« Chapter Seventeen »
Maratona: 3/?
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— Any, acorda. — murmurei a beijando seu rosto, espalhando selinhos e os desci pelo seu corpo. — Amor, não chegaremos a tempo para aula se demorar mais. — chupei seu seio e ela murmurou algo inaudível.
— Eu quero dormir para sempre. — falou se virando de bruços.
— Eu dormiria para sempre com você, mas agora temos um mundo lá fora ao qual teremos que enfrentar. — ela choramingou dengosa e eu puxei o edredom.
— Que bosta de vida caralhenta. — berrou contra o travesseiro e eu dei um tapa em sua bunda.
— As coisas estão difíceis agora, mas vamos passar por tudo isso juntos e no final vamos rir. — falei ficando por cima dela.
— Aí Joshua, você é pesado porra. — gritou se sacudindo e eu sai de cima dela e fiquei de pé ao seu lado. — Me carrega. — ela se virou de barriga para cima e esticou os braços para mim.
A peguei no colo estilo noiva, e a carreguei até o banheiro, a coloquei em cima da pia de mármore firme e abri suas pernas me colocando entre elas. Segurei em seu rosto delicado e selei nossos lábios em um beijo calmo e gostoso.
— Eu te amo. — murmurei contra seus lábios. — Vai ficar tudo bem. — abracei seu corpo colando seu corpo no meu.
— Eu te odeio. — falou brindando. Eu deslizei minha mão por suas costas e apertei sua bunda.
— Me odeia tanto que ontem não reclamou quando te peguei assim. — puxei seus cabelos e colei nossos lábios em um beijo feroz. Entrei com minha língua em sua boca e encontrei a sua, como em um batalha sincronizada, lutaram deliciosamente por espaço. Puxei seu lábio inferior com meus dentes e finalizei com um selinho.
— Odeio você, não seu beijo. — balançou os ombros, ofegante. — Agora me deixa tomar um banho e, por favor, me compre um absorvente e um remédio para cólica.
— Sua...
— É porra, vai logo! — gritou me empurrando. Ri balançando a cabeça em negação, enquanto caminho para fora do banheiro. — Aí que cólica maldita.
Peguei meu celular na escrivaninha e liguei para a farmácia pedindo remédio, absorvente e o caralho todo pra acabar com a dor dela, seguindo as Indicações da farmacêutica. Deixei o celular de lado e fui até a cozinha e procurei algo para comermos antes de ir, mas não havia nada interessante o que indica que preciso ir as compras.
Ouvi o som de batidas na porta e franzi a testa achando estranho a rápida entrega da farmácia. Corri até o quarto e peguei uma blusa minha que estava sobre mesinha ao lado da cama.
— Já vai. — gritei enquanto pego minha carteira e volto a correr, agora até a porta. Abri a mesma e encarei o casal Thompson a minha frente.
— Bom dia, querido. — Senhora Branca beijou meu rosto e esticou para mim uma cesta coberta por um pano quadriculado.
— Bom dia, o que é isso? — guardei a carteira em meu bolso e segurei melhor a cesta.
— Imaginei que não teria nada para comer, olha só as horas, já não deveria estar na faculdade?! — falou como uma mãe preocupada e passou por mim tomando a cesta em mãos novamente e a colocando sobre a mesa na sala de jantar.
Gostaria que meus pais fossem a metade disso, ou que pelo menos fingissem se importar se estou bem. Com tal pensamento desencadei uma lembrança amarga que dilacera meu peito.
FLASHBACK
Desenhando traços e mais traços aos poucos fui terminando de desenhar a minha família perfeita. Ergui o desenho o mostrando para max, meu cachorrinho, sorri ao ouvir seu latido e em seguida ser lambido pelo o mesmo.
Limpei a baba do meu rosto e me levantei correndo animado em direção ao escritório de papai. Entrei sem bater e arregalei os olhos ao presenciar a cena deplorável em minha frente. Meu pai beijando a empregada.
Ao notarem minha presença a mulher pegou a bandeja da mesa e saiu correndo trombando em meu corpo trêmulo e frágil me fazendo cair.
— Eu já não disse que não o quero em meu escritório. — meu papai grunhiu irritado e eu tremi ao seu tom de voz.
— E-eu s-só... — gaguejei devido ao desespero e me levantei de pressa.
— Venha até aqui. — hesitante fui até ele, o mesmo tomou o desenho de minhas mãos e o analisou até começar a rir. — O que pensa que está fazendo? — ele berrou contra meu rosto e eu me afastei sentindo meus olhos marejarem.
— E-eu... — ele me agarrou pela gola da camisa.
— Você é uma piada. — cuspiu as palavras. — Você já tem dez anos Joshua, dez e continua agindo como um viadinho melancólico. — gritou e as lágrimas escorreram.
— Pare de chorar e vira um homem se não quiser levar uma surra, me ouviu? — assenti abaixando a cabeça sentindo meu coração doer. — Se não mudar seu comportamento será colocado em um internato e não verá mais ninguém. — ameaçou e me soltou com brutalidade. — Agora suma da minha frente.
Eu me virei engolindo o choro e olhei para minha mãe que nos olhava da porta. Passei por ela correndo até o meu cantinho secreto e lá passei o dia inteiro tendo uma crise dilacerante.
FLASHBACK OFF
— Como você está? — o homem a minha frente pergunta e eu engulo o nó que se formou em minha garganta.
— Bem e o senhor? — respondi remotamente e dei espaço para que ele entrasse.
— Estou feliz em saber que finalmente se acertou com a sua garota. — sorriu e nos sentamos no sofá da sala. — Ela está aqui? — perguntou e eu assenti sorrindo.
Senhor Robert era o único quem eu havia pedido conselhos e contado sobre Any, tirando a Senhora Branca. Eles são pessoas em quem eu confio muito.
— Está no banho. — ouvi outra batida na porta e fui até lá e finalmente era o motoboy. Paguei pelo o que comprei e deixei com ele o troco de gorjeta.
— Diga sua namorada que trouxe coisas gostosas para comerem. — Branca falou, enquanto arruma a mesa. Fui até o quarto e vi Any já vestida. Ela parecia apreensiva na ligação que está fazendo.
— Eu vou contar pra ele, ok. Tchau! — ela desligou e saltou ao se virar e me ver agora a sua frente. — Que susto.
— O que vai me contar? — perguntei curioso. Ela desviou o olhar e pegou a bolsa de minha mão e correu para o banheiro se trancando. — Any Gabrielly!
Passado poucos minutos ela saiu do banheiro com um sorriso amarelo. Cruzei os braços a encarando.
— Eu vou contar, mas não agora. — pulou em meu colo, me agarrando pelo pescoço e beijou meus lábios.
— Hm. — resmunguei e ela me deu um selinho.
— Vamos logo, estamos atrasados. — murmurou contra meus lábios.
— Vamos comer com o Senhor e a Senhora Thompson primeiro, eles trouxeram comida. E eu ainda tenho que me arrumar. — ela revirou os olhos ao tanto de coisas que ainda temos que fazer. — Vai indo lá, enquanto me arrumo.
Bati em sua bunda e ela caminhou para fora do quarto.
...
Estacionei o carro e o desliguei antes de sair. Assim que eu e Any saímos a atenção dos alunos foram voltada a nós dois e de uma maneira que não me agrada, mas foda-se eles eu não me importo seja lá qual a nova fofoca do dia.
— A sua cabeça não dói? — gritaram para mim, enquanto outros riam. Franzi a testa confuso, mas antes que eu pudesse tirar satisfação Any segurou meu braço.
— Deixa eles. — falou apreensiva e me puxou até os dormitórios.
— Eai Beauchamp, Any é tão boa assim para ter que aguentar os chifres. — me virei vendo Jason e seu grupinho. Me soltei de Any e fui até eles.
— Eu não sei do que estão falando, mas lava a sua boca antes de falar sobre a minha mulher. — segurei June pela gola de sua camisa.
Me afastei após dá um olhar mortal para Jason.
— Josh... — Noah parou na minha frente.
— O que está rolando? — perguntei para ele e o mesmo mordeu o lábio nervoso e pegou seu celular.
— Rolou uma festa ontem. — ele desbloqueou o celular e o entregou a mim. Na tela havia uma foto meio escura, mas é explícito duas pessoas se beijando. É Any e Jason.
Senti meu coração se apertar e devolvi o celular para Noah.
— Eu não sei exatamente o que aconteceu nessa festa ontem, mas depois desse beijo rolou uma discussão feia entre os dois, ele a humilhou para todo mundo que quisesse ver e as meninas a levaram embora depois disso. — explicou e eu senti meu sangue esquentar. — Josh...
Andei em passos largos até Jason que ria com seu grupo de babacas, assim que estava próximo o suficiente o agarrei pela camisa e acertei um soco em seu rosto.
— Nunca mais chegue perto de Any, me ouviu? — gritei e os caras me puxaram antes que eu fizesse mais alguma coisa. — Eu quero que todo mundo saiba que eu estou sim namorando Any Gabrielly, não me importa o que falam sobre nós dois, o ontem é passado e eu só quero que vocês parem de tentar viver a vida alheia e vivam a própria vida. Eu amo Any e nada do que tentarem será válido, pois confiamos um no outro e me desculpe se a vida de vocês é tão merda pra fazer tudo o que fazem nessa porra. Agora cresçam e deixem de ser os mesmos tolos, não somos mais crianças e cada atitude sua agora causará consequências em seu futuro. — falei tudo o que estava entalado em minha garganta e olhei para Any que estava abraçada a Heyoon. — E vai todo mundo se fuder. — mostrei meus dedos do meio e corri até a minha morena.
A abracei fortemente pela cintura a erguendo.
— Eu te amo. — ela sussurrou antes de me beijar intensamente.
To be continued???
Eu te amo Joshua desabafando e mandando todo mundo se ferrar eu te amo.
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