« Chapter Fifteen »
Maratona: 1/?
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Contêm cenas de violência pesada.
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Observando cada traço angelical do rosto de Any Gabrielly, me faz pensar no quão sortudo que eu sou por ter essa mulher ao meu lado. Eu não vejo minha vida sem ela, bem, desde quando tínhamos apenas dezesseis, eu era tolo, mas sabia que a amava.
Ela é o meu conceito de perfeição.
Entrou em minha vida a virando de ponta cabeça, me envolvendo e cativando com sua maldita lábia, seus trejeitos. Sem ao menos perceber ela tomou conta dos meus dias, tomou meu coração para ela e sem bastar se infiltrou na minha mente instaurando e reavivando sentimentos que muitos eu não conhecia.
E com tudo isso trouxe o fogo.
Uma chama se acendeu no meu peito com o que ela acendeu em mim, e eu queimo e infinitamente quero queimar por ela, porque ela é tudo o que me mantêm vivo. Eu andaria no fogo por ela.
Tudo o que os de fora vêm é a luxúria entre nós, o que não deixa de ser verdade, mas vai muito além do desejo carnal, além da excitação. Na cama somos o que desejamos um do outro e é perfeito, porque é entrega é redenção de nós dois. É encontro de almas e junção de corpos que tremem um pelo outro.
Ela me faz pensar em tudo o que eu jamais quis, me tornei um puto romântico e eu gosto, porque é pra ela.
As vezes sinto raiva, sim, raiva e ódio. Jurei a mim mesmo que jamais me entregaria a alguém tão profundamente, prometi a mim mesmo que jamais me apaixonaria e no fim acabei por cavar minha própria cova.
Eu odeio Any Gabrielly, por ama-la tanto que e meu maior medo é perde-la e temo que isso não demore a acontecer.
Mas venha o que vier eu vou enfrentar, eu posso perder, mas eu jamais desistirei de nós dois.
- No que tanto pensa? - ouvi seu murmuro e voltei a olha-la.
- No quanto eu te amo. - ela fez uma careta.
- Você é tão brega. - saiu debaixo das cobertas e sentou-se em meu colo, de frente para mim, com uma perna de cada lado. Ela apertou minhas bochechas. - Mas ainda sim eu te amo, meu fuck boy.
- Você me transformou em um brega romântico, minha babygirl. - ela selou nossos lábios em um beijo calmo, enquanto rodeou meu pescoço com seus braços e eu passei os meus bela sua cintura a pressionando contra mim.
- Como está se sentindo? - perguntei me referindo a briga com seu pai, que nem assim merece ser chamado.
- Bem. - sorriu sem mostrar os dentes e eu a olhei desconfiado.
- Eu sei que não está, não precisa mentir. - a abracei e ela enterrou seu rosto no curvatura do meu pescoço começando a chorar baixinho. - Isso tudo vai passar, meu amor. - sussurrei mechendo em seus cachinhos.
- Agora temos um problemão, Joshua, vão nos separar. - suspirou e me apertou. - Eu não quero me afastar de você.
- Eles não vão, vamos enfrentar juntos que tem qualquer coisa, certo? - ela assentiu e eu segurei em seu queixo trazendo seu rosto para perto do meu e a puxei para um beijo.
Ela suspirou entre o beijou e passou sua língua entre meus lábios, entrando com ela em minha boca, enquanto puxa de leve meu cabelo com suas mãos. Seu beijo é viciante, como uma droga do qual sempre quero mais. Any é minha droga e o meu remédio.
Minhas mãos adentraram sua blusa, enquanto o beijo rola, eu acariciei suas costas e passei meus dedos por sua barriga chapada até chegar aos seus seios fartos.
Os apertei sobre o sutiã e ela arfou separando nossos lábios.
- Posso mamar? - ela assentiu e eu suspirei puxando o meu moletom que residia em seu corpo, o joguei no chão e abri o fecho do sutiã de renda preta e o joguei junto ao moletom.
A coloquei deitada ao meu lado na cama e me ajeitei deitando minha cabeça em volta do seu braço e logo abocanhei seu peito começando a sugar. Senti o gosto meio adocicado do leite e suspirei soltando um leve estalo enquanto sugava mais. Any riu e eu soltei sei seio.
- O que foi?
- É estranho a sensação. - falou e eu puxei a coberta cobrindo seus seios. - Mas é bom se adiantou já que eu pegava seu sutiã no chão. - pode continuar, se não terei que me desfazer do leite. - ameaçou e eu larguei a roupa voltando para seus braços.
Voltei a sugar enquanto ela ria da minha pressa. Fechei meus olhos apreciando o sabor do leite, com a outra com apertei o outro seio de Any que suspirou pesado.
[ N/A: um bebê safado, mas um bebê ]
Estar nos braços de Any é o meu lar. O pouco tempo que passamos juntos, todo o caos que está ao meu redor e dentro de mim desaparece.
...
Depois de ter passado a tarde com Any aproveitando em um piquenique no central Park, a levei ao apartamento de Sina e Heyoon já que elas iriam passar a noite juntas.
Cá agora estou adentrando os portões de casa com minha BMW, enquanto sinto meu peito doer. É uma sensação estranha, quase a mesma que senti a momentos após Any brigar com sei pai. Certamente não é algo bom.
Sai do carro depois de estaciona-lo na garagem, caminhei passando pela portas dos fundos que dá na cozinha onde encontro ela vazia, o que era estranho. Pois a essa hora a Senhora Lincon costuma estar preparando o jantar.
Andei até a sala de jantar e também estava vazia, nenhum sinal de vida por enquanto. Passei pelo corredores parando na última por que é meu quarto, mas antes que eu pudesse entrar senti alguém me puxar.
Quando me soltei da pessoa e me virei vi que era meu pai e senti uma dor maior no peito, que se aperta cada vez mais.
- Pai. - dei uma piscada respirando fundo.
- Não me chame assim seu miserável. - com todo sua força ele me acertou um murro me fazendo cambalear pra trás, me levando ao chão onde toquei meu rosto sentindo o gosto do sangue que escorreu pelo canto cortado de minha boca.
Antes de conseguir me levantar sozinho ele me agarrou pela gola de minha camisa e me puxou brutalmente até seu escritório no segundo andar.
- Está se envolvendo com Any Gabrielly Soares. - ele falou me soltando, foi até seu pequeno bar e se serviu de um copo de uísque com gelo.
- Sim estou e ninguém, absolutamente, ninguém vai me separar dela. - falei limpando com minha mão o sangue que escorria de minha boca. - Podem tentar, mas nós sempre estaremos lado a lado, sabe por que, papai? Porque nos amamos. - ele riu alto, tirando sarro de mim.
- Você é uma piada. - se virou para mim e arremessou o copo na tentativa de me acertar, mas eu desviei a tempo.
Ele grunhiu morrendo de ódio, mas logo abriu um sorriso perverso e caminhou até mim.
- Você é um imbecil. - gritou me empurrando contra a parede. - Coloque na sua cabeça que essa vadia, não passa de uma vagabunda, você pode comer ela, mas jamais passará disso. - falou e eu senti meu sangue ferver de ódio e acertei um murro em sua face.
- Nunca mais ouse dizer isso de Any Gabrielly, ela é a minha namorada e merece respeito. - falei ofegando. - Lave a sua boca imunda antes de se referir a ela.
Ele riu fraco e me acertou outro soco, ainda mais forte. E eu cuspi sangue denovo.
Antes que eu pudesse partir para cima dele, o mesmo retirou uma canivete de seu bolso e a colocou na direção do meu rosto.
- Não ouse tocar em mim, fedelho inútil. - ele se aproximou ainda mais sem deixar de ameaçar-me com canivete. - Você vai deixar aquela garota. Está me ouvindo? - gritou em meu ouvido e eu neguei de imediato. - Se casará com Hannah Montero e não terá outra escolha. - falou.
- Nunca. - ele deslizou o canivete pela minha face fazendo um corte, mordi meu lábio para não grunhir de raiva e dor. - A única mulher com quem me casarei é Any Gabrielly. - falei e ele me acertou um tapa em cima do corte.
- Está sob meu teto, aqui quem faz as regras sou eu. Agora deixará de ser um moquele inútil e se tornará um homem de verdade. - ele se afastou e eu respirei procurando pelo o ar que começou a me falta de ar.
Eu não posso ter uma crise agora. Por favor não.
- Vire homem. - ele gritou me jogando uma faca. - Venha.
Eu deslizei pela parede negando com a cabeça, enquanto tentava buscar o ar respirando fundo seguidas vezes. As lágrimas inundaram meus olhos.
- Vamos moleque. - de olhos fechados senti seu chute atingir meu estômago me fazendo cuspir sangue.
- Por que você os odeia tanto? Como surgiu essa merda de rivalidade hein? - gritei com todas as forças que me restavam.
- Você quer mesmo saber a história? - perguntou sorrindo e eu assenti.
- Não importa o quão grave possa ter sido, eu apenas quero saber a verdade. - falei mais baixo.
- Há trinta anos atrás, dois grandes amigos planejavam um grande ataque ao presidente dos Estados Unidos, tudo corria maravilhosamente bem, cada detalhe do planejamento estava em seus encaixes perfeitos. Chegado o dia o ataque ao Presidente as coisas começaram a desandar, mas eles continuaram.
- Primeiro deu problema com o armamento, seguido em falha na comunicação, até na segurança. Prestes a pegar o Presidente houve um contra-ataque dos Soares aos Beauchamp, já que o Soares sempre discordaram do ataque, porque o Presidente era um de seus parentes e aliados para que estivéssemos livres, mas eles nem ao menos avisaram. O principal motivo do ataque foi a revolta dos Beauchamp após perderem seu líder que havia sido condenado a cadeira elétrica por ordens do Presidente que tinha uma grande desavença.
- Com todos os segredos revelados o que costumava ser uma gang se transformou em duas, que viveram sobre disputas de poder e domínio. Com a nova geração que era eu e Sílvio Soares, continuamos dando seguimentos ao que já tinha sido estabelecido por um tempo. Mas não foi só isso o que aconteceu, a quinze anos atrás fizemos um acordo de paz e novamente fomos apunhalados por aqueles malditos miseráveis que tentaram matar você e a sua mãe, quando ela ainda estava grávida. Ao chegar no hospital você foi dado como morto, mas por um milagre reviveu e ai Os Beauchamp declararam por fim que jamais voltaríamos a por voltar para eles. Essa é a história.
- Eu e Any não temos culpa. - falei respirando fundo e me levantei meio perplexo pela história que ouvi.
- Todos eles terão sempre culpa, eles são malditos traidores e se continuar com ela não vai levar nada mais que um par de chifres e título de um grande idiota. E se isso acontecer, o que não vai, será destituído do cargo de líder da Poison antes mesmo de se tornar um e deixará para trás tudo o que um dia chamou de seu. - ele bateu fraco em meu rosto.
- Eu não preciso do seu cargo, nem do seu maldito dinheiro. - falei alto e firme. Ele me ignorou.
- Estou prestes a sair do cargo que será seu, acabou suas férias de moleque, agora enfrentará a verdadeira realidade de um líder Poison. - falou rude e limpou com um lenço o canivete sujo pelo meu sangue. E se retirou do cômodo.
To be continued???
Não sei de quem sinto mais odeio Silvio ou Ron.
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