Por que está enforcando ela?

Boa leitura. NÃO ESQUEÇA DE VOTAR!

*********

Miami Beach, 12h21

Point Of View Justin Bieber

Acordo escutando gritos e bufei alto. Porra, uma hora dessas e essa gritaria toda não sei pra que. Infernos. Faço minha higiene e sai do quarto, deixando a porta aberta. Caminhei até a sala começando a sentir dor de cabeça, assim que cheguei na sala vejo Christian segurando Alfredo e Ryan a Beckett.

Franzo o cenho, entendo tudo.

— Calem a porra da boca! — gritei, me arrependendo logo em seguida.

— Ryan, para de tocar o meu peito! — Beck deu um chute por trás, assim atingindo o pênis dele. A vida tem seus altos e baixos. E isso foi extremamente baixo. Gargalhei alto, olhando a cena.

— Qual o motivo da briga? — arqueio uma sobrancelha.

— Não te interessa, imbecil. — Beck explode, me olhando.

— Olha como fala comigo, barata. — a olhei com superioridade. — Alfredo dá um jeito nela, meu amigo.

— Eu e ele não temos, absolutamente, mais nada!

Alfredo arregala os olhos.

— Não conversamos sobre esse término! Beck, vamos conversar como pessoas normais, por favor?

Ela riu com deboche. Isso tá parecendo novela mexicana.

— Eu já falei que é Beckett! E não temos o que conversar. — ela vem em minha direção e tromba com meu ombro, mordo meu lábio para não xingá-la.

— Pensei que já estivesse resolvido isso, Flores... — murmuro, sentando-me no sofá despojadamente.

— Também pensei. — sentou-se ao meu lado. — Ela é muito complicada, cacete.

Ri fraco.

— Realmente. — dou de ombros. — Bom, espero que conversem logo, por que não quero mais ouvir nenhuma gritaria dentro de casa.

— Beleza.

Respirou fundo, me dando uma olhada.

— A Brooke quer falar contigo, nem sei quem é. Mas, ela disse que era muito importante. — se ajeitou no sofá. — Aliás, que é essa? Nova fornecedora?

Ri fraco.

— É a mãe da Georgia, seu tapado demente. — dou um tapa na cabeça dele, ganhando uma cara confusa.

— O que a coroa quer?

— Sei lá, cacete. E tu sabe onde é o local?

— Se tu não sabe, imagina eu. — riu, faço careta.

— Babaca. Sabe nem passar informações. — neguei levemente.

— 'Tá me achando com cara de que? — novamente riu e saiu da sala. Idiota.

Peguei meu celular, procuro pela Brooke:

"Onde é o local?" — Justin.

Rapidamente ela respondeu:

"Em meu hotel, Hoopson, quarto 509. Não se atrase." — Brooke.

Reviro meus olhos, ao ver que ela não colocou o horário.

"Que horas?" — Justin.

"15h00, em ponto. É importante." — Brooke.

Respiro fundo, desligando o celular, apenas para não mandar ela se fuder. Afinal, ela é já uma senhora de idade. Só queria saber o que de tão importante ela tem para me falar. Até porque, depois de tudo aquilo, nunca mais nos falamos. Olhei as horas e percebi que ainda estava muito cedo. Por fim, dirigi-me até meu quarto, sentindo o pouco de sono que me restou, tranquei a porta e me jogo na cama, fechando os olhos.

(...)

14h09

Desperto do sono, ao escutar batidas na porta. Mas, que merda! Me levanto ainda grogue de sono, e caminho até a porta abrindo-a, e logo vejo a cara de Beck.

— O que tu quer, peste? — me encostei no batente da porta, cruzando os braços.

— A Brooke não para de me enviar mensagens perguntando onde você está. — bufou.

— Aposto que nem é 15h ainda... — murmurei, coçando os olhos.

— Realmente, é 14h16 agora.

— Avisa que já estou indo, mesmo não sendo o horário. — me virei, fechando a porta em sua cara.

Andei até o banheiro, tomando um banho bem rápido; vesti uma bermuda, ficando sem a camiseta, mas a coloquei no ombro. Pego a chave do carro e meu celular, saindo do quarto. Assim que vi o pessoal sentado na sala, estranhei de primeira, mas relaxei ao ver que estavam assistindo algum filme.

— Estou saindo, não sei que horas eu volto. — falo alto, vendo Ryan assentiu, mesmo não dando atenção para o que falei. Neguei com a cabeça, e sai da casa, entrando no carro.

O caminho até o hotel não era tão longo, mas só pra ver a cara de Brooke raivosa, irei chegar, exatamente, às 15h, como foi dito antes. Parei em uma lanchonete, desliguei o carro, e entrei na mesma, uma garçonete para ao meu lado, assim que sento em frente ao balcão. Não queria sentar em nenhuma mesa.

— Já sabe o que irá pedir? — ela perguntou, segurando seu bloquinho.

— Hambúrguer com bastante cheddar, um copo grande de coca-cola, por favor. — responde, dando um sorriso.

— Viagem? — concordo. — Batata? — afirmei novamente. A garota se retira e viro meu rosto, meu celular treme em meu bolso, o peguei vendo que era uma mensagem de Brooke, apenas ignoro e desligo o celular.

Em pouco minutos a garçonete volta e deixa uma sacola de papel a minha frente e um copo com tampa e canudo, o paguei dando o dinheiro em sua mão com uma gorjeta bem gorda, dando um sorriso agradecendo. Sai do estabelecimento, entrei no carro, abrindo a sacola e vendo que ela colocou um pacote a mais de hamburger e um papel pequeno aparece em minha visão, abri um sorriso vendo seu número escrito no mesmo. Safada gostosa.

Comecei a comer, ainda dirigindo. Está tudo uma delícia. Irei vir mais vezes aqui. Já estava na rua do hotel, estacionei do outro lado da rua, em frente ao grande hotel luxuoso. Guardei o segundo hambúrguer e peguei o copo de refrigerante, e sai do carro. Não iria largar a comida ali dentro. Caminho até o elevador, apertando o numero do quarto, esperei alguns segundos e a porta metálica se abriu. Começo a contar mentalmente os número do quarto, e parei em frente a porta de Brooke, entrando sem bater. Ela toma um susto, me fazendo rir.

— Desgraçado, que susto! — berrou, me jogando um travesseiro. Sentei-me na poltrona que havia perto da janela e abri a sacola, voltando a comer meu lanche.

Maneei a cabeça, dando de ombros.

— Já pode começar a falar, querida. — debochei de boca cheia, vendo-a fazer careta, sorri com aquilo.

Broo senta na cama de frente para mim, cruzando as pernas.

— Não quero que você conte a Georgia sobre isso...

— Isso o quê, Brooke? Que eu sou traficante? — ri, terminando de comer.

— Babaca! É sobre isso mesmo. — rosnou. — Se você contar eu mato você.

— Como seria a reação dela ao saber que a mamãe, sempre soube o motivo do meu sumiço e nunca contou a filha? Hein, imagina? — ironizo, bebendo o refrigerante, sentando-me ao seu lado.

— Ela não precisa saber de nada, não é? — alisou minha perna, me fazendo engolir de maneira errada o líquido, o que me fez engasgar.

— Brooke, ou você para com essa porra agora, ou eu mesmo ligo pra sua filha e conto tudo. Tudo mesmo. — empurrei sua mão. — Entendidos?

Ela se levanta e joga o abajur no chão.

— Aliás, já contou pra ela que o papai dela também já se envolveu com isso? — entortei a cabeça para o lado, sorrindo.

— Justin, pelo amor, pare com isso! — grita, perto do meu rosto.

— Para de gritar, sua imbecil.

— Não me manda calar a boca, fedelho. — me deu um tapa na cara.

Respiro fundo. Um. Dois. Três... Olhei-a com superioridade, vendo ela dar um passo para trás, assim que avancei em sua direção.

— Nunca, nunca mais levante a mão para mim, entendeu, Brooke? Você me conhece, e sabe muito bem como é que ousa me desafiar, ou eu preciso te mostrar isso? — coloquei minha mão em seu pescoço apertando-o levemente. Vejo sua cara de desespero e dou um sorriso, apertando mais forte, ela coloca sua mão sobre a minha, tentando tirar.

— Ju-ustin. — ofegou, e soltei-a, me afastando.

— O que foi isso? Justin, porque você estava enforcando a minha mãe? E que palhaçada é essa do traste do meu pai mexer com coisas erradas?

Olhei em direção a porta, vendo Georgia parada na mesma, com os olhos esbugalhados e expressão confusa.

Porra.

GENTE DO CÉU!! COMO SERÁ QUE A GEORGIA VAI REAGIR A TUDO ISSO??? DIGAM NOS COMENTÁRIOS 
Comentários são extremamente bem-vindos, ok? Amo vocês <3 

TEASER:

https://youtu.be/J-Etitd_I_c

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top