dela, do tempo que eu passei junto à ela, para mim não tinha uma outra escolha melhor. A hora do enterro tinha chegado, e era o momento de despedir da minha Lisa.

Me aproximei do caixão, e vi o quanto ela estava linda vestida toda de branco. Ela estava com semblante de paz, como se estivesse finalmente descansando.

Minhas lágrimas estavam escorrendo e pingando no terreno. Me afastei depois de passar os últimos segundos com ela e deixei outra pessoa dá o último adeus à ela.

Minutos depois, o caixão foi enterrado e as pessoas começaram a ir embora. Eu permaneci até o local ficar totalmente vazio, apenas com a minha presença.

Fui para o carro para pegar um buquê de flores de girassol, a flor favorita dela, e coloquei na terra.

— eu comprei para você estrela.

Me sento ao lado do túmulo dela. Peguei o meu celular e fiquei vendo às nossas fotos juntos.

— você a lembra desse encontro? – indago, mas ninguém responde. Suspiro fundo. Vai ser difícil me acostumar com esse vazio todo.

— é do nosso encontro em um restaurante. – o meu segundo date favorito com dela.

— você estava tão felizinha, nunca tinha ido em um lugar desse já que era uma pessoa mais humilde.

Passo a tela vendo mais fotos da gente, ela era uma ótima companheira para mim. Depois de falar mais algumas coisas com ela, eu desligo o aparelho e coloco ele no meu bolso.

— eu realmente te amava e ainda te amo, pena que você não está mais comigo nesse momento.

Envio a cabeça entre as pernas, e começo a desabafar tudo o que eu sentia dentro de mim. Sinto uma eluminosa presença além da minha, e levanto a cabeça vendo um anjo sorridente olhando para mim.

Eu estou alucinando.

meu amor, eu nunca te deixarei e sempre cuidarei de você só que em outro plano.

— isso é uma alucinação? – indago confuso olhando para à figura na minha frente. Me levanto.

— não, eu vim dizer que finalmente todo o meu sofrimento acabou e agora estou descansando em paz.

— por que você teve que me deixar?

— era o meu destino. – fala – eu peço à você que viva a sua vida normalmente como antes e que seja forte por mim. – ela suplica.

— tenho um pequeno presente que eu deixei para você antes de partir de mundo.

— que presente?

— daqui um mês você verá. Lembre do que eu te falei, seja forte por mim.

Sua imagem desapareceu da minha visão. O que sei lá fosse isso, era claramente um sinal para eu superar e seguir em frente com à morte dela, e era isso que eu irei fazer.

[ • • • ]

Ouço batidas na porta e vou atender, é o Jinyoung. Convido ele para entrar. Ele está com algumas envelopes na mão, seria o tal presente que eu iria receber?

— antes da senhorita manoban ir ao óbito, ela escreveu essas dez cartas para ser entregue nessa exata data à você. – eu peguei os envelopes.

— as dez são para serem abertas nos aniversários de namoro de vocês.

— ela já tinha me avisado sobre isso. – ele não entendeu nada. – a maneira não é o importante, o que importa é que eu irei fazer conforme o desejo dela.

— então eu irei indo, adeus meu jovem.

Ele então, se vai. Vou até o meu quarto e pego uma caixa à abrindo. Peguei as cartas e às coloquei ali, dentro da caixa.  Agarro a chave e tranco o objetivo, o devolvendo para o lugar.

Se era do desejo dela eu viver em paz comigo mesmo e que eu seja feliz, eu irei fazer o que ela quer que eu faça. Vou viver apenas por ela. Lalisa, meu único amor.

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