« Chapter Nine »

Hey🤠

Queria pedir desculpas pela demora do capítulo, mas é que eu tenho tanto evitado escrever hot, porque eu não sei escrever direito e eu me sinto desconfortável, eu até pensei em retirar a fanfic, mas não vou fazer isso, agora tô aqui dando o meu máximo.

×××

- Sua prenda? - perguntei como se estivesse surpresa. O que eu definitivamente não estava, se ele ganhasse, ou não, sabíamos que acabaríamos a noite em sua cama.

- Eu ganhei, então é o certo, claro se você quiser. - ele falou. Terminamos de comer a comida e pulamos a sobremesa para tomar um vinho em frente a lareira.

Entre conversas sobre o campeonato que está por vir e provocações passamos alguns minutos sentados no tapete apenas aproveitando a companhia um do outro. Josh foi o primeiro e único homem o qual eu tive mais intimidade para falar mais abertamente, para passar tempo sem ser apenas transando.

Ele é diferente em alguns aspectos, devo confessar, mas ainda um típico badboy clichê. Ele é intenso assim como os seus olhos e o que eles passam. É inteligente e esperto, sensível, tem uma autoestima de dar inveja, tem uma pegada firme, é um sarcástico de merda, tem um corpo que meu Deus, uma beleza surreal.

Mas algo que eu mais admiro no que que conheço dele é o grande coração, ele diferente de certos badboy, não é aquele que humilha e sim que ajuda, mas não tente mexer com ele, porque ele pode se tornar seu pior inimigo. Acho que o conheço mais que a mim mesma.

- Gabrielly? - despertei do meu transe e olhei para Joshua.

- O que disse? - perguntei dando um último gole no vinho.

- Eu disse que tenho algo importante para lhe falar. - ele disse e eu franzi a testa.

- Então diga. - ele suspirou.

- Eu já lhe disse isso, nossa relação, sei que não fica mais de uma vez com um homem, sei que se deita com eles para tentar me esquecer, esquecer o que um dia estávamos a ponto de ter.

- Ahn? Do que está falando? - ele respirou fundo e chegou mais perto de mim.

- Eu... Eu te amo, Gabrielly, e sei que você também sente o mesmo. Eu te trouxe até aqui não porque quero transar com você, mesmo que isso possa acontecer, ou não. Te trouxe aqui porque estou cansado dessa fuga, de nós fugirmos um do outro e do que sentimos. Temos um passado complicado e uma família ainda mais, só que nós não somos nossa família e eu preciso que hoje escute o meu lado da história sem querer mudar de assunto. - ele falou segurando meu rosto com delicadeza. Eu apenas olhava para seus olhos dilatados e angustiados, sei que ele está falando a verdade, eu sinto.

Josh e eu já namoramos ou quase isso, aconteceu no ensino médio, éramos tolos e jovens demais, não sabíamos da rivalidade das nossas famílias, nos amavámos, éramos o casal popular que todos invejavam. Isso até que um dia sem mais Josh sumiu, uma semana depois do seu sumisso ele mandou uma mensagem terminando tudo o que mal havia começado, isso porque ele não estava disposto a namorar com uma Soares e foi dessa forma que eu descobri a rivalidade de nossas famílias.

Quando entrei para faculdade e descobri que o mesmo estava lá quase pedi transferência, mas decidi não dar esse gostinho a ele. Eu havia acabado de chegar de um intercâmbio na Itália e eu já não era mais a mesma a quem ele tinha conhecido, assim como ele também não era o menino que eu conhecia antes de sua fuga.

Vivíamos trocando farpas. Ele me provocava com outras e eu não ficava para trás, fazia até pior, entrei para a Kappa e me tornei no campus alguém ainda mais "importante" naquele lugar tóxico. Meses depois ele também se tornou um e tudo foi ficando pior, até que dormimos juntos depois de uma festa regada em altas doses e aos poucos fomos recaindo. Assim caímos em uma rotina até o dia atual.

- Tudo bem, não vou fugir, eu cansei de fugir. - ele suspirou aliviado. - Sei que éramos ingênuos demais, hoje somos diferentes e maduros o suficiente para nos resolvermos, esse é um passo que temos que dar. Pode começar.

- Naquele dia em que eu "fugi" para o Canadá, foi o mesmo dia em que descobri a rivalidade das nossas famílias e o mesmo dia em que nossos pais descobriram nosso relacionamento.  Meu pai não gostou nada, discutimos muito feio. Sabe a cicatriz da qual eu nunca falei? - assenti me recordando do dia em que transamos pela primeira vez sóbrios. Eu tinha visto sua cicatriz nas costas e o questionei, mas ele não havia me respondido.

- Foi também nesse dia que eu a ganhei depois de tentar confrontar meu pai. É a marca da tortura que eu passei horas antes de ir para o Canadá, eu lutei o quanto pude para ficar, mas ele jamais permitiria que eu me relacionasse com você. E as mensagens que viu quem mandou também foi meu pai. - ele disse segurando seu choro entalado, já eu não me segurei e deixei as lágrimas rolarem.

- Eu sinto muito. - encostei nossas testas e fechei meus olhos. - Eu senti muita raiva de você, um ódio tremendo, jurei te odiar depois daquelas mensagens. Meu pai disse que aquele era o destino de quem se envolvesse com os Beauchamp, eles sempre machucariam e fugiriam sem deixar resposta para as perguntas que ansiava em fazer, eu acreditei nas palavras dele. Todos no colégio me olhavam torto e me questionavam sobre seu sumisso e eu apenas ficava em silêncio. - sorri sem humor.

Josh olhou em meus olhos e também se deixou levar pelo momento e chorar sem vergonha, porque aquele era o momento em que deveríamos demonstrar realmente tudo o que sentimos.

- Eu estava cansada daquele lugar, então decidi fazer um intercâmbio para a Roma na Itália, conheci pessoas e fiz amizades erradas, tive muitos problemas lá, isso tudo porque eu estava revoltada com a vida e todos ao meu redor, eu estava machucada. Voltei para fazer a faculdade aqui como sempre sonhei e aí o resto você já sabe. - limpei minhas lágrimas. - Você tem razão, eu te amo, nunca deixei de te amar. O ódio nunca foi maior do que meu amor, do que nosso amor, eu me envolvi sim para te esquecer, para tentar encontrar em outro que sentia com você, mas isso não é possível, porque amor só existe um.

— Então hoje e agora com os dois lados confessos, podemos talvez nos dar uma segunda chance?! — ele perguntou com uma caretinha e eu assenti o puxando pela nuca e o beijando de forma desesperada.

Suas mãos passeiam pelas laterais do meu corpo, enquanto as minhas seguram e puxam seu cabelo intensificando o nosso beijo. Sua língua adentra minha boca e eu sinto borboletas em minha barriga a cada toque seu. Agora não é apenas um beijo com desejo carnal como das outras vezes, agora é um beijo com um amor ardente, que é o que realmente sentimos um pelo outro.

Segurei na barra de sua blusa e a puxei para cima, isso depois de me livrar de sua típica jaqueta de couro. Joguei sua blusa para longe sem deixar de beija-lo. Ele se levantou me levantando junto e com um impulso me fez entrelaçar minhas pernas em seu quadril.

— Quer isso? — ele perguntou assim que nossos lábios se desgrudaram.

— Mais do que tudo. — falei ofegante e ele voltou a me beijar me carregando para seu quarto.

To be continued???

Eu ia fazer o hot nesse capítulo, mas surgiu as idéias de contar as histórias deles, então vou deixar o hot para o próximo, porque senão vai ficar um capítulo um pouco grande e afins.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top