CAPÍTULO DOIS

O som da porta destrancando soou pela sala, era novamente minha mãe voltando de mais uma estrevista de emprego falhada.

Minha mente estava mil, parecia que iria explodir a qualquer momento. Droga. Então eu apenas não falei nada e subi o andar de cima e depois entrei no meu quarto.

Iria tentar buscar soluções para resolver esse problema. Peguei um notebook velho e comecei a pesquisar como ganhar dinheiro em casa.

O aparelho começou a tocar. Uma foto da minha amiga apareceu na tela. Logo agora ela tinha que ligar? Que merda. Passei alguns minutos decidido se eu iria retornar a ligação e no final eu decidi que eu iria.

— alô rosie? Desculpa...

alô uma ofá, por que demorou tanto para retornar a ligação? - consigo ouvir seu tom raivoso através do celular.

— eu te disse que eu tentaria resolver o problema, se a minha mãe não conseguisse outro emprego – explico, tentando a lembrar.

aê desculpa – ri – sobre isso tenho ótimas noticias para sua mãe - ela parecia genuinamente animada.

— hã? Como Assim?

lembra quando te contei sobre a lojinha da minha tia? – assenti – contei toda a situação para ela e a mesma disse que sua mãe poderia trabalhar na lojinha como vendedora.

— sério amiga? Muito obrigado – sorrir fraco

não tem de quê.

Me despedir dela alegre e logo corrir para contar a notícia para minha mãe. Ela que estava cabisbaixa, ficou toda felizinha com a recente novidade.

[ ]

Eu agradeço aos céus, por me dado uma pessoa que eu posso contar para praticamente tudo.

Nesse momento, estou saindo de uma das minhas idas diárias e obrigatórias ao consultório. Só que no meio do caminho, fui parada por um homem, parecia um pouco abalado e que uma desastre tinha acontecido

— garota, por acaso você sabe onde é a sala número 34? – pelo visto, ele nunca tinha vindo a esse hospital, ou há pouco tempo veio para Los Angeles.

— não, mas se você quiser eu posso perguntar para a enfermeira – encarando seu rosto, percebo que ele estava sem saber o que fazer.

Eu como uma boa pessoa, ofereci minha ajuda para ele puder encontrar a sala correta.

O mesmo assenti, me fazendo caminha até chega em uma enfermeira. Eu pedir informações para que eu pudesse repassar para ele.

O homem me agradeceu depois, e caminhou para fora da sala. Fiquei encostada na parede, o esperando para ver se ele tinha noticias boas do parente dele.

[ • • • ]

Para a felicidade da família dele, o acidente não foi tão grave assim e que em breve, ele poderia se recuperar bem e saudável.

Sei que não se passou tanto tempo que conheci ele, mas fico aliviada pelo o parente dele não está tão ferido por causa da tragédia.

— bem, a gente ainda não se apresentou – seu olhar sem brilho estava fixado para um canto – qual o seu nome?

— prefiro ainda não dizer, mas pode me chamar pelo o apelido lisa – o homem sorriu levemente.

— achei que o apelido combinou perfeitamente com você.

— sim, tem razão – eu assenti, concordando com ele – é o seu nome?

— eu me chamo jeon jungkook - hum, um nome bem lindo, eu diria – se quiser pode me chamar pelo meu sobrenome.

Balancei a cabeça concordando. O jeon singularmente me faz sentir-me confortável ao lado dele.

— então, qual motivo trouxe você para esse hospital? – ingadou – claro, se não for incomodo.

— tenho uma doença que me dar apenas um restante tempo de vida – aparenta está surpreso – isso quer dizer que eu partirei em alguns meses.

— tristemente – soltou o ar – o ciclo da vida é assim.

Antes mesmo de eu abrir a boca, o seu celular vibrar no seu bolso. Eu o olho atentamente, e em seguida, ele atende a chamada e, quase de imediato encerrar.

— tenho que me despedir – riu triste – eu tenho um compromisso agora à tarde.

— você não vai ficar com o seu irmão? – ele negou, se erguendo da onde estava sentado.

— minha mãe vai vim ficar com ele, apenas fui ver como ele estava – recruta simpático.

O jeon se despedi da minha pessoa, e em questão de segundos, sua imagem desaparece ao passar da saída.

Como era de costume, hoje não posso pedir para ninguém para me buscar, e resumindo para vocês, vou ter que andar de ônibus.

Vejo as horas no meu celular, e me assusto quando vejo que já estou atrasada e que o transporte está quase chegando no ponto.

Eu salto do banco, e me movo o mais rápido possível para a saída, tentando não fazer a burrada de perder o ônibus.

[ • • • ]

Posso dizer que por um milagre, conseguir pegar o bendito ônibus. Estou à caminho do bairro mais próximo da onde eu moro, que aliás é bem naquela esquina.

O motorista para o automóvel no destino que eu descer, e depois abriu as portas do ônibus para que todos os passageiros pudesse se retirar.

Em um pulo, me ergui do banco e em seguida, me retirei daquele veículo. Comecei a me deslocar, quando me atingiu uma intensa falta de ar.

A facilidade de respirar era quase impossível. sentia que eu iria desmaiar a qualquer instante, então me sento no asfalto e faço exercícios, tentando me recuperar.

Faço as praticas como deve ser. minha crise deu uma acalmada, e pouco a pouco, voltou ao normal. Como se tivesse acontecido nada.

Eu preciso me acostumar, pois a medida que o câncer evoluir, crises como essa, ocorrerá com mais frequências no futuro.

Me levanto da rua, e vou andando com rapidez para logo chegar em casa. Não quero estar na rua, e correr o risco de ter outra crise igual a essa.

[ • • • ]

A forte luz do meu celular, batia em meu rosto em plena escuridão do quarto escuro. Eu estava toda esticada na minha cama, após um dia longo e de um banho quente.

Acabei ficando com sede, e sem pensar duas vezes, desci de pijama para pegar um copo de água, saboreando cada gota do conteúdo.

Fui assistir um pouco de televisão, e deixei em um desenho animado. Era uma programa de animação que as crianças adorava.

Eu escutei uma notificação com o seguinte texto.

"um número desconhecido te enviou uma mensagem"

Apertei na notificação para ver de quem se tratava, e meu coração quase pulou e saiu pela boca.

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