Prólogo

Ela será criminal e terá casal lésbico. Então, quem não gosta, não leia;
Ariana Grande como Georgia Banks, Justin Bieber como ele mesmo. E ao longo dos capítulos, vocês irão conhecer os personagens.

Anteriormente em Your Time...

Point Of View Georgia Banks

Tinha acabado de vestir minha roupa, quando escuto um barulho no andar de baixo. Solto um longo suspiro. Arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo, pego minha mochila e desço. E lá estavam meus pais brigando novamente. Só espero que não esteja traindo ela. Passei direto por eles e fui até a cozinha, pegando um pacote de biscoito de chocolate no armário. Respiro fundo. Já estava tão cansada de ver eles brigando, que muitas das vezes nem ficava em casa. Como Justin, meu amigo, morava a quatro casas, eu ficava a maior parte do tempo com ele e sua família.

Já na cozinha, acabei colocando o biscoito na mochila, andei calmamente até a escola. Justin não tem ido faz três semanas, e toda vez que ia em sua casa, ele não estava, nem ele e nem ninguém. Não é tão estranho, até porque eles já fizeram isso, mas foram só por uma semana. Mas, nunca ficava sozinha na escola, eu tinha Beckett, minha melhor amiga. Ela sabe de tudo que eu passo, nunca a escondi nada. Também já contei um segredo, que fiz ela prometer nunca contar a ninguém.

Eu me sentia insegura de contar a minha mãe.

Chego na escola, na mesma hora que o sinal toca. Ando apressadamente até minha sala, titulada por 1001; na cadeira do fundo, avistei Beck sentada, andei até ela, sentando-me na cadeira vazia. Passei meus olhos ao redor, e não vi Justin, de novo. A primeira aula é de História, amava essa matéria, até que ano passado uma antiga professora me fez odiar ela.

— Sabe se ele veio? — perguntei, pegando meu caderno e caneta. Beck negou, fazendo a mesma coisa, e virei-me para frente.

— Já tentou ligar pra ele? — assenti, foi a primeira coisa que fiz. — Não se preocupe muito, logo ele volta a perturbar você. — ri, não acreditando muito.

(...)

Era exatamente 20h30, e estava comendo em meu quarto. Minha mãe tinha pedido para comer aqui em cima, pois ela queria conversar com meu pai. Meu maior sonho é virar uma modelo bem sucedida e ajudar minha mãe no que for. O ideal é ir para Miami, lá teria mais chances, também porque tem muitas agencias de modelos e praias. Como eu sempre sonhei com isso tudo, sinto que se eu conseguir; poderei ajudar minha mãe.

Devem se perguntar se tenho algum irmão; não, não tenho. Quer dizer, não sei, até porque não confio o bastante em meu pai nisso. Também não duvido nada que ele esteja traindo minha mãe. Eu simplesmente odeio traição. Não aceitava de forma alguma.

Acabo de comer, e desço as escadas com o prato em mãos, vou direto para cozinha e deixo o prato dentro da pia. Suspirei fraco. A noite estava fria, e pela janela que tem na cozinha dava pra ver a rua; tinha algumas pessoas andando por ela, crianças, cachorros. Voltei pra sala e vi minha mãe sentada no sofá com as mãos no cabelo, respirando fundo.

— Mãe será que tenho potencial para ser modelo? — perguntei, sentando-me ao seu lado.

— Claro que tem, você é linda. — sorri, ela alisa meu rosto. — Mas, por que a pergunta?

— Nada... Quer dizer, meu sonho sempre foi ser modelo. — respondo.

— Irei falar com uma velha amiga, a filha dela também é modelo. Agora vá dormir. — assenti, subindo as escadas.

(...)

Dia seguinte.

Acordei com minha mãe me chamando, estava atrasada. Apenas fiz minha higiene, e coloquei uma roupa; se fosse tomar banho iria demorar demais. Pego duas barras pequenas de chocolate e saio em de casa, no caminho passei pela casa de Justin. Andei até ela, e bati na porta, que foi atendida por Patrícia, mãe de Bieber.

— Olá Sra. Bieber, seu filho está aí? — vi seus olhos ficarem escuros.

— Não. E não volte mais aqui. — fechou a porta na minha cara.

Bufei.

Cheguei na escola e Beckett não veio; terei que ficar sozinha. Fui pra sala, sentei-me no fundo e sozinha mesmo.

Hora da saída...

O tempo passou tão rápido, que já estava na hora da saída, eu agradecida por isso. Ainda estava intrigada pela forma que Patrícia agiu; não é porque ela é velha, que tem que ser dessa maneira. Algo deve ter acontecido com Justin, ele nunca foi assim. Realmente isso me deixava preocupada com ele. Afinal, ele é meu melhor amigo garoto, Justin sempre implica com Beck e isso me tirava boas risadas, porque ela sempre caia na dele.

Por fim, parei em uma praça, não estava com pressa de ir pra casa. Iria fazer o que lá? Peguei meu celular e mandei mensagem para Beck:

"Por que não foi hoje? Deixou-me sozinha!" — Georgia.

Logo ela respondeu, soltei uma risada.

"Perdi a hora, e só fui acordar na hora da comida. Desculpa, Ge." — Beck.

"Certo. Te contar, fui a casa do Justin, e quem atendeu foi a mãe dele. Beck, ela me tratou rudemente. Não irei mentir, pensei que ela gostasse de mim. Até porque, fui perguntar sobre Justin. Aliás, ela pediu para não procurar ele mais." — Georgia.

Mordo meu lábio.

"Isso está começando a ficar estranho. E se eu fosse você, não procuraria mais ele... Sei que são amigos, mas se ele não deu notícia, e porque não se importa com você." — Beck.

Ficamos conversando por um bom tempo. Tanto que nem percebi que já estava de noite. Hoje que eu morro! Corri até em casa, sem parar um minuto. Adentrei em casa, e vi minha mãe furiosa, lhe dei um sorriso, e ela apenas apontou para escada. É hoje eu morro mesmo. Fui sem dizer nada. Até porque quem estava errada era eu por não ter avisado.

Tomei um banho, e capotei.

(...)

Acordei com gritos, e pulei da cama. Desci e encontrei minha mãe e meu pai discutindo. Me escondo na metade da escada para escutar a briga.

— Sua desgraçada! — ouço a voz embriagada de meu pai e um estalo.

— Não grita comigo seu lixo! Enquanto você está na porra da rua comendo novinhas, sua filha pergunta de você! — Gritou minha mãe, e ouço mais um estalo.

— Sua desgraçada! Não fale assim comigo, sua vadia! — outro estalo só que mais forte. — Se eu estou transando com outra, é porque você não dá conta. — outro estalo — E eu estou pouco me fodendo para aquela peste. — mais um estalo, sério isso? — Essa vai ser outra vadia também. — riu. Não vou ser mesmo...

Cansei.

Desço o resto da escada e meu pai arregala os olhos. Olhei para minha mãe que chorava, e seu rosto estava tão vermelho. Olhei com fúria para o homem à minha frente, e dei um passo a sua frente.

— Você é um desgraçado por ter batido na minha mãe! Seu porco, lixo e eu pensando que você estava trabalhando. Mas, não. Você está comendo vadias, que tem idade pra ser minha irmã! Isso se chama pedofília, seu imbecil do caralho! — Grito e ele deu um passo em minha direção, levantando a mão. — Bate! Mas bate que nem homem, seu verme! Você é um covarde por estar batendo em uma mulher em defesa. — dei mais um passo. — Quer saber de algo? Eu tenho nojo de ser sua filha. Nojo. Tenho mais nojo ainda por ter chamado você de pai. — grito e ele sai de casa, soltei um suspiro e vou até minha mãe.

Minha mãe subiu, e fui atrás vendo ela entrar em seu quarto e sentar em sua cama, começando a chorar.

— Não chore por um verme desses, escutou? Você vai pedir o divórcio. — assentiu, me abraçando.

Após sair de seu quarto, fui pra cama e deitei-me.

Semanas depois.

Escuto minha mãe me chamar e andei até ela.

— Vamos tirar umas fotos suas, consegui com minha amiga um fotógrafo daqui e ela o pediu que tirasse algumas fotos. E se ele gostar, você será modelo. — soltei um grito, e pulo em seu colo.

Saímos de casa indo direto para o estudo desse cara. Passamos alguns minutos no carro, e logo ela pare em um prédio extremamente alto. Fomos até uma recepcionista, que nos indicou o andar. Primeira vez em um elevador. Ele apitou e saímos dele.

E agora, Deus!

— Não pensei que ela fosse tão linda. — ouço uma voz grave, dou um pulo, olhando pro lado e avistando um homem. — Vamos começar? — assenti.

Passamos algumas horas tirando fotos; sorrindo, fazendo carão, segurando coisas, tirei algumas com minha mãe que relutou, mas tirou. Ele saiu da sala e ficamos sentadas no sofá.

Em poucos minutos ele volta com um sorriso nos lábios.

— Aquela sua amiga gostou das fotos, e já quer ela pra tirar com a filha. E por motivos óbvios, eu aprovei. — abro um sorriso. — Agora, é só vocês assinarem o contrato e com ele assinado, Georgia será uma modelo.

Agora irei mostrar pro crápula do meu pai que não serei uma vadia.

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