« Chapter Eleven »

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Depois de termos passado horas no campus resolvendo questões de nossas fraternidades e as atividades que estavam para acontecer, finalmente eu e Josh, depois de nos arrumarmos, saímos para almoçar em plenas quatro da tarde em um restaurante no Central Park.

— Eu vou querer o prato mais requisitado do dia. — o garçom assentiu anotando. — E você Joshua, o que vai querer? — desviei os olhos do cardápio para Joshua que estava distraído olhando uma mulher dando de mamar para uma criança. — Joshua! — chutei sua canela por debaixo da mesa.

— Au! O que foi? — perguntou fazendo uma careta de dor, finalmente olhando para mim. Fiz um aceno apontando minha cabeça para o  garçom. — Ah eu vou querer o mesmo que ela. — falou e o garçom se retirou.

— Você é muito cara de pau. — falei bufando.

— O que eu fiz? — perguntou com a testa franzida.

— Só estava olhando para os seios daquela mulher descaradamente. — falei revirando os olhos.

— Não é isso. — ele suspirou. — Eu nunca fui amamentado, gostaria de saber como é a sensação. — falou e eu fiz uma careta.

— Agora o maconheiro quer leitinho? — falei debochada e ele revirou os olhos sorrindo de lado.

Aff, Any, eu estou falando sério. — agora eu quem franzi a testa.

— Isso só seria possível se sua mãe engravidasse novamente, o que é bem difícil. — falei.

— Não precisa engravidar para criar leite, existem remédios que você consegue produzir leite sem estar em uma gestação. Mas eu também não mamaria em minha mãe. — fez uma careta.

— Mamaria se eu fosse eu? — perguntei por curiosidade.

— Sim. — falou me olhando intensamente. — Mas sei que isso está fora de cogitação.

— E se fizermos um período de experiência? — ele me olhou confuso. — Tipo, eu tomaria o remédio e criaria leite por um certo período e você mamaria. Se for algo terrível podemos cancelar essa idéia. — sugeri e ele riu alto atraindo a atenção de algumas pessoas. Continuei séria. — Está falando sério?

— Sim, agora eu é quem estou curiosa para saber como é amamentar. — nós dois fizemos careta ao mesmo tempo e rimos.

— Você é louca, Any. — falou e eu balancei os ombros. — Não precisa fazer isso.

— Mas eu quero. — falei firme e o garçom chegou com nossos pratos.

— Depois conversamos sobre isso. — ele disse e eu concordei. Comemos nossa comida calmamente enquanto conversávamos sobre o jogo que está pra acontecer, alguns assuntos a mais do campus e sobre o que faremos quando nossos pais descobrirem sobre estarmos juntos novamente.

— Vamos a praia? Ver o pôr do sol, por favor, faz tempo que eu não vou. — falei entrando no carro. — A esse horário não deve ter muita gente.

— Tudo bem. — ele disse dirigindo. — Amanhã poderíamos ir até o parque de diversões, o que acha? — assenti sorrindo.

— Você sabe que eu amo parques. — ele colocou a mão sobre minha coxa fazendo um carinho com seu polegar enquanto dirige. Coloquei minha mão em cima da sua a acariciando como ele faz em minha perna.

Ele estacionou o carro no acostamento atrás de outro, ele saiu primeiro e dando a volta no carro em um gesto cavalheiro abriu a porta para mim e segurou a minha mão me  ajudando. Ele pegou minha bolsa e a segurou para mim e colou nossos lábios em um beijo calmo e delicioso, mas rápido.

— Te amo. — sussurrou em meu ouvido e beijou meu pescoço me fazendo estremecer.

— Acredite que eu amo mais. — falei lhe dando um selinho. — muito mais. — outro selinho.

[ N/A: encalhados sofrem vendo isso. ]

— Vamos logo, pequena. — ele beijou minha bochecha e entrelaçou nossos dedos. Caminhamos pela a areia até não tão distante e não tão perto da beira do mar. Peguei a toalha enorme que estava dentro da bolsa e coloquei na areia para nos sentarmos.

— O sol está começando a se pôr. — falei sentando em seu colo assim que ele acabou de se ajeitar por cima da toalha.

— Sim, é tão lindo, só não mais que você. — beijou meu ombro. — Estou feliz de termos nos reconciliado, do que nos tornamos até aqui, da nossa evolução de dia após dia. — falou olhando para o horizonte.

— Eu também. É o início de uma nova fase. Agora ninguém poderá contra nós. — ele concordou e me virou para ele e atacou meus lábios sem muito desespero, de uma forma intensa que transparece seus sentimentos para mim.

Sua língua deslizando pela minha é uma sensação maravilhosa ao mesmo tempo que guerrea por mais espaço. Seu carinho em minha perna me faz arrepiar, enquanto isso eu mexo em seus fios dourados e encaracolados.

— Eu te amo a cada batida desenfreada desse meu coração de badboy. — ele falou após separar nossos lábios.

— Posso dizer o mesmo. — o abracei enterrando meu rosto na curvatura de seu pescoço, inalando seu cheiro. — Se ousar fugir de mim de novo te pego e arranco suas pernas.

— Quanta delicadeza. — falou rindo anasalado. — Prometo não fugir.

— Assim que eu gosto. — segurei em sua camisa e beijei seu rosto. — Agora vamos embora, quero descansar. — falei me levantando de seu colo.

— Vamos. — ele recolheu a toalha e a guardou. Voltamos para o carro, ele ligou o rádio que começou a tocar Steal my girl do One Direction. Me animei e começei a cantarolar a música. Josh clicou um botão de seu carro que abriu o teto solar.

— I know, I know, I know for sure. — gritei me colocando de pé no banco do carona com a cabeça para fora do carro.

— Everybody wanna steal my girl
Everybody wanna take her heart away
Couple billion in the whole wide world
Find another one 'cause she belongs to me.  — cantei aos quatro ventos sendo acompanhada por Josh, que cantou comigo enquanto dirigia em uma velocidade alta, mas sem ser exagerada ao ponto de ser perigosa demais.

Ele estacionou o carro no estacionamento do seu prédio onde nós combinamos de passar mais uma noite juntos, já que no próximo dia  teríamos aulas. Assim que chegamos no apartamento ele foi tomar um banho para tirar a areia que ele alegava ter em seu corpo e eu apenas vesti uma blusa  dele por cima da minha langerie e lavei meus pés no banheiro do corredor.

— Não vai tomar banho não, porquinha? — falou saindo do banheiro só de cueca com o peitoral ainda um pouco molhado.

— Eu já tomei banho demais hoje, lavar os pés foi o suficiente por agora.  E eu não estou fedendo amor. — falei revirando os olhos. Ele ligou o ar-condicionado e se deitou ao meu lado.

— Me chama assim de novo. — pediu e eu franzi a testa.

— De amor? — ele assentiu sorrindo. — amor. — falei com uma careta e ele sorriu ainda mais, como um bocó, me puxou pela cintura e tomou meus lábios.

— Eu gosto como sooa vindo de você. — falou e mordeu meu lábio inferior e me beijou novamente.

— Tá agora chega de grude. — falei colocando minha mão em seu peito.

— Você não é nada romântica. — bufou.

— Você é o bobão da relação, não eu, amor. — falei com deboche e ele riu me puxando para ele novamente.

Eu te amo pra caralho e as vezes eu odeio isso. — sorri roubando um beijo dele.

— Que pena. — me afastei um pouco e me enfiei debaixo das cobertas. Ele me abraçou por trás e ficamos assim por um bom tempo.

To be continued???

Esse capítulo teve tanta melação que eu tô quase diabética.

Enfim uma autora enjoada!

O que está achando da história?

Até mais!

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