• Capitulo 12•
A semana passou rápido para ambos que estavam ansiosos para a tal saída que fariam com o jovem Kallebe. A pequena Sara era a mais ansiosa da família que acordou cedo e saltou da sua cama de princesas, vestiu suas pantufas e correu até o quarto de sua mãe, avistou a ruiva num sono profundo coberta até o pescoço com as cobertas pesadas do inverno que ainda estava presente no ambiente. A menor pulou pra cima da cama da mãe e se colocando de pé dava pulinhos gritando.
— mamãe, acorda mamãe! Vamos levantar para passear! Anda mamãe! Acorda mamãe!
A jovem acabou rindo de tamanha animação em plena manhã do dia, se sentou na cama vendo a folha pular sobre sua cama agitada.
— mas tenha calma minha filha. Seu pai ainda nem acordou.
— não tem problema! Vai se arrumar mamãe que eu vou acordar o papai!
Saltou da cama pôs sobre os pequenos pés a pantufa e novamente disparou a correr até o quarto de Kallebe, bateu na porta e entrou vendo que o mais velho também estava dormindo, subiu na cama do jovem e repetindo seus atos anteriores gritava por ele.
— papai! Acorda papai! Vamos! Quero passear, papai!
Kallebe acabou gargalhando de tamanha animação.
— está bem meu amor, papai já acordou, calma. Vai lá se arrumar como mamãe te ensinou e nos vemos lá na sala de jantar para tomar café.
— está bem papai.
Pulou da cama e saiu a correr ao seu quarto e começou a tirar suas vestes indo tomar banho para sair cheirosa e bonita, se comparando com sua mãe. Saory que após ver sua menina sair correndo do quarto se ergueu caminhando lentamente até o banheiro, retirou seu pijama e mais algumas vestes entrando no chuveiro para ser um banho mais rápido e menos congelante como estava sendo. Assim que tomou seu banho, vestiu o roupão após se secar e caminhou até seu guarda roupa e escolheu um look lindo para sair com ambos naquele lindo piquenique. Vestiu um moletom de cor branca, pegou sua jardineira e colocou, dobrou a bainha e colocou seu pequeno tênis branco para combinar no look, sobre a cabeça apenas uma touca branca para dar charme naquele dia frio. O inverno estava chegando na sua reta final, e assim já iria dar início a melhor estação do ano para Saory. A famosa primavera. Seu maior sonho era passear a passos lentos sobre as folhas de cerejeiras que caiam e tira lindas fotos. E ela só não sabe que um dia isso poderia se tornar realidade.
Olhou no espelho vendo que havia terminado de se arrumar, fizera para terminar tudo uma linda maquiagem que não ficasse sobrecarregada e deixasse a mesma natural. Logo pegou sua bolsa e fora ver se sua amada filha estava pronta. Kallebe estava já no andar de baixo, havia ido se arrumar assim que sua amada filha tinha saído do quarto. Ele se vestiu com uma valsa jeans prata e um moletom também branco lhe dando um charme mais esporte, colocou um tênis da mesma cor do moletom e desceu as escadas com as chaves do carro e documentos além de é claro seu dinheiro. Ele desceu as escadas e agora estava já a se sentar em frente a mesa cheia de coisas boas para o café da manhã. Logo Saory e sara apareceram em seu campo de visão, a pequena vinha vestida numa jardineira igual a mãe, com um lindo moletom rosa e os tênis da mesma cor. Mas sua respiração falou quando viu a jovem vestida igual a menor, ela estava linda para si, e não fora difícil de esconder que havia gostado do look da maior.
— Kallebe? Para de me olhar assim. Já disse que fico com vergonha.
— perdão Saory. Mas é que estás linda vestida assim.
— Aish, que constrangedor.
Levou a mão ao rosto negando, fazendo o jovem Kallebe rir.
— mas mesmo assim obrigada.
— mamãe é linda né papai. Eu estou igual ela.
— é sim. E você está maravilhosa igual a sua mãe.
A menor sorriu feliz em ouvir aquilo, e Saory se encontrava completamente envergonhada no outro lado da mesa, apertando os lábios para esconder sua vergonha e timidez. Kallebe achou lindo ver a jovem daquela forma, sorriu para a mesma e começou a comer, as duas fizeram a mesma coisa deixando as conversas para depois que entrassem no carro. Terminando de comer, ambos seguiram para a saída, vendo que a empregada já estava terminando de por o que ambos precisariam no porta malas do carro de Saory.
— eu já coloquei tudo lá dentro. Tenham um belo e maravilhoso dia meus jovens.
— obrigada dona Maria.
— pode deixar que teremos mãe! Até.
Kallebe deixou a mulher em choque, já fazia tanto tempo que aquela palavra não saia de seus lábios que ficou completamente pasma sem reação com seus atos. Kallebe entrou no carro da jovem, Saory se despediu assim que arrumou a pequena filha na cadeirinha infantil e entrou no passageiro para ambos seguirem a estrada até o famoso parque que ficariam. A viagem estava sendo tranquila, o ambiente tocava uma música leve e agradável para o momento, a pequena que olhava a janela balançava os pés de um lado para o outro cantando. Ou pelo menos tentando. A bela melodia que saia da caixa de música de sua mãe. Kallebe se sentia diferente, não só no fato que estava a sair pela primeira vez para se divertir depois de tudo que sofreu, mas por que estar com elas era algo bom. Era uma sensação de paz, e isso não fugiu de seus lábios um belo sorriso esse que não fugiu dos olhos de Saory. Para ela ver Kallebe sorrir daquela forma era como uma vitória sobre as sombras que o mesmo tinha na sua volta. Naquele estante Saory comprovou que Kallebe havia matado aquele ser frio e estava a nascer novamente o seu verdadeiro ser.
🍒
O carro assim parou em frente ao estacionamento do parque, os três saíram do veículo e começaram a pegar as coisas de dentro do porta malas. Saory carregava nós ombros uma bolsa onde continha os talheres copos e a toalha onde sentariam e colocariam os lanches que trouxeram. Kallebe levava a cesta que estava cheias de guloseimas que dona Maria havia preparado para aquele dia, ambos entraram em uma pequena estrada de terra, essa fazia a volta em todo o parque, no meio havia um lago, atrás onde as pessoas sentavam havia quadras de jogos e uma pracinha cheias de brinquedos. Além de muitas árvores com sobras para poderem sentar.
Sara estava a correr na frente brincando, Saory e Kallebe estavam lado a lado, os olhos esmeralda da jovem olhavam ao seu redor, mas a atenção da mesma era para os casais românticos que estavam sobre a grama, ela sentia falta desse lado. Ela mesmo que tivesse toda a dor que sofrerá sabia que Ricardo tinha seu lado bom. Porém ela não entendia ainda onde havia o erro naquilo. Suspirou e desviou o olhar porém não escapou dos olhos de Kallebe sobre si.
— queria eu saber no que estas a pensar.
— em nada de mais. Apenas vendo os casais românticos e desejando que caia um assim na minha horta.
A indireta da mesma acendeu em Kallebe as chamas da esperança.
— hum, eu sempre achei que esse tipo de coisas combinava com você. Além do mais uma alma romantica tem que ter um romance não ?
— nem todos vivemos um romance senhor Kallebe. Mas a gente sempre espera para um final feliz.
Piscou para ele seguindo até onde ambos ficariam, Kallebe sentiu seu coração bater acelerado, sua mente gritava a mil, era a hora de tomar o rumo de seus mais novos atos. Ambos se aproximaram da árvore que escolheram. Saory largou a toalha bem estendida, Sara com suas mãos pequenas ajudou a mãe a estender, depois deixou a menor sair a brincar na pracinha com as outras crianças já fazendo várias amizades. Os dois terminando de largar as coisas se sentaram um do lado do outro e sem perceber estavam com as cabeças próximas se ajeitando sobre a toalha.
Os olhos de ambos se encontraram e causou um arrepio profundo nos dois, Saory desviou lentamente os olhos até a boca de Kallebe vendo o quão convidativa ela era para um beijo bem demorado. Para sentir cada pedacinho dela, Kallebe fizera a mesma coisa, porém ele não quis apenas admirar a boca de Saory. Ele queria tela para si. Então delicadamente levou a mão atrás da cabeça da ruiva, e puxou ela para frente assim fazendo seus lábios se tocarem.
Era para ser apenas um selinho, mas ao fechar dos olhos, aquela adrenalina percorreu por todos ambos os corpos fazendo com que Kallebe levasse a língua até os lábios de cereja, e pedisse delicadamente para entrar. Ela cedendo o convite abriu seus lábios e sentiu as duas línguas se encontrarem de um jeito gostoso de sentir. Sua barriga com aquele choque apareceu as borboletas a voar, suas mãos subiram lentamente até o pescoço do maior abraçando, fazendo o beijo ficar mais quente que seus corpos. Kallebe para não perder o momento, desceu as mãos até a cintura perfeita de Saory, sentindo ali a curva delicada e um pouco de sua pele já que seu dedo menor raspava na pele descoberta pela blusa. Aquela sensação jamais sentido por ambos, Kallebe nunca se sentiu tão quente, e tão sedento por uma mulher como estava naquele momento, Saory não mexia com sigo, ela lhe fazia desmoronar. E parecia que a cada gostinho dela, a cada suspiros no beijo dado por ela acendia em si desejos insanos e desejos que deveriam ser sentidos depois de vários dias de namoro. Mas não. Ele estava sentindo tudo ali, no seu primeiro beijo com ela, nos primeiros delicados toques que faziam com que ambos ficassem tão sensíveis. Ele nunca pensou suspirar em um beijo, mas ali aconteceu após ela massagear seus fios enquanto sentiam as línguas brigarem por espaço bocal. Kallebe precisava parar Aki, sentia que se ela suspirasse mais um pouquinho ele ficaria em uma situação nada confortável e completamente constrangedora para ocasião. Então lentamente ambos foram quebrando o beijo respirando pesado, mas não se afastaram, suas testas estavam grudadas e os olhos fechados, Saory procurava em sua mente nublada a realidade dos fatos, Kallebe e ela se beijaram e foi como em um conto de fadas.
— desculpa.
Ela murmurou tão baixo que parecia ser inaudível a si.
— não tem do que se desculpar. Eu amei isso.
— eu também amei. Mas não sei se devíamos.
— não tem nada que nos impressa de fazer tal ato Saory. Nada e nem ninguém.
Ambos agora já estavam a se encarar, ela corada tão fofa e delicada aos seus olhos lhe causando vários mistos de sentimentos, e ele todo sem jeito, olhar apaixonado nem conseguia mais esconder que estava louco por aquela mulher. Ela sorriu e virou o rosto completamente constrangida, quem sabe por suas palavras ou por que ela nem acreditava que Kallebe estava mesmo falando aquilo a si.
— acho melhor a gente comer, se não eu vou morrer de constrangimento e a fome junto.
— está bem.
Em meio a risadas respondeu e assim gritou pelo nome da filha que não demorou muito correu até eles toda suja da brincadeira que estava tendo com as crianças. A menor tinha visto os pais se beijando, e estava mais do que feliz, sentou no colo de Kallebe e começou a comer os salgados e bolos que a dona Maria havia feito. Ambos ficaram naquela conversa boa, admirando a paisagem e até mesmo os casais que novamente passavam ali. Saory sorriu por um minuto, sua mente logo mostrou o beijo e depois uma visão de que um dia estaria daquela forma com Kallebe sobre qualquer lugar que andasse com ele e sua amada filha. Não negou para abafar o desejo que queria realizar, apenas sorriu mais e continuou a comer.
Algumas horas depois que comeram, a menor havia acordado do sono que pegou sobre os braços de Kallebe, seus olhos verdes olhavam as crianças brincando no balanço, junto delas estavam os pais embalando. Uma certa forma aquilo trouxe a Saory um certo amargo na garganta, sua amada bebê nunca pode ter um carinho de pai devido aquele homem ser um completo estorvo em sua vida. Saory nunca reclamou por que engravidou daquele ser, nem tanto na sua consciência ela tinha certeza que o pequeno ser que sairá dela não tinha culpa de nada e muito menos precisava sofrer como sofreu naquela maldita casa.
Kallebe porém, sempre sonhou em ser um pai, e mesmo que seu relacionamento não tivesse dado certo, ele aceitaria cuidar do filho se fosse dele. Porém ele sabia que não tinha filhos com ela já que nunca foram para a cama juntos. Sua ex- namorada dizia que queria entrar na igreja de véu e grinalda e acabou rompendo sua tão famosa virgindade sobre a sua cama. E como sempre sonhou em uma família estava agora realizando tendo aquele botão de flor ao seu lado. Ela não era filha de sangue, e sabia que um dia ela poderia falar isso para si numa briga. Porém estava decidido em seu interior amar ela como fosse eternamente sua filha. Agora ainda mais, por que estava descido amar Saory também a eternidade.
— quer ir no balanço com o papai?
— sim!
Aqueles olhos brilharam em sua direção, Kallebe se ergueu do chão e pegou a pequena sobre seu colo seguindo até o balanço de bebês, colocou ela sentada ali com cuidado e assim ficou atrás dela embalando vendo as altas gargalhadas da bebê por estar sendo embalada por seu novo pai. Saory que sentada sobre a grama olhava eles sentiu uma lágrima escorrer sobre seu rosto, ela poderia agora olhar para o céu e agradecer a Deus pelo homem que entrou em sua vida e dentro de um ano havia conseguido mudar o rumo inteiro de sua vida.
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O fim da tarde logo chegou, porém o passeio não tinha acabado ali, depois que saíram do parque atravessaram a passarela por cima, fazendo a menor olhar os carros de cima e ficar encantada.
— papai estamos no céu?
— ainda não filha. Mas estamos quase lá. Só estamos em cima dos carros.
— eu gostei muito papai!
— que bom meu anjo.
Beijou as bochechas gordinhas da menor que ria do mesmo, Saory andava ao seu lado sorrindo como uma boba, entraram pelas portas do shopping e logo as duas ficaram de lábios abertos com a beleza daquele lugar. Era grande, com muitas lojas e pessoas, ambos estavam primeiro procurando um banheiro público, assim que acharam Saory pegou sua filha e entraram no ambiente cheiroso. O local era completamente de espelho, com flores.
— mamãe, esse banheiro é grande e bonito né?
A pequena comentava fazendo as mulheres que estavam na volta dar risadas da mesma.
— sim meu amor. Vem.
Saory se ria da filha, que era tão fofa comentando sobre aquilo, as duas entraram na cabine e assim fizeram suas necessidades. Quando terminaram elas lavaram a mão e secaram num mecanismo que soltava ar quente.
— nossa mamãe! É um monstro?
— esse é o secador de mãos. Vem, vamos secar a mão.
— está bem mamãe.
As duas terminaram de secar a mão e foram até a saída do banheiro vendo Kallebe encostado na parede mechendo em seu aparelho de celular.
— papai! Tem um mostro no banheiro que seca as mãos das mulheres!
Kallebe acabou rindo da menor, sabia exatamente do que ela estava a falar.
— nossa meu amor. Sabia que no banheiro dos homens tem um monstro igual .
— nossa papai! Pena que eu não posso ver. O local é dos homens e meninos na escolinha aprendemos isso.
— está certo meu amor. Não pode ir no banheiro das mulheres e nem os meninos lá. Escolhi há está certa.
A menor sorriu para o pai, orgulhosa de estar aprendendo o correto. Ambos começaram a dar uma volta pelo shopping, Kallebe comprou alguns brinquedos que a menor apontava dizendo que gostava muito, alem de ter dado a ela muitos doces e um balão. Quando chegaram na praça de alimentação que já estava cheia de pessoas jantando, e outras fazendo seus pedidos nas lancheiras que tinham ali.
— papai! Vamos comer hambúrguer? Por favor!
Pedia ela juntando as mãos fazendo um biquinho que quebrava coração de qualquer pai bobo. E Kallebe era um desses.
— claro meu amor, o que acha Saory?
— por mim está perfeito.
A mesma ditou sorridente, ambos então escolheram o lanche que queriam comer, logo escolheram o local para sentar e enquanto a menor brincava com o brinquedinho que vinha junto do lanche infantil, Saory dava a mesma de comer. Assim que jantaram, Kallebe seguiu as lojas para agradar as mesmas, e ao passar em uma loja de jóias, viu um lindo colar feminino que combinava perfeitamente com a jovem, entrou na loja enquanto a pequena Sara distraia a mãe vendo os ursinhos para ela andar no shopping junto com eles. Entrando na loja, o mesmo pediu aquele colar de ouro e mandou por numa caixinha perfeita para entregar a sua mais nova companheira. Depois de pronto, colocou numa das sacolas de doces da criança e seguiu até elas para voltarem a andar dirigindo com um controle remoto a menor num dos carrinhos.
Assim que terminaram o passeio maravilhoso no shopping, era já noite na rua, caminharam até o carro que estava no estacionamento. Saory colocou a menor que dormia na cadeirinha e entrou logo em seguida no banco da frente, já que Kallebe estava dirigindo seu carro. O mesmo entrou no carro já ligando para sair do estacionamento, e depois de um tempo em silêncio andando na estrada Kallebe soltou um barulho com a garganta chamando a atenção de Saory.
— então, eu não queria que nossa noite acabasse assim, e pensei se gostaria de me acompanhar para a boate Pen hoje?!
— está me convidando para sair Kallebe?
— sim, e para seguir uma noite só nós dois.
Saory amou aquilo, seu eu interno só faltava gritar de animação e ansiedade.
— para mim será uma honra senhor Kallebe Baker.
Kallebe sorriu que nem bobo seguindo para sua casa.
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