• Capítulo 16•

𝑽𝒆𝒏𝒆𝒏𝒐 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒐 𝒗𝒊𝒏𝒉𝒐

Todavia, realmente a semana não havia dado trégua a eles, o trabalho tinha aumentado por conta da nova linha de produção, e por também saber que logo a nova empresa no exterior estaria pronta para a inauguração. Para Kallebe e Saory era mais que um feito e realização, era um desejo dos dois realizados, o nome do namorado estaria nas redes sociais e também nas bebidas vendidas entre a juventude, como entre os adultos também. Porém, com a essa semana corrida chegou o grande dia, tanto a pequena Sara que já pulava de um lado para o outro, perguntando as horas sem parar para dona Maria, quanto para o casal do evento mais importante para Kallebe.

O casal já estava pronto esperando para a hora de poder sair, Sara estava tão animada que parecia não ter mais espaço naquele peito de tanta alegria. Kallebe vendo que já batia o horário do parque abrir e eles não serem os primeiros a chegarem se pôs de pé ajeitando seu sueter azul, seu cachecol branco e pegando as chaves do carro de Saory. A jovem ruiva vestida em uma calça preta, um tênis branco, um blusão rosa bebê e um cachecol igual ao de Kallebe, se ergueu chamando a pequena que veio a correr até eles. Também estava vestida sobre um conjunto de lã rosa e um tênis branco nos pés. Kallebe a pegou em seu colo enchendo ela de beijos seguindo a direção do carro, Saory fechou a casa por ela estava vazia, a senhora responsável por a limpeza e cuidados de Kallebe teve um grande problema na família e teve que ir resolver, e como eles saberiam sobre a juventude de hoje não iam impedir de ela fazer suas obrigações de mãe.

Assim que fechou tudo, seus pés seguiram em direção do veículo que lhe pertencia, Kallebe colocava a menor na cadeirinha, por que mesmo que fosso uma criança de quatro anos num corpo de seis ela precisava seguir as normas de lei e proteção. Logo se dirigiu ao seu assento para sair de casa, Saory sentou ao seu lado pondo seu cinto e levou a mão ao rádio pondo uma música infantil baixa e animados canta em com a menor.

Não tinha como negar que para Sara, mesmo sendo tão pequena ela estava a se sentir alegre, a menor nunca impediu sua mãe de ser feliz por que sabia que se ela fosse feliz se sentiria feliz também. E isso aconteceu quando esse homem apareceu na vida de ambas, saber que ele protegeu sua mãe, lhe permitiu uma melhor vida e agora estava sendo o pai que sempre sonhou. Sara não tinha o que reclamar, muito pelo contrário todas as suas noites seus joelhos dobrados rezava agradecendo ao senhor do céus sobre ele ter posto Kallebe na vida de sua mãe e lhe dado um pai de verdade.

Ambos tinham uma tristeza na vida, mas como todo o coração ferido sempre encontra a sua cura, Saory Catter havia encontrado a cura em Kallebe e o jovem Baker na ruiva a sua frente. Um amor interligado por um barbante invisível ao olho humano, mas que espiritualmente unia aquelas duas almas até mesmo quando morressem.

Assim que o veículo parou no estacionamento, o que nem parecia ter durado tão rápido, eles desceram do carro animado, Saory e Sara estavam alegres em saber que pisariam em um parque de diversão, mesmo que a mulher não fosse nos seus brinquedos favoritos se divertir em família seria muito melhor, e registrar aquele momento seria uma das melhores ideias que tivera. Saory começou a gravar, cada momento seria único para ela, ver sua filha pedir algodão doce já de primeira foi a melhor coisa.

— mamãe! Isso é docinho! Gostei!

— é filha? Que bom meu amor.

— quer?

— eu quero sim amor.

Kallebe ofereceu um para ela que não protestou e começou a comer junto com ele, quando terminaram Saory teve que limpar os dedos de Sara,nem tanto era bem comum bebês sujarem os dedinhos com tudo que era doce.

— qual é o brinquedo que você quer ir meu amor?

— eu quero ir naquele papai!

Apontou os dedinhos para a montanha russa que era feita de vários bichinhos, os dois concordaram e se aproximaram do brinquedo, Kallebe pegou a menor e entrou no carrinho assim que entregou o tíquete, Saory ficou ao lado de fora filmando e dando tchau para a bebê que se ria em diversão no brinquedo. Quando a volta acabou, ambos seguiram até às bancas de ursinhos, Kallebe sorrindo dizendo que daria o urso maior que tinha para a pequena pagou o ingresso para jogar, Saory até se surpreendeu, não imaginava que seu namorado era realmente muito bom de mira, alegre ela levava o presente da filha que caminhava na frente de ambos comendo um belo sorvete.

— Ka!

Saory chamou a atenção de Kallebe, o mesmo olhou para si até surpreso, já que nunca lhe deram apelidos a si.

— oi meu amor!

— obrigada!

— não precisa me agradecer. Eu fiz por que amo as duas. É a minha maior felicidade.

— mas mesmo assim, não tem como passar por cada momento que estou passando sem poder agradecer. Cada sorriso que está a dar a mim e a minha filha. Eu sou muito agradecida.

— eu me sinto feliz por isso. Para mim que não tinha mais esperança, vocês vieram como duas flores no meu inverno mostrando que pode sim ter uma alegria na nossa vida cheia de dores. Eu amo vocês!

— eu também te amo amor.

— eu te amo papai!

Kallebe ouvindo aquilo pegou a menor em seu colo e beijou suas bochechas gordinhas, alegremente com o amor expressado pelas duas. Assim que seguiram para os outros brinquedos andaram em muitos e a menor ganhou muitas coisas legais, carregava com tamanha alegria. Mas a brincadeira tinha que ganhar um fim, já que a noite estava o momento mais do que esperado por eles. Voltaram para o carro  eles entraram guardando todas as coisas sobre o porta malas e embarcaram no veículo voltando para casa.

Chegando na mesma Saory subiu com sua filha até o quarto da menor, deixando ela sobre o chão viu Kallebe colocar todos os ursos e brinquedos que ela havia ganhado sobre a cama.

— filha, mamãe e papai vão tomar banho e logo eu venho para dar banho em você.

— está bem mamãe.

A menor correu para brincar com os brinquedos novos, já o casal seguiu para o quarto, Saory começou a se despir lentamente, cada ato seu era uma pequena provocação ao jovem Kallebe, esse que sorriu de lado mordiscando levemente seus lábios inferior.

— não me provoque senhorita Catter.

— hun? Mas eu nem fiz nada senhor Baker.

— somente com esse olhar você cutuca a onça meu amor.

— então, deixa essa onça me devorar daddy.

Kallebe sorriu e beijou os lábios de Saory e ambos seguiram para dentro do banheiro, se despiram rapidamente separando o beijo, mas logo voltaram quando estavam nus. Saory ligou o chuveiro, e deixou a água quente cair sobre seu corpo que era mais ainda acesso em uma brasa quente por os lábios de Kallebe. O verdadeiro pecado de ganância estava sobre aqueles lábios macios e com uma leve barba macia. Mas eles não puderam acender aquela chama naquele momento, nem tanto eles tinham a poucas horas uma grande festa para comparecer.Assim que Saory estava pronta seguiu seu destino ao quarto de sua filha, vendo ela brincar entre os brinquedos.

— vamos tomar banho meu amor?

— vamos mamãe!

Saory a pegou sobre seu colo, e assim levou a menor para seu banheiro fofo e delicado, despiu a menor e deu um bom banho deixando a pequena cheirosa e com os cabelos negros sedosos. Quando terminou de dar o banho na Sara, seguiu até o roupeiro da menor e escolheu um belo vestido. A deixando tão linda, como uma linda princesa, a cor suave do lilás deixava a pequena menina delicada, suas mangas eram longas e cheias de volume, com a bainha do tecido em rendas. Como estava frio, colocou uma bela meia calça, branca e um belo sapato que deixava a pequena linda. Sobre os cabelos colocou uma tiara de brilhos, e assim que deixou sua pequena filha pronta se pôs de pé, revelando que a mesma estava apenas com uma camiseta do jovem Kallebe, olhou sua filha e sorriu em vela tão linda. Logo a pegou sobre o colo e a levou para o quarto, vendo ali seu namorado já vestido e de cabelos penteados.

Kallebe virou para ela, mostrando o belo terno em cor vermelha, sua camisa era branca e a gravata era em tom vermelho mais escuro. E só rê seus pés um belo sapato preto dava lhe um ar de predador, lhe deixando tão lindo que Saory sentiu um frio na barriga. Kallebe se aproximou dela sorrindo, era notório nos olhares da menor o quão ele poderia mexer com sigo.

— como está linda a minha gatinha.

— não papai, princesa! Eu sou uma princesa.

— ah, isso é verdade. Uma linda princesa.

A menor sorriu indo para o colo de seu pai, e dando um beijo em sua bochecha.

— papai está lindo de mais.

— obrigada minha linda. Mas vamos esperar a mamãe se arrumar. Para ver como ela vai estar.

— sim! Vai se vestir mamãe !

— eita, calma. Já estou indo.

Saory acabou sorrindo e seguindo o caminho para o closet, já tirando a camiseta que vestia e indo vestir o lindo vestido. Assim que o colocou, caminhou até onde estava seus sapatos e tirou da caixa seu belo escarpã branco com detalhes prateados sobre o salto fino.  O vestido era de uma cor suave branco cheio de brilho. Sua manga causa sobre o braço mas para não sentir frio ela colocou um belo casaco de pelo para não sentir frio, vestiu uma meia calça também para não sentir frio. Assim que estava vestida e elegante sorriu indo para o segundo detalhe seus cabelos e sua maquiagem, Saory secou suas medeichas ruivas dando um ar mais poderoso, assim que terminou passou a fazer uma bela maquiagem que fora complementada com um belo batom vermelho.

Kallebe ficou pasmo quando viu a jovem mulher sair do closet naquela grande elegância, nem ele acreditava que aquela bela mulher era na realidade era sua tímida namorada. Saory mostrava uma grande exuberância, trazendo com sigo um ar mais marcante, quem olhasse para a jovem ruiva entenderiam em perfeitas letras que ela pertencia ao jovem Kallebe de corpo e alma.

— mamãe! A senhora está tão linda. Papai está até babando.

— meu Deus princesa.

— oh, então estou tão bonita assim Ka?

— ah, e como está linda meu amor.

A jovem sorriu, não tinha como não se sentir feliz com o olhar que o namorado entregava tudo. Assim que todos estavam prontos começaram a caminhar em direção ao carro e assim seguiram para a grande festa. O que eles não esperavam era aquele local estar com tantos repórteres, muitos entrevistando e outros batendo muitas e muitas fotos, sem perder nenhum passo daquele evento. O carro de Kallebe parou em frente ao tapete vermelho, o mesmo desceu do veículo e entregou a chave ao motorista que guardaria no estacionamento.

O moreno abriu a porta de sua namorada e a mesma desceu elegante, pisando com aquele belo sapato no tapete vermelho que levava até o lado de dentro do salão. As cameras batiam foto deles, a menor desceu do carro assim que o mesmo ajudou, ele a pegou em seu colo, Saory ajeitou o vestido da bebê e assim seguiram de braços dados até a entrada.

— senhor Kallebe! Senhor Kallebe! Por favor uma pergunta!

— manda.

Ditou se virando para o jornalista que filmava os três, Kallebe mantinha seu olhar sério enquanto Saory sorria e a pequena ficava com um olhar curioso. Nem tanto mesmo que já estava acostumada com as câmeras por conta de seu pai ser famoso ela achava aquele objeto intrigante.

— quem é a jovem dama ao seu lado? É a sua secretária? Possuem um caso?

— você disse uma pergunta.

O jornalista acabou ficando envergonhado e o mesmo acabou gargalhando.

— sim, ela é a minha secretária, e agora é a minha namorada. Essa é a minha filha e não estamos tendo um caso e sim um compromisso.

— meus parabéns senhor Kallebe, estamos torcendo pelo senhor.

O jovem agradeceu e entrou na festa com as duas, o choque de Saory e de Sara era mais do que notório sobre seus semblantes. Não tinha palavras que pudessem expressar, a cada virada dos olhos via a grandeza e a beleza da decoração feita para aquele momento. Mas logo a atenção voltou a um mordomo, muito bem vestido que se aproximou de ambos ali.

— boa noite senhor Kallebe, por favor me acompanhe até sua mesa.

O jovem moreno concordou com a cabeça, seguindo o mordomo até onde ficariam sentados vendo todo o evento, Saory assim que sentou conseguiu perceber que não havia só sorrisos sobre os lábios dos que olhavam para o casal, havia alguns com olhares cruéis, dentre aqueles olhares tinha o mais cruel, a inveja, era de sentir o peso, sentir o quão cruel podia ser a inveja de um ser humano. Mas o pior era quando ela é causada por alguém, o ser humano consegue ser tão frio quando seu objetivo não é só ser melhor que a pessoa concorrente e sim ver ela sendo destruída dês do físico até a alma.

E não pode ser negado que nessa fase de uma vida não aconteça com Kallebe, entre muitos que estavam a correr atrás da premiação e de ser expandido pelo mundo inteiro, havia sim um que queria o ver no chão , não só pela empresa caída, e sua fama na lama, mas sim morto. Então dentre os garçons que serviam as bebidas e os comes da festa um que tremia o corpo se aproximou pondo o vinho servido a taça de Kallebe.

— este vinho, é a degustação da festa meu senhor.

— oh, sim. Obrigado.

Saory atentamente analisava o jovem que dês do segundo que serviu ao segundo que falou achando estranho não ter servido ela também, pegou a taça de Kallebe e levou até seu ofato.

— tem algo diferente nesse vinho.

— diferente?

Kallebe achou estranho, na realidade ele nem sabia que Saory poderia entender de bebidas.

— sim, tem um cheiro amargo nele.

O homem que estava com a garrafa na mão tremia como cara verde, Saory calmamente ergueu a taça para o garçom.

— o que acha de esperimentar. Para saber se não é algo da taça?

— o- o quê? Provar?

— é, provar.

O homem gelou, o suor começou a escorrer e Saory na hora percebeu que havia sim algo errado com aquela garrafa de vinho.

— serviu a mais alguém esse vinha meu jovem?

— não senhora.

— ele é exclusivo para o Kallebe?

— sim senhora.

— posso saber em que conclusão você está querendo chegar amor?

— Kallebe meu anjo, alguém está tentando matar você. Tem veneno nesse vinho.

— veneno?!

Kallebe se espantou, não imaginaria que alguém em pleno século vinte e um faria um negócio desses na bebida. Além do mais não era um conto de princesas ou uma novela ou filme que envenenaram as bebidas e os mesmos caiam como presas nas armadilhas.

— sim! Veneno. Leve esse vinho, suma com ele. E não apareça mais nessa mesa ou em qualquer uma dessa festa. Eu sei bem seu rosto e posso chamar a polícia, além do mais tem muitos repórteres aqui.

— desculpa! Eu vou embora.

Recolheu o copo e o vinho e assim saiu dali as pressas, queria se livra da quela maior burrada que estava a fazer em sua vida. Era melhor se ver livre e limpo só que preso atrás das grades ou até morto, por causa d um assassinato que ele não ia conseguir se quer defender seu próprio nome. E quem tinha tentado o prodígio de o ver caído sobre o chão, rosnou e socou a mesa. Revelando sua derrota frustada e vendo que Kallebe ainda ia se manter em pé.

Assim que a festa foi dando sua entrada, enquanto alguns comiam e outros bebiam, ia se seguindo as palestras e os planos para o ano que estava por vir, e assim se deu os prêmios para as pequenas empresas que tinham dado um bom rendimento aquele ano, logo depois para as empresas finalista que teriam o nome expandido. E entre elas estava a empresa TopGear, Kallebe ficou com um belo sorriso quando o troféu do primeiro lugar estava nas mãos do juiz, que alegremente estava a falar do empenho da empresa de bebidas tanto no sul americano quanto no norte e que dali para frente seria para o mundo inteiro. Kallebe ao ouvir o nome da empresa e o seu nome mencionado sorriu se pondo de pé, junto dele sua filha de mãos dadas e Saory lhe acompanharam até o palco lindo.

— muito obrigada!

Agradeceu pegando o troféu sobre suas mãos, e na outra que estava livre pegou o microfone para dar seus agradecimentos a todos naquela festa.

— primeiramente, um boa noite a todos. Para quem não me conhece, sou Kallebe Baker. O dono e criador da maior empresa de bebidas de Nova York. TopGear. Dentre ela eu possuo três boates em meu nome. E quero deixar meus agradecimentos a todos que supostamente deram a mim essa oportunidade de crescer. Nem tanto sem o povo não somos nada. Quero agradecer a minha família que me apoiou muito nesse ano de muita luta e um agradecimento ainda maior a minha namorada. Se não fosse escolhas dela não seríamos hoje honrados aqui. Então muito obrigada por esse prêmio, e nos vemos além das fronteiras senhoras e senhores.

Sorriu dando um tchau, abraçando o homem que lhe entregou o prêmio e segui até sua mesa com o troféu de vidro, Sara olhava encantada enquanto Saory sorria para si, orgulhosa do esforço e das lindas palavras ditas por ele. O jovem homem explicou como seria o expansão do produto ganhador e seu novo fluxo. E Kallebe por já estar em construção no Brasil já se sentia feliz por conseguir ter fechado aquele sonho com a chave de ouro que precisava.

Quando a noite chegou no seu ponto máximo, e que a pequena já estava a dormir sobre seu colo seguiram para o carro e foram de volta para casa. O caminho de volta fora tranquilo, e a bebê dormia tranquilamente na cadeirinha, chegando em casa Saory nem se quer quis tirar as vestes de Sara, apenas tirou alguns detalhes que poderiam machucar a bebê e depois disso q deixou dormindo na sua cama. Kallebe deu o beijo de boa noite sobre a testa de sara e assim os dois saíram seguindo o caminho ao quarto. Chegando no ambiente os dois viraram um para o outro e em troca de olhares calorosos se aproximaram para iniciarem um beijo quente.

— hora de agradecer você amor. E comemorar nossa vitória.

— então vamos amor.

O puxou pela gravata e sorrindo para ele o jogou na cama já juntando seus lábios acendendo a chama entre eles para um belo momento entre ambos. Uma noite que terminou com calor e desejo.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top